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PARALISAÇÃO
São José vai contratar 12 temporários

O Hospital São José vai contratar 12 técnicos de enfermagem para trabalhar no pronto-socorro e centro cirúrgico durante a greve do funcionalismo público municipal. A seleção será por meio da avaliação de currículos.

Os interessados devem procurar o setor de recursos humanos do Hospital São José, no horário comercial. O salário é de R$ 1.815,31. De acordo com a direção do hospital, pelo menos 43 dos 69 técnicos de enfermagem estavam participando da greve.

O hospital fica na rua Plácido Gomes, 488, no Centro.

 


DENGUE
Orientação é para população aumentar cuidados

Após Santa Catarina confirmar o segundo caso de dengue transmitida dentro do Estado, o momento agora é de alerta para evitar a proliferação do mosquito causador da doença. Segundo a diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) do Estado, os cuidados devem ser redobrados nas cidades mais populosas, pois nelas foram encontrados o maior número de focos do Aedes Aegypti no ano. Florianópolis, Joinville, Blumenau e Chapecó registraram 263 focos, o que representa 47% dos 551 criadouros encontrados no Estado.

 

 

 

 Substituição
A contratação em caráter temporário de técnicos de enfermagem para atendimento no Hospital Municipal São José é mais um sinal de que a Prefeitura de Joinville não está disposta a ceder aos grevistas. Os temporários vão substituir os grevistas. Nenhum dos lados fez contraproposta.


As versões
Carlito diz que cedeu na greve do ano passado porque esperava abrir um canal de diálogo e mesmo assim teve paralisação agora. Se ceder de novo, argumenta, poderá ter greve novamente ano que vem. Ontem, o sindicato fez apelo oficial para a reabertura das negociações.

 Ontem, o Sindicato dos Servidores entrou com o terceiro recurso no Tribunal de Justiça para tentar derrubar a liminar que proibiu a greve na área de Saúde e determinou multa de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento – há greve na Saúde, mas a aplicação ou não da multa depende de nova ação judicial.

 

 

 

DENGUE
Santa Catarina tem 551 focos
Foram confirmados 74 casos, sendo que dois contraídos dentro do Estado

Após Santa Catarina confirmar o segundo caso de dengue transmitida dentro do Estado, o momento agora é de alerta para evitar a proliferação do mosquito causador da doença. De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), os cuidados devem ser redobrados nas cidades mais populosas, pois nelas foi encontrado o maior número de focos do Aedes aegypti no ano.

Florianópolis, Joinville, Blumenau e Chapecó registraram 263 focos, o que representa 47% dos 551 criadouros encontrados no território catarinense. É nas grandes cidades que existe maior circulação de pessoas e mercadorias vindas de outros estados, o que aumenta o risco.

– Na Grande Florianópolis, por exemplo, existe um número elevado de ferros-velhos e lojas de materiais de construção. Muitas peças e materiais vêm de outros estados, com os ovos do mosquito. Aqui, em contato com água parada, se transformam em criadouros – explica o diretor da Dive, Luis Antônio Silva.

Entre os locais com mais ferros-velhos estão os Bairros Monte Cristo e Capoeiras, área continental de Florianópolis. No mês passado, foi feito um mutirão com agentes de saúde e fiscais, pois a região foi a que registrou 30 dos 36 focos de dengue em 2011 no município. Os profissionais visitaram casas e comércios para esclarecer sobre as formas prevenção da doença e fazer o tratamento dos pontos onde foram encontrados os criadouros do mosquito.

Apesar de 551 focos ser considerado um número alto, o índice baixou em relação ao ano passado, quando foram registrados 764 criadouros de janeiro a maio. Mas 2011 ficará marcado como o ano em que Santa Catarina perdeu o referencial de ser o único estado em que não havia casos de dengue transmitidos em seu território. Das 74 notificações confirmadas, duas foram de pessoas que adquiriram a doença em suas próprias cidades. As vítimas foram Normélio Damer, 77 anos, em São João do Oeste, e uma mulher de 58 anos – com identidade não divulgada –, de Joinville. O idoso teria adquirido a doença porque um mosquito teria picado a sua mulher, que teria contraído a dengue fora do Estado.

No segundo caso, ocorrido em fevereiro, mas comprovado apenas nesta semana, não foi descoberta a forma de transmissão.

– Existem mosquitos circulando esporadicamente em Santa Catarina, mas não em quantidade para causar um surto. Mas, se houver a proliferação do mosquito, será difícil controlar. Para evitar, dependemos do acompanhamento das vigilâncias municipais e da contribuição da população – diz Luis Antônio.

roberta.kremer@diario.com.br

ROBERTA KREMER

 


DENGUE
Mosquito ataca no Oeste

A confirmação de casos de dengue contraídos dentro do Estado, primeiro em São João do Oeste e nesta semana em Joinville, no Norte, aumenta a preocupação na Região Oeste do Estado, onde estão os dois municípios com maior número de focos do mosquito, em São Miguel do Oeste e Chapecó (veja quadro).

– Estamos em situação de risco, a gente não esconde isso – declara o coordenador de Vigilância Ambiental de Chapecó, Junir Lutinski.

A cidade lidera o número de focos com 124 notificações, das 551 do Estado. Lutinski explica que existem 643 armadilhas, visitadas semanalmente, e outros 336 pontos estratégicos, verificados a cada 15 dias. Além disso, existem 33 agentes. Um grupo de 21 pessoas recebeu treinamento para aumentar o número de agentes. Inicialmente, serão contratados mais seis agentes. A meta é chegar a 50.

Lutinski alerta que se fosse confirmado um caso de transmissão de dengue em Chapecó, como em São João do Oeste, poderia ocorrer uma epidemia da doença, pelo alto número de focos. Ele explica que a cidade recebe grande fluxo de pessoas de outras regiões, inclusive do Rio Grande do Sul e Paraná.

– O aparecimento de focos internos é uma questão de tempo – disse.

A maior dificuldade da Vigilância é entrar nas residências, por resistência dos moradores ou por não encontrá-los em casa.

– A gente não consegue acessar 30% das casas – conta Lutinski.

São Miguel do Oeste é o segundo em número de focos do mosquito, com 80 notificações. O município aumentou o número de agentes de cinco para 12. Além disso, está fazendo campanhas de conscientização.

Na cidade vizinha de São José do Cedro, o trabalho de prevenção foi intensificado, depois do surgimento de seis focos nos últimos 20 dias. Em São João do Oeste, onde foi registrado o primeiro caso de contaminação interna, a situação é de tranquilidade. O caso foi tratado e não existem focos.

darci.debona@diario.com.br

DARCI DEBONA | Chapecó

 

 


TIJUCAS
Nova sala cirúrgica no Hospital São José

O Hospital São José, de Tijucas, estreou esta semana uma nova sala cirúrgica. A novidade deve aumentar a demanda de procedimentos realizados: a média de 146 cirurgias mensais deve subir até 30% ou 40%, a partir do próximo mês. Os procedimentos serão de pequeno porte, quando não há necessidade do paciente se recuperar em UTI.

 


CASO PATRICK
Morre menino que recebeu um coração

O menino Patrick Hora Alves, de 10 anos, que foi submetido a um transplante cardíaco no dia 15 de abril, morreu às 19h40min de ontem, no Instituto Nacional de Cardiologia (INC), onde estava internado desde 14 de março.

A causa da morte foi falência de múltiplos órgãos. Patrick foi a primeira criança brasileira a receber um coração artificial.

O quadro do menino havia se agravado nos últimos dias. Ele teve insuficiência hepática e renal. Também respirava com o auxílio de aparelhos e desenvolveu a Síndrome da Angústia Respiratória Aguda, tipo de insuficiência pulmonar que provoca acúmulo de líquido nos pulmões. De acordo com boletim médico, ele não vinha respondendo bem ao tratamento.

O equipamento, instalado do lado de fora do corpo e ligado ao ventrículo, bombeou o sangue para o corpo de Patrick por 22 dias. No dia 15 de abril, ele recebeu o coração de uma mulher de 37 anos. Patrick sofria cardiomiopatia restritiva hipertrófica, que provoca o espessamento e a rigidez das paredes do ventrículo, dificultando o bombeamento do sangue.

 Rio de Janeiro

 


O Estado deveria assumir o HNSP”, propõe procurador


Desde o dia 2 de maio a emergência do Hospial Nossa Senhora do Prazeres (HNPS), em Lages, está sem médicos de sobreaviso. Exigências quanto à remuneração dos serviços de sobreviso e dos plantões de especialidades motivaram a paralisação. Para o procurador da República, Nazareno Jorgealém Wolff, a melhor solução seria que o Estado assumisse o HNSP.

Segundo o procurador, o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres é patrimônio do Estado de Santa Catarina. Isto porque o Ministério Público Federal apurou nos autos do Procedimento Extrajudicial nº 1.33.006.000098/2007-23, da Procuradoria da República em Lages, que tanto o primeiro prédio, adquirido dos padres Franciscanos ainda em 1912, como os pavilhões Heriberto Hülse e Celso Ramos, foram construídos pelo Estado de Santa Catarina. Ainda segundo Jorgealém Wolff a primeira ala, recentemente chamada de R9, foi totalmente reformada durante o governo de Luiz Henrique da Silveira e, novamente, com recursos públicos. “Sendo assim, tudo é patrimônio público, não há porque ser administrado por uma entidade de Curitiba, a Divina Providência, ainda que seja de boa índole, sem que a comunidade saiba da realidade das contas”, argumenta.
 

Em face à paralisação dos serviços de emergência, o procurador propõe que o governo crie o Hospital Regional da Serra Catarinense que, inicialmente, poderia ter duas unidades, Tereza Ramos e Nossa Senhora dos Prazeres e, no futuro, quem sabe, incorporar também o Hospital Infantil Seara do Bem. “Parte dessa estrutura, até poderia ser gerida por uma ONG, mas com participação plena da comunidade e dos poderes públicos”, finaliza.

 O diretor clínico do hospital, Paulo Alberto Duarte, estava fora da cidade e não pôde atender ao telefone para falar do assunto, assim como o diretor administrativo Canísio Winkelmann, que esteve em reunião na maior parte do dia de ontem.
 

Nova reunião na próxima quarta

 Nesta terça-feira (10) em Florianópolis, o diretor clínico do HNSP, Paulo Alberto Duarte, o presidente regional dos sindicatos dos médicos, Fernando Pagliosa e Ciro Sonccini se reuniram com o secretário de Estado de Saúde Dalmo Claro de Oliveira para tentar resolver a situação do Hospital. “Colocamos para ele a atual situação do hospital e das necessidades de melhorias na saúde em Lages”, explica Pagliosa.

 Segundo ele, uma segunda reunião foi marcada para a próxima quarta-feira (18) na capital catarinense. Desta vez além do diretor clínico outras autoridades participarão do encontro, como representantes dos sindicatos de algumas de Lages e região, assim como os técnicos da Secretaria de Estado de Saúde.

 Para Lembrar
 

A reivindicação dos médicos é pelo aumento de R$ 50 para R$ 80 por hora de serviço presencial e um terço do valor por hora de sobreaviso, além da inclusão de mais três especialidades de sobreaviso. De acordo com o promotor, Wilson Paulo Mendonça, essa ação pode acarretar multa diária de R$ 2 mil ao hospital.

 


Saúde vai dobrar recursos para municípios que cumprirem metas

 O Ministério da Saúde vai dobrar o valor do repasse feito para cada equipe do Programa Saúde da Família aos municípios que cumprirem metas de qualidade definidas pela pasta. O anúncio foi feito hoje (11) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a 14ª Marcha dos Prefeitos.
 

Atualmente, segundo Padilha, os recursos para cada equipe totalizam cerca de R$ 7.100. A partir de junho, os prefeitos interessados poderão cadastrar os centros de saúde. A partir de então, técnicos do ministério passarão a fazer visitas periódicas às unidades, além de pesquisas de satisfação com a população atendida no local.

Outra novidade anunciada pela pasta durante o evento trata da reestruturação das unidades básicas de saúde. Segundo Padilha, dados indicam que 75% delas estão fora do padrão de qualidade definido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A reestruturação deverá incluir a reforma e a ampliação de estruturas já existentes.

“Estamos com um padrão construtivo defasado. Como queremos que se amplie a capacidade da atenção básica de resolver problemas de saúde das pessoas, é fundamental ter um novo padrão construtivo”, afirmou o ministro.

Ao comentar a regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, ele avaliou que o país vive um momento positivo para que uma regra geral seja instalada e defina quanto deve ser repassado por estados, municípios e União para a saúde.

“A gente sabe que, hoje, quem menos cumpre são os estados. A União vem cumprindo, os municípios contribuem com mais do que são obrigados, em média, 22% das receitas comprometidas”, disse. “É importante regulamentarmos a emenda porque cria uma regra estável, independentemente de quem governa estado, município ou país”, completou.