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CAMPANHA CONTRA AIDS
Foco nos jovens gays
Ministro da Saúde vem a Florianópolis lançar as ações de Carnaval


O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lança hoje, em Florianópolis, a campanha nacional de prevenção à Aids no Carnaval. O foco da ação é jovens gays, de 15 a 24 anos, cujo número de casos aumentou no Brasil. A Capital está entre as oito cidades escolhidas, sendo a única da Região Sul. O ministério selecionou os municípios onde há as maiores festas.

Em Santa Catarina, entre 1998 e 2011, o número de casos registrados na faixa etária jovem caiu de 194 por 100 mil habitantes para 89. O maior índice registrado neste período foi em 2002, quando houve 211 casos a cada 100 mil habitantes.

Os dados fazem parte do Boletim Epidemiológico DST Aids do Ministério da Saúde, divulgado no final do ano passado.

Com a chamada Na empolgação pode rolar de tudo. Só não rola sem camisinha. Tenha sempre a sua, a campanha, gravada em SC, foi lançada nacionalmente no início do mês. Pela primeira vez, ela traz material dirigido para travestis. Outros dois pôsteres são voltados aos jovens gays e à população heterossexual.

Para a diretora de Vigilância Epidemiológica (Dive) e gerente estadual de Vigilância das DSTs e HIV/Aids, Maria da Graça dos Anjos, a presença do ministro no Estado é importante para reforçar o uso do preservativo e de relações sexuais mais seguras. A Secretaria de Estado da Saúde distribuirá 5,5 milhões de preservativos masculinos e 400 mil leques informativos contendo uma camisinha.

Florianópolis é a nona cidade do Estado em número de casos confirmados de Aids, com 57,92 por 100 mil habitantes. O índice a coloca como a segunda capital do país com mais quantidade de casos, ficando atrás de Porto Alegre.

A gerente de vigilância epidemiológica da Capital, Monich Cardoso, observa que o número preocupa, mesmo depois de a incidência da doença ter diminuído em 55,1% entre 1996 e 2011.


COMBATE AO CÂNCER
Lages deve ter unidade de radioterapia

A unidade de radioterapia do Hospital Tereza Ramos (HTR), em Lages, deve ser inaugurada no primeiro semestre deste ano e promete ser referência para os pacientes de câncer da Serra, Meio-Oeste, Alto e Médio Vale do Itajaí que estão em tratamento contra a doença.

O HTR já oferece o tratamento de quimioterapia para os pacientes de oncologia, mas a radioterapia sempre foi uma necessidade. Todo mês, cerca de 80 pacientes são encaminhados ao Hospital Celso Ramos, em Florianópolis, para fazer o tratamento. Segundo a gerente regional de Saúde, Beatriz Montemezzo, falta apenas o tomógrafo, que foi importado da Alemanha e já está a caminho do Brasil. Depois, a estrutura física e os equipamentos da unidade de radioterapia serão vistoriados e devem ser aprovados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia e que considera as exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).



 

Joinville | HOSPITAIS NO LIMITE
Justiça nega o pedido do MP
Contratações de emergência não resolveriam problema no Regional, diz juiz

Pelo menos por enquanto, não será por pressão da Justiça que o Estado resolverá o histórico déficit no quadro de funcionários que impede o total funcionamento do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville. O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública em Joinville, Roberto Lepper, negou ontem o pedido de liminar do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que solicitava a contratação imediata de médicos plantonistas para atuar no Regional até o Carnaval, antes mesmo da homologação do concurso para a contratação de seis clínicos gerais, que está com inscrições abertas.

Em sua decisão, Lepper reconhece que a falta de médicos para cumprir a escala de plantões aos finais de semana e feriados vem prejudicando o atendimento no pronto-socorro do Regional e provocando sobrecarga de outras unidades de saúde, em especial o Hospital Municipal São José.

Mas o magistrado indeferiu a liminar sob o argumento de que problema que se prolonga há anos não poderia ser resolvido em três dias, principalmente “dadas as amarras que a burocracia, a escassez de recursos e, porque não dizer, a ineficiência administrativa impõem ao sistema”.

O juiz também entendeu que, durante o feriado de Carnaval, a maioria dos moradores da cidade costuma trabalhar ou viajar para cidades vizinhas, deixando a cidade “momentaneamente esvaziada”, o que não justificaria a “radical medida requisitada pelo MP”.

A promotora de Justiça na área da cidadania, Simone Cristina Schultz, que propôs a ação, pretende visitar hoje o pronto-socorro do São José para levantar informações sobre os impactos do atendimento limitado no Regional para a rede do SUS da região. Segundo ela, a intenção é pedir para que o juiz reavalie a decisão, visto que não há tempo hábil para recorrer ao Tribunal de Justiça de SC. “O Regional atende a toda a região. São Francisco do Sul, por exemplo, que tem tradição em Carnaval, está sem hospital e depende do atendimento em Joinville”, avalia.

Segundo dados divulgados pelo Regional, 212 dos leitos do hospital estiveram ativos em 2011. Há uma ala de internação com 41 leitos fechada e gargalos nos setores clínico, cirúrgico e hospital-dia. Dos 20 leitos de UTI, dez estão ativos. Em meados do ano passado, o hospital chegou a suspender os atendimentos que não exigissem cirurgia no pronto-socorro em alguns fins de semana devido à dificuldade em fechar escala de médicos.

 

Ainda sem espaço no São José
A restrição do atendimento para os casos menos graves, que começou na segunda-feira no pronto-socorro do Hospital Municipal São José, contribuiu para reduzir a superlotação, ainda que o problema pareça longe de solução. A emergência registrou, ao meio-dia de ontem, 74 pacientes internados. É menos do que o pico de 107 pacientes que acendeu o alarme para a direção no fim de semana, mas ainda acima da capacidade do setor (43 leitos). Portanto, a restrição continuará hoje.

Segundo a direção do hospital, referência no atendimento de vítimas de acidentes de trânsito na região Norte de SC, a medida está sendo tomada pensando no feriado de Carnaval, no dia 21. A avaliação é de que, na época, as ocorrências de trânsito aumentam em número e lotam mais o pronto-socorro. Ontem, a situação ainda era de gente internada pelos corredores e sobrecarga de trabalho para os funcionários, segundo o enfermeiro Arnoldo Boege Júnior.

Ele afirma que o quadro de funcionários do hospital é o suficiente. “Muitos pacientes internados pelos corredores deveriam estar em quartos, mas não há espaço”. Para que a medida restritiva seja cumprida, o hospital tem encaminhando casos em que não há risco de morte para os três pronto-atendimentos 24 horas da cidade e postos de saúde. O São José também suspendeu cirurgias eletivas. É pelo menos a sexta vez em que as medidas são tomadas no hospital nos últimos 12 meses.

 

Joinville | REIVINDICAÇÃO
Vaga para médico no IML será debatida

A vinda de um segundo auxiliar médico-legal para o Instituto Médico Legal (IML) de Jaraguá do Sul será debatida em reunião do Instituto-geral de Perícias (IGP) na semana que vem. Segundo a direção dos institutos, assim que sair a autorização do governo do Estado para chamar mais profissionais, Jaraguá do Sul será contemplada.

 

Pacientes da Emergência do Hospital Regional de São José reclamam de demora no atendimento

Um dia inteiro para conseguir fazer um exame de Raio X. Essa foi a reclamação dos pacientes que estavam aguardando atendimento na Emergência do Hospital Regional de São José no início desta semana. A esteticista Aline dos Santos, 23, conta que segunda-feira veio com o avô, Manuel Francisco, 70, que foi trazido de ambulância por volta do meio dia, mas mesmo assim até as 16h não tinha sido atendido. “Uma bananeira caiu na cabeça dele, que está inchada e rocha, sendo que um dos braços ficou paralisado”, relatou Aline. Ela conta que o atendimento demorou devido à falta de técnicos para fazer os exames de Raio X.
A estudante Giovana Cristiane Tonetti, 14, relata que veio acompanhar a mãe que está com muitas dores e suspeita de apendicite. “Esperamos das 6h às 16h e minha mãe não tinha sido atendida”, reclamou.
A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina informou que esta segunda-feira (13) foi um dia atípico, onde a procura por exames de Raio X foi maior. “Foram realizados 180 exames somente na emergência, sem contar os feitos na emergência pediátrica e nas demais alas do hospital”. A secretaria informou ainda que o quadro de médicos da emergência estava completo nessa segunda.

 

Hospital Infantil
Foliões levam alegria às crianças


A Associação de Voluntários da Saúde do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, promoveu, ontem à tarde, uma festa de Carnaval para os pacientes. A festa foi na área de sol, com a animação das escolas Mensageiros da Alegria, Protegidos da Princesa, Copa Lord e Unidos da Coloninha.
Além da diversão acompanhada pela equipe de pedagogia e das voluntárias, os pacientes ganharam confetes, serpentinas e lanche.
Enquanto os pequenos de divertiam, os adultos compravam os últimos ingressos de arquibancada para o desfile do Grupo Especial, neste sábado na passarela Nego Quirido.

 

UPA 24h é inaugurada hoje em Biguaçu

A UPA 24h de Biguaçu será inaugurada nesta quinta-feira, às 19h30min, no Bairro Fundos. A nova unidade de saúde estará aberta à população a partir das 7h de sexta-feira. A nova unidade foi construída pela Prefeitura de Biguaçu, com o apoio do Governo Federal através do SUS. O atendimento no local será para casos de urgência e emergência, funcionando 24 horas por dia, todos os dias da semana.

A UPA vai oferecer serviços de Atendimento de Urgência e Emergência, acolhimento com classificação de risco, Raios-X, atendimento de enfermagem, atendimento médico adulto, pediátrico, segurança pessoal de servidores e pacientes e segurança patrimonial. Contará com uma equipe de plantão a cada 12 horas, com dois enfermeiros, quatro técnicos de enfermagem, dois médicos clínico geral, um pediatra, técnico em radiologia, uma recepcionista, um vigilante, um auxiliar de serviços gerais, um motorista, uma assistente técnica e uma diretora de Pronto Atendimento.

 

Falta recurso para contratar enfermeiros

O Hospital Tereza Ramos vai realizar concurso este ano e não há vagas para enfermeiros. O Conselho Regional de Enfermagem (Coren/SC) pede contração de mais 34 profissionais nesta instituição desde 2010. O HTR já foi notificado, mas não aconteceu a adequação no quadro de profissionais.

De acordo com o chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Saúde, Fernando Luz, as negociações para a contratação de mais profissionais vêm desde a metade de 2011. A defasagem acontece em todas as unidades. As nomeações no último concurso, em 2010, chegaram a 596 em todo o Estado.

Luz ressalta que em uma entidade pública, não acontece a facilidade de preenchimento de vagas como em uma privada. Acontece quando há aposentadorias. “Não podemos resolver um problema, fazendo outro. O orçamento em Saúde não pode ultrapassar 60% dos gastos”, diz Luz.

Ele afirma que no concurso de 2012, há vagas para especialidades mais emergenciais como médicos e psicólogos. No futuro poderão ser contratados os enfermeiros que ficaram em lista de espera para atuarem nos hospitais que mais precisem. “A Secretaria está ciente do que acontece em Lages”, ressalta Luz. A demanda exige mais 2 mil servidores em todo o Estado.

A necessidade de vagas é encaminhada pela direção do hospital à Secretaria. O quadro atual do HTR não cumpre o estabelecido em lei. Apesar da carga horária do Estado ser de 30 horas, a falta de profissionais obriga que os enfermeiros excedam o horário para cobrir o atendimento.

O Departamento Jurídico do Coren/SC encaminhou ação civil pública ao HTR e, no dia 8 de fevereiro, foi realizada audiência na Justiça Federal de Lages. Novos documentos devem ser apresentados em 15 dias.



Hemosc faz campanha para manter número de doações
Tendo em vista o período de veraneio e as festas de carnaval, quando aumenta a demanda por sangue e seus derivados, o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) dá a largada a mais uma ação para conquistar novos doadores. Com a campanha Verão do Coração, veiculada em jornais e TVs de todo o estado, a instituição pretende manter entre 100 e 120 o número de bolsas de sangue coletadas diariamente.

A quantidade, segundo a coordenadora do setor de captação do Hemosc de Florianópolis, Roseli Sandrin, é considerada suficiente para as necessidades do estado, mesmo durante a alta temporada. “Em algumas cidades do litoral a população chega a dobrar durante o verão, época em que são mais comuns também acidentes de trânsito, aumentando a demanda por transfusões”, disse.

Em Santa Catarina, cerca de 54% dos doadores são fidelizados, ou seja, realizam doações periodicamente. “Isto é algo inédito no país e contribui para a melhoria na qualidade do sangue coletado e para a manutenção dos estoques, que devem se manter em níveis constantes, sem haver falta ou sobra do produto”, disse. Ela explicou que o período de armazenamento do fluido varia em torno de 30 a 45 dias, após o qual devem ser descartados para evitar a degradação.

No Hemosc, acrescentou a coordenadora, a principal dificuldade está relacionada à captação de tipos sanguíneos negativos, raros na população brasileira. “Cerca de 75% da população brasileira é A+ ou O+, enquanto os de tipo AB-, por exemplo, representam pouco mais de 1%”.

Doando sangue pela primeira vez, Selma Senna de Campos destacou a importância do gesto. “Sempre tive vontade de doar, mas tinha medo. A motivação maior veio depois da hospitalização de um familiar, quando vi a dificuldade de se obter sangue para uma transfusão. É importante ser solidário”, disse.


Captação de sangue
Em Santa Catarina, o Hemosc possui dez centros de coleta de sangue, distribuídos entre os municípios de Florianópolis, Lages, Criciúma, Joinville, Joaçaba, Chapecó, Tubarão, Jaraguá do Sul, Canoinhas e Blumenau, havendo ainda bancos de sangue privados em Concórdia e Rio do Sul.

O Centro dá preferência à coleta na própria instituição, onde o volume de atendimentos pode ser maior, podendo ser feita também por meio de uma unidade móvel, disponível nas terças e quintas-feiras, das 8 às 11h30 e das 13h30 às 16h30.

Requisitos para ser doador:
Qualquer pessoa saudável, com idade entre 16 e 67 anos, com peso mínimo de 50 kg e que esteja portando documento de identidade oficial com foto é um doador em potencial. Antes da doação são realizados exames para diversas doenças, entre elas: Aids, Sífilis, Doença da Chagas, Hepatites, HTLV I e II, além de tipagem sanguínea. O homem pode doar a cada dois meses e a mulher a cada três meses. Para doar sangue não é preciso estar em jejum. O doador deve estar bem alimentado, evitando apenas a ingestão de alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e de bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas.



Anvisa adia votação sobre fim de cigarros aromatizados por outro impasse
Depois de cinco horas de discussão, os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) adiaram para março a votação sobre o fim do uso de aditivos nos cigarros e outros produtos derivados do tabaco, substâncias que dão sabor ao cigarro, como menta e chocolate, mascarando o gosto amargo do tabaco e o cheiro desagradável da fumaça. O motivo do adiamento foi o impasse quanto à exclusão do açúcar na produção do cigarro.

A proposta original da Anvisa era excluir o açúcar, os aromatizantes, flavorizantes e ameliorantes (aditivos) de todos os produtos do tabaco. No entanto, o relator e diretor da agência, Agenor Álvares, alterou o texto autorizando a adição do açúcar em casos excepcionais, que serão definidos pelos técnicos no prazo de um ano.

A mudança gerou controvérsias. O diretor presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, levantou a dúvida se a ausência do açúcar inibe a iniciação de jovens e adolescentes ao hábito de fumar e à adesão de novos fumantes. “Ele [fumante] simplesmente vai parar de usar esse [cigarro com açúcar] para usar outro [sem açúcar]. Não entendi o benefício e o impacto”, disse Barbano.

O relator rebateu que o açúcar é usado para acelerar a absorção da nicotina pelo organismo, tornando a pessoa mais dependente do tabaco. Segundo ele, já existe tecnologia, inclusive no Brasil, para fabricar cigarro sem açúcar. A indústria alega que a retirada do ingrediente inviabiliza a produção do cigarro feito do tabaco tipo burley, o mais consumido no país. A justificativa é que o burley perde o açúcar natural durante o processo de secagem, fica amargo e, por isso, necessita da adição de açúcar no processo de fabricação do cigarro.

Outro argumento de pressão dos fabricantes, que compareceram à reunião aberta ao público, é que cerca de 50 mil famílias de fumicultores de burley ficarão sem emprego, o que também pesou na decisão de adiar a votação.

“Em primeiro lugar, temos que ser pautado pela questão sanitária e da saúde do povo brasileiro. Em segundo lugar, temos que considerar a questão econômica. Não podemos simplesmente chegar para todos os agricultores que produzem esse tipo de tabaco e dizer que não tem mais renda”, disse Álvares, após a reunião.

A ideia, de acordo com o texto, é que os cigarros com sabor saiam do mercado nacional 18 meses após a resolução ser aprovada.

Há três anos a Anvisa debate sobre o fim dos cigarros aromatizados. Em dezembro passado, uma audiência pública reuniu entidades de saúde e representantes da indústria tabagista para debater o tema.

 

Em um ano, acesso a medicamento cresce 682%
Agência Saúde

Número de pessoas com diabetes e hipertensão beneficiadas pelo Saúde Não Tem Preço saltou de 15,2 mil em janeiro de 2011 para 119,1 mil em janeiro de 2012
Em um ano de funcionamento da iniciativa Saúde Não Tem Preço – lançada em fevereiro de 2011 pelo governo federal – aumentou oito vezes o número de beneficiados em Santa Catarina com medicamentos gratuitos para o tratamento de diabetes e hipertensão. No estado, o programa do Ministério da Saúde aumentou 682% o número de pacientes beneficiados de janeiro de 2011 a janeiro de 2012. O total mensal de pessoas que retiraram esses produtos nas 1.393 farmácias e drogarias credenciadas passou de 15.250, em janeiro de 2011, para 119.194, em janeiro de 2012.

Em todo o país, a quantidade de beneficiados aumentou 280% no mesmo período. O total mensal de brasileiros assistidos pelo Saúde Não Tem Preço passou de 853.181, em janeiro de 2011, para 3,6 milhões em janeiro de 2012, incluindo atendimento nas farmácias credenciadas e narede própria do governo. Em todo o período, 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas. Deste total, 277.374 em Santa Catarina.

O programa Saúde Não Tem Preço fornece medicamentos gratuitos para diabetes e hipertensão, desde fevereiro. Antes, nas drogarias credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular, os produtos eram oferecidos com até 90% de desconto.

Em Santa Catarina, a quantidade mensal de diabéticos beneficiados pelo programa cresceu 582% – pulou de 4.777, em janeiro de 2011, para 32.591, em janeiro deste ano. No caso da hipertensão, o número aumentou 711% no mesmo período – passou de 12.850 para 104.219 beneficiados. “Estamos satisfeitos com os resultados obtidos. Em apenas um ano, foi possível triplicar no Brasil o número de pessoas com acesso ao tratamento de duas doenças que atingem uma parcela grande da população brasileira”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A hipertensão arterial acomete 23,3% da população adulta brasileira maior de 18 anos, segundo dados do estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2010, que considera o diagnóstico médico referido pelo entrevistado. Em Florianópolis, o percentual de hipertensos é de 20,8% da população adulta, abrangendo 18,7% dos homens e 22,6% das mulheres. De acordo com a mesma pesquisa, o diabetes atinge 6,3% da população adulta brasileira. Especificamente em Florianópolis, 6,3% da população apresentam a doença - 5,5% dos homens e 7,1% das mulheres.

Os medicamentos são oferecidos nas mais de 20 mil farmácias e drogarias da rede privada credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular.

ORIENTAÇÕES AOS USUÁRIOS – Para obter os produtos disponíveis no Saúde não Tem Preço, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica, que é exigida pelo programa como uma forma de se evitar a automedicação, incentivando o uso racional de medicamentos e a promoção da saúde.

Eventuais dúvidas podem ser esclarecidas e comunicadas ao Ministério da Saúde – pelos estabelecimentos credenciados ou pelos usuários do programa – por meio do Disque-Saúde (136) como também pelo e-mail analise.fpopular@saude.gov.br .

Os medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes são identificados pelo princípio ativo ou nome genérico, que é a substância que compõem o medicamento. Os itens disponíveis são informados pelas unidades do programa, onde os usuários podem ser orientados pelo profissional farmacêutico. É ele que deverá informar, ao usuário, o princípio ativo que identifica o nome comercial do medicamento (de marca, genérico ou similar) prescrito pelo médico.