SAÚDE PÚBLICA
Farmácia-escola muda horário
Greve dos servidores municipais altera atendimento para a entrega de remédios
A Farmácia-escola, administrada pela Secretaria Municipal de Saúde, mudou o horário de atendimento por causa da greve dos servidores municipais. Hoje, ainda serão atendidos de manhã e à tarde casos agendados para a entrega de remédio de alto custo. Depois, esses medicamentos só serão distribuídos das 8 às 12 horas durante a paralisação.
Os demais atendimentos que não se refiram à entrega de medicamentos de alto custo vão continuar a ser realizados a partir de amanhã somente das 13 às 17 horas. Os remédios de uso contínuo (veja lista de medicamentos e de farmácias credenciadas) podem ser retirados em qualquer farmácia, pública ou privada, mediante a apresentação da receita do Sistema Único de Saúde (SUS).
O novo atendimento gerou confusão na tarde de ontem, formando filas de pessoas que ainda tentavam entender a mudança. Entre elas, Raquel Colledan, que foi em busca de remédios para a mãe. “Ela tem problemas nos rins e no coração. Ainda estou tentando agendar o dia para retirar”, conta. Foi a primeira vez que Raquel recorreu à Farmácia-escola. “Não consegui conversar com ninguém. Nem sei se é aqui mesmo que se retira o medicamento”, afirma.
A Farmácia-escola é uma parceria firmada entre a Prefeitura de Joinville e a Universidade da Região de Joinville (Univille) para atender à população pelo SUS.
SAÚDE PÚBLICA
17 medicamentos de graça
Os pacientes com hipertensão e diabetes têm acesso gratuito aos remédios de uso contínuo pela rede de Farmácia Popular e instituições privadas conveniadas ao governo federal. São distribuídos 17 medicamentos.
As farmácias populares foram criadas pelo governo federal em 2004 para fornecer remédios mais baratos à população. E a partir de 2006, farmácias privadas puderam se credenciar e conseguir o selo “Aqui Tem Farmácia Popular” para também oferecer esse benefício aos clientes.
Em Joinville, por exemplo, Drogaria Catarinense, Panvel e Sesi Farmácias oferecem este serviço, para distribuição gratuita e venda de remédios com descontos que podem chegar a 90%.
A dona de casa Janice de Almeida, 28 anos, com hipertensão há dois anos, deve tomar atenolol todos os dias. O remédio receitado pelo médico está disponível nas farmácias populares.
Embora não tenha encontrado o medicamento em uma rede, a dona de casa foi a outro estabelecimento e conseguiu o produto gratuitamente.
Segundo o Ministério da Saúde, em maio houve problemas pontuais com a substituição do programa anterior para um novo, mais seguro e para evitar fraudes.
Justiça determina vistoria em postos de saúde e no Hospital São José, em Joinville
Oficiais de Justiça devem conferir se o percentual de 30% de servidores na área de saúde está sendo respeitado
juiz da 1ª Vara da Fazenda, Renato Roberge, determinou que no prazo de uma semana, em dias e horários intercalados, e sem conhecimento prévio, oficiais de Justiça vistoriem postos de saúde, pronto- atendimentos e o Hospital Municipal São José. A ordem é verificar as condições de atendimento de cada uma das unidades e certificar especialmente se o percentual de servidores em atividade está sendo respeitado.
A determinação judicial é para ajudar a decisão sobre o mérito da participação dos servidores em greve na área da Saúde. Com o relatório dos oficiais de Justiça sobre as condições de funcionamento dos setores de Saúde, o juiz poderá decidir o mérito sobre a necessidade de 100% do efetivo no setor ou se com apenas 30% não está havendo prejuízos