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AN.PORTAL | Jefferson Saavedra
ANTES DE PENSAR EM HOSPITAL

O secretário estadual de Saúde, Dalmo Claro, não recomenda a construção de novo hospital em Joinville. Ou pelo menos acha que outras providências devem ser tomadas antes, como abrir 40 leitos fechados no Regional e concluir o quatro andar (30 leitos) no São José – este de competência da Prefeitura. “E adianta ter leitos se não tiver resolutividade, se o cidadão for internado, após uma crise, e demorar vários dias para ser operado ou passar por exames? Isso tem acontecido. Além disso, há leitos ocupados nos hospitais por pacientes com internação prolongada. Quero falar com Hospital Bethesda para parceria para esses pacientes”, diz o secretário. Uma das alternativas para os hospitais públicos é a realização de procedimentos com boa remuneração pelo SUS, como transplantes, neurocirurgia e ortopedia, por exemplo.

 


SARAMPO
Campanha de vacinação é prorrogada

Foi prorrogação a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo em Joinville. Apesar de o Estado ter alcançado a meta, alguns municípios não conseguiram atingir o percentual mínimo de 95% de imunização e deverão manter a campanha até o dia 23.

Até a quinta, Joinville chegou a 90,8%, entre um e seis anos, vacinadas. Isto representa 38.083 crianças. Segundo a técnica do programa de imunização da Secretaria da Saúde, Maria Gorete de Lara, as crianças de cinco e seis anos são as que mais preocupam, pois são as que apresentam o menor índice de vacinação. “Quanto as crianças de um a quatro anos atingimos o índice de imunização de 95%, porque elas já foram vacinadas na campanha contra a poliomielite, encerrada no dia 2”, destaca.

Ainda dá tempo

Gorete lembra que a imunização entre as crianças com cinco e seis anos de idade não atingiu 80%. O ideal é alcançar 95%. Com a prorrogação, os pais que ainda não vacinaram os filhos podem procurar uma das 56 unidades de saúde do município para imunizá-los ou a sala de vacinação central, na rua Itajaí.

Para receber a vacina contra o sarampo é necessário apenas apresentar a carteira de vacinação ou a certidão de nascimento.

 


CADEIRINHA NO CARRO
Cuidados para evitar lesões

Para especialistas, o uso obrigatório da cadeirinha representa uma vitória para a saúde das crianças. O pediatra Thiago Demathé esclarece que conforme a velocidade dos carros envolvidos na batida, o peso da vítima, seja ela criança ou adulto, aumenta.

Só que o corpo das crianças possui fragilidades muito específicas.No caso das maiores, o uso da cadeirinha é importante para que o cinto de segurança fique na altura do peito. Do contrário, ele pode ficar na proximidade do pescoço e agravar ainda mais a situação em caso de acidente.

– O peito é uma região relativamente mais resistente, por isso, o cinto deve ficar nessa região para evitar que a criança seja ejetada do veículo.

Para as mais novinhas, a preocupação é com a região cervical, por isso a cadeirinha é colocada com as costas para a frente do automóvel. O médico explica que bebês de até um ano não tem essa região bastante fortalecida e a possibilidade de impulsionar a cabeça para trás em caso de colisão pode causar lesões na coluna.

A parte abdominal das crianças também é mais suscetível à lesão. Segundo Demathé, a distância entre as costelas e o coração é menor, podendo causar lesão mais facilmente.

O pediatra Austregésimo Silva também destaca que em caso de acidente, crianças sem a devida proteção correm mais riscos de serem projetadas para fora. Além disso, o risco de machucaram a cabeça e a face é maior.

 

 


DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Um exemplo que pode virar símbolo
Jovem de SC que teve órgãos doados concorre a mascote de campanha

O olhar bondoso e o sorriso meigo eram marcas registradas do jovem William Bourscheid Wagner, carinhosamente chamado de Vili, uma das sete vítimas fatais de um acidente de trânsito no Paraná, em 2005.

Agora Vili pode se tornar símbolo da campanha por doações de órgãos. Ele foi escolhido como um dos três finalistas do concurso que vai escolher o nome do mascote da Aliança Brasileira Pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote). A votação que irá definir o vencedor está sendo feita pela internet. Um tio de Vili, Elton Bourscheid, teve a ideia de homenagear o sobrinho e fez a inscrição, com a autorizção da mãe do garoto, Claudete Wagner. Ela e o marido Almir ficaram surpresos com a repercussão, pois pessoas muitas falam na rua que votaram no Vili.

– Estamos felizes por comentarem – contou Almir.

Para os pais, o que mais importa não é que o apelido do filho seja o vencedor do concurso, mas sim trazer para discussão o tema da doação. Mesmo com a resistência de alguns familiares, os pais e o irmão de Vili não tiveram dúvidas em doar os órgãos. Isto porque o garoto havia comentado que gostaria de doar seus órgãos caso viesse a falecer.

– A gente fica mais aliviado pois cumpriu o desejo dele – disse o pai.

Foram doadas as córneas, o fígado, os dois rins, pâncreas e os ossos. Os pais ainda guardam vários objetos do filho. No quarto, há um cartaz de uma peça de teatro em que ele atuava. Na sala, um quadro pintado por William. As medalhas também estão guardadas, além dos tênis e uniforme do time de handebol. Vili foi campeão sul-americano Sub 16 pelo colégio e integrava a Seleção Catarinense. A mãe conta que ele sempre foi muito generoso. Uma vez deu seus chinelos para um menino pobre que passou em frente de casa. Antes do acidente, havia dado várias camisas para seus amigos.

– O que nos conforta um pouco é isso, de ver que muita gente está vivendo graças a ele – destacou a mãe. DEBONA | Chapecó

darci.debona@diario.com.br

DARCI

 

Cacau Menezes


Conscientização
Para comemorar o Dia do Ortopedista – 19 de setembro –, os especialistas catarinenses que recebem as vítimas de traumas nos hospitais e clínicas farão campanha pela redução de acidentes de trânsito e em defesa dos ciclistas.

Em Florianópolis, a ação acontecerá neste domingo, das 10h às 12h, e terá como base o trapiche da Beira-Mar Norte.