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PERDAS SALARIAIS
Estado vai pagar abono para a saúde

Horas antes da assembleia dos servidores da saúde em Florianópolis, o governo do Estado aprovou a incorporação do abono de 16,76% à categoria e conseguiu conter a paralisação, prevista para começar hoje. Os trabalhadores continuam em estado de greve até que sejam analisadas outras questões. O abono é referente a perdas salariais do período de 1º de abril de 2006 até 31 de maio de 2009, e será pago a partir de julho. O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviço da Saúde Privado e Público Estadual (SindSaúde/SC) também propôs reduzir o prazo de negociação da reposição salarial, auxílio-alimentação e reestruturação de carreira para 60 dias, metade do que previa o governo.A categoria espera que o governo cumpra o acordo e o prazo estabelecido para marcar uma nova assembleia.


PREVENÇÃO
Programa de saúde atende a mulheres presas no Paraná

Começa nesta sexta-feira o programa de prevenção do câncer e de outras doenças para as mulheres presas no Paraná. Detentas da Penitenciária Feminina, em Piraquara, e da Cadeia Pública Laudemir Neves, em Foz do Iguaçu, farão exames e receberão orientações sobre a prevenção do câncer de mama. A partir de julho, a ação será levada para outros municípios. O programa faz parte do convênio assinado entre o governo e o Conselho Nacional de Justiça.

 

 


Boa nova
Em meio às negociações para por fim à greve dos professores, o governo estadual recebeu uma boa notícia vinda da assembleia geral dos servidores da saúde. A categoria decidiu aceitar a proposta do secretário Dalmo de Oliveira, que acenou com a incorporação do abono, representando 16,76% nos níveis salariais, o que zera as perdas de 2006 a 2009. Uma comissão vai estudar a reposição de 2009 até 2011, com compromisso de atualização em agosto

 


SAÚDE ESTADUAL
Abono evita paralisação

 

Horas antes da assembleia dos servidores da saúde, em Florianópolis, o governo do Estado aprovou a incorporação do abono de 16,76% à categoria e conseguiu conter a paralisação, prevista para começar hoje.Os trabalhadores, porém, continuam em estado de greve até que sejam analisadas outras questões.

O abono é referente a perdas salariais do período de 1º de abril de 2006 até 31 de maio de 2009, e será pago a partir de julho. O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviço da Saúde Privado e Público Estadual (SindSaúde/SC) também propôs reduzir o prazo de negociação da reposição salarial, auxílio-alimentação e reestruturação de carreira para 60 dias, metade do tempo previsto pelo governo do Estado.Não há novas assembleias marcadas pelo SindSaúde. A categoria informou que vai esperar o governo cumprir o acordo e o prazo estabelecido para voltar a deliberar.

 

 

 

 

Uma situação
O governo comemorou a posição dos servidores da Saúde que aceitaram a incorporação do abono de 16,76% ao salário, mesmo com a manutenção do estado de greve determinada pelo sindicato da categoria.
Tudo o que não quer, agora, é outra paralisação nas mãos.

 


 


Servidores em estado de greve


A assembleia geral do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde Privada e Pública Estadual (SindSaúde/SC), feita em Florianópolis na tarde desta quarta-feira, decidiu que a categoria entra em estado de greve por 60 dias ou até o governo acatar por todos os pedidos. A assessoria de imprensa do secretário estadual da saúde, Dalmo Claro de Oliveira, informou que ele não quer se manifestar sobre o assunto.

 A diretora do SindSaúde de Lages, Rita Isabel Gonçalves, informou que o secretário propôs na assembleia, que a incorporação do abono de 16,76% sobre o piso, seja feita a partir de 1º de julho. “Aceitamos essa proposta, porém estamos em estado de greve, pois há outros itens que não estão sendo cumpridos”, declara.

A categoria quer uma reposição salarial de 8,33%, e um aumento de 100% no auxílio alimentação, que hoje é de R$ 132,00. “O governo pediu um prazo de 120 dias para cumprir as outras reinvidicações, mas nós só vamos aceitar 60 dias. Caso eles não cumpram, a categoria decidiu em assembleia entrar em greve por prazo indeterminado. Afinal, já faz muito tempo que pedimos por esses reajustes”, ressalta.

 A diretora comenta que o secretário estadual da saúde, pediu para que a categoria mantivesse a calma, pois é preciso “resolver o impasse da educação”. Ela conta que logo depois da assembleia, foi encaminhado para o secretário, uma contraproposta, exigindo que os reajustes sejam executados dentro de no máximo 60 dias. “Esperamos que o governo cumpra esses pedidos, pois nós estamos firmes em manter a nossa posição de entrar em greve, se ele não cumprir”, enfatiza.

 
Como a greve afeta os lageanos
 

Se os servidores da rede estadual de saúde realmente entrarem em greve daqui 60 dias, o Hospital Teresa Ramos, o Hemosc e a Regional da Saúde, que ficam em Lages, teriam a prestação de serviço prejudicada.
 
O motorista de ônibus, Cleiton Silva Dutra, estava ontem no Hospital Teresa Ramos, visitando sua esposa que tinha dado à luz ao seu filho. “É preocupante essa situação, pois acaba prejudicando quem mais precisa. Minha esposa ganhou bebê hoje, ela vai ficar dois dias internada. Já pensou se tá em greve o hospital, o que nós iríamos fazer?”, questiona.

 O frentista Adenilson de Freitas, afirma que não acha justo a greve, pois a maioria das pessoas não tem recurso para pagar atendimento médico particular. “Quem tem dinheiro consegue tudo na hora, mas quem não tem, como faz? Meu pai tá internado aqui já faz mais de um mês, e vai demorar para sair, esse hospital é importante para Lages e região”, acredita.


 

RETROSPECTIVA

 

Na terça-feira, a segunda rodada de negociação entre representantes SindSaúde e o Secretário da Saúde do Estado, Dalmo Claro de Oliveira, não avançou. Como nenhuma proposta por parte do governo foi apresentada para a categoria na assembleia, o SindSaúde comunicou ao secretário que faria a votação da greve em assembleia geral na quarta (15).

 
Nesta quarta-feira, a categoria decidiu entrar em estado de greve, ou seja, se dentro de 60 dias, o governo não repor o salário dos servidores em 8,33%, e aumentar o vale alimentação em 100%, todos os servidores entram em greve. Por enquanto, o secretário estadual da saúde, não quer se manifestar sobre o assunto.

 

 

 

 

Projeto arquitetônico do Hospital Regional de Biguaçu tem restrições da Anvisa
Se não fizer as adequações solicitadas pela Vigilância Sanitária Estadual, Hospital corre o risco de não obter alvará para funcionamento

 

A construção do Hospital Regional da Comarca de Biguaçu segue em ritmo acelerado e a previsão é de que as obras da parte física finalizem em até 15 dias. No entanto, o projeto arquitetônico não foi aprovado pela Vigilância Sanitária Estadual, que vistoriou o prédio e enviou parecer técnico no dia 13 de setembro de 2010. Sem a liberação do alvará sanitário, o hospital não poderá abrir as portas e o município corre o risco de perder recursos do Governo do Estado, para subsidiar a manutenção do serviço público de média complexidade.

De acordo com a diretora estadual de Vigilância Sanitária, Raquel Ribeiro Bittencourt, o projeto arquitetônico do hospital não atende a resolução RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) Nº 50/2002 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). “Fizemos uma análise técnica e constatamos inúmeras inadequações quanto às normas brasileiras para o serviço em saúde”, disse. Raquel informa não ter recebido informações sobre o cumprimento das alterações e por conta disso, o processo está arquivado desde dezembro.

O secretário Municipal de Saúde, Leandro de Barros, confirma ter recebido, estudado o parecer técnico e feito algumas alterações. “Absorvemos algumas orientações e desprezamos outras, mas tudo fundamentado na RDC. Vamos explicar isso em relatório, que será enviado a eles logo após a reunião do próximo dia 27”, antecipa Barros. O secretário observa que grande parte das modificações na estrutura do hospital foi relativa à direção no fluxo de pacientes.

Recurso para manutenção é incerto

A forma de gestão e de onde virão os recursos para subsidiar a manutenção do hospital geram questionamentos na comunidade. O prefeito Municipal, José Castelo Deschamps, esclarece que a administração do hospital será feita por uma OS (Organização Social), e mantido com subsídios financeiros compartilhados entre município e estado.

“Vamos marcar uma audiência com o secretário de Estado da Saúde, para fazer o acerto. O governador Colombo afirmou que será parceiro na manutenção do hospital, pois já tinha intenção de construir um em Biguaçu e Palhoça”, diz. Através de assessoria, o secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, antecipou que “por enquanto, o projeto do hospital não foi aprovado pela Vigilância Sanitária e o Estado só determinará o repasse do recurso se o projeto for adequado e aprovado”, informa Oliveira.

Obra finalizada em 15 dias

Marcelo Bittencourt
Em 15 dias será finalizada toda pintura, piso e parte elétrica do prédioCerca de 80 homens atuam na etapa final da construção da parte física do Hospital Regional da Comarca de Biguaçu. A obra segue o cronograma estabelecido pela WFO (Organização Mundial da Família) e será finalizada até o final do mês. A edificação, erguida em 10 meses, será mobiliada e equipada em julho e agosto, a partir de quando estará pronta para atender os moradores de Biguaçu, Antônio Carlos e Governador Celso Ramos.

No entanto, o Governo Municipal planeja inaugurar o hospital no mês de dezembro, por conta da necessidade de mais alguns meses para investir em obras no entorno, como acesso ao prédio, estacionamento e projeto paisagístico. “Investiremos cerca de R$ 1,5 milhão na obra do entorno, viabilizado através do Badesc. Mas a inauguração pode ser transferida para o ano que vem, caso o Estado solicite a construção de mais alguma ala específica”, antecipa Castelo.

Processo na Vigilância Sanitária:

- 8 de junho 2010: entrada do projeto arquitetônico

- 13 de setembro 2010: Parecer emitido ao município

- 24 de dezembro de 2010: arquivado sem retorno do município

O RDC 50/2002 dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

Saiba mais:

 - O Hospital Regional da Comarca de Biguaçu, de média complexidade, está sendo construído num terreno de oito mil metros quadrados, no bairro Beira Rio, às margens da SC-408

- O valor do investimento é de R$ 24 milhões e a previsão é de que esteja finalizado em agosto e em operação até dezembro de 2011

- Em agosto inicia obra no entorno do Hospital, no qual devem ser investidos cerca de R$ 1,5 milhão

- A estrutura hospitalar é composta por 131 leitos, divididos nas unidades de Atendimento Imediato, Clínica Médica, Pediatria, UTI´s adulto e infantil, Clínica Cirúrgica, Centro Cirúrgico, Maternidade e blocos para os setores administrativo e logístico.

 


Negociações evitam paralisação na Saúde

Funcionalismo. Governo atende reivindicações, servidores permanecem em estado de greve

Florianópolis- O governo do estado conseguiu impedir que mais uma greve fosse deflagrada, ontem, ao começar a atender as principais reivindicações dos servidores da saúde. A Secretaria de estado da Saúde prometeu, em reunião pela manhã, incorporar o abono de 16,76%, a partir de julho, e avaliar a possibilidade de aumentou do auxilio-alimentação, hoje de R$6,00 por dia, já para o segundo semestre de 2011.

O governo também pede prazo de 120 dias para que um grupo de trabalho estude a reposição de 8,33% reivindicada pela categoria.

“ O Secretario Dalmo Claro mostrou-se aberto a negociação, mas queremos a redução desse prazo para recuperarmos as perdas de 2010. Então permanecemos em alerta” disse a presidente do Sindsaúde Edileuza Garcia Fortuna.

 

 

Sala de medicação do Hospital São José, em Joinville, parece um campo de guerra
Atendimento, que já era problemático antes da greve dos servidores públicos, ficou ainda pior
 Sandro Alberto Gomes
@SandroGomes_ND
Joinville 

Parente de uma das pessoas atendidas na sala de medicação do Hospital São José
fez o registro da situação em que se encontram doentes de câncer e outros enfermos

De tão grave, a situação no Hospital Municipal São José é comparada ao cenário de uma guerra, sem data para trégua. Pacientes com câncer estão “internados” em cadeiras de rodas, junto com portadores de outras doenças, na sala de medicação. Ali, macas espalham-se, até no chão, onde um homem de 73 anos, vítima de AVC, agoniza. Outro de 95 anos também sofre. Consultórios médicos foram transformados em alas de internação. Cirurgias são canceladas. Altas médicas acontecem em casos de urgência. Emergências são atendidas com precariedade.

Uma das situações mais complicadas foi verificada com Judith Camile dos Passos, 48 anos. Com câncer na coluna, ela ficou desde às 10h30 de segunda-feira até as 16h40 de ontem em uma cadeira de rodas. Seu marido, Estanislau João de Souza, relata que para dar banho na mulher precisou empurrá-la mais de cem metros. “Agora é que surgiu um leito. De ontem para cá, ela ficou no corredor, na cadeira. Isso aqui é que nem um hospital de guerra, meu Deus do céu. É uma vergonha!”, protesta.

Segundo Estanislau, um médico orientou-o a exigir da diretoria do hospital que Judith fosse internada num leito, pois há vários vazios, mas sem pessoal disponível para cuidar dos pacientes por causa da greve dos servidores. Ele não foi, com medo de piorar a situação. Mas a chefe da oncologia mandou maca para a mulher. “Está na hora de acabar a greve... [Os servidores] não aceitaram descontar os dias parados. Mas o Carlito deu os 8% [de reajuste]. É de denunciar: vocês são nossas armas”, disse à reportagem. “Porque se a gente discutir com um aqui, é caixão”, disse.

Neste momento, lembrou de uma mulher que pediu maca para a mãe, que também estava em uma cadeira de rodas. A filha acabou discutindo com uma médica. “É, rapaz, deu uma ‘brigaceira’ danada. Já é a segunda vez que vejo essa médica brigar aqui”, conta Estanislau, que relatou a discussão: “Se não quer sentar na cadeira, deita no chão”, teria dito a médica. A mulher disse que quem estava pagando o salário da médica era ela. “Mas então está pagando mal. Deixa tua mãe no chão, então”, a médica teria retrucado. Depois da discussão, a mãe doente escreveu sua própria sentença: “Vamos embora daqui. Quero morrer em casa.”

Acidentados e portadores de infecções aguardam juntos

“Aquilo está virado em uma Bósnia”, observa Francisco da Silva, que há dez dias acompanha o sofrimento de seu cunhado, internado na sala de medicação, onde cerca de 30 pacientes se espremem. Mototaxista, o pai de dois filhos rompeu o tendão da perna esquerda após uma camionete cortar a sua frente. Aguarda numa maca a imprevisível cirurgia. Se demorar a ser operado, o tendão pode encurtar e deixar o rapaz aleijado. “Isto que o São José é referência em ortopedia. Por que naquilo em que o hospital é melhor está parado? Segundo consta, tem ortopedista. Não estão fazendo cirurgia de desleixo. Está feia a coisa”, acusa Francisco.

Fátima Aparecida Marques Belinske, 42, acompanha o filho Darley Marques, 16, internado desde domingo em outra maca. O rapaz sofreu acidente de moto e está com uma ferida na perna. Ontem, às 11h, chorava de fome. Estava em jejum, aguardando cirurgia, apesar de não haver confirmação de quando seria realizada. Após a mãe protestar na ouvidoria, o rapaz comeu. “Em dois toques liberaram a comida do guri, porque viram que a cirurgia não seria realizada brevemente”, informou a acompanhante de outro paciente.

Caminhoneiro de Arapongas, Moacir Maciel Silvestre recebeu informação nem um pouco animadora. A cirurgia para recuperar seu tornozelo, que quebrou quando desceu do caminhão no posto Sinuelo, sábado à tarde, não deve acontecer antes de 15 dias. Ele suporta a dor, sozinho, em outra maca na sala de medicação. “Tá precário aqui. Tô no meio do corredor, numa maca. Por metro quadrado, tem mais de dez pessoas. Mistura doente com pessoa com infecção”, afirma.

Mãos atadas por causa dos braços cruzados

Tentando encontrar uma solução para o problema, o diretor do Hospital Municipal São José, Tomio Tomita, vê-se de mãos atadas diante da greve, que piorou a situação já precária do hospital. Salienta que a unidade está atendendo só pacientes referendados em emergência. “Se tem algum paciente descontente, tem que buscar seu direito no Ministério Público. Só vou atender emergência”, diz, mantendo o que já havia falado na semana passada.

Ele admite que a sala de medicação, a emergência e o pronto-socorro estão sobrecarregados e que há setores fechados, com leitos vazios, por falta de pessoal para trabalhar. “Está complicado mesmo. Vamos atender o que é emergência. Tem leitos vazios. Tem setores fechados. Não há pessoal. Está todo mundo do lado de fora. É complicado. O que vou fazer? Está todo mundo lá fora de braço cruzado”.

Irmã de um homem que precisaria ser internado, mas recebeu alta antes mesmo de ser avaliado, confirma que há vários leitos vazios, mas não há técnicos de enfermagem ou enfermeiros para atender aos pacientes, que precisam se equilibrar nas macas.

“Vi sete leitos no primeiro andar, com camas e colchões grandes, vazios. Não tem funcionário por causa da greve. Tem gente há 40 dias esperando cirurgia e não sai. Jamais falo mal do atendimento. Os médicos estão fazendo o que podem. Há pouquíssimos funcionários, que não param. O problema é a greve, porque afetou mesmo. Virou campo de guerra isso aqui”, narra a mulher.

Medo de represálias ao cobrar direito básico

Causa revolta ver um homem de 73 anos, que sofreu um acidentevascular cerebral, internado numa maca, no chão da sala de medicação. A filha do paciente tem medo de reclamar. Ontem, tentava transferir o pai para um hospital em outro estado, apesar de não saber se isto seria possível. Teria que negociar com os médicos. Neurologistas chegaram a observá-lo, mas não havia leito para interná-lo.

“Não é só meu pai. Tem um senhor de 95 anos lá. Outra senhora com câncer terminal. Pessoal esperando há 30 dias para ser operado. Ali, é só para receber medicamento. É absurda a situação. Parece hospital de campanha, situação de guerra, emergência”, ilustra, ao salientar que os médicos, enfermeiros e técnicos que não aderiram à greve se desdobram para atender a todos da melhor forma possível. “A população está sofrendo com isso”, salienta, ao convocar a sociedade a se mobilizar, por entender que saúde é direito básico.

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