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HOSPITAL INFANTIL
Exigidos leitos psiquiátricos
Justiça quer a abertura de vagas para crianças e adolescentes

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) tem até 60 dias para viabilizar a implantação de 15 leitos para atendimento e internação psiquiátrica de crianças e adolescentes no Hospital Dr. Jeser Amarante Faria, em Joinville. A determinação é da Justiça, que atendeu a uma liminar pedida pelo Ministério Público de Santa Catarina.

O pedido foi feito em uma ação civil pública instaurada pela 4ª Promotoria de Justiça de Joinville. De acordo com o promotor responsável, Sérgio Ricardo Joesting, o convênio entre o Estado e o hospital previa a oferta de atendimento psiquiátrico a partir de abril de 2009, o que nunca ocorreu.

“O Estado inteiro não possui uma ala específica para psiquiatria infantil. E isto é um absurdo”, afirmou o promotor.

Segundo a direção do Hospital, a implantação da ala psiquiátrica não foi realizada, porque o projeto não teve autorização da SES para sair do papel.

Por meio de sua assessoria, a direção afirmou que aguarda um posicionamento da secretaria para poder agilizar as mudanças. Já a assessoria de imprensa da SES disse desconhecer a ação civil pública do MPSC e não emitiu nenhuma nota oficial para dar explicações sobre o assunto. A assessoria ainda informou que só poderia se manifestar sobre o caso na próxima quinta-feira. Após o prazo de 60 dias, se descumprir a liminar, a SES estará sujeita a uma multa diária de R$ 5 mil. O Estado vai recorrer.

Atualmente, os adolescentes que necessitam de internação por problemas psiquiátricos são levados para uma clínica em União da Vitória, no Paraná, a cerca de 300 km de Joinville, após serem atendidos pelo Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) Infantil.

Por meio de assessoria de imprensa, o governo do Estado informou que crianças e adolescentes somente são aceitos no Regional com decisão judicial. Nestes casos, eles são colocados em um quarto restrito.

 


DOAÇÃO DE MEDULA
Médicas e enfermeiras vão responder por morte

A Justiça de São José do Rio Preto (SP) recuou e aceitou processar as médicas e enfermeiras acusadas de causar a morte de Luana Neves Ribeiro, 21 anos, que morreu em julho, após procedimentos para doação da medula óssea, no Hospital de Base. Cinco dias antes, um juiz havia recomendado à Promotoria um acordo com a defesa. Luana teve uma veia perfurada durante o procedimento.

 

 

 

Colunista Cacau Menezes


Esperança

Dois avanços no tratamento do melanoma (câncer de pele de alta letalidade) foram anunciados durante o 66º Congresso Brasileiro de Dermatologia. Um deles é a microscopia confocal, técnica realizada com moderno aparelho, que permite diagnóstico sem a necessidade de corte da pele. A outra boa nova é a liberação de duas drogas conceituais da biologia molecular – vemurafenib e ipilimumabe –, que prolongam em mais de 50% a sobrevida de pessoas com este tipo de câncer em estado avançado.

As discussões do assunto foram coordenadas pelo médico Mauro Enokihara (SP), especialista no tema. O congresso, realizado em Florianópolis, foi encerrado ontem