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PLANOS DE SAÚDE
Clientes não podem esperar mais de 21 dias
Norma começa a valer em setembro e o não cumprimento pode render multa

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleceu prazos máximos de atendimento a usuários de planos de saúde e odontológicos. A norma começa a valer dentro de três meses.Se a operadora não cumprir a resolução, estará sujeita a pagamento de multa no valor de até R$ 80 mil. Os prazos máximos estipulados variam de três a 21 dias, dependendo da especialidade médica e tipo de atendimento.

Das reclamações recebidas pela agência reguladora, 9% são por causa da demora no atendimento e 60% estão relacionados à negativa de cobertura – por exemplo, quando o usuário não consegue marcar consulta com determinado especialista.

Quando o usuário não conseguir atendimento dentro do prazo previsto e a operadora não oferecer alternativa, o cliente pode procurar um profissional não credenciado e depois solicitar o reembolso pelo pagamento do serviço prestado. Segundo a ANS, o plano tem até 30 dias para ressarcir o usuário.Nos casos em que não houver um profissional credenciado na cidade onde o usuário reside, a operadora deve providenciar e custear o transporte do cliente até um prestador e o retorno à cidade de origem.

AN.com.br
 

CÂNCER DE PRÓSTATA
Teste de vacina funciona

Uma vacina testada em ratos conseguiu atingir 80% de sucesso no tratamento de animais que estavam com câncer de próstata. O anúncio foi feito por pesquisadores na última edição da revista “Nature Medicine”. Para desenvolver a vacina, os cientistas da Universidade de Leeds, na Inglaterra, da Clínica de May, nos Estados Unidos, empregaram um vírus no qual injetaram partes de DNA de células saudáveis de próstata. Em nove cobaias, a vacina produziu variedades de anticorpos contra o câncer de próstata – quando o sistema imunológico do corpo foi acionado combateu o vírus e também as células que já estavam doentes sem atacar os tecidos bons.

O próximo passo dos pesquisadores é passar para as experiências em seres humanos. O desenvolvimento de vacinas contra o câncer não é novo. Esta vacina faz alvo em marcadores que estão na superfície de suas células e que se chamam antígenos. O emprego de DNA neste caso poderia ter importante envolvimento no desenvolvimento de vacinas contra o câncer de próstata.

A principal diferença entre o estudo apresentado agora e os que haviam sido divulgados até então é que a nova vacina apresenta diferentes sequências de DNA reunidas. Elas geram múltiplas proteínas no corpo e são essas proteínas que destroem as células cancerígenas – os medicamentos anteriores conseguiam trabalhar com apenas uma sequência de DNA. Como cada tipo de tumor responde a um tipo de proteína, o problema era acertar a combinação da célula cancerígena com a proteína apropriada para matá-la.


 

 

 

A Associação dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Norte do Estado faz audiência pública hoje na Câmara de Joinville, a partir das 19h30, para debater mecanismos para melhor a remuneração das categorias pelo SUS e pelos planos privados.

Boa notícia
Se as novas regras da Agência Nacional de Medicina Suplementar vierem a ser cumpridas, é uma grande notícia para os 201 mil usuários de planos de saúde de Joinville. As consultas básicas (clínica, pediatria, ginecologia e obstetrícia) terão de ser realizadas em até sete dias.


As demais
Para as demais especialidades, o prazo é de 14 dias. Ainda não é obrigatório, os planos têm 90 dias para se preparar. Há também novas regras para reembolso a quem teve atendimento fora do plano.

 

 

MARATONA
Como Raimundo Colombo será recebido hoje nos ministérios dos Transportes, Saúde e Integração, seguem com ele os secretários Valdir Cobalchini, Dalmo de Oliveira e Geraldo Althoff.

 

 

Visor


SUJOU
Pablo Gomes, nosso colega da Serra, envia foto do lixo na porta do setor de oncologia do Hospital Geral e Maternidade Tereza Ramos, em Lages, um dos maiores do Estado. Lamentável!

 

 

Geral

 


PLANOS DE SAÚDE
Novas regras para atendimento
Agência Nacional de Saúde publica resolução determinando que consultas médicas tenham prazo para serem realizadas

 

A espera por atendimento médico de beneficiários dos planos de saúde não poderá durar mais que sete dias para consultas com especialistas das áreas de pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia.A exigência da Agência Nacional de Saúde (ANS) às operadoras de planos de saúde foi publicada ontem, no Diário Oficial da União, por meio da resolução normativa número 259. As operadoras terão um prazo de 90 dias para se organizar e adequar os atendimentos às novas regras.

As outras especialidades terão o prazo de espera de até 14 dias. Para consultas e sessões com fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas educacionais e fisioterapeutas, o prazo de espera terá que ser garantido pelas operadoras em até 10 dias.

A demora para a marcação de consultas pelo convênio médico já foi enfrentada diversas vezes pela família do tecnólogo em cerâmica Anderson Fernandes da Silva, de 37 anos, e sua mulher, Luciana. Com duas filhas pequenas, Raíssa e Valentina, as visitas ao pediatra são frequentes e a espera pelo atendimento virou algo comum. Ele já chegou a esperar dois meses por uma visita ao médico que geralmente trata das meninas.

– Geralmente, a consulta é marcada com pelo menos um mês de antecedência – comenta o pai, enquanto aguarda o atendimento da pequena Valentina, de nove meses, em uma clínica da Capital.

A família, que mora em Tijucas, na Grande Florianópolis, recebeu a notícia da nova exigência da ANS às operadoras com receio.

– Acho que para o usuário não deve mudar muito. Pode, inclusive, piorar. A demanda de pacientes é muito alta e essa norma pode fazer com que os médicos acabem se descredenciando do plano de saúde – afirma o beneficiário.

 

EDINARA KLEY

 


PLANOS DE SAÚDE
Falta médicos cooperados

O diretor de convênios da Associação Catarinense de Medicina, Eduardo Usuy Jr., considera que a exigência da ANS não vai alterar a rotina dos consultórios médicos nem dos pacientes. Para ele, o grande problema será a forma que os planos de saúde vão encontrar para trabalharem com a mudança.

–A ANS faz exigência sem levar em conta o custo que isso terá para as operadoras. Esse impacto financeiro vai acabar sendo repassado ao usuário – afirma o médico.

A demora para a marcação de consultas via convênio, segundo o médico, é um reflexo da alta demanda de pacientes e do número reduzido de profissionais. Todo profissional cooperado a um plano de saúde precisa reservar 50% de sua agenda para atendimento aos beneficiários. A outra porcentagem pode ser preenchida com atendimentos particulares.

– Como o número de consultas de convênios médicos é bem maior do que as particulares, é natural que haja uma fila de espera – avalia Usuy.

A falta de interesse dos especialistas em participar de planos de saúde também agrava a demora do atendimento. O diretor acredita que os planos de saúde terão de encontrar novas formas de atrair mais médicos para atenderem na operadoras

 


PESQUISA
Esperança para a cura do câncer de próstata

Uma vacina para desenvolver um tratamento para câncer de próstata foi testada em camundongos e pode ser uma alternativa à quimioterapia ou radioterapia. A técnica fez com que as células do próprio organismo dos roedores ataquem o tumor na glândula. O feito da instituição norte-americana Mayo Clinic é descrito na publicação cientifica Nature Medicine.

Os cientistas responsáveis pela pesquisa acreditam que o modelo de tratamento possa ser usado algum dia em humanos, com o objetivo de livrá-los do câncer e reduzir os efeitos colaterais das terapias atuais. Segundo o professor Richard Vile, imunologista da instituição norte-americana, testes clínicos poderão começar dentro de dois anos.

A vantagem da nova forma de tratamento, segundo a pesquisa, está no fato de apenas as células cancerosas serem destruídas – o câncer foi induzido nos roedores para o estudo.

Os tecidos em volta do tumor são poupados do “ataque” das células de defesa do corpo (células T).

A pesquisa liderada por Vile já mostrou avanços no tratamento de câncer de próstata e melanomas e é candidata a opção de terapia para outra formas agressivas de tumor como os de pulmão, cérebro e pâncreas.

 

São Paulo

 

 

 


Médica assume diretoria do Hospital Florianópolis em meio a turbilhão de denúncias
Kátia Melo Machado Gerent sabe que tarefa de reerguer instituição não será simples. Comunidade quer auditoria
 Florianópolis 


Kátia Gerent é psiquiatra e cirurgiã plástica

A psiquiatra e cirurgiã plástica Kátia Melo Machado Gerent assumiu a direção geral do Hospital Florianópolis na tarde de ontem em meio a um turbilhão de denúncias de irregularidades e cobranças dos servidores e comunidade. Kátia substituirá o ortopedista Élcio Madruga e sabe que a tarefa de reerguer o hospital e tirá-lo da crise não será simples.

O que era para ser uma reunião de apresentação da nova diretora aos funcionários do Hospital Florianópolis se transformou em um debate com mais de 80 pessoas, entre servidores, representantes de associações de moradores da região, sindicatos dos profissionais da saúde e comunidade. Todos tiveram a oportunidade de relatar os problemas vividos na instituição desde meados de 2009, quando parte do hospital foi fechada para reforma.

“Trabalhei no Hospital Florianópolis em 1983 e ele era o melhor da região. E vai voltar a ser. Minha proposta é, com a ajuda de vocês, transformar o Florianópolis no melhor da Secretaria de Saúde”, anunciou a nova diretora, no início da apresentação. “Minha prioridade será tocar as obras de reforma e reabrir as portas do Hospital Florianópolis o mais rápido possível, além de ter mais pessoal para prestar atendimento à população”, afirmou Kátia.

“A esperança dos servidores do Hospital Florianópolis foi destruída nos últimos anos. A sua vinda devolveu o sentido dessa palavra para que a gente possa melhorar o hospital”, disse o cirurgião geral e servidor da instituição, Marcos Túlio Silva. O diretor-executivo do Sindprevs (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde e Previdência do Servidor Público Federal), de Santa Catarina, Márcio Fortes, também pediu que a direção mantenha o hospital funcionando 100% pelo SUS após a conclusão das obras.

 

Comunidade reivindica soluções

Rodolfo Antonio da Silva, integrante da Associação de Moradores da Coloninha, bairro atendido pela unidade, distribuiu aos presentes uma lista de reivindicações das associações comunitárias da região. Além disso, durante as apresentações, servidores e comunidade pediram agilidade nas obras de reforma, mais atenção aos funcionários e transparência nos atos da administração.

“As pessoas precisavam falar o que estava há muito tempo armazenado. As pessoas sentiram que nós temos boa vontade e que eles terão espaço na nossa direção. Estou muito feliz e otimista”, declarou Kátia, após o encontro. Ela garantiu que vai se esforçar para entregar a reforma do prédio antes do prazo previsto, dezembro deste ano. “Vamos cobrar empenho de todos”, frisou.

Desde o segundo semestre de 2009, quando o Hospital Florianópolis foi fechado para reforma, foram desativadas as alas de internação, UTI, centro cirúrgico. Hoje, funcionam o ambulatório e a emergência, mas esta última de forma precária. Segundo os profissionais de saúde que trabalham na instituição, falta espaço físico, material e pessoal.

 

SAIBA MAIS
Hospital Florianópolis / Reivindicações da comunidade

Auditoria para verificar destinação do mobiliário e equipamentos do hospital, como materiais da lavanderia, hotelaria, equipamentos de laboratório e centro cirúrgico.

Verificar situação da empresa que fornece alimentação aos pacientes, acompanhantes e funcionários para saber a relação custo-benefício

Verificar situação do laboratório que presta serviço ao hospital em função da demora de até cinco horas para entregar resultados de exames solicitados pelos médicos

Acompanhar com rigor a empresa que está executando a reforma; verificar porque a obra está sendo feita sem uma planta oficial e porque apenas dois operários trabalham no canteiro de obras

Verificar o destino da doação em dinheiro feita pela Associação dos Amigos do Hospital Florianópolis para projeto de reforma de parte do hospital, além de um anexo de seis andares que seria construído. O dinheiro teria sido entregue, mas a contrapartida não ocorreu como combinado.

Apurar os fatos e responsáveis pelo vazamento de água que inundou e destruiu parte da emergência que já estava reformada

Exigir o pronto cumprimento da resolução do Conselho Federal de Medicina (1.451/1995) sobre como deve funcionar uma emergência de hospital

Solicitar à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa a convocação do secretário de Saúde de Santa Catarina, Dalmo de Oliveira, para prestar esclarecimentos sobre a situação do hospital