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CIRURGIAS
Mutirão no Hospital Regional

Começam hoje as primeiras cirurgias do mutirão anunciado pela Secretaria do Estado da Saúde no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, no bairro Boa Vista, em Joinville. A expectativa é de que oito a dez pacientes sejam atendidos somente hoje.Eles serão submetidos a operações de vesícula por vídeo. O diretor do hospital, Renato Castro, explica que o paciente sofre menos agressão e tem uma recuperação mais rápida com esse procedimento.

“A ideia é dar alta no final do dia ou, no máximo, na manhã de domingo”, garante. Além de garantir uma recuperação menos traumática com a operação por vídeo, a direção do hospital aposta no mutirão para diminuir a ocupação de leitos.A estimativa é de que mais de 2 mil pacientes da região de Joinville sejam atendidos em mutirões até o fim do ano que vem. Como a Secretaria de Saúde tem dificuldade para localizar todos os pacientes na fila de espera por cirurgias de catarata, amígdalas, adenóide, vesícula, hérnia e varizes, a orientação é de que os interessados procurem o posto de saúde mais próximo de casa ou a Secretaria Municipal de Saúde.

Quem está há mais tempo na fila de espera tem prioridade no atendimento. O mutirão de cirurgias deve custar R$ 20 milhões com até 22,6 mil procedimentos em todo o Estado.

 

  

DIA D DA VACINAÇÃO
Encontro marcado com a saúde
Crianças serão imunizadas contra a pólio e o sarampo neste sábado

Todas as 56 unidades de saúde de Joinville estarão abertas hoje, das 8 às 17 horas, para a vacinação contra a paralisia infantil (poliomielite) e o sarampo. Os pais que tiverem filhos menores de cinco anos devem levá-los novamente a um posto de saúde para tomarem a segunda dose da vacina contra a pólio. Mesmo as crianças que não tenham tomado a vacina na primeira etapa da campanha devem ser levadas para tomar a gotinha.

Embora o Brasil esteja há duas décadas sem registrar novos casos da doença, a vacina ainda é a única forma de manter o País livre da poliomielite. O objetivo é aplicar mais de 30 mil doses na cidade – 411 mil no Estado e 14 milhões em todo o País. Em Santa Catarina, até ontem, haviam sido vacinadas nessa segunda etapa da campanha da poliomielite 90.370 crianças menores de cinco anos.

Em Joinville, até ontem à tarde, haviam sido vacinadas 2,7 mil crianças (7,66%). A meta é de cerca de 30 mil imunizações. A campanha de vacinação contra a paralisia infantil vai até 19 de agosto. Os dados são do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações. Contra o sarampo, a imunização vai até 16 de setembro.

Saiba mais

O trabalho na campanha de vacinação também faz parte da recuperação dos dias parados por causa da greve em Joinville.

 

 
SAÚDE DO SERVIDOR
Estado assume gestão de plano
Previsão do governo é de que novo modelo seja implantado em até quatro meses

O governo do Estado conseguiu resolver o último entrave jurídico que barrava a licitação para mudar o modelo do plano de saúde dos servidores. A partir de agora, a Secretaria de Administração prevê que em quatro meses poderá implantar a gestão própria.Neste período, o Estado vai credenciar os profissionais e estabelecimentos que farão o atendimento aos segurados do plano e implantar o software para por em funcionamento o sistema de agendamento de consultas e marcação de exames. Os servidores que integram o plano e o governo continuarão pagando o mesmo valor.

Na prática deve haver poucas mudanças para quem precisa de serviços médicos. A principal diferença será que, em vez de buscar médicos que atendem pela Unimed, os servidores deverão marcar suas consultas com profissionais credenciados pelo SC Saúde. De acordo com a secretaria de Administração, as listas de clínicas e médicos conveniados será amplamente divulgada depois da implantação do novo modelo.

Para definir a tabela de pagamento dos procedimentos médicos, o Estado vai usar como referência a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos, adotada pela Associação Médica Brasileira. Na gestão dos planos, uma das principais diferenças é a forma de pagamento dos procedimentos. No modelo anterior, o governo desembolsava um valor fixo mensal por segurado do plano, independentemente dos serviços. A partir de agora, o pagamento será feito por demanda. Quanto mais procedimentos forem usados, maior o desembolso do Fundo que sustenta o plano.

 

MAYARA RINALDI

 


SAÚDE DO SERVIDOR
Demanda era maior do que o valor pago, diz Unimed

A Unimed alega que não quis renovar o contrato com o governo porque a demanda de serviços era maior que o valor fixo pago pelo Estado – R$ 20 milhões por mês.

Apesar disso, para o secretário da Administração, Milton Martini, esse não é um indicativo de que o novo modelo será mais oneroso.

Até que o novo sistema entre em vigor, os usuários do SC Saúde continuam a ser atendidos pela Unimed. O contrato com a cooperativa foi prorrogado até 31 de janeiro do ano que vem, mas pode ser interrompido antes disso, caso o modelo de gestão própria esteja pronto para entrar em funcionamento.

  

 

 
MUTIRÃO
Hoje é dia de vacina contra a poliomielite
Crianças serão imunizadas contra a doença na segunda etapa da campanha

Pais de crianças menores de cinco anos devem levar seus filhos hoje a qualquer posto de saúde ou locais de grande movimentação, como supermercados e praças, para mais uma campanha de vacinação contra a poliomielite.

O objetivo é aplicar mais de 14 milhões de doses em cerca de 115 mil locais em todo o país. Em Santa Catarina, até ontem, haviam sido vacinadas nessa segunda etapa da campanha da poliomielite 90.370 crianças menores de cinco anos. O número corresponde a 21,94% da meta, que é imunizar 411.967. Na primeira etapa, o Estado praticamente alcançou este número – 411.388 crianças receberam a dose. A campanha contra a paralisia infantil vai até 19 de agosto.

Já contra o sarampo, a imunização segue até 16 de setembro. O Estado pretender vacinar 499.305 crianças. Até ontem, receberam o medicamento 87.781 crianças de um ano e menores do que sete. Os dados são do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações.

 

Tire dúvidas sobre a vacinação

1. Há contraindicações para a vacinação?

Em geral, não. Porém, recomenda-se que as crianças que estejam com febre acima de 38oC ou com alguma infecção sejam avaliadas por um médico antes de se vacinarem. Também não é recomendado vacinar crianças que tenham problemas de imunodepressão (como pacientes de câncer e Aids ou de outras doenças e ou tratamentos que afetem o sistema imunológico, de defesas do organismo) e anafilaxia (reação alérgica severa) à dose anterior das vacinas.

3. Onde vacinar as crianças?
Os pais ou responsáveis devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município ou Estado para se informar sobre a lista de postos, bem como os endereços e os horários de funcionamento.

4. Só será possível vacinar as crianças nessas datas?
Não. As vacinas são oferecidas gratuitamente pelo SUS e estão disponíveis durante todo o ano, nos postos de saúde, para a imunização de rotina. Mas é fundamental levar as crianças às campanhas de vacinação, porque elas reforçam a proteção da saúde delas.

5. Como funciona o calendário básico de vacinação, fora das campanhas?

Os bebês devem receber a vacina contra poliomielite via oral aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, recebem o primeiro reforço. Porém, todas as crianças menores de cinco anos (de zero a quatro anos, 11 meses e 29 dias) devem tomar as duas doses durante a campanha nacional, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente. A vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, rubéola e caxumba) deve ser aplicada aos 12 meses, com um reforço aos quatro anos. Porém, todas as crianças devem se vacinar nas campanhas de seguimento, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente.

 

 

SAÚDE PÚBLICA
Suspeita em hospital da Serra

A Justiça afastou o secretário de Saúde de Bom Jardim da Serra, Edelvânio Topanoti, e o diretor do Hospital Municipal Américo Caetano do Amaral, Luiz José Oliveira Bernardo. Os dois são investigados pelo Ministério Público por supostas irregularidades administrativas à frente da instituição.

O promotor Samuel Dal-Farra Naspolini iniciou as investigações após receber denúncias de servidores do hospital. O promotor pediu e o juiz Fernando de Castro Faria determinou o afastamento cautelar de Edelvânio e Luiz dos seus cargos durante as investigações, além de apreensão de possíveis provas.

Uma das suspeitas é com relação à admissão irregular de pessoas para trabalhar no hospital sem concurso público ou nomeação. Quatro técnicos de enfermagem teriam confirmado a irregularidade. Naspolini quer saber como era feito o pagamento destes funcionários.

Outra investigação é sobre supostas irregularidades na emissão de Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs). O secretário da Saúde e o diretor do hospital foram indiciados pela Polícia Civil por falsificação de documento público. O inquérito será analisado pelo promotor, que poderá pedir denúncia criminal na Justiça.

O Ministério Público não ajuizou ação contra Edelvânio e Luiz José, mas o promotor adianta que os dois deverão ser processados por improbidade administrativa e possivelmente também na esfera criminal.

pablo.gomes@diario.com.br

PABLO

 

 GASES
De barriga vazia
Além de desconforto e dor, flatulência pode ser um motivo de constrangimento social

Um dos principais causadores de gases é a má digestão. Segundo a nutricionista Viviane Pereira, da rede Mundo Verde, quando os alimentos não são digeridos, chegam inteiros ao intestino e são fermentados pelas bactérias intestinais resultando na produção de gases.
Também podem ser formados por dietas muito restritivas, consumo excessivo de açúcares e, em alguns casos, como reação ao consumo de produtos com glúten ou leite. O consumo de repolho, feijão, refrigerantes, frituras e condimentados em excesso pode também causar esse desconforto.

– Evite tomar líquidos durante as refeições, procure se alimentar em lugares tranquilos, várias vezes ao longo do dia em pequenas quantidades, mastigando bem os alimentos, para que o processo digestivo seja realizado facilmente.

A nutricionista sugere para melhorar a digestão e reduzir os gases usar chá de hortelã antes das refeições. Recomenda ainda um diário alimentar, pois assim é possível identificar quais alimentos e situações estão causando os gases.

– Neste caso é possível eliminar da dieta os alimentos causadores do desconforto.

O bom funcionamento intestinal também é importante para evitar flatulência. Incluir na dieta cereais integrais, frutas, legumes e verduras, que são fontes de fibras que associados ao consumo adequado de água ajudam na solução.

– Tomar diariamente cápsulas de probióticos também pode auxiliar a diminuir o problema

  


DICAS
Labirinto no centro das atenções
Saiba mais sobre a doença que faz a cabeça rodar, mas que pode ser amenizada com uma alimentação regrada

Os pés perdem o apoio e o mundo gira. O corpo fica desorientado no espaço e, não raro, surge um zumbido chato no ouvido, surdez, náuseas, vômito, suor frio e palpitações. Os sintomas, nada agradáveis, são íntimos para quem sofre de distúrbios no labirinto, uma delicada estrutura localizada na orelha, responsável por reger nossos centros de equilíbrio e audição. Quando seu funcionamento é prejudicado, essas funções entram em pane, causando vários incômodos.

A história complica um pouco na hora de apontar suas causas. Afinal, a lista é extensa: de doenças vasculares a disfunções hormonais, mais de 300 problemas podem afetar a área do labirinto.

– Na maioria das vezes, os problemas ali são a campainha de alerta, e não o incêndio – diz Arnaldo Guilherme, otorrinolaringologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Para livrar o órgão de enrascadas, especialistas recomendam ficar de olho em um fator pouco comentado: a alimentação. Um dos principais inimigos do ouvido interno é o açúcar, escondido não só em guloseimas como chocolate, sorvete e bolachas recheadas, como também em pães, tortas, bolos e massas feitos com farinha refinada.

– Ao ingerir alimentos ricos em açúcares e gorduras, o paciente prejudica o funcionamento do labirinto e, consequentemente, fica mais vulnerável a esses sintomas – afirma o otorrino Ítalo Medeiros, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Para saborear uma sobremesa sem riscos, aposte no consumo de frutas. Massas também merecem atenção: é sempre melhor optar pelas integrais, já que suas fibras promovem uma absorção mais lenta da glicose.O sal também é um forte perturbador do labirinto, já que está relacionado ao aumento da pressão nos vasos, que dificulta a irrigação e a chegada de nutrientes à parte interna da orelha. O condimento pode ser substituído por temperos naturais, como alecrim, cebolinha, sálvia e salsinha. Também é preciso aprender a dizer não a salgadinhos, empanados, sopas prontas e lanches de fast food, e dar preferência a opções mais saudáveis, como biscoitos com pouco sal e sanduíches cheios de vegetais.

A lista de itens que merecem atenção no cardápio de quem tem episódios de vertigem não para na dupla sal e açúcar. Segundo Rita de Cássia Guimarães, otoneurologista da Universidade Federal do Paraná, é fundamental evitar o consumo de alimentos que estimulem demais o labirinto, como a cafeína presente no café e nos refrigerantes, especialmente naqueles à base de cola. Bebidas alcoólicas, porém, estão no topo da lista de proibições. Quem sofre de labirintite deve evitá-las ao máximo.

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A diferença entre tontura e vertigem

Tontura

A tontura pode ser consequência de problemas neurológicos, visuais e cervicais, de doenças como o diabetes ou efeito colateral causado por ingestão de medicamentos, álcool em excesso, nicotina ou cafeína, entre outros motivos. Sua principal causa são as labirintopatias, doenças caracterizadas pela perturbação do labirinto (orelha interna), órgão que, junto com outros receptores sensoriais, como pele, olhos e músculos, processa informações da posição do corpo humano no espaço que ocupa, mantendo o equilíbrio corporal.

Para que o diagnóstico seja preciso e o tratamento eficiente, é preciso reconhecer o tipo de tontura do paciente e, assim, investigar suas causas.

A tontura pode ser:

Não rotatória: provoca a sensação de desmaio, a queda súbita de pressão e o escurecimento da visão. Uma de suas causas é o movimento de levantar rápido, chamado de hipotensão postural;

Rotatória: chamada de vertigem, é causada por um distúrbio do labirinto ou de suas conexões centrais.

Vertigem

Grande parte das pessoas acredita que tontura e vertigem são sinônimos, mas na verdade a vertigem é um tipo de tontura, caracterizada pela sensação de rotação do espaço. Portanto, toda vertigem é uma tontura, mas nem toda tontura é uma vertigem.A vertigem é o tipo mais comum de tontura (5% a 7%) e o sintoma principal das labirintopatias. Geralmente iniciada de forma súbita, a vertigem pode se manifestar em surtos acompanhados de vômitos, náuseas e dificuldade em manter a fixação da imagem, e pode se tornar um problema crônico que necessita de tratamento contínuo.

Fonte: Otorrinolaringologistas Roseli Bittar e Fernando Ganança (Ketchum), Ítalo Medeiros (Burson-Marsteller) e Rita de Cássia Guimarães.

 
SAÚDE FEMININA
À beira de um ataque de nervos

Executivas estão mais propensas a enfrentar problemas de tensão pré-menstrual. Aprenda a lidar com elesNão restam dúvidas de que as mulheres conquistaram, definitivamente, um papel importante nas empresas. Hoje elas são executivas, diretoras e presidentes. A tendência, indiscutível, é o seu crescimento profissional. Porém, nem tudo são flores: jornadas de trabalho excessivamente longas, exigências e cobrança de metas pesam ainda mais quando aliadas a compromissos sociais, maternidade e cuidados com a beleza e a saúde. E a tensão pré-menstrual (TPM), nesse contexto, é a gota d’água para crises de estresse.

Um estudo da Universidade Estadual e do Centro de Pesquisa em Saúde Reprodutiva de Campinas mostrou que a TPM é cada vez mais comum entre as brasileiras. Das 860 entrevistadas, com idade entre 18 e 35 anos, aproximadamente 80% sofrem ou já sofreram com os efeitos da tensão, como inchaço, dores de cabeça, irritação, tristeza e até depressão. Isso significa que oito em cada 10 brasileiras em idade reprodutiva sofrem com o problema, o que equivale a 41 milhões de mulheres. O índice extrapola a média mundial, estipulada em 35% de pacientes com sintomas moderados e intensos, e dá ao Brasil o título de “país da TPM”.

– A síndrome não tem cura, mas há como controlar. Não existe tratamento específico, porém cuidar da alimentação, tomar pílula anticoncepcional e praticar alguma atividade física aeróbica, durante 30 minutos, no mínimo quatro vezes por semana, ajudam muito na prevenção da TPM – afirma o ginecologista Leopoldo Cruz Vieira, do Hospital San Paolo (SP).

O fato é que cada mulher, a seu modo, lida com algum tipo de alteração emocional na fase que antecede a menstruação, algumas com mais intensidade do que outras. E como os sintomas não escolhem lugar, apenas hora para se manifestarem, lidar com esse mal no ambiente corporativo torna-se um desafio e tanto. A revista Journal of Occupational and Environmental Medicine divulgou recentemente uma pesquisa que traçou uma análise do desempenho profissional das mulheres no período de TPM. Segundo o estudo, as que sofriam os sintomas faltavam duas vezes mais ao trabalho por mês do que as outras.

Se for analisada a participação das mulheres nos cargos de liderança no país, correspondente a 24% em 2011 – segundo o estudo Grant Thornton International Business Report, uma pesquisa trimestral com as opiniões de executivos –, o contexto pode ser direcionado para duas realidades: a de que elas estão cada vez mais no comando e a de que precisam estar mais atentas aos sinais da tensão pré-menstrual para seguirem nesses postos.

Christian Barbosa, especialista em gerenciamento do tempo e produtividade, afirma que a mulher pode “pular” os dias da tensão pré-menstrual. Como assim?

– Basta que ela trace um planejamento das suas atividades, deslocando aquelas mais pesadas para os dias em que ela não estará de TPM. Assim, ela evita as situações de altos picos de estresse – explica.

Nenhum método, porém, é tão eficaz quanto exercitar o autocontrole

  

 

PÍLULAS

Melanoma, o mais letal

De 18 a 20 de agosto acontece no Rio de Janeiro a 9ª Conferência Brasileira sobre Melanoma. Além de dermatologistas, oncologistas e médicos de outras especialidades, do Brasil e do exterior, vão debater a doença.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia, obtidos durante as campanhas nacionais de prevenção contra o câncer de pele, o Brasil teve um aumento de 125% na incidência do melanoma nos últimos 10 anos. Apesar de ter baixa incidência quando comparado a outros tipos de câncer de pele, o melanoma ainda é o mais letal.

Entre as principais novidades que serão apresentadas estão duas drogas específicas para o tratamento de melanoma e um equipamento para diagnóstico, que consegue enxergar a doença em tempo real. O evento acontece a cada dois anos e esta edição será sediada no Hotel Intercontinental, na capital carioca. Mais informações em www.sbcancer.org.br

Planos de saúde vão cobrir cirurgia bariátrica em 2012

A partir de janeiro do ano que vem os planos de saúde serão obrigados a cobrir os custos da cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como redução de estômago, por videolaparoscopia. A resolução é da Agência Nacional de Saúde Suplementar. A técnica minimamente invasiva é realizada na cavidade abdominal, através de mini incisões (0,5 e 1cm), onde são introduzidos os instrumentos cirúrgicos e uma microcâmera que proporciona uma imagem de alta nitidez e grande aumento.

– Comparada aos métodos tradicionais de cirurgia, a por vídeo apresenta diversas vantagens. O sangramento é mínimo, em geral, nulo, pois os gases estancam o sangue. O tempo de recuperação é muito menor, logo a retomada das atividades diárias e físicas ocorre com mais precocidade. A necessidade de uso de remédios diminui consideravelmente, assim como a chance de aderência entre tecidos durante a cicatrização. Como as incisões são muito pequenas, o benefício estético também é muito maior – explica Roberto Rizzi, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

Mutirão voluntário

O V Mutirão Nacional de Cirurgia da Criança, uma iniciativa da Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (Cipe), será realizado no dia 20 deste mês. Serão 14 hospitais, em todo o Brasil. Entre eles, está o Hospital São José, de Criciúma. Como nos anos anteriores, o principal objetivo do mutirão é reduzir as filas de pacientes infantis nos hospitais, com a realização de intervenções cirúrgicas mais simples, num único dia.

Com isso, também as crianças que apresentam casos mais complexos deverão ter o tempo de espera reduzido. Entre as cirurgias que serão feitas pelos médicos e profissionais da saúde – todos voluntários – destacam-se as de hérnias, fimose, testículos fora de lugar, hipospadia (uma anomalia congênita, em que o orifício uretral masculino se apresenta em local incorreto) e retirada de cistos –, que geralmente não implicam na internação do paciente.