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Campanha orienta sobre doenças ligadas à obesidade

Os integrantes do setor de tratamento da obesidade mórbida (Obesimor) do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, de Joinville, e a Associação dos Obesos Mórbidos (Assobesimor) da cidade promovem na sexta-feira a 5ª Campanha de Prevenção à Obesidade, Hipertensão Arterial e Aterosclerose, na praça Nereu Ramos, das 8 às 17 horas.

 

HOSPITAL REGIONAL
Ação contra o Estado pede reativação de leitos na UTI

A 15ª Promotoria de Justiça de Joinville abriu ontem uma ação civil pública contra o Estado, para que regularize a situação dos leitos de UTI do Hospital Regional. Foram pedidas a reativação de leitos e a criação novas vagas. Dez dos 20 leitos foram desativados.

 

INIBIDORES DE APETITE
Anvisa decide hoje sobre veto

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decide hoje sobre a proibição da venda de medicamentos emagrecedores, incluindo a sibutramina, o mais usado pelos brasileiros. Durante reunião da diretoria colegiada marcada para as 8h30, será batido o martelo também sobre a retirada do mercado dos remédios anfetamínicos (anfepramona, femproporex e mazindol).

Debate e votação serão transmitidos via internet, com acesso pela página da Anvisa (www.anvisa.gov.br). A proibição de anfetamínicos é dada como certa: equipe técnica da Anvisa e câmara técnica, de especialistas que assessoram o órgão, concordam que riscos superam benefícios.

No caso da sibutramina, há impasse. Técnicos da Anvisa defendem o uso da substância apenas no tratamento de obesidade de pessoas sem limitações cardíacas. A câmara técnica mantém a ideia de banir a substância do mercado.

  

NOBEL DE MEDICINA

O canadense Ralph Steinman, o norte-americano Bruce Beutler e o francês Jules Hoffman foram premiados com o Nobel de Medicina e Fisiologia deste ano. Os três pesquisadores foram responsáveis por descobrir novidades em relação ao sistema imunológico que podem mudar a compreensão da área.

 

 

 

 

 

Mais leitos
Em ação apresentada ontem, o Ministério Público cobra do governo do Estado a ativação total dos 20 leitos de UTI (a metade está em operação) do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville. Há ação também para conclusão de obras no Hospital Municipal São José.


Remoção
Como o MP entende que 20 leitos não são suficientes no Regional, cobra também a ampliação dos leitos e que o Estado se encarregue da remoção de pacientes para outros hospitais, até privados, em caso de falta de UTI. Não há decisão judicial.

 

 

 


EMAGRECEDORES
Anvisa pode proibir a venda de medicamento

Oito meses depois do início da discussão sobre o destino dos medicamentos usados para emagrecer, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve decidir hoje se proíbe ou não a venda desses remédios no país.

A reunião será aberta e transmitida pela internet a partir das 8h30min – a intenção da agência é tentar mostrar transparência no processo de tomada de decisão, já que o relatório tem cerca de 700 páginas.

Estão na mira as drogas que atuam no sistema nervoso central para promover o emagrecimento: dietilpropiona, femproporex, mazindol e sibutramina. As três primeiras estão no mercado há mais de 30 anos – e devem mesmo ser mesmo proibidas. A sibutramina é mais recente, amplamente usada no tratamento da obesidade, e deve permanecer no mercado, caso a diretoria colegiada da agência vote a favor do atual relatório.

Sibutramina, a principal vilã dos medicamentos

Num primeiro momento, a sibutramina era considerada a principal vilã na discussão e a Anvisa propunha proibi-la alegando riscos maiores do que benefícios aos pacientes. Isso porque, no ano passado, a União Europeia baniu a venda desse medicamento com base em um estudo feito pelo fabricante, com 10 mil pacientes obesos e com problemas cardíacos ou diabete. Os dados revelaram que havia aumento de 16% de risco de eventos cardíacos.

Foi com base nesse estudo que a agência brasileira passou a restringir a venda desse medicamento (agora ele entrou na classe dos anorexígenos e depende de uma receita especial) e apresentou a proposta pela sua proibição definitiva. Depois de meses de discussão, no entanto, a história mudou de rumo. Dentro da própria Anvisa ainda não há consenso sobre o destino desses medicamentos.

Membros da Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme), órgão que presta consultoria especializada para a Anvisa, defendem a proibição de todas as drogas para emagrecer. Já a equipe de técnicos da agência voltou atrás e passou a defender a permanência da sibutramina sob controle ainda mais rígido.

 

Brasília

 

 

 

Menos doentes nos corredores

Hospital regional. Nova sala de acolhimento oferece mais conforto e sossego desde o dia 27

 

São José- A difícil realidade enfrentada por pacientes e funcionários da emergência do Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, o Regional de São José, foi modificada na terça-feira, 27.  Um espaço de 125 m quadrados transformados em sala de acolhimento retira dos corredores mais de 20 pessoas em situação de média complexidade. Quem aguarda cirurgia ou alta médica conta agora com poltronas novas e TV. Já os profissionais que ali atuam têm maior comodidade para administrar medicação e cuidar dos enfermos.

A sala nova em nada lembra a lavanderia desativada. Em 30 dias as reformas foram realizadas com recursos provenientes de um chá promovido pela madrinha do hospital, Linda Koerich. Além de diminuir o desconforto dos pacientes que dividiam os corredores com médicos, socorristas e até pacientes em óbito, o espaço oferece a ambientação e integração entre os convalescentes.

Luta para manter área de circulação mais livre

A enfermeira coordenadora da emergência Dinorá Lemos está mais que satisfeita com a nova realidade,. “Lutamos muito por essa melhoria”,observa. Dinorá lembra que os corredores livres melhoram a circulação nos entornos da emergência, mas enfatiza que o acolhimento adequado é mais importante.

 

 

 

Secretaria de Saúde afirma ter entregue proposta 

  
Contradizendo a informação do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (Simesc), a Secretaria Municipal da Saúde informou, em coletiva de imprensa, na manhã desta segunda-feira, que apresentou uma proposta com um plano a médio ou longo prazo para a emergência do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres (HNSP).

 Em matéria publicada, na edição de sábado e domingo (1º e 2), no Correio Lageano, o residente do Simesc, Fernando Pagliosa, disse não ter recebido nenhuma proposta para resolver a situação de oferta do serviço de emergência no HNSP.

 
Na manhã desta segunda-feira, o secretário Juliano Polese mostrou a cópia do ofício e uma apresentação em power point, feita pelas Secretarias Municipal e Estadual da Saúde, à diretora geral do HNSP.

 
No ofício, as secretarias sugerem a manutenção do custeio, hoje aportado pelo Estado e Município, até que aconteça a regulamentação da portaria ministerial que trata da Política Nacional de Atenção à Urgência e Emergência (Portaria GM/MS 1.600 de 07 de julho de 2011).
A portaria atenderá conforme a classificação da urgência e emergência do hospital, ou seja, tipo 1, tipo 2 ou hospital especializado. “O HNSP receberá o maior repasse de financiamento do Ministério da Saúde, R$ 300 mil, se estiver na condição de ser uma unidade de urgência e emergência de hospital especializado”, afirma.

 
Para efeitos, a portaria precisa ser regulamentada pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT). “A CIT se reuniu na quinta-feira (29) e a portaria não foi aprovada, mas como temos um financiamento até 31 de dezembro, que garante o serviço até esta data, haverá novas chances nas reuniões da CIT em outubro, em novembro e em dezembro”, acrescenta. Segundo o secretário, o hospital terá que informar se os artigos da portaria contempla as necessidades da urgência e emergência.

 

O presidente do Simesc, Fernando Pagliosa, relembrou que o compromisso da Secretaria Municipal da Saúde seria definir a situação da Urgência e Emergência do hospital, até o dia 1° de outubro e que para isso, seria necessário entregar uma proposta antecipadamente para discussão. “O prazo para definir a situação, a Secretaria da Saúde não cumpriu”, afirma.