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DOAÇÃO DE RIM
Mulher e ex passam bem após cirugia

Passam bem os pacientes que enfrentaram um transplante de rim ontem, no Hospital São José, em Joinville. A doadora Rosmari da Silva Noronha, 49 anos, já está no quarto e deve receber alta na segunda-feira. Ela deu o órgão para o ex-marido, Osório Noronha, 53.

Segundo a assessoria de imprensa do Hospital São José, a cirurgia foi tranquila sem maiores problemas. Osório deve ficar internado por pelo menos mais dez dias.

Para Rosmari, a recuperação é mais tranquila. Um rim consegue trabalhar pelos dois e a vida dela continuará normal depois da recuperação.

 

 

DOAÇÃO DE RIM
Casal passa bem após transplante

Passam bem os pacientes que passaram por um transplante de rim ontem de manhã, no Hospital São José, em Joinville.

A doadora Rosmari da Silva Noronha, 49 anos, já está no quarto e deve receber alta na segunda-feira. Ela doou o órgão para o ex-marido, Osório Noronha, 53. Os dois foram casados e há 16 anos se separaram.Segundo a assessoria de imprensa do Hospital São José, tanto a cirurgia de retirada do rim de Rosmari quanto a de implante em Osório foram tranquilas e não ocorreram maiores problemas com os dois.

Osório deve ficar internado por pelo menos mais 10 dias, já que, com o transplante, o sistema imunológico fica mais debilitado e ele precisa de medicamentos para evitar a rejeição. Nos primeiros dias após sair do hospital, ele terá de usar máscara e, nos primeiros seis meses, as visitas precisam ser restritas.

Para Rosmari, a recuperação é mais tranquila, já que um rim consegue fazer o trabalho de dois. A previsão é de que a vida dela continuará normal depois da recuperação e ela não precise deixar de fazer nada do que fazia antes.

 Joinville

 

ESTUDO
Ansiedade engorda
Para descontar o estresse do dia a dia, muitas pessoas apelam para os doces

Tem dias que parece que o mundo vai desabar sobre nossa cabeça. Aí, vem o perigo do “eu mereço”: eu mereço um chocolate, um quindim, um pote de sorvete... como se o estresse fosse passar com o estômago repleto de doces. Essa compulsão, segundo especialistas, é uma das principais causas da crescente taxa de sobrepeso em mulheres. Há quem vá além: Anete Hannud Abdo, endocrinologista do Programa de Atendimento ao Obeso, do Hospital das Clínicas de SP, afirma que o estressado engorda mesmo de boca fechada.

– A tensão faz o organismo liberar mais adrenalina e cortisona, hormônios ligados à obesidade – afirma.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a ansiedade é um mal que afeta muito mais as mulheres do que os homens e se tornou um transtorno para mais de 10 milhões de brasileiros.

– A maior dificuldade é lidar com as consequências que o excesso de ansiedade causa. Comer de forma compulsiva é uma delas – afirma o endocrinologista Wanderley Amorim.

O ideal é procurar um tra­tamento multidisciplinar, com acompanhamento nutricional e psicológico, além da prática de exercícios físicos, pois ajudam a gastar energia e colaboram na liberação de endorfina e serotonina, substâncias que inibem a ansiedade. Segundo especialistas do Instituto de Endocrinologia e Diabetes do Rio de Janeiro, os sintomas característicos da obesidade provocados por estresse são a gordura na região do abdome, coxas e braços, depressão e fome compulsiva à noite.

 

 

TRATAMENTO
O sal como terapia
Primeira na América Latina, sala reproduz caverna que alivia sintomas de alergias

Cavernas naturais de sal, comuns na Alemanha e no Leste Europeu, estão inspirando médicos a criarem espaços que reproduzem a atmosfera e garantem, segundo eles, os mesmos benefícios da chamada haloterapia. Três toneladas e meia da substância, em média, são usadas para revestir cada sala de 20 metros quadrados, onde um duto na parede emite uma brisa quase imperceptível. O vento, misturado com partículas de sal, serve para aliviar sintomas de doenças respiratórias como asma, bronquite, rinite alérgica, sinusite e gripes em geral.

A primeira sala do gênero na América Latina foi instalada este ano em Porto Alegre. Segundo a médica Carla Finocchiaro e o empresário Charles Finocchiaro Júnior, do Spa Natural do Sal, a haloterapia é um complemento preventivo.

– Reduz as secreções e a reincidência das crises. O ar salgado diminui o inchaço da mucosa, ampliando a passagem do ar – explica Carla.

Uma das adeptas à novidade é Sidileia Figueiredo, 62 anos, que passou a levar as netas de cinco e seis anos para a terapia.

– Não temos mais crises de rinite. Até o sono melhorou – afirma.

Cada sessão dura 45 minutos. A atmosfera, com som ambiente suave e confortável, serve, também, para relaxar. Segundo os especialistas na técnica, o sal presente nas cavernas promove uma série de benefícios à saúde física e mental.

Em Chicago, nos EUA, há pelo menos duas clínicas que oferecem o serviço. Uma delas é o Galos Caves Spa. O centro foi construído com cerca de 20 toneladas de sal levadas do Mar Negro. De acordo com os responsáveis, o fenômeno da evaporação do sal permite que o ingrediente penetre na pele e provoque efeitos benéficos. A aspiração do ar repleto de cloreto de sódio também possibilitaria a inalação de elementos como o ferro, o selênio e o magnésio, minerais associados à boa saúde.

– O ar pode atuar como um alívio, mas nunca tratando um processo inflamatório – explica o alergista e imunologista Carlos Loja

 


PÍLULAS
Fitomedicamento para tratar a gastrite é aprovado pela Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um fitomedicamento indicado para o tratamento da gastrite que pode ser uma boa alternativa para quem sofre deste mal. A doença atinge milhares de pessoas em todo o Brasil.

À base de Schinus terebinthifolius (a popular aroeira vermelha), uma planta brasileira, a substância teve sucesso em um amplo estudo realizado pela Universidade de Pernambuco e publicado na revista da Sociedade Brasileira de Gastroenterologia no ano passado.

Cada cartela com sete comprimidos custará cerca de R$ 14. O mercado de medicamentos para gastrite cresce em torno de 30% ao ano desde 2009 e movimenta R$ 1 bilhão anualmente.

 


PÍLULAS
Florianópolis recebe Congresso Brasileiro de Dermatologia

Florianópolis recebe, a partir de hoje, a 66ª edição do Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O evento vai até terça-feira e trará os principais especialistas para debater as novidades em técnicas e tratamentos para as doenças de pele nas áreas de Dermatologia Clínica, Cirurgia Dermatológica, Cosmiatria e procedimentos auxiliares de diagnóstico em Dermatologia.

Um dos grandes destaques é a participação de 20 convidados internacionais. A programação científica se dividirá em conferências, cursos teóricos, curso prático em vídeo, painel de procedimentos ao vivo, simpósios, apresentação de trabalhos científicos e sessões especiais como a "Tire Suas Dúvidas com os Departamentos". Informações: www.sbd.org.br.

 


CONECTADO
Síndrome tecnológica
Ortopedistas alertam para o uso em excesso de laptops e smartphones, que pode causar lesões e dores pelo corpo

Para quem costuma enviar dezenas de torpedos por dia para amigos, parentes ou chefes, as chances de desenvolver um novo mal, típico do mundo moderno, são altas. Comum em viciados em SMS ou e-mails pelo celular, a Síndrome do Polegar de BlackBerry (BlackBerry Thumb Syndrome), referência ao aparelho telefônico do mesmo nome, é alvo de estudo – e preocupação – de ortopedistas mundo afora.

No Hospital Kaplan, na cidade de Rehovot, em Israel, aumenta a cada dia o número de viciados em torpedos atendidos com inflamações nos polegares que, se não são tratadas, podem danificar os tendões e as articulações da mão inteira, causando tendinite ou artrite prematura. A emergência do hospital tem recebido, nos últimos meses, dezenas de jovens com as mesmas reclamações: dor na mão, polegar inchado e sensível ao toque. Depois de examinados, eles têm o mesmo diagnóstico: inflamação nos dedos causada pela ação de teclar repetitivamente nos celulares. Todos os pacientes admitiram que enviam dezenas (ou centenas) de torpedos ou e-mails pelo celular diariamente. O mais jovem deles tinha 12 anos.

Segundo Osvandré Lech, presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, a informação de dor e de diminuição do desempenho são, por si só, evidências do quadro. O médico diz que a melhor forma de prevenir o incômodo é fazer o uso racional dos aparelhos, seja em casa ou no trabalho.

– O exagero faz parte do quadro, e a legislação em vigor determina que exista um período de repouso de 10 minutos a cada 50 minutos de trabalho. Quando se trata de lazer, vale a mesma regra – informa o especialista.

 

PESQUISAS MÉDICAS
Genética ajudará a reencontrar famílias separadas pela hanseníase

Os cerca de 40 mil brasileiros cujos pais tiveram no passado hanseníase – doença que era chamada de lepra –, e deles foram separados ao nascer, vão poder confirmar seus vínculos biológicos com supostos irmãos, pais e outros familiares não identificados.

Isso será possível graças a uma parceria do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) com o Instituto Nacional de Genética Médica Populacional (Inagemp). O programa foi lançado em agosto, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

A ideia é que o Morhan mapeie o histórico e os documentos de pessoas que já identificaram prováveis familiares no Brasil para que o exame genético comprove os laços de parentesco. O cadastro atual dos filhos de ex-pacientes com hanseníase tem cerca de 10 mil pessoas. A médica responsável pelo protocolo será a geneticista Lavínia Schüler Faccini, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

As amostras de saliva serão coletadas em todo o país, preservadas em recipiente refrigerado e enviadas para o Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde serão analisadas. Cada resultado deve demorar cerca de 15 dias. Lavínia explica que não adianta os interessados ligarem direto para o hospital para pedir para fazer o exame.

– Só vamos analisar amostras previamente cadastradas e encaminhadas pelo Morhan ou pela Secretaria Nacional dos Direitos Humanos – orientou a médica.

Entre as décadas de 1920 e 1970, a legislação brasileira recomendava o isolamento compulsório dos pacientes com hanseníase, que eram mantidos em colônias afastadas. A lei ordenava que os filhos saudáveis desses pacientes que nascessem nas colônias fossem afastados da família. As crianças eram enviadas para educandários ou entregues para adoções irregulares, ficando longe das suas famílias verdadeiras.

Em 2007, o governo reconheceu que a política de isolamento foi um erro e, desde então, paga aos portadores da doença uma pensão vitalícia de R$ 750 por mês. Hoje, os filhos desses ex-pacientes também lutam para receber indenização da União

 


PESQUISAS MÉDICAS
Cafeína previne o câncer de pele

Boa notícia para quem curte um cafezinho: a cafeína possui muitas virtudes contra os cânceres de pele, confirma um estudo realizado com cobaias, que mostra o mecanismo protetor em nível molecular. Os cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado de Washington, em Seattle, modificaram ratos geneticamente para reduzir em sua pele a função da proteína ATR, que desempenha um papel significativo na multiplicação das células da pele danificadas por raios ultravioleta do sol. Estudos precedentes já haviam demonstrado que a cafeína inibia a proteína. Com ela neutralizada, essas células seriam destruídas.

Segundo os médicos, aplicações de cafeína na pele poderiam contribuir para impedir o aparecimento de cânceres e absorver os raios ultravioleta, agindo como um protetor solar natural.