País
PERNAMBUCO
EUA mandam lixo hospitalar para porto
A Receita Federal apreendeu na terça-feira um contêiner com lixo hospitalar vindo dos Estados Unidos, no Porto de Suape, na região metropolitana do Recife. De acordo com nota divulgada pela Receita, a carga estava identificada, na documentação de importação, como “tecidos com defeito” e tinha como destino Santa Cruz do Capibaribe (PE).
PREVENÇÃO À DENGUE
Calor intensifica ações no Estado
Em Chapecó, risco de epidemia fez governo instalar armadilhas para mosquito, recolher pneus e criar medidas educativas
O aumento das temperaturas traz preocupação com o mosquito Aedes aegypti. Tanto que o governofederal anunciou, nesta semana, um aumento de 20% no repasse de verbas para o combate da doença, capacitação de profissionais e monitoramento das doençaspor meio das redes sociais.
Em SC, a doença é uma ameaça principalmente nos municípios com mais focos. Em Chapecó, onde há o maior número de focos, já são 144 focos no ano.
– Há um risco de epidemia na cidade – disse o biólogo coordenador da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de Chapecó, Junir Lutinski.
A cidade tornou-se líder no número de registros a partir de 2007, quando atingiu 466 focos. Isso ocorreu devido à disseminação do mosquito a partir de locais abandonados e ferros-velhos.
Em virtude desses números, foram instaladas 422 armadilhas de monitoramento semanal. Além disso, 253 pontos estratégicos, como depósitos de sucata e borracharia, são visitados quinzenalmente. Outros 31,6 mil imóveis têm visita bimestral.
Uma ação em parceria com borracharias já recolheu 29.996 pneus. O total de agentes também foi ampliado neste ano, de 32 para 48. E a meta é chegar a 55.
Um dos problemas no combate à doença é que 34% dos focos em Chapecó são em residências, onde o acesso é mais restrito.
A agente de combate à dengue Carla Botini de Oliveira disse que alguns moradores não compreendem a importância do trabalho.
– Até água já me jogaram.
Há também dificuldade em encontrar as pessoas em casa. DEBONA | Chapecó
darci.debona@diario.com.br
DARCI
Magoados
Os tucanos de Balneário Camboriú não escondem a revolta com o prefeito Edson Piriquito (PMDB) com a inauguração do Hospital Ruth Cardoso.
A obra foi entregue na administração de Rubens Spernau com apoio do então secretário da Saúde, deputado Dado Cherem, ambos do PSDB. Nem com Leonel Pavan governador, Piriquito queria inaugurar a unidade, ameaçou trocar o nome da instituição – uma homenagem à mulher do ex-presidente Fernando Henrique – e não levou adiante uma licitação para um pronto-socorro.
Mais ainda
Com bicos afiados, os tucanos dizem que a coisa piorou porque Piriquito inaugurou o hospital e não convidou quem começou o projeto e o entregou.
Para Pavan, o hospital só começou a operar por pressão da comunidade. Em outro disparo, afirma que Piriquito ignorou a parceria público-privada. É briga antiga.
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Parte da bronca dos tucanos de Balneário Camboriú pode ser explicada pela foto. Lado a lado, o secretário estadual da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira (PMDB), à esquerda, e o deputado estadual Volnei Morastoni (PT), à direita, presidente da Comissão de Saúde na Assembleia, estiveram na inauguração do Hospital Ruth Cardoso. Os dois estão longe da pendenga tucana, mas a aproximação entre peemedebistas e petistas só serve para acirrar os ânimos. Morastoni atuou para que o hospital fosse público e pediu a ajuda de Dalmo para que o Estado auxiliasse na tarefa, apesar de o governo sugerir uma gestão que atendesse a 70% de pacientes pelo SUS e outros 30% por planos privados.
Biguaçu é o primeiro município do Estado a implantar telemedicina
Programa Teledermatologia em Santa Catarina visa acelerar diagnósticos de doenças de pele como câncer de pele, psoríase e hanseníase
Biguaçu
Programa foi apresentado aos médicos da rede municipal nessa terça-feiraUtilizar novas tecnologias para diagnosticar doenças como câncer de pele, psoríase e hanseníase, a fim de acelerar o laudo médico e evitar o deslocamento de pacientes. Essa é aposta da Secretaria de Saúde de Biguaçu ao lançar o programa Teledermatologia em Santa Catarina, que tem apoio dos governos Federal e Estadual, através dos projetos telemedicina e telessaúde. Biguaçu é o primeiro município do Estado a implantar o serviço.
Ao chegar no consultório, enfermeiras treinadas para o projeto fazem fotografias das lesões na pele dos pacientes com suspeita de alguma das três doenças e enviam ao dermatologista da do Hospital Universitário Daniel Holthausen. O laudo será disponibilizado via internet em até 72 horas. “O médico terá um login e senha para acessar os dados e os exames do paciente. No caso de ser confirmada alguma das doenças, o paciente já é encaminhado para biopsia”, explica o superintendente de Saúde, Heron Felício Pereira.
Outro exame enviado para diagnóstico à distância é o eletrocardiograma, utilizado para detectar doenças do coração. O serviço está em funcionamento em Biguaçu há pelo menos três semanas, mas apresenta melhoria no atendimento. “Nosso objetivo é trazer o que há de melhor para a saúde do município, provando que é possível sim oferecer uma saúde pública de qualidade aos pacientes”, observa o superintendente, médico da rede
Público
Segundo o deputado Sargento Amaury Soares, o governo Colombo seguindo os anteriores, quer transferir o dinheiro dos impostos recolhido pelos trabalhadores para o lucro de um grupo privado. Ou seja, reprova a passagem do Hospital de Florianópolis para organizações sociais. Tanto que sábado está sendo promovido um movimento em defesa do hospital público e gratuito. O parlamentar do PDT quer ampliar o ato para escolas públicas, que segundo ele inúmeras delas estão fechadas e sucateadas.