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CONTRA A DENGUE
Um mutirão não foi suficiente
Prefeitura retorna na segunda-feira ao Aventureiro, bairro que concentra focos

Era para ser apenas de manhã. Mas nem o dia de ontem inteiro foi suficiente para recolher os entulhos de 13 ruas do bairro Aventureiro, na zona Norte de Joinville. O mutirão contra a dengue terá de voltar à região na segunda-feira, com pelo menos mais um caminhão, para retirar o lixo que será recolhido e continua acumulado em frente às casas. Segundo Jeane Vieira, gerente da Vigilância Sanitária, cerca de uma tonelada de lixo foi recolhida ontem.

A ação teve foco em um raio de 300 metros a contar da rua Ivani Ribeiro, onde foram encontrados, neste ano, 27 focos da larva do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Somente em uma oficina, foram 14. Os números do bairro correspondem a mais da metade dos focos identificados na cidade – 49. “Chegamos a esse número em 14 dias. Percebemos a necessidade do mutirão para evitar possível epidemia na região”, disse Jeane. Para ajudar, caçambas foram distribuídas em vários pontos da região para que os moradores pudessem colocar o lixo.

“A população colaborou. Além de ajudar na coleta, foram orientados por agentes de saúde para ajudar no combate à doença”, destacou Jeane. Restos de móveis, papel, plásticos e folhas de árvores foram para o aterro sanitário. Os pneus foram entregues a uma empresa que os reaproveita.

Oito funcionários da Secretaria Regional ajudaram no trabalho, com dois caminhões e duas retroescavadeiras. Também foram usados dois caminhões da Secretaria Municipal de Infraestrutura. “Só de caminhões, enchemos quatro”, disse o secretário regional, José Vieira.

Joinville ainda não registrou caso de pessoa infectada com o vírus, mas Jeane alerta: “não podemos deixar o mosquito se criar”. Ela pede que moradores nos arredores da rua Ivani Ribeiro depositem o entulho em frente às casas para que sejam recolhidos.

 

 

 

Sobre o Regional
Cidadão escreve para comentar observação de Ricardo Polli, presidente da SJM, da relação entre Dalmo Claro e Renato Castro. Como o secretário da Saúde e o diretor do Regional são de Joinville, será mais fácil melhorar o atendimento no hospital, segundo Polli. O leitor recomenda a Polli a articulação com outros setores, e não só a cobrança sobre Dalmo: Joinville teve o governador por sete anos e o Regional não mudou.

 

Mariani & Dalmo
Depois de conversa com Dalmo Claro em Brasília (o secretário foi transparente em dizer que sonha em administrar em Joinville, mas não precisa obrigatoriamente concorrer já em 2012), Mauro Marini acredita em reagrupamento do PMDB em Joinville. Hoje, o partido está dividido em várias alas. “O PMDB tem de aproveitar o momento diferente em relação em 2008 e se unir. E vamos conseguir”, alega.


Fora
O Hospital Regional de Joinville e a Maternidade Darcy Vargas não estão nos planos da Secretaria de Estado da Saúde para contratação de organização social, como já tem no Materno-infantil. Uma OS atua no Regional, mas só na área de humanização. Para uma OS encarar um hospital inteiro, geralmente começa do zero, como no Materno-infantil
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