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Quase 20 mil mulheres morrem a cada ano no Brasil por conta de problemas cardíacos
Campanha -O que existe por trás de um biquíni? quer estimular vida saudável para reduzir estatísticas

A cada ano aumenta o número de mulheres que morrem em decorrência de problemas cardíacos. Só no Brasil, anualmente, quase 20 mil mulheres perdem a vida por conta de infartos ou acidente vascular cerebral (AVC). Por muito tempo, pensou-se que os homens eram o principal grupo de risco no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, mas o aumento da incidência da doença entre mulheres e o crescimento do índice de mortalidade feminina por infarto mudou o cenário.

— Os homens sofrem três vezes mais infartos do que as mulheres, mas, entre as mulheres o episódio é mais fatal. Várias razões levam a isso, principalmente a demora em identificar o problema cardiovascular entre as mulheres. Quando elas descobrem, a doença já evoluiu —, alerta Magaly Arrais, cirurgiã cardiovascular do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e do HCor (Hospital do Coração).

Os sintomas do infarto manifestam-se de forma diferente entre homens e mulheres e fazem com que elas demorem mais tempo para compreender a gravidade da situação. Eles costumam sentir uma forte dor no peito que irradia para os braços. Já as mulheres sentem náusea, fraqueza, dores gástricas e falta de ar —quadro que pode ser facilmente confundido com outras doenças.

O aumento da incidência de eventos cardiovasculares entre as mulheres é consequência do envelhecimento natural e do estilo de vida.

— A mulher geralmente acumula vários papéis. Ela trabalha fora, cuida da casa e da família. O ritmo acelerado expõe a mulher a muito estresse e favorece hábitos pouco saudáveis, como sedentarismo e má alimentação — diz a médica.

Com o envelhecimento, a pressão arterial e o nível de colesterol tendem a aumentar. A falta de atividade física e a dieta inadequada levam ao sobrepeso e à obesidade, que também aumentam o risco cardiovascular. Aliás, a obesidade é um dos fatores de risco mais preocupantes, já que o número de mulheres obesas no Brasil cresceu 64% em 10 anos. Quando a mulher fuma e usa pílula anticoncepcional, os riscos cardiovasculares são triplicados.

— As mulheres geralmente assumem a função de gerenciar a saúde do marido e dos filhos. No cuidado com a própria saúde, costumam frequentar o médico ginecologista, mas poucas procuram um cardiologista — ressalta Magaly.

O que mais existe por trás de um biquíni?

Para alertar o público feminino sobre a importância de cuidar da saúde cardiovascular, a Medtronic lançou no Brasil a campanha O que mais existe por trás de um biquíni.

A ação aproveita a vestimenta ícone do verão e visa estimular as mulheres a fazerem o check-up do coração regularmente e adotar um estilo de vida saudável. A campanha integra a iniciativa global da Medtronic de combate às doenças crônicas não- transmissíveis (DCNT), as doenças que mais matam no mundo e tem o apoio da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) e da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI).

DONNA DC