Novo meio para avaliar a saúde
A partir de fevereiro, os lageanos terão acesso a Carta SUS, novo dispositivo de avaliação do Sistema Único de Saúde. Em algumas capitais, as correspondências já estão sendo enviadas.
É o segundo instrumento de comunicação direta com o cidadão usado em âmbito nacional. O primeiro é a ouvidoria, que recebeu 3,5 milhões de ligações no ano passado. A diferença dos dois serviços é que a carta é enviada para pacientes que foram recentemente internados ou passaram por procedimentos de alta complexidade. Os endereços para envio são obtidos através dos formulários de internação hospitalar.
A carta é gratuita e vem com informações como a data de entrada, a de saída do hospital, motivo da internação e o custo total. “Isso vai servir para o Ministério da Saúde poder, inclusive, incentivar aqueles hospitais que tratam bem as pessoas, que tem qualidade de atendimento, e poder fazer ações em hospitais que tenham baixa qualidade de atendimento”, disse o ministro da saúde, Alexandre Padilha.
Caso sejam detectadas irregularidades, serão instaladas auditorias para averiguar possíveis problemas, como desvios de recursos ou má aplicação de verba pública.
Segundo a assessoria do Ministério da Saúde, a primeira pessoa que recebeu a carta foi o empresário Pedro Viana, de 56 anos. O curitibano sofreu um acidente de moto, onde lesionou a coluna e a cabeça, sendo encaminhado para o Hospital de Pronto Socorro em Porto Alegre. “Fui muito bem atendido, se não fossem eles, eu não estaria aqui”, diz. Ele ficou 15 dias internado e cinco dias na UTI.
Segundo o jornal paranaense Gazeta do Povo, já foram impressas 57 mil Cartas Sus pelos Correios, somente em Curitiba.
Para responder a carta, o paciente pode preencher o cartão-resposta e entregar nos Correios, sem custo algum. Outra opção é responder através da ouvidoria geral, no Disque Saúde, pelo número 136 ou através do site www.saude.gov.br/cartasus.
Ouvidoria em Lages
Nos seis meses de funcionamento do novo sistema de ouvidoria da Saúde em Lages, o resultado é que poucas pessoas estão usando o serviço. Essa é a opinião do secretário de Saúde, Juliano Polese. “Talvez porque seja um serviço novo. Tem muita gente que usa a imprensa para reclamar e não fala com a gente”, justifica.
Segundo ele, a média mensal é de 29 ligações, sendo que uma é para sugerir e elogiar os serviços e as outras são para reclamações, sendo que metade é presencial e metade feita pelo telefone.
São feitas sete audiências mensais para solucionar os problemas levantados pela ouvidoria. “A gente chama as duas partes para serem ouvidas, mas tem gente que faz a denúncia e não vai”, explica. Segundo ele, algumas pessoas fazem uso de meios como a ouvidoria e a imprensa para resolver casos isolados. “Tem gente que faz uso desses canais como se a gente fosse resolver os problemas deles só por causa disso”, explica.
Novo meio para avaliar a saúde
A partir de fevereiro, os lageanos terão acesso a Carta SUS, novo dispositivo de avaliação do Sistema Único de Saúde. Em algumas capitais, as correspondências já estão sendo enviadas.
É o segundo instrumento de comunicação direta com o cidadão usado em âmbito nacional. O primeiro é a ouvidoria, que recebeu 3,5 milhões de ligações no ano passado. A diferença dos dois serviços é que a carta é enviada para pacientes que foram recentemente internados ou passaram por procedimentos de alta complexidade. Os endereços para envio são obtidos através dos formulários de internação hospitalar.
A carta é gratuita e vem com informações como a data de entrada, a de saída do hospital, motivo da internação e o custo total. “Isso vai servir para o Ministério da Saúde poder, inclusive, incentivar aqueles hospitais que tratam bem as pessoas, que tem qualidade de atendimento, e poder fazer ações em hospitais que tenham baixa qualidade de atendimento”, disse o ministro da saúde, Alexandre Padilha.
Caso sejam detectadas irregularidades, serão instaladas auditorias para averiguar possíveis problemas, como desvios de recursos ou má aplicação de verba pública.
Segundo a assessoria do Ministério da Saúde, a primeira pessoa que recebeu a carta foi o empresário Pedro Viana, de 56 anos. O curitibano sofreu um acidente de moto, onde lesionou a coluna e a cabeça, sendo encaminhado para o Hospital de Pronto Socorro em Porto Alegre. “Fui muito bem atendido, se não fossem eles, eu não estaria aqui”, diz. Ele ficou 15 dias internado e cinco dias na UTI.
Segundo o jornal paranaense Gazeta do Povo, já foram impressas 57 mil Cartas Sus pelos Correios, somente em Curitiba.
Para responder a carta, o paciente pode preencher o cartão-resposta e entregar nos Correios, sem custo algum. Outra opção é responder através da ouvidoria geral, no Disque Saúde, pelo número 136 ou através do site www.saude.gov.br/cartasus.
Ouvidoria em Lages
Nos seis meses de funcionamento do novo sistema de ouvidoria da Saúde em Lages, o resultado é que poucas pessoas estão usando o serviço. Essa é a opinião do secretário de Saúde, Juliano Polese. “Talvez porque seja um serviço novo. Tem muita gente que usa a imprensa para reclamar e não fala com a gente”, justifica.
Segundo ele, a média mensal é de 29 ligações, sendo que uma é para sugerir e elogiar os serviços e as outras são para reclamações, sendo que metade é presencial e metade feita pelo telefone.
São feitas sete audiências mensais para solucionar os problemas levantados pela ouvidoria. “A gente chama as duas partes para serem ouvidas, mas tem gente que faz a denúncia e não vai”, explica. Segundo ele, algumas pessoas fazem uso de meios como a ouvidoria e a imprensa para resolver casos isolados. “Tem gente que faz uso desses canais como se a gente fosse resolver os problemas deles só por causa disso”, explica.