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NO NORDESTE
Governadores apoiam um novo imposto para a saúde
Depois de eleita, a presidente admitiu que iria discutir a reedição da cobrança exclusiva para o setorEm seu mais longo discurso desde que tomou posse, com 47 minutos de duração, a presidente Dilma Rousseff buscou tranquilizar os governadores do Nordeste reunidos para um fórum regional em Sergipe. Ela negou que o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União afetará investimentos na região. Em troca, ouviu que terá apoio para criar um novo imposto para financiar a saúde nos moldes da extinta CPMF.

Tema polêmico dentro do governo e evitado durante a campanha eleitoral, tem o apoio declarado da maioria dos governadores do Nordeste, inclusive da oposição. Logo após sua eleição, Dilma admitiu discutir com os governadores a volta de um imposto para financiar a saúde.

Os representantes dos Estados da região se manifestaram favoráveis à criação de um novo imposto cujos recursos sejam voltados exclusivamente à saúde.

Entre os apoiadores estão Jaques Wagner (PT-BA), Cid Gomes (PSB-CE), Ricardo Coutinho (PSB-PB) e Wilson Martins (PSB-PI).

– Acho que os governadores podem ajudar nisso (na aprovação de um novo imposto para a saúde) – afirmou Cid Gomes, quando questionado se o apoio de governadores à criação de um novo imposto se traduziria em apoio da bancada de seus respectivos partidos no Congresso. Em 2007, a CPMF, sustentada via medida provisória, foi derrubada pela oposição, com apoio de aliados da base do governo.

Até mesmo Teotônio Vilela (PSDB), governador de Alagoas, falou sobre graves problemas na área da saúde em seu Estado e defendeu uma nova forma de financiamento.

O também tucano Antonio Anastasia, governador de Minas Gerais, único representante de fora do Nordeste convidado para o encontro, defendeu um imposto para a saúde, mas com a ressalva de que o assunto fosse tratado dentro de uma discussão mais ampla sobre reforma tributária. Segundo ele, se um novo imposto fosse apresentado agora pelo governo, fora do contexto de uma reforma tributária, a proposta não teria seu apoio nem do PSDB.

O posicionamento francamente contrário à criação de um novo imposto para financiar a saúde veio de dois dos maiores aliados da presidente Dilma na região: Eduardo Campos (PE) e Marcelo Deda (SE), anfitrião do encontro de governadores.

O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que a CPMF pode voltar, mas com novo nome.

– A CPMF não voltará, não com este nome. Mas poderá ser discutido, no âmbito da reforma tributária, por exemplo, a criação de um novo imposto com destinação exclusiva para a saúde – afirmou Vaccarezza.

 SERVIÇO

- Debate - Profissionais de mais de 25 países se reunirão em Florianópolis para discutir o zumbido, problema que afeta cerca de 24% dos brasileiros. O evento ocorre entre os dias 16 e 19 de março, no Costão do Santinho. A transmissão ao público acontecerá via web no www.its2011brazil.com.br.

 

SAÚDE
Governadores pedem volta de imposto

Dilma admitiu que pode discutir a reedição da cobrança ARACAJU - No mais longo discurso desde que tomou posse, com 47 minutos de duração, a presidente Dilma Rousseff buscou tranquilizar os governadores do Nordeste reunidos para um fórum regional em Sergipe, ontem. Ela negou que o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União afetará investimentos na região.

Ao falar pela primeira vez sobre os cortes, aos quais chamou de “consolidação fiscal” e que deverão ser detalhados nesta semana pelo Ministério do Planejamento, Dilma afirmou que estão livres da tesourada o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o programa Minha Casa, Minha Vida, os investimentos relacionados à Copa do Mundo, além do Programa Emergencial de Financiamento, do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

A presidente recebeu apoio para criar um imposto nos moldes da extinta CPMF. Tema polêmico dentro do governo e evitado durante a campanha eleitoral, tem o apoio declarado da maioria dos governadores do Nordeste, inclusive da oposição. Logo após a eleição, Dilma admitiu discutir com os governadores a volta de um imposto para financiar a saúde.

Os representantes dos Estados da região se manifestaram favoráveis à criação de um novo imposto, cujos recursos sejam voltados exclusivamente à saúde. Entre os apoiadores estão Jaques Wagner (PT-BA), Cid Gomes (PSB-CE), Ricardo Coutinho (PSB-PB) e Wilson Martins (PSB-PI).

Em 2007, a CPMF, sustentada via medida provisória, foi derrubada pela oposição, com apoio de aliados do governo. Até mesmo Teotônio Vilela (PSDB), governador de Alagoas, falou sobre problemas na área da saúde no Estado e defendeu uma nova forma de financiamento. O também tucano Antonio Anastasia, governador de Minas Gerais, único convidado de fora do Nordeste, defendeu um imposto para a saúde, mas com a ressalva de que o assunto fosse tratado dentro de uma discussão mais ampla sobre reforma tributária. O posicionamento contrário à criação de novo imposto para financiar a saúde veio de dois dos maiores aliados da presidente Dilma na região: Eduardo Campos (PE) e Marcelo Deda (SE), anfitrião do encontro de governadores.

NOTA
Samu simula atendimento

BLUMENAU - Para comemorar os cinco anos do Samu no Vale do Itajaí, os profissionais de Blumenau simularam um atendimento integrado ontem à tarde, no Parque Ramiro Ruediger. Foi usado até um helicóptero para a encenação. O Samu Vale do Itajaí atende 800 mil habitantes de 39 cidades. São 19 médicos, além de enfermeiros, técnicos, socorristas e motoristas. Há 13 viaturas.

 

Praia de Fora sem médicos
Saúde. Desistência de  profissional desfalca posto e prejudica comunidade

As cerca de mil famílias que moram na Praia de Fora, em Palhoça, mas que consultam na Unidade Básica de Saúde Enseada do Brito, estão há pelo menos 20 dias sem atendimento médico. No posto, dois médicos são responsáveis pelas consultas, mas a desistência de um deles tem obrigado que entre 20 e 30 agendamentos sejam cancelados diariamente. A comunidade cobra providências urgentes, mas a Secretaria de Saúde alega que a vaga ainda não foi preenchida devido à falta de profissionais.

Desde dezembro do ano passado, Maria de Lourdes dos Passos, 50, esperava ansiosa a chegada do dia 18 de fevereiro, quando consultaria com um clínico geral. Mas ao buscar informações na Unidade de Saúde de Enseada do Brito teve de voltar para casa e sem um novo agendamento.

Oito vagas para médicos

A coordenadora da Unidade Básica de Saúde Enseada do Brito, Valdirene Silveira, reconhece a deficiência de médicos, mas afirma que nenhum paciente em caso grave volta para casa sem atendimento. Ela explica que cada médico atende mil famílias, cerca de 20 consultas/dia. E que seria impossível duplicar o número de atendimentos. “Todo mundo que chega aqui doente recebe algum tipo de orientação. As receitas de medicamentos estão sendo feitas pela outra médica. Os casos mais graves tentamos fazer encaixes”, esclarece.

A supervisora de Saúde da Região Sul informa que o Programa Saúde da Família está com oferta de oito vagas para médicos. “Estamos contratando em caráter emergencial, mas acredito que muitos médicos passaram em concurso e preferiram ocupar seus cargos”, opina.

 

Ações contra a AIDS no Carnaval começam nesta terça-feira em São José
Antes mesmo da data oficial chegar, agentes de saúde vão distribuir preservativos e orientar sobre o teste de HIV

No Carnaval deste ano, além de levar muita animação para a avenida, a Prefeitura de São José vai distribuir aos foliões preservativos, visando prevenir a AIDS no município. Apesar da festa ser no dia 6 de março, as ações de conscientização iniciam nesta terça-feira, 22.

A intenção da campanha é alertar a população sobre os riscos de contrair a doença, prevenção e incentivo para que o cidadão faça o teste de HIV. Entre as atividades da campanha estão: distribuição de preservativos e materiais de divulgação em diversos pontos de São José, fixação de outdoors e busdoor, além de campanhas nas rádios e jornais.

As ações acompanham a programação oficial do Carnaval Zé Folia 2011 e se estendem para bares e casas noturnas do município.

 

Paralisação
Lages - Médicos que atendem por planos de saúde pretendem parar os atendimentos de rotina e as cirurgias eletivas (agendadas) no dia 7 de abril. A categoria reivindica reajuste dos honorários pagos pelas operadoras e contratos com previsão de aumentos periódicos.

A data do protesto foi acertada na última sexta-feira (18) pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Associação Médica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A manifestação ocorrerá no Dia Mundial da Saúde e deverá durar 24 horas.
 
Segundo entidades médicas, um profissional recebe, em média, de R$ 35 a R$ 45 por consulta, e o custo operacional estimado é de R$ 20. A categoria defende o valor de R$ 100 por consulta, conforme o presidente da Fenam, Cid Carvalhaes. “O motivo do protesto é a falta de condições de trabalho”, afirmou.


Viroses têm contaminado muitas crianças em Lages
Lages - Os atendimentos no Hospital Infantil Seara do Bem aumentaram entre os meses de janeiro e fevereiro devido à ocorrência de infecções gastrointestinais.

Cerca de 70% das internações têm sido por conta de bactérias e vírus que atingem o organismo causando febre, vômito, diarreia e desidratação.

A maior parte das crianças que chegam ao hospital apresenta infecção causada por vírus, a conhecida virose. A incidência é maior no inverno, mas por causa das enxurradas que vem atingindo a região, a doença está mais recorrente.

As viroses são mais frequentes em crianças com até cinco anos de idade e normalmente é necessária a internação. É o caso da pequena Laura de Córdova Ribeiro, de dois anos. Após voltar da praia, passou a ter febre alta e foi levada ao médico.

“Foram feitos os exames de fezes, urina e hemograma. Faz três dias que ela está no hospital e amanhã já vai embora”, disse a mãe Eliane de Córdova.

Casos de pessoas que vão à praia e voltam doentes são os mais comuns, de acordo com o diretor geral do Hospital Infantil Seara do Bem, Dr. Frederico Manoel Marques. Segundo o médico, o aglomerado de pessoas facilita a contaminação da água do mar e o contato com os dejetos transmite a doença.

Outro fator que agrava a ocorrência é o fato de Lages ter apenas 10% de rede de esgoto. Toda a água não tratada do município pode contaminar os alimentos e, por isso, a higiene das mãos e de frutas e verduras é importante.

A transmissão também se dá através do contato com superfícies contaminadas e via fecal-oral. Os adultos podem ser infectados, mas de maneira mais leve.

O período de incubação do vírus é de dois dias e, geralmente, a diarreia aparece com grande intensidade acompanhada de febre alta e vômito. Os sintomas duram cerca de três a oito dias sendo fundamental manter a criança bem hidratada.

Se a mãe ainda estiver amamentando, é preciso deixar a criança mamar a vontade. Para crianças que já foram desmamadas, pode-se oferecer pequenas doses de água de coco e soro caseiro para reidratação. Em casos mais avançados é preciso um tratamento com antibióticos.

Com o início das aulas nos centros de educação infantil, o ambiente se torna mais propício para a transmissão da doença de uma criança infectada para as demais.

“Nesse caso, é preciso ter bastante cuidado com o manuseio das fraldas para não acontecer a disseminação em toda a escola. É importante que a criança fique em casa e faça o tratamento para não agravar os sintomas e transmitir a doença”, explica o Dr. Frederico.

É imprescindível que haja higiene pessoal, uma alimentação saudável e os ambientes arejados. Também não interromper o tratamento, evitar a automediação e procurar cuidados médicos assim que surgirem os primeiros sintomas.

No Brasil, a vacina contra o rotavírus faz parte do calendário oficial de imunizações. Portanto, deve ser tomada gratuitamente em qualquer posto de saúde sendo a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses de vida.


Audiência pública sobre inibidores de apetite será nesta quarta (23/2)
Brasília - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária realiza, nesta quarta-feira (23/2), audiência pública para discutir a proposta de retirada do mercado dos produtos inibidores do apetite (anorexígenos).

A proposta é resultado do acompanhamento que a Anvisa vem realizando em relação aos estudos divulgados recentemente sobre a eficácia e segurança destes produtos.

Importante!
Para melhor organizar o atendimento aos profissionais de imprensa durante a realização do evento, solicitamos que seja enviado um e-mail com nome do veículo jornalístico e, se possível, os nomes dos profissionais que irão cobrir a audiência. O e-mail deverá ser enviado para imprensa@anvisa.gov.br.

O veículos que desejam instalar equipamentos de transmissão ao vivo (link) também devem se manifestar antecipadamente a fim de que o espaço adequado seja reservado para os carros de transmissão.

Audiência Pública para discutir proposta de retirada dos inibidores de apetite
Quando: quarta-feira (23/2); de 9h às 13h.
Onde: Auditório da Anvisa (SIA trecho 5, área especial 57, bloco E) – Brasília/DF

 

Hospital São José credenciado para transplantes renais

Secretaria de Articulação Nacional

O Hospital São José de Criciúma está habilitado para a realização de transplantes renais, procedimento de alta complexidade. O parecer do Ministério da Saúde foi publicado no Diário Oficial da União do dia 14 de fevereiro e comunicado na sexta-feira (18) ao secretário de articulação nacional, Acélio Casagrande, um dos que lutou pela causa, enquanto deputado federal. A instituição agora aguarda as diretrizes da Secretaria de Estado de Saúde, para definição do teto físico e financeiro para o serviço (quantos procedimentos por mês e o valor a ser pago por cada um). “Seremos pioneiros na região Sul neste serviço, uma luta de mais de seis anos”, comemorou o assessor da direção do Hospital São José, Altamiro Bittencourt.

Em Brasília, por diversas vezes, Acélio auxiliou a direção do São José, participando de reuniões no Ministério da Saúde e acelerando a tramitação do projeto. “É um avanço muito grande. Dados mostram que um paciente custa para o Estado, com três sessões de hemodiálise por semana, cerca de R$ 1,5 mil. O transplante diminui o sofrimento desta pessoa e o custo para o governo”, apontou o secretário. “O Acélio ajudou a tirar este projeto da gaveta”, acrescentou Bittencourt.

Ate então, o paciente que precisasse de um transplante no Sul catarinense, tinha que se deslocar até Porto Alegre ou Florianópolis. “Estamos muito felizes e para nós é muito importante, a fila para hemodiálise vai diminuir. Não tem preço para uma pessoa trocar uma máquina por um órgão vivo e sadio”, ressaltou Irmã Cecília Martinello, diretora geral da instituição.