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Visor

INJEÇÃO DE VERBA
Depois de assinar convênios nas regiões, Sul, Oeste, Meio-Oeste e até no litoral, nesta sexta-feira o secretário de Estado da Saúde, Dalmo de Oliveira, esteve em Itajaí para liberar R$ 2,5 milhões ao Hospital Municipal Ruth Cardoso, de Balneário Camboriú. Na sequência, ele se dirige a Guaramirim, onde o Hospital Padre Mathias Maria Stein aguarda R$ 550 mil para compra de equipamentos e materiais permanentes. De acordo com o secretário, nos nove primeiros meses do ano, o governo investiu R$ 558 milhões em equipamentos, obras e manutenção dos hospitais públicos e convênios.


ENFERMEIRAS
O Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina (Coren/SC) terá nova direção a partir de janeiro. Felipa Rafaela Amadigi, até agora secretária geral, assume a presidência da autarquia federal ocupada nos últimos três anos por Denise Pires, que fica agora no cargo de Conselheira Vogal

 

Vida e saúde


EXAME
Sem medo da endoscopia
Procedimento pode prever de gastrite a câncer de estômago

Não há exame que envolva mais mitos e mistérios do que a endoscopia. Muitos disseminam a informação de que ele é dolorido e demorado, além de expor o paciente aos efeitos da anestesia por muito tempo e ao risco de choque anafilático, entre outras complicações. Caracterizado pela introdução de um “fio” – chamado de gastrofibroscópio – pela boca, que passa por garganta, esôfago, estômago, até chegar ao intestino, o procedimento não é dos mais agradáveis, porém, sua função é nobre. Por meio dele, é possível fazer um diagnóstico preciso do aparelho digestivo e ainda tratar eventuais problemas como úlceras, irritações, inflamações e até tumores.

O presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), Sérgio Bizinelli, alerta sobre a importância do exame.

– É possível realizar de forma segura a ressecção do tecido doente, evitando o procedimento cirúrgico. É eficaz no tratamento de cânceres gástricos e outras doenças gastrointestinais – afirma Bizinelli.

De acordo com o especialista, o processo dura, em média, de 10 a 15 minutos.

– Primeiro, é aplicado um anestésico (geralmente em forma de spray). Um protetor bucal é colocado para que o paciente não feche a boca. Depois, é inserido o gastroscópio pela garganta até o início do intestino (duodeno).

Antigamente, o exame era feito sem anestesia e com um instrumento não muito flexível, os fibroscópios, por isso causava dor. Hoje, a tecnologia é avançada, como o caso da cápsula endoscópica, considerada a melhor forma de examinar o intestino delgado.

– Com esse equipamento, podemos explorar esse segmento com fotos de alta definição, ampliando as possibilidades de diagnóstico e melhorando a precisão do tratamento, sem desconforto para o paciente – diz o gastroenterologista Marcelo de Souza Cury, um dos maiores especialistas da área.

Quanto ao choque anafilático, que poderia ocorrer por causa do anestésico, Bizinelli diz que a probabilidade é baixa, com poucos casos registrados mundialmente.

Mitos & verdades
NÃO DÁ PARA RESPIRAR DURANTE O EXAME
> Mito. O canal por onde o gastrofibroscópio passa não é o mesmo do sistema respiratório, portanto, respire aliviado.
É DOLORIDO
> Mito. Devido ao uso de sedativos, isso já não é mais verdade. O máximo que pode ocorrer é um leve incômodo na passagem do aparelho.
É DESCONFORTÁVEL
> Em parte. A sensação de desconforto só acontece após o término da endoscopia, devido ao efeito dos sedativos, e não ao exame em si. O paciente sente sonolência e, raramente, náuseas. Com meia hora de descanso, é possível resolver o problema.
É DEMORADO
> Mito. O tempo de duração do exame varia entre 10 e 15 minutos.

 

TRATAMENTO
Para vencer o câncer
Gianecchini é submetido a autotransplante de medula para recuperar sistema imunológico

Há duas semanas, ao ser entrevistado por Patrícia Poeta no Fantástico, da Rede Globo, Reynaldo Gianecchini citou a expressão “autotransplante de medula óssea” quando perguntado sobre os próximos passos do seu tratamento. Aos 39 anos, o ator tenta vencer um câncer no sistema linfático, diagnosticado em agosto. Ele está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde poderá ficar por cerca de um mês.

A técnica, bastante usual, retira células sadias da medula e as reimplanta após uma alta dose de quimioterapia. A superdosagem é muito eficaz no combate ao câncer, porém, mata as células cancerosas e as consideradas saudáveis.

– Autotransplante ou transplante autólogo é uma forma de fazer quimioterapia com doses mais altas, sem que se “mate” toda a medula – explica o médico hematologista Marcelo Capra.

O procedimento consiste em retirar células-tronco sadias do paciente e congelá-las. Após a aplicação da dose alta de quimioterapia, que objetiva “varrer” as células tumorais ainda presentes no paciente, as células-tronco armazenadas são recolocadas na corrente sanguínea por meio de uma transfusão.

– Elas circulam e reconhecem o ambiente da medula, aderindo sozinhas. Com isso, é possível alcançar melhores resultados no tratamento de determinados tumores – acrescenta.

Técnica desenvolvida há mais de 20 anos e disponível também pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o autotransplante é indicado em três situações: para complementar o tratamento com quimioterapia convencional (espécie de reforço), quando o tratamento não surte o efeito esperado ou quando a doença reincide.

– Essas células circulam na corrente sanguínea, mas param exatamente onde deveriam e se juntam à medula óssea, como se soubessem o endereço de casa – diz Yana Novis, coordenadora de onco-hematologia do Sírio-Libanês, que trata o ator.

Hoje, a maior parte dos transplantes é feita dessa maneira. No método mais comum, o paciente toma uma medicação para fazer com que as células-tronco da medula passem para o sangue. Em um procedimento similar à hemodiálise, o sangue passa por uma máquina que “filtra” essas células. Yana explica que o sucesso varia bastante com o subtipo de câncer.

 

CAMPANHA
Coração na batida certa
Exames preventivos podem identificar arritmias cardíacas e evitar a morte súbita

O Dia Nacional de Prevenção de Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, realizado pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) em 12 de dezembro, desde 2007, tem como um dos pilares a conscientização da população. Mas também quer chamar a atenção de órgãos públicos e privados sobre a importância da presença do desfibrilador externo automático (DEA) em locais de grande circulação de pessoas.

– Apesar do grande número de vítimas, a morte súbita precisa ser melhor divulgada no Brasil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou recentemente que as doenças cardiovasculares matam mais do que quaisquer outras, incluindo o câncer – ressalta o eletrofisiologista Eduardo Bartholomay.

As arritmias cardíacas e a morte súbita, juntas, vitimam mais de 300 mil pessoas por ano. A morte súbita é considerada um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, acometendo, na maioria das vezes, pessoas na faixa etária produtiva, bem como atletas – jovens e saudáveis.

A atenção da Sobrac também está voltada aos programas de treinamento para socorristas e ao uso correto do DEA, tornando relevante a discussão do equipamento em vias públicas, aeroportos e estádios de futebol.

– Esses equipamentos desempenham função vital. O Brasil terá destaque mundial nos dois eventos esportivos de maior repercussão internacional: a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016), em que a grande concentração de público torna o DEA ainda mais relevante – ressalta o presidente da Sobrac, Guilherme Fenelon.

O tratamento preventivo das arritmias permite evitar o grande número de óbitos, segundo o médico Enrique Pachón, do Hospital do Coração (HCor).

– Um método muito utilizado para o tratamento definitivo das arritmias é a ablação por radiofrequência termocontrolada por computador, sem cirurgia. Esse foi o maior avanço no tratamento nos últimos tempos – ressalta.

As doenças cardiovasculares são responsáveis pela maior causa de mortalidade no mundo. Na distribuição global das causas de morte, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), elas apresentam a maior incidência, sobrepondo neoplasias (câncer de pulmão e mama), traumas por acidentes de trânsito e até Aids.


CAMPANHA
Saiba mais

As arritmias podem surgir em indivíduos aparentemente saudáveis e, quando benignas e com tratamento adequado, são passíveis de controle ou até cura. Dentre as arritmias malignas, a fibrilação ventricular é a mais grave porque leva ao óbito cerebral em poucos minutos.

É o principal mecanismo de morte súbita cardíaca, que atinge mais o sexo masculino, aumentando com a idade (pico entre 45 e 75 anos) e, em 80% dos casos, tem relação com doença arterial coronariana.

A parada cardíaca tem sucesso de recuperação quando realizadas manobras de ressuscitação cardiopulmonares imediatas. A ajuda do desfibrilador automático externo (DEA) depende diretamente do tempo transcorrido entre o pedido de socorro e a desfibrilação, sendo que as chances diminuem cerca de 10% a cada minuto de atraso.

 

CUIDADOS
Os inimigos do verão
Desidratação e intoxicação são problemas comuns na estação

Algumas doenças tornam-se mais presentes com a chegada do verão. Exposição prolongada ao sol, consumo de alimentos em locais de lazer, aglomerados de pessoas e vários outros fatores de risco são comuns à época e exigem cuidados para garantir que a diversão não acabe mais cedo.

Segundo o infectologista do Hospital São Luiz (SP) Marco Aurélio Sáfadi, entre o sintomas mais relatados pelos pacientes nesta época estão diarreia, dor de cabeça, dor no corpo, vômito e mal-estar em geral.

Os alimentos devem receber atenção especial no verão, pois o calor possibilita a proliferação de bactérias. As doenças de pele também são comuns. Segundo os médicos, a mais frequente é a micose, que são manchinhas brancas causadas por um fungo que adora umidade e temperaturas altas.

– É importante usar roupas frescas, de preferência de algodão, e sapatos abertos e arejados – orienta a dermatologista Daniela Nunes.

 

Bom lembrar
Desidratação

 
> A desidratação é a perda de líquidos e de sais minerais, que pode ser agravada por fatores como o aumento da transpiração. A doença grave pode ser evitada seguindo-se algumas dicas: prefira local arejado e com sombra, use roupas leves e beba líquidos constantemente.
Intoxicação alimentar
> A alimentação feita em locais sem padrões de higiene ou alimentos que ficam expostos por longos períodos à temperatura ambiente são os principais causadores da intoxicação alimentar. Se desconfiar de que não há boa higiene, não coma.

 

 

Uniplac repassa equipamentos ao Hospital Tereza Ramos

Em contrapartida à disponibilização de vagas de estágio pela Secretaria de Estado da Saúde aos acadêmicos da Uniplac, a Universidade realizou na tarde de sexta-feira (16), a entrega ao Hospital Tereza Ramos, de mais de R$ 9 mil em equipamentos hospitalares, a primeira de três parcelas referentes ao primeiro semestre de 2011, em um total de R$ 38.908,20, sendo as demais parcelas repassadas nos próximos meses.

  Todo o processo é baseado em termo de cooperação técnica entre a Universidade do Planalto Catarinense e SES/SC, que tem por objetivo a operacionalização de programas de estágio supervisionado curricular obrigatório nas Unidades da Secretaria, de estudantes matriculados e com frequência efetiva nos cursos regulamentados pela Uniplac.