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DENGUE
Mutirão passa no Aventureiro
Bairro foi o que teve maior número de focos da doença no ano passado

O bairro Aventureiro, que concentrou 37 dos 68 focos confirmados do mosquito Aedes aegypti em Joinville no ano passado, foi alvo de um mutirão contra a dengue. Ontem, durante todo o dia, cerca de 80 agentes de combate à dengue, agentes de saúde e soldados percorreram 36 ruas do bairro e recolheram cerca de cinco toneladas de lixo. Entre pneus velhos, móveis, garrafas pet, plásticos e até eletrodomésticos, os agentes coletaram larvas de mosquito, que comprovam que o problema do descarte incorreto do lixo está diretamente relacionado à posição do bairro no topo das estatísticas das equipes de combate à dengue.

Segundo a coordenadora de vigilância ambiental, Bárbara Gabriela Nied, as amostras coletadas passarão por análise para confirmar se são mesmo da espécie vetora da dengue, e os resultados devem ser divulgados hoje. Mas uma coisa é certa: vários possíveis focos foram eliminados antes que o mosquito da dengue venha a encontrar ambientes propícios para a procriação, já que as temperaturas estão se elevando com a chegada da primavera.

A ação foi divulgada com antecedência, para que a população pudesse aproveitar para descartar o lixo acumulado em nove caçambas distribuídas em pontos estratégicos, ou mesmo em frente à casa, para que as equipes com cinco caminhões pudessem recolher. Mas, segundo o agente de combate à dengue Gilberto Marques Junior, a adesão não foi a esperada. Poucos moradores participaram ativamente do mutirão.

“A gente faz a nossa parte e não deixa vasos, nada que possa acumular água parada, no jardim, mas nos terrenos baldios aqui perto sempre tem lixo”, reclama Antônio Pereira, morador da rua Dilma Virgínia Garcia há 15 anos. Para se ter uma ideia do volume de lixo descartado inadequadamente, só na rua onde ele mora e em outras duas laterais da rua Rio do Ferro, uma equipe formada por 15 pessoas coletou, em aproximadamente uma hora, lixo suficiente para encher uma caçamba com capacidade para 10 metros cúbicos.

mariana.pereira@an.com.br

  

MATERNIDADE DARCY VARGAS
MP pede apuração de morte de bebê

As circunstâncias da morte de um bebê que nasceu sem vida na Maternidade Darcy Vargas de Joinville, no dia 2 de setembro, serão investigadas a pedido do Ministério Público. O caso veio à tona no dia 9 de setembro, quando veículos do Grupo RBS publicaram a denúncia dos pais da criança contra a maternidade.

Diovânia Felipe, 38 anos, e Jailton de Souza, 41, dizem que houve descaso no atendimento. Os exames feitos no pré-natal indicavam que a criança deveria nascer até o dia 27 de agosto. Mas, segundo o casal, os médicos que atenderam Diovânia nas cinco vezes em que ela procurou a maternidade não quiseram fazer a cesariana e ignoraram as recomendações do médico que acompanhou a gestação no posto de saúde do bairro Estevão de Matos.

Com base na reportagem, o MP pediu a instauração de inquérito policial para esclarecer as circunstâncias da morte. A gerente administrativa da maternidade, Heloísa Hoffmann, disse que o caso foi encaminhado ao comitê de ética da unidade. O diretor da unidade, Fernando Marques, disse que só falará sobre caso após sair o laudo.


  RETINA
Quatro anos de espera deve acabar

Os pacientes que tinham de aguardar até quatro anos para fazer um exame de retinografia fluorescente (para pessoas com doenças na retina) receberam uma boa notícia. É que a Secretaria da Saúde de Joinville promete zerar os atendimentos em um mês. Atualmente, 260 pessoas estão na fila de espera. No fim de semana, as primeiras 160 pessoas serão chamadas para o procedimento. Em outubro, outros 100 devem fazer o exame.

De acordo com a secretaria, foram investidos R$ 65 mil, em recursos próprios, para a compra de 260 procedimentos, via licitação, ganha pelo Instituto de Olhos Carlos Wille. Não é preciso fazer o agendamento e, em casos de dúvida, deve-se entrar em contato com a secretaria pelo 3481-5133.


 

 


Sugestão para as sobras
A Secretaria de Saúde de Joinville deverá sugerir o repasse das sobras da Câmara para as cirurgias de catarata. Em julho, o presidente Odir Nunes anunciou, com concordância de Carlito Merss, de que remeteria R$ 805 mil das sobras para ações de saúde.


Fila de espera da catarata
A oftalmologia é uma das especialidades com maior demanda em Joinville. Só de catarata, são 850 pessoas na fila. Doenças nos olhos são mais comuns em população mais velha.

 

 

 

Colunista Cacau Menezes

 SAÚDE – Ministério Público de Lages está de olho, e instaurou inquérito para apurar possível cobrança indevida de valores de pacientes atendidos pelo SUS em clínicas e outros estabelecimentos do tipo no município.

  

 

# Para o secretário da Saúde, Dalmo de Oliveira, os desencontros no lançamento do mutirão das cirurgias estão sendo superados. Joinville é a cidade onde os procedimentos estão mais adiantados.

 

 

Legislativo adere campanha em prol do Seara do Bem


A campanha “Energia”, do Hospital Infantil Seara do Bem existe há algum tempo. No mês passado foi relançada, desta vez com o intuito de angariar recursos para revitalizar a estrutura física da entidade e fortalecer o atendimento humanizado.

 Commo objetivo de difundir as informações sobre a camapnha, um encontrocom funcionários da Câmara de Vereadores de Lages e presidentes das Associações de Moradores está marcado para esta quarta-feira (14), às 19h30min, no Plenário Nereu Ramos.

A campanha visa à doação de qualquer quantia em dinheiro, para a entidade, por meio da conta de luz. Para contribuir é necessário o preenchimento de um formulário autorizando o período e o valor a ser doado. O formulário pode ser encontrado em alguns pontos da cidade como Uniplac, Angeloni e CDL. A partir de quarta-feira, a Câmara de Vereadores será mais um local onde a comunidade poderá buscar esse formulário.

 Conforme a coordenação do projeto, o Seara do Bem atende por mês em média 3,5 mil crianças, entre zero e 16 anos incompletos, em regime de urgência/emergência. São cerca de 300 internações em trinta dias, grande parte pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desta demanda, mais da metade é de ageanos, os demais vêm de municípios da Serra e de outras regiões de Santa Catarina.