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Após a enchente, os cuidados fundamentais para evitar contaminação e doenças. Assista ao Video do Bom Dia Santa Catarina da RBS TV: entrevista de Raquel Bittencourt diretora da Vigilância Sanitária estadual. Clique aqui.

 

SAÚDE BUCAL
Odontomóvel volta à ativa

O Odontomóvel, um consultório odontológico sobre rodas, voltou a atender à comunidade gratuitamente em escolas públicas na região rural de Joinville. O trailer, que é utilizado desde 1991 e estava parado há um ano e nove meses, passou por uma reforma nos últimos 90 dias. “A prioridade do odontomóvel é atender a estudantes do 1º ao 9º ano, gestantes e pessoas com diabetes”, explica a coordenadora de saúde de Pirabeiraba, Clarice Schuster Moreira.

A Escola Estadual Francisco Eberhardt foi a primeira a receber o trailer, na estrada Rio da Prata. O trabalho começou, efetivamente, ontem e durante os próximos seis meses todos os 310 alunos de 5ª a 8ª série passarão por uma avaliação e receberão tratamento. Henrique Braunert Senhora, de 10 anos, foi um dos primeiros a entrar no odontomóvel e gostou da iniciativa. “A próxima comunidade beneficiada será a do Quiriri”, antecipa a dentista Rosely Welter.

O trailer foi reequipado pela Secretaria Municipal de Saúde, com recursos próprios e do governo federal que fazem parte de um pacote de R$ 600 mil, investidos na compra de novos equipamentos odontológicos para toda a rede de atenção básica.

 

 

PROCESSO SELETIVO
Hospital Regional contrata

O Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville, abriu nesta semana processo seletivo para contratação temporária de oito clínicos, quatro cirurgiões-gerais e 15 técnicos de enfermagem. A contratação faz parte de um plano imediato do governo do Estado para solucionar problemas das unidades de saúde estaduais. Os médicos vão atuar no pronto-socorro e os técnicos de enfermagem, em dez leitos de UTI que foram desativados por falta de profissionais.

As inscrições para o processo seletivo devem ser feitas até o dia 23 por meio do site da Secretaria de Estado da Saúde (www.saude.sc.gov.br) ou na sede do hospital, na rua Xavier Arp, no Boa Vista. O candidato deve levar currículo e documentos pessoais. A seleção será feita com base na qualificação dos profissionais.

O contrato será válido por um ano, podendo ser prorrogado por até dois anos. Os salários para médicos são de R$ 4,2 mil e os dos técnicos de enfermagem, de R$ 1 milg O quê: processo seletivo para o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville.

MAIS
Quando: até o dia 23 de setembro
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Onde: inscrições no site da Secretaria de Estado da Saúde (www.saude.sc.gov.br), no link “Concursos e Seleções”, ou no hospital, na rua Xavier Arp, s/nº, Boa Vista.


 

 

 


Cada vez maiores
As próteses de silicone, em levantamento informal, continuam na liderança em Joinville entre as cirurgias plásticas. Até por causa das ampliações (mulher que já tinha e troca por maior) No começo dos anos 90, eram, no máximo, de 250 ml, na média.


Bombando
Agora, está entre 320 ml e 400 ml, com viés de alta, isto é, mais perto do teto. Uma lata de refrigerante tem 350 ml.

Em segundo lugar, aparecem as lipos. Entre os homens, em Joinville, correções em pálpebras e nariz estão à frente.

 

 

AN Jaraguá

 

SAÚDE
Mutirão começa em 30 dias
Hospital São José alega sobrecarga no atendimento para atraso nas cirurgias

 andamento do mutirão de cirurgias do governo do Estado nos dois hospitais de Jaraguá do Sul que firmaram convênio com a Secretaria de Estado da Saúde no início do mês tem realidades opostas. Enquanto o Hospital Jaraguá realizou as primeiras intervenções na segunda-feira, o São José precisará de mais 30 dias para começar o mutirão.

O convênio da Secretaria da Saúde com o Jaraguá e o São José prevê que cada unidade realize 400 cirurgias eletivas até o fim do ano, mas não estabeleceu prazo para o início do mutirão. Somente nas especialidades previstas, a fila de espera na região é de 1,5 mil pacientes.

O diretor do Hospital São José, Maurício Soto-Maior, listou dois motivos para a demora dos atendimentos: o fato de a unidade estar encerrando outro mutirão – cerca de 200 cirurgias para a Associação dos Municípios do Vale do Itapocu (Amvali) – e o atendimento de cerca de oito mil emergências médicas aos mês no pronto socorro – que também sobrecarrega o centro cirúrgico da unidade.

Soto-Maior garante que as consultas pré-operatórias no São José devem iniciar-se dentro de 15 dias. “Em duas semanas, devemos começar a chamar os pacientes e dentro de 30, iniciar as primeiras cirurgias. Por termos um pronto socorro na unidade atendemos a muitas emergências que necessitam no centro cirúrgico. Somente em ortopedia, são 1,5 mil cirurgias emergenciais por ano”, diz.

No São José, serão feitas cirurgias gerais, de otorrinolaringologia e ortopedia (joelho, membros superiores ou inferiores e retirada de material de síntese e pinos).

O Hospital e Maternidade Jaraguá começou o mutirão com as cirurgias de vesícula, hérnia e varizes. Especialidades como otorrinolaringologia, pediatria e oftalmologia estão em fase de consultas pré-operatórias. “Dependemos da agenda dos médicos. A necessidade da cirurgia é consequência das consultas, por isso esse processo é importante”, informa o diretor do hospital, Jeferson Gomes.

 

 

Encontro Catarinense de Hospitais debate as novas tendências da gestão da saúde

Evento está em sua 33ª edição e será realizado até sexta-feira (16), em São José

A partir desta quarta-feira (14), profissionais e gestores estarão reunidos no maior evento da área da Saúde do Sul do Brasil. O 33◦ Encontro Catarinense de Hospitais, acontece na Arena Multiuso de São José, até a próxima sexta-feira (16) e deve reunir mais de mil pessoas. A abertura oficial está marcada para às 19h, com presença confirmada de várias autoridades, entre elas o governador Raimundo Colombo.

O evento tradicional do setor é realizado pelo Instituto Santé com apoio da Associação e Federação dos Hospitais de SC, Federação Brasileira de Administradores Hospitalares e Federação da Santas Casas de SC. Neste ano, estarão em debate os temas relacionados às “Novas Tendências na Gestão da Saúde”. Especialistas renomados já confirmaram presença, como o Doutor em Medicina Wladimir Taborda que abordará o tema: “Organizações Sociais de Saúde: cenário atual e tendências para o Brasil”.

Phd em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo, Wladimir Taborda fará uma das palestras mais disputadas no dia 15 de setembro a partir das duas horas da tarde. Em sua exposição, Taborda dará uma panorâmica de como funciona o modelo de parceria com as Organizações Sociais de Saúde no estado de São Paulo no gerenciamento dos hospitais públicos, uma tendência que deve ser adotada pelo Governo de Santa Catarina. Ele defende que a parceria foi um marco de modernização gerencial dos hospitais da saúde pública de São Paulo, cujo processo iniciou em 1998 e que, na época, foi uma quebra de paradigma.

Segundo o especialista pelo fato do planejamento estratégico ser atribuição do gestor público, que adotou mecanismos de controle que garantiram a transparência, eficiência e eficácia nas ações de saúde disponibilizadas aos usuários. “A qualificação das organizações sociais para a gestão do hospital público é garantida em Lei, não visa fins lucrativos, suas atividades são dirigidas ao Sistema Único de Saúde, os servidores concursados tem seus direitos garantidos e o patrimônio é mantido como bem público. A relação do Estado com a Organização Social de Saúde dá-se através de um Contrato de Gestão sendo prerrogativa do Estado a contratação de serviços, a avaliação e o controle”, disse Wladimir Taborda.

Outro destaque do evento será o seminário sobre segurança do paciente, infecção hospitalar e o descarte de medicamentos. Uma das palestrantes será a Farmacêutica Bioquímica, Andréa Tomazelli, que é especialista em gestão empresarial e controle de infecção e executiva sênior da 3M, ela irá apresentar os avanços neste setor, a evolução de equipamentos que hoje garantem segurança aos pacientes. Segundo Andrea, “A limpeza até então 100% manual deu lugar a lavadoras ultra-sônicas, além de equipamentos que realizam termo desinfecção em um único ciclo, assim, a chegada da tecnologia trouxe também a necessidade de implementação de novas técnicas no processamento de materiais, e ao mesmo tempo uma capacitação e perfil profissional”, conclui.

Prêmio Santé

Durante a solenidade de abertura, no dia 14 de setembro será entregue o Prêmio Santé, que é um reconhecimento às entidades que investem na organização e estruturação administrativa e na adequação às melhores práticas de gestão. Os finalistas participaram do PROGESS que é o Programa de Melhoria Contínua na Gestão e Assistência em Serviços de Saúde criado pelo Instituto Santé, com apoio institucional da Associação e da Federação dos Hospitais de SC em parceria com o MCE- Movimento Catarinense para Excelência. O Prêmio possui três categorias: bronze, prata e ouro. Segundo o presidente da FEHOESC e Instituto Santé, Tércio Kasten, “ O Prêmio traduz a importância das entidades em identificarem as melhores práticas de gestão, para desta forma poder oferecer serviços de qualidade aos pacientes na busca constante da excelência”.

Feira de produtos e serviços

Paralelamente ao evento acontece a Feira de Tecnologia, Produtos e Serviços Médico-Hospitalares do sul do Brasil, onde estarão sendo apresentadas as novas tecnologias e lançamentos para o setor. Mais de 60 empresas confirmaram presença. Novidades serão apresentadas, como softwares em gestão para pequenos hospitais, além de uma cama para UTI que opera através do tablet com plataforma Android, com isso é possível acessar prontuários, internet, vídeos, músicas, MSN, dentre outros recursos. É uma tendência a nível mundial. Uniformes e jalecos com tecido especial, também serão apresentados na feira, além de ventiladores que reduzem os esforços dos pacientes para respirar, principalmente para quem está em tratamento nas UTIs.

 

 

Raimundo Colombo faz balanço dos nove meses no governo catarinense em entrevista ao ND
Mesmo com questões polêmicas, governador manteve tom calmo durante toda a conversa, mas mostrou indignação quando o assunto é saúde pública

 Maiara Gonçalves

Colombo reafirmou o estilo cauteloso de governar, que imprime desde que assumiu com a disposição e tranquilidade habituais, o governador Raimundo Colombo recebeu a equipe do Notícias do Dia para uma conversa de aproximadamente 45 minutos na Casa d’Agronômica, residência oficial do chefe do Executivo catarinense, na Capital, ontem, terça-feira. O assunto principal foi o apanhado dos noves meses de governo – o primeiro ano serve para que a equipe estruturada por Colombo possa

conhecer a fundo virtudes e problemas do Estado -, mas também os projetos para os próximos três anos de mandato.

O governador falou sobre secretariado, ações do governo, escândalo dos aposentados da Assembleia, segurança pública e política. Colombo manteve o tom calmo mesmo nas questões mais polêmicas, como as recentes denúncias de desvio de dinheiro envolvendo a Celesc, a maior empresa estatal de Santa Catarina, e o vice-governador Eduardo Pinho Moreira.


Mas mostrou toda a indignação quando o tema é saúde pública, uma das principais bandeiras na época da campanha. “Hospital que não aderir ao mutirão de cirurgias, não receberá mais dinheiro do Estado”, disparou. “Os hospitais dizem: ‘vamos fazer um estudo’. Não tem que fazer estudo coisa nenhuma. Tem que fazer operação, cirurgia. O estudo está ali, na cara das pessoas, esperando”, bradou. 


Nesta entrevista de duas páginas, Raimundo Colombo reafirmou o estilo de governar que imprimiu desde o dia 1º de janeiro, quando assumiu o Executivo catarinense. A meta é tornar o serviço público mais eficiente, dispensando à população um tratamento humanizado em todas as áreas. Sobre o estilo, a cautela nas decisões – os críticos afirmam que Colombo ainda não mostrou a que veio – o governador é certeiro. “Estou muito velho para mudar. Estou com 56 anos. Esse é o meu estilo e foi nesse estilo que o povo catarinense votou no primeiro turno”.

 * Participaram da entrevista o editor de Política Ney Bueno, o colunista político Paulo Alceu e os repórteres Maiara Gonçalves e Marcelo Tolentino

 

É ordem do governador: hospital que não aderir ao mutirão de cirurgias, não recebe mais dinheiro

 
Se o senhor tivesse hoje que relançar o mutirão de cirurgias, faria da mesma forma como foi feito?

 

Faria da mesma forma. A minha visão é clara. O problema existia e nada estava sendo feito há muito tempo. Se eu entrasse pelo caminho normal, nada seria feito. A gente quis criar a crise para que ela fosse enfrentada. Então, por exemplo, o hospital que não fizer o mutirão de cirurgias nós não vamos mais repassar dinheiro. É muito fácil dizer: ‘nós temos serviço comunitário e precisamos do dinheiro do Estado’. Mas esse serviço comunitário não atende as pessoas que estão fora do SUS. Esse problema tinha que ‘vir para fora’. Não é um problema só do governo, são os médicos, os hospitais, anestesistas, ninguém está com boa vontade de atender as pessoas.

 Eu sabia que o mutirão iria estourar com médicos, principalmente aqui na Grande Florianópolis, em que a remuneração precisa ser maior; com os hospitais filantrópicos, porque pra eles é um problema. Agora, só tinha uma pessoa que não tinha voz nessa história: o doente. Eu quis ser a voz deles. O problema existe, vamos enfrentar. Hoje tem mais de cem hospitais conveniados. No mês de outubro faremos 3.600 cirurgias, já fizemos bastante até agora, e o processo está em curso. Não havia outro jeito. O problema é dramático. Em Joinville, por exemplo, havia 1.028 pessoas para fazer cirurgia de catarata, meu Deus do céu. É inaceitável isso, mas essa é a realidade. Aí dizem: ‘Ah, mas nós vamos fazer um estudo’. Tem que fazer operação, cirurgia. O estudo está ali, na cara das pessoas, esperando. ‘Ah, mas o hospital não vai fazer a cirurgia’. Então não dou mais dinheiro para eles. Não tem outro jeito de resolver isso. Acho que fizemos a escolha certa. Houve desgaste, houve pressão, mas o que me importa é que as pessoas estão sendo operadas.

 

Além disso, serão feitas novas contratações para os hospitais, certo?


Sim. Autorizamos agora. Até para poder ativar a emergência do hospital Celso Ramos, que está praticamente pronta e as outras áreas onde estamos atuando, precisamos reforçar. A saúde foi uma das áreas mais prejudicadas na reposição de pessoal. E é a maior demanda. O que as pessoas mais pedem pra gente é saúde. Se você não conseguir fazer um bom serviço de saúde, vai fazer o que?

 

 

Um governo diferente na forma 

O governador Raimundo Colombo, solicito, atendeu a todas as indagações e revelou mais uma vez um estilo diferente dos políticos tradicionais
 Paulo Alceu
Florianópolis 

 

Estilo Colombo 


Acompanhei ontem na Agronômica a entrevista do governador Raimundo Colombo aos meus colegas da RIC Record e do jornal Notícias do Dia. Com ar cansado, devido à maratona da chuva, o governador, solicito, atendeu a todas as indagações e revelou mais uma vez um estilo diferente dos políticos tradicionais. Não é de rompantes e muito menos de estratégias de marketing pessoal. Fala o que sente e não esconde até certas fraquezas normais num ser humano, que cá entre nós, continua sendo apesar do cargo. Num certo momento da entrevista, quando perguntado sobre a forma cautelosa de tomar decisões, provocando demora, chegou a dizer que com 56 anos vai ser difícil mudar. Alterou a voz, sem estrondos, ao falar do mutirão das cirurgias ciente de que criou uma espécie de crise de descontentando em médicos e hospitais, mas com a meta de fazer algo para quem precisava e não era atendido.

E orgulhoso concluiu que o importante é que os pacientes estão sendo operados. Ou seja, tem bem claro as pessoas em primeiro lugar. E dá para perceber com o tempo, que não é frase de efeito, é sentimento, compromisso. E demonstrou isso mais uma vez quando descreveu os estragos e violência das águas. Passa a confundir muita gente acostumada com ações maquiadas e promessas envolventes. E confunde mais ainda quando reconhece erros como à greve dos professores, ao mesmo tempo, que se mostra disponível ao acerto, mas sempre ouvindo e dividindo opiniões. Nada de imposições, a não ser se for necessário. As respostas que ofertou aos jornalistas ontem durante a entrevista radiografou esse estilo que vem recebendo críticas pelo excesso de cautela e aplausos pela maneira simples e verdadeira de tratar os problemas.  A torcida é de que acerte em favor de Santa Catarina e o julgamento virá em 2014.