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Inaugurado novo Centro de Saúde de Pântano do Sul
Estrutura com 335 metros quadrados terá capacidade para atender 100 pessoas por dia

Os moradores do Pântano do Sul receberam na tarde desta terça-feira (20) o novo centro de saúde do bairro. A antiga unidade funcionava em duas moradias improvisadas como posto desde a década de 1980. O município investiu, em parceria com o governo Federal, R$ 497 mil na obra. O local terá 18 funcionários como médico, dentista, enfermeiro entre outros. A capacidade de atendimento é de 100 pessoas diárias.
O atendimento aos moradores do bairro começa a partir de amanhã. A unidade de 335 metros quadrados possui três consultórios médicos e um odontológico, farmácia, salas de procedimento, nebulização, imunização e curativos. No local haverá médico, dentista e enfermeiros. Durante a construção, os pacientes do centro foram atendidos na unidade da Armação.
Segundo o secretário municipal de Saúde, João José Cândido da Silva, o centro terá apenas um médico, mas com a possibilidade de outro profissional ser destacado para atender a população. “Já fizemos dois consultórios médicos. Se houver aumento da demanda, já temos espaço para contratar outro profissional”, explicou Silva.
A aposentada Erci Maria Capistrano, 73 anos, gostou da nova estrutura. Enquanto a posto estava em obras, ela teve que procurar atendimento no Centro de Saúde da Armação. “Ficou mais perto, mas valeu a pena esperar. O outro posto era muito feio”, avaliou a moradora.
O Centro de Saúde do Pântano do Sul é a penúltima estrutura construída com recursos do PAC 1 (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo Federal. O PAC 2 começa a construção de seis novas unidades: Alto da Mauro Ramos, Caiera do Saco dos Limões, Vargem Grande, Vargem Pequena, Jardim Atlântico e Areias do Campeche. O projeto está orçado em 2,4 milhões. “O município deve gastar outros R$ 2 milhões para equipar estas unidades”, explicou o secretário de Saúde.





Visor

ENERGIA DO BEM
O Hospital de Caridade começou a troca de equipamentos elétricos por conta do programa Energia do Bem, da Celesc. Serão substituídas 4151 lâmpadas, 2458 luminárias, 35 aparelhos de ar-condicionado, 18 refrigeradores e oito motores. No total, 34 hospitais filantrópicos em 32 municípios catarinenses receberão melhorias com investimentos de R$ 6,2 milhões.


Diário do Leitor
Cartas
Planos de saúde
Quem dera que as novas regras impostas aos planos de saúde pela Agencia Nacional de Saúde (ANS) fossem estendidas ao SUS. Para marcar consultas demoram três meses. Tomografias, de seis a 12 meses de espera. Médicos especialistas, três meses. Cirurgias demoram anos. Mais de 65% da população brasileira necessita deste serviço. Quem deveria ser enquadrado como responsável por esse absurdo que acontece no SUS?
Beatriz Campos
Por e-mail





PORTAL
O Sinsej protocolou ontem contraproposta à Prefeitura de Joinville sobre a pauta de reinvindicações para 2012. O governo ofereceu a inflação mais 3%, mas o sindicato quer melhorias em nove itens, como aumento do valor do vale- alimentação e cumprimento da hora atividade do magistério.
Gratificação
Em outra frente, o Sinsej se reuniu com o Hospital São José e cobrou que a gratificação de unidade hospitalar por hora- atividade paga para enfermeiros, técnicos de enfermagem e alguns médicos seja estendida para os 1,1 mil funcionários do hospital. O valor da gratificação varia de R$ 100 a R$ 750.
Estudo
Sem se comprometer com a proposta, a direção do São José solicitou o impacto financeiro da medida caso fosse aplicado para todos os funcionários e estudos separados caso não incluísse todas as categorias (como o setor administrativo, por exemplo). A resposta só deve vir no mês que vem.


MUTIRÃO DE OFTALMOLOGIA
Prefeito defende o contrato
Carlito Merss rebate investigação do MPF e diz que não há irregularidades
O prefeito Carlito Merss defendeu ontem o repasse de recursos municipais, via Secretaria de Saúde, para o mutirão de consultas oftalmológicas feito por uma clínica particular gaúcha no Hospital Bethesda. O contrado está sendo investigado em uma ação conjunta do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público estadual (MP-SC) e Defensoria Pública Federal. Segundo os órgãos, há suspeita de irregularidade na clínica contratada, na forma e no valor do contrato (que pode chegar a R$ 5 milhões) e na atuação de um médico que estaria realizando todas as consultas.
Segundo o prefeito, a prestação do serviço deve ser fiscalizadas, mas não há problemas no contrato e no repasse do dinheiro. “O convênio da Secretaria de Saúde com o Bethesda dá respaldo jurídico. O dinheiro é repassado pela tabela do SUS, como se fossem procedimentos do próprio Bethesda. Em princípio, não vejo irregularidade nisso”, afirmou.
O secretário municipal de Saúde, Tarcício Crócomo, deve emitir uma nota hoje rebatendo os principais pontos apontados pela investigação. Entre eles, a falta de licitação (ou dispensa de licitação) na contratação de uma clínica particular pelo Hospital Bethesda, que recebe dinheiro público do SUS.
Segundo a medida cautelar ajuizada na segunda-feira no Fórum de Joinville, o termo de aditivo de R$ 257 mil por mês entre município e Bethesda para as consultas precisaria passar por análise e aval da Câmara de Vereadores. Segundo os promotores, o contrato foi assinado por uma pessoa que desde fevereiro não é mais sócia da clínica particular e um único médico estaria fazendo o atendimento oftalmológico.
Os atendimentos começaram no fim de novembro no Bethesda e foram amplamente divulgados pela Prefeitura como forma de acabar com a fila de espera por exames e consultas oftalmológicas, que chega a 13 mil pacientes. Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Saúde, o mutirão contaria com seis médicos e faria 2.540 consultas, cinco mil exames e 334 cirurgias.

Atendimento continua
Como não há uma decisão da Justiça em relação à cautelar, a Secretaria de Saúde informou ontem que o atendimento deve continuar hoje e amanhã. Com o recesso, as consultas continuarão sendo realizadas no começo de janeiro.
A reportagem de “AN” tentou contato com a direção da empresa contratada para o mutirão. Um atendente da Clínica da Visão, em Novo Hamburgo (RS), disse que os responsáveis estavam em reunião à tarde e não poderiam atender. A reportagem deixou telefone para retorno, mas não houve manifestação da empresa até o início da noite. Outras duas tentativas de contato telefônico foram feitas após as 18 horas, mas ninguém atendeu.

A juíza federal Márcia Vogel Vidal de Oliveira afirmou, em decisão tomada na noite terça-feira, que o caso terá de ser analisado após o fim do recesso de fim de ano do Judiciário, que começou ontem e vai até 6 de janeiro. Segundo ela, não há condições como risco de perda de validade de direitos que justifiquem a análise em regime de plantão durante o recesso. Ela analisou o caso logo após o juiz Cláudio Schiessl ter abdicado por questões pessoais.


SAÚDE
Regional faz manutenção preventiva em gerador
O Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, de Joinville, estará com a capacidade de atendimento reduzida no pronto-socorro, amanhã, das 12 às 16 horas, quando será realizada manutenção preventiva na subestação, sendo necessário o desligamento total da energia elétrica. A partir de 13 horas, o fornecimento será mantido por um gerador. A direção pede que a população procure atendimento nos postos de saúde e em outros hospitais da cidade.





Programa Saúde Passo a Passo será lançado no Tanque
Lages, 21/12/2011, Correio Lageano

Está programado para esta quarta-feira, 21/12, no Parque Jonas Ramos (Tanque), às 18 horas, o lançamento do programa “Saúde Passo a Passo”. O evento é uma promoção da Secretaria Municipal da Saúde por meio do Nasf – Núcleo de Apoio a Saúde da Família.
De acordo com os educadores físicos do Nasf o objetivo do programa é divulgar a importância da prática da atividade física e motivar a comunidade a mudar seus hábitos, através de uma boa alimentação e de práticas regulares de exercícios.



Planos de saúde terão prazo para marcação de consultas
Brasil, 21/12/2011, Correio Lageano

Norma que define prazos máximos para planos de saúde marcarem procedimentos médicos já está valendo. A resolução nº259 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estipulou sanções para quem não cumprir as regras.
As operadores de planos de saúde que não cumprirem os prazos definidos pela ANS podem receber de multas até a suspensão da comercialização de produtos.
Os prazos começam a contar a partir do dia da marcação e, caso não sejam cumpridos, as operadoras podem ser denunciadas pelo telefone 0800 701 9656 ou pelo site da ANS (www.ans.gov.br).
De acordo com a nova regra, as operadores ficam obrigadas a custear o transporte do paciente para outras cidades caso não haja profissional credenciado no município onde mora o paciente.

Prazos permitidos

Consulta básica
Pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia
Prazo máximo: 7 dias

Consulta/Sessão
Fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta
Prazo máximo: 10 dias

Consulta/procedimentos
Cirurgião dentista
Prazo máximo: 7 dias

Serviços de diagnóstico e terapia em regime ambulatorial
Prazo máximo: 10 dias

Procedimentos de alta complexidade
Prazo máximo: 21 dias

Atendimento em regime de hospital-dia
Prazo máximo: 10 dias

Atendimento em regime de internação eletiva
Prazo máximo: 21 dias

Urgência e emergência
Prazo máximo: Imediato

Consulta de retorno
Prazo máximo: a critério do médico


Dengue está relacionada à saneamento
Brasília, 20/12/2011, Agência Brasil

A falta de abastecimento de água e de coleta de lixo está relacionada ao alto número de casos de dengue nas cidades. Dos 48 municípios com risco de surto da doença no verão, 62,5% têm menos da metade das casas com acesso a saneamento adequado. É o que mostra um levantamento feito pela Agência Brasil a partir da lista do Ministério da Saúde de cidades com risco de surto da doença e de dados sobre saneamento básico do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Uma casa tem saneamento adequado, segundo critérios do IBGE, quando dispõe de rede de água, esgoto ou fossa séptica e coleta de lixo direta ou indireta feita por uma empresa. De acordo com o levantamento, em somente 18 cidades com risco de surto, a maioria das casas encontra-se nessa situação. O restante dos municípios enquadra-se em saneamento semiadequado, quando dispõe de pelo menos um dos serviços, ou inadequado, quando não há nenhum dos serviços em pleno funcionamento.
Os municípios com os menores percentuais de saneamento adequado estão no Norte e Nordeste, as duas regiões com o maior grupo de cidades com chances de surto de dengue. Nas duas regiões, são 39 cidades. Em Buritis (RO), Espigão do Oeste (RO), Mucajaí (RR), Porto Acre (AC), São Raimundo Nonato (PI) e Água Branca (PI), menos de 5% das casas têm saneamento em condição adequada.
O Mapa da Dengue, do Ministério da Saúde, também mostra que a ausência de saneamento facilita o surgimento de criadouros do mosquito. No Norte, 44,4% dos focos de transmissão estão no lixo, no Nordeste, 72,1% são relacionados ao abastecimento de água.
Para o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, o pior problema para o combate à dengue é o abastecimento irregular de água porque leva a população a usar caixas d'água, potes e barris. Mal tampados, esses pequenos reservatórios são ideais para o mosquito Aedes aegypti procriar devido à água parada, limpa e em pouca quantidade.
“Mesmo em muitas cidades com acesso [à rede de água], o fornecimento é intermitente”, disse o secretário. No lixo, o problema são as garrafas plásticas, tampinhas, pneus e outros recipientes onde a água da chuva se acumula com rapidez.
Apesar de admitir que o fornecimento irregular de água e a falta de recolhimento de lixo atrapalham as ações para enfrentamento da dengue, Barbosa defende que nos locais onde há ausência desses serviços é possível prevenir a doença com hábitos simples. As pessoas devem ser orientadas, por exemplo, a tampar as caixas d`água, tirar água dos pratinhos das plantas, limpar os ralos, recolher folhas das calhas e a manter o lixo fechado.
“Não podemos esperar que todos os problemas sejam resolvidos para combater a dengue. Há problemas que podem ser resolvidos mais facilmente”, justificou o secretário.
Nos municípios com risco de surto de dengue, as equipes de saúde encontraram larvas do mosquitoem mais de 3,9% dos imóveis visitados, índice considerado preocupante pelo ministério.