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Visor
QUEM QUER POSTO DE SAÚDE?
Por trás da polêmica em torno da construção do posto de saúde no Bairro de Coqueiros, região continental de Florianópolis, está a disputa de dois grupos pela representatividade dos moradores. Um, contrário à construção, alega que o posto vai reduzir o espaço de convívio no parque. O outro contesta. Diz que se trata apenas da defesa dos interesses de alguns que não querem perder a vista para o mar. Independente das rusgas, ser contra um investimento de R$ 700 mil que vai atender uma população de mais de 100 mil pessoas, parece sandice. Mesmo que tenha de ceder alguns metros do parque. Ou não?

CERTIFICAÇÃO
O Hospital Unimed Chapecó é o primeiro em Santa Catarina a receber certificação categoria “ouro” na prevenção de lesões de pele, conferido pela empresa 3M. A empresa mantém um reconhecido programa de certificação para instituições de saúde que utilizam a metodologia baseada na prevenção e na segurança dos pacientes, seguindo normas e recomendações internacionais.

Cacau Menezes
Beije com moderação
Para quem gosta de beijar todas e todos nas baladas e, principalmente, nas festas de Carnaval, é bom prestar atenção ao alerta do Ministério da Saúde. Várias doenças, inclusive sífilis, podem ser contraídas pelo beijo.

A cada ano, são registrados quase 1 milhão de novos casos de sífilis no Brasil. A recomendação é utilizar sempre o preservativo – inclusive durante o sexo oral – e ficar atento para feridas na boca de parceiros.

Ou seja, dá para aplicar aquele mesmo slogan das bebidas alcoólicas: beije com moderação!

 

Serviço
Hemosc
O Hemosc informa que estará fechado nos dias 7, 8 e 9 por causa do Carnaval. As reservas de sangue estão adequadas para o período, e o atendimento normal volta no dia 10. Mais inforamções: (47) 3423-1262.

AN.País
FALSOS MÉDICOS
Hospitais do Rio terão varredura da polícia

Ontem, após o depoimento de Alex Sandro da Cunha, o falso médico acusado de ter atendido e liberado a menina Joanna Marcenal, em julho de 2010, a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública do Rio de Janeiro decidiu vistoriar três hospitais na zona Oeste, suspeitos de contratarem alunos de medicina para atuarem como médicos.

MPF quer garantir adequada atenção à saúde aos portadores de glaucoma (SC)
Ação pede, ainda, instalação da rede estadual de atenção em oftalmologia com, no mínimo, um centro de referência e 29 unidades de atenção especializada

 
O Ministério Público Federal ingressou com Ação Civil Pública contra a União e o Estado de Santa Catarina, a fim de que seja instalada a rede estadual de atenção em oftalmologia e que se cumpra o protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para atenção ao portador de glaucoma.

Conforme a ação do procurador da República Maurício Pessutto, em 2008, o Ministério da Saúde instituiu a política nacional de atenção em oftalmologia e definiu as redes estaduais e regionais de atenção nessa especialidade médica. Além disso, foi estabelecido que a rede assistencial de oftalmologia em Santa Catarina deveria dispor de, no mínimo, um centro de referência e 29 unidades de atenção especializada.

No mesmo ano, a comissão intergestores bipartite do estado de Santa Catarina aprovou o plano operativo para a organização da rede estadual de atenção em oftalmologia, definindo como centro de referência o Hospital Regional de São José e como unidade de atenção especializada de alta complexidade o Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis. Foi aprovada ainda a distribuição das unidades de atenção especializada, considerando as macrorregiões e regiões de saúde do estado.

Além disso, o protocolo clínico aprovado pela portaria nº 288/08 do Ministério da Saúde prevê o tratamento do paciente portador de glaucoma, conforme o caso e em distintas linhas de complexidade do tratamento, com os seguintes medicamentos, a serem fornecidos gratuitamente pelo SUS: Dorzolamida, Brinzolamida, Brimonidina, Latanoprost, Travoprost ou Bimatoprost, Acetazolamida e Pilocarpina. O protocolo também prevê a dispensação do Timolol, que atualmente já está disponível no SUS.

Apesar disso, o MPF constatou que não se encontra instalada e em operação a rede estadual de atenção em oftalmologia, bem como que não foi implementada, no estado, a política pública de atenção ao paciente portador de glaucoma. A doença representa a segunda causa de cegueira no mundo e a terceira, no Brasil. Estima-se que existam aproximadamente 900 mil brasileiros com glaucoma. No entanto, se a doença for diagnosticada precocemente e tratada adequadamente, seus danos podem ser prevenidos.

A falta de política pública para o glaucoma causa danos não só aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que não recebem a atenção necessária, mas também ao erário, pois o estado acaba sendo obrigado a fornecer os medicamentos para o tratamento da doença, em função de decisões dadas em ações judiciais individuais. Considerando que a cegueira causada pelo glaucoma é irreversível, a ausência de tratamento e de acompanhamento adequados atenta contra a dignidade do usuário do SUS e gera incapacidade para o trabalho, implicando inclusive custo à previdência social pelo pagamento de benefícios previdenciários.

O procurador Maurício Pessutto requereu indenização por danos morais coletivos, sofridos pelos pacientes com glaucoma em Santa Catarina que, tinham necessidade da medicação prevista e que não receberam regularmente por conta da falta de implantação da política pública existente.

Entre os pedidos, o MPF requer a designação de audiência para tentar a conciliação entre as partes. Segundo o procurador Pessutto, a oportunidade de conciliação nas audiências judiciais, em matéria de saúde, "tem sido vivenciada com grande sucesso na Vara do Juizado Especial Cível de Florianópolis".

 

Doenças cujos índices de incidência são maiores no sexo feminino podem ser evitadas

A mulher conquistou seu espaço na sociedade, gerando uma mudança no perfil das famílias e influenciando, muitas vezes, negativamente sua própria saúde. O mercado de trabalho, por exemplo, fez com que as longas horas fora de casa alterassem os hábitos alimentares e ocasionassem a interrupção de atividades físicas. Sem contar que a mulher fica sobrecarregada ao acumular as tarefas de ser mãe, esposa e ainda gerenciar a casa. A mudança de comportamento, além dos fatores hormonais e até genéticos, indicam que a mulher precisa ter mais cuidados com a sua saúde adotando simples ações cotidianas. Especialistas do Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia) aproveitam o mês em que se comemora o dia internacional da mulher e alertam para algumas doenças, cujos índices de incidência são maiores no sexo feminino.

A osteoporose é a mais comentada e uma das mais temidas. Uma em cada duas mulheres acima de 50 anos terão fraturas decorrentes da osteoporose, a doença silenciosa que causa o enfraquecimento dos ossos. No homem, essa incidência é de um para cada cinco homens. Muitas destas fraturas são dolorosas, principalmente, as do quadril, coluna, punho, braço e perna que freqüentemente ocorrem após uma simples queda. Os principais problemas da osteoporose se manifestam na idade adulta, principalmente nas mulheres após a menopausa. “A mulher tem uma perda importante de estrógeno em muito pouco tempo”, explica o médico geriatra do Into Salo Buksman. Uma das dicas de prevenção da doença é preocupar-se com a ingestão mínima de cálcio necessário para manter os ossos saudáveis. São recomendados 1.200 mg por dia. E para quem não gosta de leite é só recorrer a outros laticínios como queijo, por exemplo. Expor-se à luz do sol sem filtro, durante 15 minutos todos os dias, também é muito importante.

Dados da American Podiatric Medical Association, baseada em Maryland (Estados Unidos), indicam que quase a metade da população (47%) deve apresentar doenças nos pés em algum momento da vida. A má notícia para as mulheres é que elas costumam ter quatro vezes mais problemas que os homens. E a escolha dos sapatos é considerada a causa mais comum. Salto agulha, alto, bico fino, solado pesado e chinelinhos rasteiros podem causar calosidades, deformidades dos dedos, retração da musculatura da panturrilha, além de fraturas por estresse e torções. Para isso, “a escolha de calçados que acomodem confortavelmente os dedos, saltos que não forcem demais a panturrilha – entre 3 cm e 5 cm –, tênis apropriados para as atividades esportivas que desempenham, solados firmes e leves dem ser a preferência. Os modelos de bico fino e salto muito alto e finos não podem ser acessórios do dia-a-dia”, aconselha Sérgio Vianna, especialista do Centro de Cirurgia do Pé e Tornozelo do Into.

Outro problema prevalente no sexo feminino é a chamada Síndrome do Túnel do Carpo, uma inflamação crônica dos tendões flexores dos dedos, que passam juntamente com o nervo na região do punho. Dor, alterações da sensibilidade ou formigamentos no punho, assim como a dormência noturna, são sinais característicos. A doença pode estar relacionada a múltiplos fatores, como movimentos repetitivos devido ao trabalho manual, tendo associação também com alterações hormonais (menopausa e gravidez), o que explica o porquê de haver mais mulheres comprometidas do que homens. Além disso, há razões traumáticas e metabólicas (diabetes e hipotiroidismo). “Medidas de caráter geral como cuidados dietéticos, exercícios físicos regulares e correções posturais auxiliam no controle das doenças de base e previnem o aparecimento dos sintomas”, recomenda o especialista do Centro da Cirurgia da Mão do Into, Saulo Fontes.