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Serviço
Atendimento - O Cesusc está agendando consultas para pacientes com sofrimentos psíquicos. Podem marcar uma data pessoas encaminhadas por órgãos públicos consideradas de baixa renda. Informações e cadastro: (48) 3239-2656 ou através do e-mail cepsi@cesusc.edu.br.

 

SAÚDE PÚBLICA
Secretaria volta a oferecer curso para futuras mamães
O curso para gestantes Mamãe Guará Mirim está de volta. Em todos os postos de saúde de Guaramirim, a Secretaria Municipal de Saúde promove encontros entre as mamães e profissionais que falam sobre temas como o cuidado com o bebê, importância do pré-natal e sexualidade na gestação. As grávidas são orientadas por uma equipe multidisciplinar formada por enfermeira, pediatra, assistente social, psicóloga, nutricionista.

 

 

NOTA
Voluntárias organizam bazar

TIMBÓ - Voluntárias promovem sábado e domingo mais uma edição do Bazar no Hospital Oase. Estarão à venda produtos importados que foram doados pela Receita federal. O dinheiro arrecadado será usado na compra de materiais de limpeza, higiene e demais necessidades.

 Serviço 
Bazar beneficente - Sábado, das 8h às 17h e domingo, das 15h às 18h, no Centro Evangélico da Igreja Luterana (Rua Julio Scheidemantel) 

 

Prédio da SOS Cardio não está em área de mangue, segundo Plano Diretor de Florianópolis
Para bióloga, obra está "no limite" do manguezal e estudo mais detalhado deveria ser providenciado

Apesar de toda a polêmica envolvendo a construção do hospital da SOS Cardio, às margens da SC-401, no Itacorubi, o Plano Diretor da Capital não considera o terreno ocupado pelo prédio como área de manguezal. Na semana passada, o Ministério Público Federal ajuizou ação civil pública alegando que a obra teria invadido o mangue. A decisão está com a juíza Marjôrie Cristina Freiberger Ribeiro da Silva, da Vara Ambiental da Justiça Federal da Capital, que deve se manifestar somente na semana que vem.

“O prédio está próximo, mas não dentro do mangue, de acordo com o Plano Diretor”, afirma o diretor de Fiscalização da Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente), Bruno Palha, ressaltando que a Fatma (Fundação do Meio Ambiente), de Santa Catarina, leva a informação em consideração quando emite os licenciamentos ambientais.

Como está perto do manguezal do Itacorubi, avaliar se a obra ocupou ou não a área de preservação fica difícil até para os especialistas. “Em uma primeira impressão, a gente conseguiu observar que o prédio está no limite, mas deveria ser feito um estudo mais detalhado para confirmar a informação”, ressalta a bióloga e mestranda em Ecologia, Elaine Mitie Nakamura, que visitou o prédio da SOS Cárdio na tarde desta quinta-feira (3).

Segundo a bióloga, logo após o muro do hospital existe cerca de três metros de trecho de sucessão, composto por vegetação rasteira e arbustos. Após este trecho tem início a área de manguezal. “É realmente estreito, mas o prédio está na mesma linha das outras construções do lugar. O importante é que o poder público fiscalize rigorosamente a emissão de dejetos, não só da SOS Cardio, mas também dos outros imóveis que existem ali”, avalia Elaine.

Posto de saúde abandonado revolta moradores do São Sebastião, em Palhoça
Sem atendimento médico no bairro há sete anos, os moradores precisam se deslocar até o posto de saúde do bairro Madri

Fechado há cerca de sete anos, o antigo posto de saúde do bairro São Sebastião está completamente abandonado. Não tem mais vidros nem janelas, o mato está crescendo e sequer existem grades ou portas para evitar a entrada de pessoas estranhas. O que antes era um ponto para melhorar a saúde, hoje é utilizado por usuários de droga que estão depredando o local e causando medo entre os moradores que pedem por uma reforma do espaço. Hoje a comunidade do São Sebastião precisa se deslocar até o posto do bairro Madri para conseguir atendimentos médicos.

A situação fica ainda pior porque ao lado do antigo posto de saúde está instalada a Escola Básica Maria Clementina Souza Lopes. O muro que divide os dois terrenos foi quebrado diversas vezes por usuários de droga que tentam invadir o colégio para roubar. “Temos muito medo, quando eu saio tarde da noite da escola não gosto nem de passar aqui na frente”, revela a auxiliar de serviços gerais Solange Coelho, 48.

Dentro das antigas dependências do posto fezes humanas se misturam a restos de comida, sujeira e de roupas. Na parte de fora, o lixo está acumulado no terreno, tornando o cheiro do local quase que insuportável, afetando diretamente as crianças que brincam no pátio da escola. Para os moradores, a solução seria revitalizar o antigo posto de saúde. “Desde que fecharam aqui, nosso posto mais perto é no bairro Madri e lá quase não tem médicos para atender a comunidade do São Sebastião”, reclama Solange.

Para chegar ao posto do Madri, os moradores precisam caminhar quase 15 minutos para chegar ao local. “Precisamos de um posto no bairro, tem mães que precisam carregar os filhos pequenos no colo até chegar no Madri”, pede.

 Local deve ser reutilizado

De acordo com o secretário de saúde do município, Ari Leonel, o terreno do antigo posto não pode ser reutilizado para um novo centro de saúde. “Temos outro terreno para fazer um novo posto para a comunidade e os recursos para essa obra estão disponíveis. Para esse espaço, nossa pretensão é criar um bem-estar animal, para realizar a castração dos animais domésticos ainda este ano”, informa Leonel que promete solicitar rondas policiais constantes para evitar a ação dos marginais que usam o espaço para o consumo de drogas.