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HOSPITAL SÃO JOSÉ
Pronto-socorro com capacidade esgotada
Instituição de Joinville decide atender somente aos casos de urgência


Toda vez que o pronto-socorro do Hospital Municipal São José, de Joinville, com capacidade para atender a 43 pacientes ao mesmo tempo, alcança a demanda de cem atendimentos, a atuação do setor é restringida.

Foi o que ocorreu pelo menos seis vezes nos últimos 12 meses, e está sendo assim há 15 dias. É quando o pronto-socorro, que já lida com demanda acima da capacidade em dias normais, decide priorizar o atendimento a pacientes de urgência e emergência – em especial, vítimas de acidentes de trânsito.

O pronto-socorro da unidade começou o último final de semana com 71 pacientes internados e amanheceu a segunda-feira com 107 pacientes. Na noite de terça, reduziu para 96 e, ontem, para 82. Ainda assim, a emergência estava superlotada, com gente recebendo atendimento pelos corredores e “internada” em cadeiras e macas. A direção do hospital e a Secretaria Municipal de Saúde não informaram quantas vezes a medida foi tomada no período. Também não há o costume de divulgar a limitação no atendimento do pronto-socorro à população se não por cartazes improvisados na instituição.

O diretor-presidente do hospital, Tomio Tomita, informou que a medida foi tomada como prevenção para um possível aumento dos atendimentos durante o feriado de Carnaval, na próxima semana.

– Médicos e enfermeiros estão cansados e precisam estar preparados para o feriado – justificou ele, que afirma que a situação “é sazonal”.

O descontentamento dos funcionários com o trabalho acima da capacidade foi expressado em um manifesto entregue às secretarias da Saúde do Estado e do município no dia 24 de janeiro. Como das outras vezes, as cirurgias eletivas, que são agendadas e exigem internação do paciente, foram suspensas na tentativa de combater o número excessivo de pacientes na emergência.

Secretarias de Saúde das cidades da região Norte do Estado receberam um alerta sobre a situação do hospital, que é referência no tratamento de pacientes com fraturas.

NEGOCIAÇÃO COM A PREFEITURA DA CAPITAL
Médicos decidem dia 23 se param atividades

Médicos da prefeitura de Florianópolis decidiram, ontem, em assembleia esperar uma reunião com o secretário de Governo, Gean Loureiro, marcada para dia 23, para então votar se paralisam as atividades. Os profissionais pedem o fim de descontos que têm sido feitos, há alguns anos, na gratificação do Programa de Saúde da Família.

– Nesta reunião queremos saber se os descontos vão continuar e se a gratificação vai ser aumentada, como ficou prometido – ressaltou o secretário-geral do Sindicato dos Médicos (Simesc), César Ferraresi.



 

Destaque | SUPERLOTAÇÃO NO PRONTO-SOCORRO
Emergência restrita no São José. De novo

Pela sexta vez nos últimos 12 meses, o principal hospital público de Joinville limita atendimentos no pronto-socorro.
Desta vez, para evitar mais superlotação durante o feriado de Carnaval

Toda vez que o pronto-socorro do Hospital Municipal São José, com capacidade para atender a 43 pacientes ao mesmo tempo, alcança a demanda de cem, a atuação do setor é restringida. Isso ocorreu pelo menos seis vezes nos últimos 12 meses – está sendo assim desde segunda-feira. Foi quando a direção do hospital decidiu que o setor, que já lida com demanda acima da capacidade em dias normais, deveria priorizar pacientes de urgência e emergência. Ou com “risco de morte”, como diz a placa informativa ao público.

O pronto-socorro começou o final de semana com 71 pacientes internados e amanheceu a segunda-feira com 107 pacientes. Na noite de segunda, reduziu para 96 e, ontem, para 82. Ainda assim, a emergência estava superlotada, com gente sendo atendida pelos corredores e “internada” em cadeiras e macas.

Os profissionais do hospital fazem um apelo à população: pedem para quem estiver com sintomas brandos procurar postos de saúde e pronto-atendimentos. Casos considerados menos graves não têm sido atendidos – a recomendação é que sejam encaminhados para outras unidades de saúde.

O diretor-presidente do hospital, Tomio Tomita, informou ontem que o pronto-socorro está há duas semanas com demanda muito superior à capacidade. Segundo ele, a medida foi tomada como prevenção para o típico aumento de atendimentos durante o feriado de Carnaval, no dia 21. “Médicos e enfermeiros estão cansados e precisam estar preparados para o feriado”, justificou ele, que afirma que a situação “é sazonal”.

O descontentamento dos funcionários com o trabalho acima da capacidade foi expressado em um manifesto entregue às secretarias da Saúde do Estado e do município no dia 24 de janeiro. A principal reclamação é de que a falta de médicos no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt sobrecarrega o São José.

Como das outras vezes, as cirurgias eletivas, que são agendadas e exigem internação do paciente, foram suspensas na tentativa de combater o número excessivo de pacientes na emergência. Secretarias de Saúde das cidades da região Norte de Estado foram alertadas sobre a situação do hospital, que é referência no tratamento de vítimas de acidente de trânsito.

Para o enfermeiro supervisor Hamilton Correia Vargas, o problema não é falta de médicos para a capacidade do pronto-socorro. Mas, quando a demanda ultrapassa o número de leitos, a situação fica crítica: falta espaço físico para acomodar tantas pessoas.

O pronto-socorro também acaba por receber pacientes de outros setores, que apresentam falta de leitos. “Faz muitos anos que não há aumento no número de leitos em Joinville”, avalia o enfermeiro.

Comitê debate situação crítica na sexta-feira

Criado em 20 de janeiro pela Saúde municipal para tentar formular, em 30 dias, um plano para integrar as unidades que atendem pelo SUS em Joinville, o Comitê de Saúde fará nova reunião na sexta-feira para tratar da situação crítica nos hospitais São José e Regional. O comitê é composto também de membros dos hospitais da cidade, Gerência Regional, Samu e Conselho Municipal de Saúde.

Segundo a diretora executiva da pasta municipal, Michele de Souza Andrade, a ideia de convênio (município disponibilizaria pessoal para elevar o atendimento no Regional) depende de resposta do governo do Estado. Na segunda, a Prefeitura anunciou a contratação de 29 médicos.

Outra proposta: o município oferecer certos exames ao São José. “Muitos pacientes aguardam os exames no hospital para receber alta”, diz Michele. Também está em estudo um sistema em que os PAs seriam os responsáveis por direcionar pacientes aos hospitais, que deixariam de receber casos de baixa complexidade.


Regional está “no limite”, afirma diretor
A direção do Hospital Regional Regional Hans Dieter Schmidt também defende que a instituição atua no limite. De acordo com o diretor técnico do hospital, Hercílio Fronza Jr., a unidade está com o quadro mínimo de funcionários. Caso qualquer médico falte, o sistema pode parar.

Para Hercílio, é um problema frequente nos períodos que antecedem grandes feriados. “Há risco de pararmos sim, porque temos uma redução histórica de pessoal. Temos menos gente que o São José, inclusive. Estamos trabalhando no limite do limite”.

Diretor do Regional, Renato Castro (que também já dirigiu o São José) disse ontem à noite desconhecer proposta de parceria com o município relacionada a cessão de funcionários.

Ontem, 350 pessoas foram atendidas no PA Norte, no Costa e Silva. Segundo a enfermeira Chana Gresiele Beninca, os três PAs da cidade atendem a uma média de 38 mil pacientes por mês. Sobre a superlotação do São José, ela opina: “Os pacientes não sabem em qual porta bater”.

Histórias de aflição e espera
A recepcionista Geovana Pereira da Luz, 24 anos, chegou ao São José às 11 horas de ontem. Logo foi levada para a emergência pois seu estado era grave. Ela passou por uma cesariana há quatro dias e ontem sofreu três convulsões. Em uma das macas, Geovana esperava, aflita.

O marido dela, Gerson Gzeschinik, 31, e a mãe Ana Pereira da Luz, 66, tentavam acalmá-la. Mesmo sem plano de saúde, Gerson a levou primeiramente ao Dona Helena, disposto a pagar por exames e atendimento. Como na unidade não havia neurologista, Geovana foi encaminhada ao São José. “Tem muita gente na fila”, comentou ele. Às 15h30, o neurologista conseguiu atendê-la.

O pedreiro Sílvio dos Santos, 39, chegou ao pronto-socorro às 8h30 com os pés quebrados depois de cair de uma obra. Às 15h30, aguardava no lado de fora, em uma cadeira de rodas. Mas a espera era maior. Silvio conta ter procurado a emergência na terça passada, ao sofrer a queda.

Avisado de que teria de aguardar pela cirurgia, ele acabou decidindo voltar para casa após esperar três dias. Retornou uma semana depois para marcar a operação: mais espera. Quando o paciente sai da unidade por conta própria, o hospital registra boletim de ocorrência. E o relógio recomeça a conta do zero.

O mesmo ocorreu com Luiz Fernando da Rosa, que quebrou a perna ao se acidentar com um mototáxi na semana passada. “Fiquei dois dias e fui para casa. Voltei (ontem) para marcar a cirurgia. Não fui atendido.”

 

Joinville | SAÚDE
Oftalmologistas ainda negociam com secretaria


A Secretaria Municipal da Saúde e oftalmologistas ainda não chegaram a um acordo sobre a proposta de credenciamento de clínicas particulares ao Sistema Único de Saúde de Joinville. A maior dificuldade, segundo os médicos, são os baixos valores pagos pelo SUS na realização de consultas, exames e procedimentos cirúrgicos.

 

País | FUMO
Anvisa proíbe o uso de sabores em cigarros

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu proibir a adição de sabores a cigarros e outros produtos derivados do tabaco. A agência reguladora argumentou que os cigarros com sabor estimulam jovens e adolescentes ao hábito de fumar.

 

Jaraguá | SAÚDE
Jaraguá pode ultrapassar a meta de cirurgias eletivas

Até o fim do ano, Jaraguá do Sul deve ultrapassar a meta de realizar 804 cirurgias eletivas (não urgentes) na região por meio do mutirão do governo do Estado. A iniciativa, que começou em setembro de 2011 e se estende até dezembro em Santa Catarina, tem o objetivo de reduzir a fila de espera para as operações nas especialidades de oftalmologia (catarata), otorrinolaringologia (amígdalas e adenoide), cirurgia geral (vesícula, hérnia e varizes), ortopedia (joelhos, pés e mãos).

De acordo com informações dos hospitais Jaraguá e São José, foram realizadas cerca de 350 cirurgias nos últimos três meses. Só no Hospital Jaraguá, foram contabilizadas 292 cirurgias entre os meses de outubro e janeiro nas áreas de cirurgia geral (144), pediatria (42 – para hérnia em crianças), vascular (77), oftalmologia (13) e otorrinolaringologia (16). “Em três meses, fizemos mais da metade das 400 cirurgias previstas até fim do ano”, disse o diretor-geral da instituição, Jeferson Gomes.

No Hospital São José, foram cerca de 50 cirurgias gerais e nas áreas de ortopedia e urologia. Levantamento realizado pela Associação dos Municípios do Vale do Itapocu (Amvali) em 2011, constatou que cerca de 2,2 mil pacientes aguardavam por cirurgias eletivas na região. Só em Jaraguá do Sul, eram 1.237 procedimentos represados apenas nas quatro especialidades previstas no programa do governo estadual.

O coordenador do colegiado de saúde da Amvali, Francisco Garcia, afirma que o levantamento deve ser atualizado nas próximas semanas para contabilizar quantas pessoas aguardam hoje na fila. “Assim como muitas cirurgias são realizadas, também há pessoas entrando na fila. Mas percebemos que os dois hospitais estão comprometidos para fazer a fila andar”, destacou.

Segundo a assessora das áreas de controle, avaliação, auditoria e apoio gerencial da gerência regional de saúde, Gertrudes Quast, o governo do Estado estuda incluir outras especialidades no mutirão neste ano, como a ginecologia. “Em todo o Estado, a procura por cirurgias para retirada de útero e ovário, por causa de cistos, é muito grande”, comentou Gertrudes. A expectativa do governo é de que 22 mil procedimentos eletivos sejam realizados com a iniciativa.

O mutirão de cirurgias representou o começo de uma vida nova para o churrasqueiro Floriano Matosiaki. Em outubro de 2011, ele operou a perna direita, por causa de varizes, no Hospital Jaraguá, colocando fim a uma espera de quase dois anos. “Sentia dores o dia inteiro. Agora posso trabalhar de pé e não me incomodo. Mudou muito a minha vida”, comentou Matosiaki.

 

Pacientes exigem início do serviço de radioterapia

Durante toda a terça-feira (14), familiares, amigos e pacientes com câncer se mobilizaram em frente ao prédio de radioterapia do Hospital Tereza Ramos, em Lages. Frases como “A qualidade na saúde é uma luta da população, apoie o movimento em prol da radioterapia” e “Estamos lutando pela vida”, foram escritas nas faixas espalhadas pela fachada. Cadeiras emprestadas e barracas foram colocadas para os manifestantes se instalarem até obterem uma resposta dos responsáveis.

Agmar Ramos descobriu o câncer nas amigdalas há quatro meses. Ele vai começar a fazer radioterapia em Florianópolis no mês que vem. Ao contrário dele, existem pessoas internadas que não têm condições de viajar até a capital e não recebem o tratamento. “Se levar, a pessoa não aguenta e falece”, diz Ramos. Além de Lages, a população dos municípios da Associação de Municípios da Região Serrana (Amures) têm que se deslocar a cidades mais longe.

Ramos mobilizou os pacientes junto a Fabiana Couto, que perdeu a mãe há uma semana por conta de um câncer de mama. Ele diz que “estão brincando com os pacientes”. “Pode salvar muitas vidas e os governantes deveriam acelerar o funcionamento”, diz.

Quando o prédio foi inaugurado, em 2010, criou-se a expectativa de que o tratamento iniciasse em Lages. “É uma vergonha não colocarem em funcionamento até hoje”, conta Ramos. Ele já fez sessões de quimioterapia na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e precisa agora da radioterapia.

Joceli dos Santos conta que já perdeu duas sobrinhas e uma irmã com a doença. Às 8 horas estava na manifestação. “Estamos aqui pelos outros. Falaram que estão pintando e o aparelho jogado em um canto”, diz.

A mãe de Fabiana Couto fazia tratamento contra o câncer de mama desde 2008. Em 2009, ela foi até a capital fazer radioterapia. Em 2011 o câncer voltou na coluna e o médico dizia para esperar porque haveria o tratamento em Lages, já que ela não aguentaria a viagem. Desde a morte da mãe, Fabiana faz panfletagem pela ativação da radioterapia.

“A gente não quer apoio político, mas dos pacientes que vivem essa história”, disse. Ela acredita que se o serviço estivesse funcionando, a mãe ainda poderia não estar, mas teria sofrido menos.

Os manifestantes querem uma resposta concreta de quando vai começar e que já tenha sessão agendada a partir do prazo definido. Até o final da tarde, ninguém da direção do hospital foi até eles dar uma posição.


Justificativas para o serviço não ter iniciado

A vinda do tomógrafo da Alemanha está prevista para final de fevereiro. A gerente regional de Saúde, Beatriz Montemezzo, explica que o aparelho demora no mínimo seis meses para ser fabricado. “Independentemente da manifestação, é uma situação burocrática. A intenção é que aconteça”, diz.

A gerente administrativa do Hospital, Ivone Koech, afirma que está tudo dentro do planejado. Um dos pacientes foi comunicá-la de que seria feita a manifestação e questiona o porque de não ter iniciado o serviço. Ela mostrou a estrutura e explicou como se procede a abertura de um serviço de alta complexidade. “Não é na hora que a gente quer, tem trâmites legais para seguir”, conta.

A próxima previsão de funcionamento é julho de 2012. Ivone lembra que depende do andamento dos trâmites legais. Ainda este mês, será feito planejamento para a montagem e teste do tomógrafo que levará pelo menos 45 dias. Segundo Montemezzo, no dia 27 de março vai ter uma inspeção pelo Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para ver se os itens de proteção estão corretos e se são eficientes.

Cerca de 80 pacientes de Lages e região são encaminhados para Florianópolis todos os meses. “O importante é que estamos trabalhando para isso e o tratamento está sendo realizado”, completa Koech.

Serviço
• Fevereiro de 2010: início das obras

• A finalização das obras deveria ter acontecido em maio de 2010 e terminou em março de 2011.

• Dezembro de 2010: prédio foi inaugurado pelo governador Leonel Pavan.

• A previsão também era que os primeiros tratamentos fossem realizados em março de 2011.

• Trâmites legais atrasaram a chegada do Acelerador Linear, que veio da Alemanha e só chegou a Lages na metade de 2011.

• Fevereiro de 2012: o acelerador linear ainda não está instalado.

• O tomógrafo deve chegar no final de fevereiro e a nova previsão para início do serviço é julho.

 

Justiça determina que SUS forneça medicamento para tratamento de derrame cerebral

A Justiça Federal determinou em decisão publicada hoje (13) que o Sistema Único de Saúde (SUS) passe a fornecer o medicamento Alteplase para tratamento de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico. A decisão da juíza da 16ª Vara Federal de São Paulo Tânia Regina Marangoni estipula prazo de 30 dias para que o remédio passe a ser oferecido gratuitamente.

O Ministério da Saúde informou à Agência Brasil que já fez uma consulta pública e irá incluir, em menos de um mês, o processo de incorporação do Alteplase para tratamento de AVC. Segundo o órgão, o medicamento começou a ser usado pelo sistema público no ano passado para casos de infarto agudo do miocárdio.

Na ação que originou a decisão, o Ministério Público Federal (MPF) disse que vem solicitando desde 2009 explicações do ministério sobre porque o não é fornecido pela rede pública. Em casos de AVC isquêmico, quando uma obstrução de um vaso interrompe o fluxo sanguíneo para o cérebro, o Alteplase dissolve o coágulo e normaliza a passagem do sangue.

O Secretário Nacional de Atenção a Saúde, Helvécio Magalhães, ressaltou, no entanto, que é necessário um estudo cuidadoso antes de incluir novos itens na lista de medicamentos do SUS. “Incorporação tecnológica tem padrões para ser realizada, não pode ser pela pressão do laboratório, da indústria ou outros interesses. Às vezes um laboratório entra com uma ação através de um paciente para forçar a incorporação no SUS”.

Segundo Magalhães, com base nas internações do ano passado, a inclusão do Alteplase entre os medicamentos disponibilizados pela rede pública poderá atender cerca de 170 mil pessoas. O secretário destacou ainda que o Ministério da Saúde estima aumentar em R$ 500 milhões até 2014 os gastos para qualificar o atendimento aos vitimados por AVC. Desse montante, R$ 70 milhões serão destinados à compra de medicamentos.

 

 

Doação de sangue em grupos
Solidariedade. Capital tem mais de 300 empresas cadastradas


Doa sangue é louvável, mas algumas pessoas têm receio de ir sozinhas ou não têm consciência da importância deste ato. Por isso, empresas e universidades da grande Florianópolis formam grupos de incentivo que vão ao Hemosc fazer a doação.

Na manhã de ontem, o Hemosc estava com as cadeiras lotadas. Um grupo dos cursos de educação física e fisioterapia da Udesc e outro da empresa foi até o Hemosc para doar. A coordenadora de captação do Hemosc, Roseli Sandrini, disse que só na capital hás mais de 300 empresas cadastradas que fazem doação em grupo.

Uma das integrantes do grupo da Udesc, a estudante Lohana Cardoso Amaral, 21 anos, contou que a ação deles faz parte da 13ª edição do trote solidário em que calouros e veteranos participam de uma gincana e a doação de sangue vale pontos.

O grupo Orsegups tinha 18 pessoas. Todos foram liberados das suas atividades de trabalho naquele período e a empresa disponibilizou o transporte.



Médicos vão parar dia 23

Os médicos que atuam na rede municipal de saúde da capital vão cruzar os braços na tarde do dia 23. A decisão foi tomada em assembléia na noite de ontem. A paralisação vai afetar 50 postos. O atendimento será mantido nas unidades de pronto atendimento Norte e Sul. Os profissionais reclamam de desconto na gratificação no Programa Saúde da Família.

Após a paralisação, representantes de médicos participam de reunião com os secretários de governo Gean Loureiro e da Saúde, João Cândido da Silva. Segundo o secretário geral do Sindicato dos Médicos, César Farraresi, nos últimos 18 meses uma centena de profissionais abandonou o cargo por causa da má remuneração.