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SAÚDE PÚBLICA
Liminar garante fornecimento de medicamento a grávida

Decisão do Ministério Público Federal obriga o Estado, por meio da Maternidade Darcy Vargas, a fornecer medicamento para gestante de Joinville que tem hipertensão pulmonar grave. Atualmente, a maternidade fornece a Enoxaparina 60 mg a cada dez dias, porém o médico da paciente receitou o medicamento diariamente. Os réus deverão cumprir a sentença num prazo não superior a cinco dias, contado da data da intimação da decisão judicial, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil.

 


GRIPE
Vacinação só até amanhã
Idosos e crianças têm preferência. Joinville ainda não cumpriu a meta

Quem ainda não se vacinou contra a gripe tem até amanhã à tarde para ir até um posto de saúde de Joinville. Idosos e crianças de seis meses a dois anos de idade estão sendo atendidos com prioridade nas regionais de saúde e nas outras unidades que não fecharam por causa da greve dos servidores públicos.

Joinville ainda não imunizou 80% do grupo considerado ideal pelo Ministério da Saúde – cerca de 65 mil pessoas. Até ontem, tinham sido vacinadas 48.973 pessoas na cidade, incluindo gestantes, idosos, crianças e profissionais de saúde (74% da meta).

Segundo João Maia, que é geriatra da Secretaria de Saúde, é essencial a vacinação dos idosos contra a gripe. As doses ajudam a diminuir os riscos da doença e de complicações que, geralmente, afetam quem está gripado. Ele alerta para que as pessoas se vacinem antes da chegada do inverno, em que a gripe ocorre com muito mais frequência do que nas outras estações. “Após fazer a vacina, ainda leva cerca de 15 a 20 dias para que os anticorpos cheguem a um nível elevado e, então, passem a proteger contra a gripe”.

O geriatra ainda reforça quanto aos problemas causados pelo vírus. “A gripe gera uma série de complicações. A reabilitação à doença, muitas vezes, vem a se tornar um problema. Podem ocorrer casos de internações e de pneumonia”, reforça.

Os pais devem ficar atentos à carteira de vacinação dos filhos com menos de dois anos, pois eles devem tomar a segunda dose. O número de gestantes que procuraram a dose durante a campanha ainda é baixo: apenas 42,24%, segundo a Secretaria de Saúde.

 

 

 

EUROPA
Mais mortes sem explicação


Bactéria de origem desconhecida já matou 17 pessoas e infectou 1,5 milAutoridades de saúde da Alemanha constataram um dramático aumento no número de pessoas infectadas no surto da bactéria E. coli, que deixou 17 mortos e cuja origem ainda é desconhecida. Ontem, 365 novos casos foram confirmados, um quarto deles envolvendo síndrome hemolítica-urêmica, uma complicação de um tipo de E. coli, a Escherichia coli produtora de toxina que pode ser fatal – pelo menos 373 pessoas manifestaram essa síndrome.

Reinhard Burger, presidente do Robert Koch Institute (RKI), agência de controle de doenças alemã, afirmou que havia indicações preliminares de transmissão direta da bactéria entre seres humanos – e não dos alimentos, como pepino, como se acreditava.

Mais de 1,5 mil pessoas em oito países da Europa já manifestaram os sintomas. A União Europeia (UE) informou que foram registrados três casos nos Estados Unidos e que a maior parte das infecções envolve alemães ou pessoas que estiveram no país.

Os números da RKI contradizem John Dalli, comissário da Saúde da União Europeia. Segundo ele, o índice de novos casos parecia estar em declínio. Mesmo assim, ele ressaltou a gravidade do surto. “Nos últimos dias, nós temos enfrentado uma grave crise”, disse Dalli, descartando, ao mesmo tempo, a proibição de qualquer produto ou alerta para que as pessoas não viajassem a Hamburgo, onde equipes tentam descobrir a origem da bactéria.

Segundo a UE, houve “uma diminuição radical do consumo de frutas e legumes” na Europa. Espanha – que estuda tomar ações legais contra autoridades de Hamburgo –, Holanda e Alemanha pediram ajuda à organização frente à queda de suas vendas nesse setor.

 

 

 

Visor

 

MEDALHA DE OURO
Lembra daquela musiquinha bacaninha do mosquito que falava em dar uma picadinha? A campanha da Secretaria da Saúde da Capital, criada para combater o transmissor da Dengue e que acabou caindo no gosto da criançada, foi eleita a melhor peça de 2010 pela edição brasileira da revista About, na categoria serviços público. A escolha foi pelo voto popular

 

Geral

 

LAGES
Emergência vai reabrir amanhã

 

Depois de seis dias de portas fechadas, a emergência do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres (HNSP), em Lages, reabre amanhã. Ontem, o corpo clínico decidiu aceitar uma das propostas da prefeitura e da direção.

O aumento reivindicado pelos médicos era de R$ 50 para R$ 80 na hora de plantão e de R$ 16,66 para R$ 26,66 na hora de sobreaviso, que representa um terço do valor da hora plantão. A negociação consolidou em R$ 60 na hora de plantão e um terço deste valor (R$ 20) no sobreaviso.

A emergência manterá os quatro especialistas presenciais e acrescentará um especialista aos cinco atuais no sobreaviso, o que vai totalizar seis profissionais.

Além disso, eles receberão um valor adicional por chamada fora da hora do plantão e sobreaviso.

Segundo o secretário de saúde, Juliano Polese, foi instituído um fundo no valor de R$ 1,6 milhão, destinado a cobrir os custos médicos do HNSP. Esse valor vai ser subsidiado pelo município, juntamente com o Estado e o próprio hospital. A porcentagem pela qual cada um irá se responsabilizar ainda não foi definida.

Ainda segundo o secretário, o acordo firmado ontem garante o funcionamento da emergência até 31 de dezembro, porém, em um prazo de 120 dias, uma decisão definitiva deverá ser apresentada para o hospital. O diretor do hospital, Canísio Winkelmann, acredita que o acordo tranquiliza a população da região.

Os municípios da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures), que utilizam o serviço de emergência, não se manifestaram a auxiliar financeiramente o HNSP. Ainda assim, moradores destas cidades continuarão usando os serviços.

– Cada município é responsável pelo serviço de urgência e emergência de seus munícipes. Lages reassume esse papel agora, mas novas alternativas terão que ser construídas para melhorar as condições de atendimento na região – alertou Polese. BOZA | Lages

vani.boza@diario.com.br

VANI

 


HOSPITAL REGIONAL
São José sem tomografia

Há duas semanas, os pacientes que precisam de tomografia no Hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis, estão sendo encaminhados para outros hospitais.

Omotivo é que o antigo aparelho – que deve ser levado para o Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis – já foi desmontado. Um novo, que custou US$ 700 mil (mais de R$ 1 milhão), está encaixotado nos corredores do hospital desde o fim do ano passado e só deve começar a operar em julho.

Segundo informações da administração do Regional, ele seria 16 vezes mais rápido nas análises. Segundo o diretor administrativo do Hospital Regional de São José, Fernando Luz, o antigo tomógrafo só foi desmontado depois que todas as etapas já estavam contratadas.

– Isto diminui o período para instalação do aparelho – explicou o diretor administrativo.

 

São José

 

 

  

Portas serão reabertas nesta sexta-feira


A partir desta sexta-feira a Emergência do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres abre suas portas e volta a atender a população. Após uma terça-feira de muitas reuniões, o corpo clínico aceitou a proposta do município e do hospital. Essa medida está garantida até dezembro. Até esta data, a Secretaria Municipal da Saúde, junto com o Estado e hospital pretendem fechar um contrato definitivo.
 

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira, o secretário municipal da saúde, Juliano Polese, confirmou o atendimento de alta complexidade, a partir de amanhã no Hospital Nossa Senhora das Prazeres. A população enfim, poderá ficar mais tranquila, pois haverá quatro médicos em plantão presencial e mais cinco de sobreaviso, além da ampliação de mais um especialista.


Várias reuniões foram realizadas durante a terça-feira entre município, hospital e direção do corpo clínico. A proposta discutida inclui especificamente, a ampliação da hora plantão de R$ 50,00 para R$ 60,00. Aceita pelos médicos ainda na noite de terça, a proposta deverá incluir uma medida definitiva em 120 dias, exigida pelos médicos.
 

Em matéria publicada nesta quarta-feira no Correio Lageano, o presidente do Sindicato Estadual dos Médicos, Fernando Pagliosa afirma que a remuneração não é mais a preocupação, mas sim, um compromisso definitivo.
 

“Nós já assumimos ontem (terça-feira), mesmo que verbalmente continuar se encontrando e discutindo a situação no intuito de conseguir uma proposta definitiva, visto que acertamos, é até dezembro, então em meados de outubro esperamos estar com proposta final”, afirma Juliano Polese.

 
Para que o atendimento seja garantido até final do ano, o secretário diz que foi criado um fundo com aproximadamente R$ 1,6 milhão com participação do hospital, município e Estado. “Os recursos financeiros vão garantir os serviços até dezembro, mas até lá vamos debater para que essa situação não se acomode”, continua Polese.


Nesta quarta-feira, Polese viajou para Florianópolis para definir com o secretário estadual da saúde, Dalmo Claro de Oliveira, a participação de cada um, nos recursos a serem repassados nos próximos seis meses. Por enquanto, os demais municípios da região da Amures que são contemplados pelo atendimento, não têm participação, porém, Polese afirma que isso será trabalhado.

 

“Nós entendemos, mas vamos trabalhar para que eles venham a ter essa participação e assim ampliar o fundo. Não vamos negar atendimento, mas o prefeito se comprometeu novamente a conversar com os demais municípios para ampliar esse repasse”. Até esta sexta-feira quem precisar do atendimento de urgência e emergência deverá procurar o Pronto Atendimento Municipal que continua com a estrutura física e clínica.

 

 

Hospital se prepara para atendimento

 Apesar de estar anunciada a sua abertura da Emergência nesta sexta-feira, o diretor administrativo do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres acredita que tudo depende do compromisso firmado entre município e governo do Estado em providenciar um acordo definitiva no prazo de 120 dias.

 
“Os médicos esperam essa reunião entre município e Estado, enquanto isso o hospital já organiza a Emergência para abrir amanhã, caso essa reunião for positiva. Na verdade, não somente os médicos, mas toda a população aguarda uma solução permanente. O interesse é de todos, precisamos de um avanço e não medidas paliativas”, afirma ele.

 

Compromisso é firmado entre município e governo

 A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde informou que a reunião entre o secretário municipal, Juliano Polese e o secretário estadual, Dalmo Claro de Oliveira aconteceu na tarde de ontem e confirmou que o documento, com dados sobre o aumento da hora plantão e o compromisso em tomar uma medida definitiva no prazo de 120 dias, foi legalizado e assinado.

 

 

 

 

Universitários fazem abraço de protesto no HU nesta quarta-feira (1) em Florianópolis
Manifestação foi contra medida provisória que pretende privatizar hospitais universitários de todo o país


Em um abraço simbólico dado no Hospital Universitário no fim da manhã desta quarta-feira, estudantes protestaram contra a privatização da adminstração do serviço. Por volta das 12h, mais de 300 universitários se reuniram em volta do HU contra a MP (Medida Provisória) 520, que tramita no Senado e determina a criação de uma empresa para gerenciar os hospitias universitários do país. A MP 520, queautoriza o poder executivo a criar a empresa pública  EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A),  foi votada pelos deputados federais em 31 de dezembro de 2010 e atualmente está em tramitação no Senado. A UFSC já se manifestou contrária a medida. Segundo estudantes, a inicaitiva deve ser copiada em demais universidades

 

 


Doadores de Vida

Ranking. Santa Catarina é o segundo Estado no país em número da doações de órgãos

 

Florianópolis- Quando a noticia da morte inesperada do filho Fabio de Campos, 23, chegou ao mecânico Antônio Carlos de Campos, 50, a inexplicável dor foi transformada em ajuda. As córnea do rapaz foram doadas imediatamente. A ação de Campos somou às 969 doações de tecidos e órgãos em 20101, em Santa Catarina. O estado tem a responsabilidade de ser o segundo no país no número de doações- São Paulo é o primeiro. Apesar disso, cerca de 1500 catarinenses estão na fila do transplante.

 

Sistema seguro


O coordenador da SC Transplante, Joel de Andrade, garante que o sistema do Ministério da Saúde é seguro. O órgão ou tecido coletado seguirá para primeiro paciente compatível. “ Basicamente os órgãos recolhidos em Santa Catarina ficam no estado”, assegura. Se não houver demanda aqui, o órgão vai para outra região do país. Entre a retirada e o transplante, o tempo é cronometrado. No caso de corações e pulmões, todo procedimento deve ser feito entre quatro  ou seis horas. O fígado pode suportar 48 horas e o rim 36,. “ Quanto antes for feito menor a rejeição” declara.

A maior demanda catarinense fica com pacientes renais:315 pessoas aguardam por um novo rim. Atualmente, cinco hospitais estão adaptados para realizar os transplantes, três deles na Capital. Hospital de Caridade, Universitário, e Governador Celso Ramos