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OPINIÃO DO GRUPO RBS
A doença da saúde

Pacientes de todo o País que, cotidianamente, enfrentam filas até mesmo ao relento nas emergências de hospitais ou aguardam meses ou anos a fio por uma consulta com especialista do SUS nem sequer conseguem ver com clareza para quem dirigir sua indignação.

Faltam investimentos ao setor, faltam recursos em volumes suficientes para ampliar e melhorar o atendimento, mas as verbas disponíveis hoje permitiriam um atendimento mais digno se houvesse um melhor gerenciamento. A excelência dos serviços prestados em algumas instituições preocupadas em zelar pelo dinheiro oficial reforça o diagnóstico.

Ao ser instituído pelos constituintes de 1988, o SUS permitiu que milhões de brasileiros, até então relegados ao próprio sofrimento no caso de enfermidade, passassem a ter acesso, gratuitamente, a serviços médicos. O pressuposto para o sistema funcionar com um mínimo de eficiência, porém, é o diálogo permanente entre municípios, Estados, o governo federal e entidades da sociedade civil. Por mais que existam outras razões para a precariedade dos serviços, a maioria delas serve mais como desculpas. A principal é mesmo a falta de fiscalização e de seriedade no uso dos recursos, que no caso da saúde pública estão entre os mais desviados antes de chegarem ao destino final. O saneamento do SUS e a eficiência do sistema são compromissos que políticos e administradores públicos precisam atender já.

 


POLIOMIELITE
Campanha de vacinação começa na segunda-feira

Começa na próxima segunda-feira a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Nas cidades de Santa Catarina, inicia-se também a vacinação contra o sarampo. Todas as crianças menores de cinco anos devem tomar as gotinhas contra a pólio. A vacina contra o sarampo é destinada às crianças com idade de um a seis anos. A campanha vai até o dia 16.

 

 

AN Jaraguá

 

SAÚDE DO BEBÊ
Ação incentiva amamentação
Atividades especiais da Semana de Aleitamento Materno terminam domingo

A dona de casa Juliana Moreira dos Santos, 23 anos, vive a alegria do nascimento do primeiro filho. Ontem, na maternidade do Hospital Jaraguá, ela amamentava o pequeno Allexy Raphael Almeida. O bebê, que completa um mês nesta sexta-feira, nasceu prematuro e precisou ficar internado.

Para garantir que o aleitamento ocorresse de forma correta, Juliana recebeu a supervisão da técnica em enfermagem Liane Guterres. “Faço este trabalho de orientação há cinco anos. É muito importante informar as mães sobre os cuidados com o seio, o posicionamento adequado do bebê e como estimular a produção de leite. Percebemos que até mesmo as mães que já tiveram filhos têm muitas dúvidas sobre esse assunto”, comenta Liane.

A mamãe de primeira viagem concorda com a enfermeira: “Elas ensinam muitas coisas que devemos saber para garantir a saúde de bebê. Estou aprendendo muito”.

Para lembrar a Semana Nacional do Aleitamento Materno, que começou na segunda-feira e encerra-se no domingo, os hospitais Jaraguá do Sul e São José promovem atividades especiais para reforçar a importância da amamentação.

Nesta sexta-feira e sábado, uma equipe do Hospital Jaraguá vai divulgar orientações sobre o assunto no Shopping Breithaupt, a partir das 10 horas.

Este ano, o tema da Semana Mundial do Aleitamento Materno é “Amamentação em 3D”, com o objetivo de estimular as unidades de saúde e comunidade a utilizarem novas tecnologias de comunicação, como blogs e redes sociais, para disseminar informações sobre o tema.

“É importante que as mães sejam orientadas desde o período pré-natal. O leite materno é o único alimento que garante ao bebê todos os nutrientes de que ele precisa. Traz benefícios à saúde da criança e também à mãe”, explicou a enfermeira supervisora do banco de leite do Hospital Jaraguá, Marisa Hoffmeister.

Aleitamento após sair do hospital

A enfermeira diz que mais de 80% das mães que dão à luz na instituição continuam amamentando os filhos após receber alta. A média de nascimentos no Hospital Jaraguá é de 200 por mês.

No Hospital São José, também há uma equipe disponível 24 horas para esclarecer dúvidas sobre gestação e amamentação. A enfermeira coordenadora da maternidade, Gislaine Rodrigues Machado, lembra que a instituição promove cursos de gestantes três vezes por ano, gratuitos e abertos ao público em geral.

Inscrições podem ser feitas pelo telefone (47) 3274-5000. As datas das capacitações estão disponíveis no www.hospitalsaojose.org.br.

 

DAIANE ZANGHELINI

 


SAÚDE DO BEBÊ
Banco de leite conta com 20 doadoras

Além do trabalho de orientação às mães sobre a amamentação, o Hospital Jaraguá também mantém o banco de leite materno. O objetivo é garantir o aleitamento dos bebês que nasceram prematuros ou que não podem ser amamentados pelas mães.

Hoje, a unidade conta com cerca de 20 doadoras e recebe entre 45 e 55 litros de leite por mês.

A enfermeira supervisora do banco de leite, Marisa Hoffmeister, comenta que essa quantidade é suficiente para atender à demanda, mas que é importante contar com mais voluntárias.

“Ensinamos para as mães todo o procedimento de como realizar a coleta do leite”, comentou. As mães que tiverem leite em excesso e quiserem doar podem entrar em contato pelo telefone (47) 3274-3053 ou pelo e-mail bancodeleite@hmj.org.br.

O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7 horas às 19 horas. Nos fins de semana, há uma funcionária de plantão para atendimento.

 

 


EDITORIAIS
A DOENÇA DA SAÚDE

Pacientes de todo país que, cotidianamente, enfrentam filas até mesmo ao relento nas emergências de hospitais ou aguardam meses ou anos a fio por uma consulta com especialista do Sistema Único de Saúde (SUS) nem sequer conseguem ver com clareza para quem dirigir sua indignação. A dúvida não se deve à dor, ao desamparo, mas sobretudo a uma indefinição de competência que só convém aos governantes, pois favorece um jogo de empurra que esconde o verdadeiro mal da saúde pública no país: a inaptidão gerencial.

Faltam investimentos ao setor, faltam recursos em volumes suficientes para ampliar e melhorar o atendimento, mas as verbas disponíveis hoje permitiriam um atendimento mais digno se houvesse um melhor gerenciamento. A excelência dos serviços prestados em algumas instituições preocupadas em zelar pelo dinheiro oficial reforça o diagnóstico. Ao ser instituído pelos constituintes de 1988, o SUS permitiu que milhões de brasileiros, até então relegados ao próprio sofrimento no caso de enfermidade, passassem a ter acesso, gratuitamente, a serviços médicos.

O pressuposto para o sistema funcionar com um mínimo de eficiência, porém, é o diálogo permanente entre municípios, Estados, o governo federal e entidades da sociedade civil. Como as responsabilidades continuam indefinidas, e excetuados notáveis sucessos que apontam para a existência de saídas, o certo é que o sistema apenas faz o possível _ na maioria das vezes mais pela abnegação de servidores do que pela preocupação dos gestores públicos de construir ou ampliar ambulatórios e hospitais e de contratar profissionais da área.

A prova de que políticos eleitos para os Legislativos ou para exercer cargos administrativos sabem dos problemas da saúde é o fato de as melhorias na área se constituírem numa das principais promessas das campanhas eleitorais em todas as instâncias da federação. De concreto, porém, o governo federal fez foi assinar decreto, há pouco mais de um mês, instituindo parâmetros para a gestão do SUS. Governadores e prefeitos, por sua vez, seguem apostando na improvável aprovação da chamada Emenda Constitucional 29, evitada pelo Planalto por implicar riscos indesejáveis. Um deles é o maior engessamento dos recursos orçamentários. Outro, a possível exigência de criação de um novo tributo, rejeitada majoritariamente pela sociedade.

Por mais que existam outras razões para a precariedade dos serviços, a maioria delas serve mais como desculpas. A principal é mesmo a falta de fiscalização e de seriedade no uso dos recursos, que no caso da saúde pública estão entre os mais desviados antes de chegarem ao destino final. O saneamento do SUS e a eficiência do sistema são compromissos que políticos e administradores públicos precisam atender já, para fazer andar a fila e permitir uma acolhida digna aos pacientes

 


Vacinas contra poliomielite e sarampo começam a ser aplicadas na segunda-feira em Florianópolis
Ação faz parte de campanhas da Secretaria Municipal da Saúde e visa imunizar crianças

Segunda-feira os centros de saúde de Florianópolis começam a disponibilizar as vacinas contra poliomielite. A campanha tem como objeivo imunizar 23 mil crianças com menos de cinco anos de idade. De acordo com material divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde, mesmo as que já tenham tomado a medicação devem ser vacinadas.

Devido ao grande número de casos de sarampo registrados na Europa, a Secretaria irá começar, também nesta segunda-feira, uma campanha de vacinação contra sarampo. Neste caso, o alvo são crianças crianças que tenham entre um e seis anos de idade. O objetivo é vacinar 26 mil crianças.


DIÁRIO CATARINENSE

 

 

Doação de terreno para Hospital Oncológico Pediátrico é aprovada em primeira votação na Câmara
Câmara de Vereadores aceitou, por unanimidade, doar espaço para construção da entidade
 Mariella Caldas

São José 

A Câmara de Vereadores de São José votou na noite desta quarta-feira o Projeto de Lei 024/2011 que trata da concessão de uso da área doada pela prefeitura à Fhopsc (Fundação Hospitalar Oncológica Pediátrica de Santa Catarina), no loteamento Anna Clara. Por unanimidade, os vereadores aprovaram o projeto em primeira votação. No local, a fundação pretende construir Hospital Oncológico Pediátrico de Santa Catarina será o primeiro do Estado a oferecer tratamento gratuito e com capacidade para 40 leitos.

Na sessão da próxima segunda-feira, dia 8, e Legislativo votará pela segunda e última vez. O

A diretoria da Fhopsc aguarda ansiosa a votação final para a doação do terreno. “Somente podemos começar o projeto da construção do hospital com o espaço em nossas mãos”, ressalta Albano Aquino, diretor de comunicação.

Conforme ele, a Fhopsc tem até um ano para começar a obra, por isso a expectativa com a votação final. Os recursos e a empresa que fará o projeto da obra foram garantidos através de doações e bazares realizados com produtos doados pela Receita Federal.

“Estamos tentando captar recursos para a obra em si. Vamos seguindo em etapas. Precisamos de R$ 20 milhões a R$ 25 milhões somente para a construção”, explica. O diretor de comunicação destaca ainda que a administração do hospital será realizada pela Fundação.

“Estaremos eternamente atrás de verba para mantê-lo”, diz Aquino.

 

 
Segunda-feira é dia de vacinar contra a Pólio

 A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica realiza a partir do dia 08 (segunda-feira), na cidade e no interior a segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite e agora contra o Sarampo também.
 

De acordo com a diretora da Vigilância em Saúde, Odila Waldrich, o objetivo é imunizar 10.934 crianças de zero à menores de cinco anos, contra a pólio e 13.221 crianças de um ano à menores de sete anos, contra o sarampo.
 

A vacinação acontecerá durante toda semana, na central e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), exceto naquelas que não possuem salas de vacina e no dia 13 (sábado), que será o Dia “D”, todas as UBS’s estarão abertas das 08:00 às 17:00 horas, sem fechar para o meio dia.

“É importante que os pais levem os filhos para vacinar contra pólio e sarampo, porque estarão evitando que alguma criança possa ser acometida pelo vírus”, lembra Juliano Polese, secretário da Saúde. Ao levar os filhos para vacinar, o ideal é que os pais apresentem a carteirinha de vacinação.

 

Renatinho e Colombo são convocados a esclarecer situação da emergência do hospital  

 A juíza da primeira Vara do Trabalho de Lages, Patrícia Pereira de Sant’Anna, convocou o prefeito de Lages, Renato Nunes de Oliveira e o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo para prestarem esclarecimentos sobre o atendimento no setor de emergência do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres.
 

A decisão foi tomada durante audiência realizada na tarde desta quinta-feira, entre a direção do hospital e os médicos especialistas que realizam os trabalhos no setor de emergência. A audiência, na qual a magistrada espera contar com a presença do prefeito e do governador, está marcada para o dia 23 de setembro.

“Quem tem a obrigação de oferecer o atendimento na área da saúde é o estado, entenda-se prefeitura e governo do estado. É uma questão constitucional,” explica o advogado Antônio Carlos Facioli Chedid, que representa o hospital.
 

Ele disse que com base neste entendimento, a juíza decidiu realizar as convocações, no intuito de encontrar uma solução definitiva para a manutenção dos trabalhos no setor de emergência.
Chedid afirmou ainda que o hospital tem interesse em manter o atendimento. “Não dá lucro. O hospital até investe para manter as portas da emergência abertas, mas não tem recursos para pagar os médicos,” conclui dizendo que historicamente o setor sempre foi mantido com recursos da prefeitura e do estado.

O presidente do Sindicato dos Médicos, Fernando Pagliosa também participou da audiência e confirma as convocações do prefeito e do governador. “A obrigação é do Estado. Temos recursos até o dia 31 de dezembro, mas queremos uma solução definitiva. Voltamos a atender com o compromisso que tudo estivesse resolvido em 120 dias e é isso que esperamos.”

 Atualmente os médicos recebem R$ 60 por hora/presencial e R$ 20 por hora/sobreaviso (quando estão de plantão em casa e podem ser chamados a qualquer hora para atender na emergência). Na tarde e noite desta quinta-feira, não conseguimos ouvir a juíza.

 Entenda o caso

 1º de maio - Acaba o contrato que repassava ao hospital a quantia de R$ 200 mil mensais (R$ 150 mil do estado e mais R$ 50 mil da prefeitura) para funcionamento da emergência. O hospital ainda arcava com outros R$ 30 mil para manter os serviços. Com a falta da garantia de pagamentos, os médicos resolveram parar. Os médicos exigiram que o valor da hora-atividade suba de R$ 50 para R$ 80, e que o número de especialistas vá de cinco para nove.

26 de maio - Depois de funcionar por vários dias precariamente, o setor de emergência fecha as portas. Os médicos alegam que faltam condições de trabalho e a direção do hospital afirma que não possui condições financeiras de atender as reivindicações.

 27 de maio - Salete Terezinha Rodrigues Waltrich (47) morre no dia 24 por volta das 20 horas, depois de sofrer nove paradas cardíacas. Família alega que faltou atendimento médico e diz que entrará com processo contra o hospital, médicos e estado.

 3 de junho - O setor de emergência reabre às 20 horas. Os médicos conseguem recursos para prestar o atendimento, mas dão prazo de 120 dias para que prefeitura de Lages e Governo do Estado apontem uma solução definitiva.

 

 

 

Secretário de Saúde recebe comitiva de Balneário Camboriú para tratar da situação de hospitais

Dalmo de Oliveira informou que apesar do orçamento para Saúde ser de R$ 1,29 bilhão em 2011 não há recursos disponíveis para custeio

O Deputado Volnei Morastoni (PT) liderou na noite desta quarta-feira (03/08) a comitiva de Balneário Camboriú em audiência com o Secretário de Estado da Saúde, Dalmo de Oliveira, para tratar da situação dos hospitais Santa Inês e Ruth Cardoso. Participaram da reunião o Prefeito de Balneário Camboriú, Edson Piriquito, o Secretário de Saúde do município, José Roberto Spósito, o Diretor do Santa Inês, Eroni Foresti, e o Presidente do Parlaamfri e Vereador de Balneário Camboriú, Dão Koeddermann.

O Prefeito Piriquito ressaltou a situação crítica referente aos recursos destinados à saúde ao assumir responsabilidades que competem também ao governo do Estado. Piriquito ainda comentou que somente o Hospital Santa Inês custa R$ 600 mil mês ao município. “Pegamos o Santa Inês com um rombo de 20 milhões em dívidas, uma cidade que não tinha uma unidade de saúde 24 horas, e o Hospital Ruth Cardoso inaugurado mais sem condições e autorização de funcionamento, com mais de 70 irregularidades apontadas pela Vigilância Sanitária. Nossa obrigação com saúde no orçamento é de 15%, nós já estamos beirando os 24% do orçamento do município com a saúde”, enfatiza.

Piriquito informou também que nesta sexta-feira (05/08) irá assinar um convênio com a Cruz Vermelha para administrar o Hospital Ruth Cardoso, com repasse mensal de R$ 1.800.000,00. Após a assinatura a entidade terá prazo de 60 dias para abrir a unidade. “Sem os recursos municipais, que serão direcionados para o Ruth Cardoso, o Santa Inês irá sucumbir”, preocupa-se o Prefeito.

O Prefeito também relatou que 50% dos atendimentos, cerca de 8.000 por mês na baixa temporada, são de pacientes dos municípios vizinhos o que confere a unidade hospitalar um caráter regional. “Sem a ajuda do governo do estado não conseguiremos manter o hospital. Nenhum município consegue”, argumenta.

O Secretário da Saúde, Dalmo de Oliveira, informou que apesar do orçamento do Governo do Estado para saúde ser de R$ 1,29 bilhão em 2011, não há recursos disponíveis para custeio. “Vejo como justa a tua reivindicação, mas não temos orçamento no momento. Por enquanto, a forma do Estado ajudar Balneário Camboriú é através dos recursos provenientes do Revigorar III. Mas precisamos pensar uma solução para 2012”, justificou o Secretário.

O Deputado Volnei Morastoni informa que, atendendo uma solicitação do Prefeito Piriquito, irá agendar um debate na Assembleia Legislativa sobre a situação da saúde em Balneário Camboriú.