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 OPINIÃO DE A NOTÍCIA
O caso da UTI neonatal

O número insuficiente de leitos em UTIs neonatais em Joinville, situação que criou um caso dramático na sexta, com interferência do Ministério Público Federal para que fosse providenciada internação de gestante em hospital particular, deve receber uma atenção maior das autoridades. A direção anterior da Maternidade Darcy Vargas queixava-se da falta de pessoal para ativar mais leitos: a estrutura física, incluindo equipamentos como respiradores, estava disponível. A situação de carência se repetia em um cenário de avanço de nascimentos de bebês prematuros, em observação empírica. Como o sistema de saúde tenta, mas não consegue contratar médicos em números suficientes, que redobre esforços e tente otimizar a rede disponível. Além da Maternidade, Joinville conta com UTI neonatal no Hospital Materno-infantil. Juntas, as duas instituições somam 15 leitos.

Como são recorrentes os casos de transferência para outras cidades, a oferta disponível não dá conta do recado. Como agora o secretário de Estado de Saúde é de Joinville, a cidade precisar reforçar a cobrança pela ampliação da quantidade de leitos. Não por bairrismo, afinal, Dalmo Claro é secretário de toda Santa Catarina, não de uma cidade ou região só, mas pelo fato de ele conhecer melhor a realidade local. É mais uma demanda da saúde pública com necessidade de atendimento imediato em Joinville.

 

GERAIS
Greve cancela início de vacinação da pólio

A Secretaria Municipal de Saúde de Blumenau suspendeu temporariamente o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, que começaria na segunda-feira. A decisão é consequência da greve dos servidores públicos municipais, que começou há seis dias. O dia D de Vacinação, que será sábado, dia 18, ainda não está suspenso.