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Avanço do Alzheimer
O incurável mal de Alzheimer avança em Joinville. No ano passado, a doença que atinge idosos matou 50 pessoas na cidade, a maioria mulheres. É praticamente o dobro dos dois anos anteriores – pode ser também que o diagnóstico tenha ficado mais preciso.


Envelhecimento
A perda de memória é um dos principais sintomas. Com o envelhecimento da população, será inevitável a maior incidência. Os números são da Secretaria de Estado da Saúde, que contabiliza as mortes pela doença como causa específica. Há casos em que o doente de Alzheimer morre antes da fase terminal.

 

 

Remédios de graça a partir do dia 14
Programa distribuirá dez medicamentos contra o diabetes e a hipertensão

Farmácias e drogarias conveniadas ao Programa Aqui Tem Farmácia Popular, do governo federal, têm até o dia 14 para se adaptar e, assim, começar a oferecer de graça à população dez medicamentos contra hipertensão e diabetes. Hoje, o governo subsidia até 90% do valor desses remédios. A relação dos produtos será informada no ponto de venda.

O programa é desenvolvido pelo governo federal em parceria com farmácias e drogarias particulares, que se credenciam espontaneamente ao firmarem convênio com o Ministério da Saúde. Para receber os produtos pagos ou de graça, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica.

O programa dá acesso a 24 tipos de medicamentos para hipertensão, diabetes e mais cinco doenças (asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma), além de fraldas geriátricas. Segundo o governo, atualmente, são beneficiados 1,3 milhão de brasileiros por mês – 660 mil são hipertensos e 300 mil, diabéticos.

As regras para a compra de remédios também serão mais rígidas. Quem comprar pelo programa receberá um cupom com dados do vendedor, da farmácia e do médico que prescreveu o medicamento.

Prevenção

Mensagens pelo celular vão alertar sobre a dengueO celular será usado como ferramenta na luta contra a dengue no País. Em municípios considerados de alto risco, operadoras deverão enviar para clientes mensagem de alerta sobre a doença. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a medida faz parte de uma estratégia de envolver todos os setores na prevenção.

Fumar em Nova York
Cidade estende restrição aos parques e praias

Nova York aprovou, ontem, lei que estende a proibição de fumar a parques, praias e áreas de pedestres, como a Times Square. “Neste verão, os cidadãos que forem aos nossos parques e praias por ar fresco e diversão poderão respirar um ar ainda mais limpo e sentar-se em uma praia livre de bitucas de cigarro”, disse o prefeito Michael Bloomberg, após a votação.

  

 

Fumar em Nova York
Cidade estende restrição aos parques e praias

Nova York aprovou, ontem, lei que estende a proibição de fumar a parques, praias e áreas de pedestres, como a Times Square. “Neste verão, os cidadãos que forem aos nossos parques e praias por ar fresco e diversão poderão respirar um ar ainda mais limpo e sentar-se em uma praia livre de bitucas de cigarro”, disse o prefeito Michael Bloomberg, após a votação.

Diabetes e hipertensão
Remédios sem custo

A presidente Dilma Rousseff anunciou, ontem, a gratuidade para medicamentos contra diabetes e hipertensão em uma rede de 15 mil drogarias conveniadas à rede Farmácia Popular em todo o país.

A medida foi uma das primeiras promessas de campanha de Dilma. Hoje, o programa Aqui Tem Farmácia Popular já garante desconto de 90% em medicamentos contra uma série de doenças, inclusive diabetes e hipertensão. As drogarias conveniadas terão até o próximo dia 14 para começar a garantir a gratuidade.

Segundo o ministro da Saúde Alexandre Padilha, a gratuidade para os medicamentos contra diabetes e hipertensão não irá gerar custos extras para o ministério.

De acordo com Padilha, foi feito um acordo com as empresas, que, segundo ele, aceitaram reduzir margens de lucro para garantir a oferta gratuita. De acordo com o governo, existem hoje 33 milhões de brasileiros hipertensos.

Dengue
Alerta virá pelo celular

Com o início da “temporada de dengue” – o período de janeiro a maio costuma concentrar 70% dos casos –, o Ministério da Saúde vai utilizar torpedos de celular para mobilizar a população sobre as formas de combate da doença.

A ideia é fazer ações “cirúrgicas”, enviando mensagens SMS para a população de algumas cidades. Toda semana o ministério faz o fechamento dos municípios que notificaram transmissão maior (caso grave).

A partir daí, será disparado torpedo para aquele município. O envio de mensagens deve começar hoje, após a conclusão do levantamento dos dados.

As mensagens fazem parte da campanha organizada pelo ministério para mobilizar a população contra a doença. Entre as ações da campanha, que custou R$ 40 milhões, além da TV e rádio, um site que tira dúvidas sobre a dengue.

Nas três primeiras semanas do ano, foram registradas 26.034 notificações de dengue no país.

Injustiça

Uma criança de três anos morreu anteontem no posto de saúde do bairro Saco Grande, em Florianópolis. O secretário municipal da Saúde veio a público dizer que a menina foi atendida da mesma maneira como são as 100 mil pessoas que por lá passam todo mês. Ninguém se lembra dos milagres que os médicos e funcionários do posto fazem diante de uma clientela tão grande. Um único caso como esse os põe, injustamente, na cruz.


SOS Cárdio

Falta pouco para a inauguração do novo Hospital SOS Cárdio na SC-401, no Itacorubi, em Florianópolis. Quatro médicos da Capital acabam de integrar a sociedade, viabilizando o início das operações do empreendimento, que tem foco em cardiologia e cirurgias de alta complexidade.
A inauguração depende apenas da liberação das vias de acesso.

 


SUS
Remédios para diabetes e hipertensão serão gratuitos
 
As mais de 15 mil farmácias conveniadas à rede Aqui Tem Farmácia Popular devem se cadastrar até o dia 14 deste mês para se adaptarem a uma medida do governo federal e oferecerem, gratuitamente, medicamentos para diabetes e hipertensão. O anúncio foi feito ontem pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Até então, o programa garantia desconto de 90% nesses medicamentos, mas os pacientes tinham de arcar com os 10% restantes. A medida deve beneficiar 960 mil pessoas a cada mês em todo o Brasil.

Hipertensão e diabetes são responsáveis por um terço das mortes no país. De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 33 milhões de brasileiros sofrem de hipertensão e outros 7,5 milhões, de diabetes. Qualquer pessoa poderá ter acesso aos remédios desde que apresente um documento com foto, o CPF e a receita médica em uma das farmácias da rede. Segundo dados do governo, 12% da renda da população mais pobre são gastos com remédios, contra 1,7% no caso das faixas de maior poder aquisitivo.

Gratuidade é viabilizada por parceria com laboratórios

O ministro da Saúde informou que a gratuidade não irá gerar custos extras para o governo. De acordo com Padilha, foi feito um acordo com empresas do setor farmacêutico, que teriam aceitado reduzir as margens de lucro para garantir a oferta gratuita. A estimativa é de uma renúncia de aproximadamente R$ 100 milhões por parte da iniciativa privada, com base em dados de 2010. O programa oferece ainda remédios subsidiados para mais cinco doenças: asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de fraldas geriátricas. No total, são 24 tipos de medicamentos.

Caso sejam constatadas irregularidades, as farmácias e drogarias podem ser descredenciadas. No ano passado, o Ministério da Saúde informou que 240 farmácias haviam deixado o programa por causa de fraudes. Em novembro de 2010, uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou irregularidades que ultrapassaram R$ 1,7 milhão no programa governamental.


Mensagens contra dengue

O Ministério da Saúde usará torpedos de celular para mobilizar a população contra a dengue. O intuito é atingir as cidades com focos da doença. Toda semana é feito um estudo dos municípios que notificaram transmissão de dengue. A partir daí, é disparado uma mensagem para os celulares da população. O envio de torpedos começa hoje.

  

 

Entrega das emergências dos hospitais Florianópolis e Celso Ramos é adiada
Reformas ficam prontas até o fim deste semestre, mas atendimento de casos graves permanece, segundo Secretaria de Saúde
 

 As reformas das emergências dos hospitais Florianópolis e Governador Celso Ramos, ambos na Capital, que já deveriam estar prontas, estão previstas para serem concluídas até o fim do primeiro semestre. Enquanto isso, as emergências atendem apenas pacientes trazidos por ambulâncias e casos graves encaminhados por outras unidades de saúde. As UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) Norte e Sul, localizadas em Canasveiras e Rio Tavares, seguram os atendimentos emergenciais dos casos em que não há risco de morte.

 As obras no Hospital Florianópolis começaram no final de 2009. A previsão era para 180 dias, mas o trabalho ainda não foi concluído. As portas da emergência do Celso Ramos foram fechadas em abril de 2010. O cronograma previa a entrega da obra até o fim do mês de janeiro. Em ambos os casos, de acordo com o superintendente de Hospitais Públicos da Secretaria de Estado da Saúde, Libório Soncini, foram necessárias adequações aos projetos. “O Hospital Florianópolis nunca havia passado por uma reforma antes”, argumentou Soncini, lembrando que, durante as obras, foram verificados problemas na estrutura dos prédios que precisam ser reparados.

 “Os dois hospitais não tiveram as emergências fechadas”, ressaltou o superintendente. A prioridade de atendimento, conforme ele, é de pacientes que sofreram infartos, AVCs, que foram baleados ou tiveram politraumatismo provocado por acidentes, por exemplo. Segundo Soncini, cerca de 80% das pessoas que procuram as emergências poderiam ser atendidas nas UPAs por não representarem casos graves. “A construção das UPAs diminuiu em 25% o movimento na emergência do Celso Ramos e do Florianópolis”, declarou.

 Intenção é implantar sistema de classificação de risco

 O superintendente Libório Soncini explicou que, após a conclusão das obras, as emergências dos hospitais Celso Ramos e Florianópolis terão um aumento de 25% a 30% da capacidade de atendimento. Com investimento de R$ 5 milhões, o Hospital Florianópolis também terá melhorias nas instalações do subsolo, alas de internação clínica e cirúrgica, ampliação da UTI e do centro cirúrgico. “No projeto do anexo, teremos um centro de imagem completo e maternidade”, afirmou. Já o Celso Ramos recebeu investimento de R$ 2 milhões para a reforma da emergência.

 Assim que estiverem prontas, as alas serão reabertas à população em geral. De acordo com Soncini, ainda não foi definido se as emergências passarão a atender todos os casos, mas a intenção é fazer uma triagem com um sistema chamado classificação de risco, desenvolvido na Inglaterra. “Ao chegar ao hospital, o paciente passará por uma avaliação e receberá um cartão de determinada cor que definirá o tempo que ele pode esperar pelo atendimento”, explicou, ressaltando que a prioridade continuará para os casos mais graves.

 População aprova atendimento na UPA

 Com as emergências fechadas e o aumento da população em função da chegada dos turistas, a procura por atendimento nas UPAs é crescente. Moradora do bairro Ingleses, Silvia Kukulka levou a filha Ingrid Zhang e o neto Ricardo, de apenas 3 anos, à UPA Norte, em Canasvieiras.

 Ingrid escorregou e machucou o joelho, enquanto Ricardo sofria de vômito e diarreia em função de uma virose. “O atendimento dele foi na hora. Nem me perguntaram o que era e já levaram ele para a sala”, contou Silvia. “Levei cerca de 30 minutos para ser atendida, mas foi tudo muito bom”, disse Ingrid.

 Moradora da Vargem Grande, Maristela Maria das Rosas levou o filho Kevyn, 2, para receber atendimento na UPA também em função de uma virose. “A pediatria é muito boa. Resolvo tudo aqui. Graças a Deus, nunca precisei ir para a emergência do hospital”, afirmou Maristela.

 Demanda está normal, segundo HU

 O HU (Hospital Universitário) também está entre as opções de atendimento em situação de gravidade. Segundo o coordenador administrativo Célio José Coelho, a reforma das emergências refletiu apenas nos primeiros dias. “Tínhamos uma média de 140 pessoas por dia. Quando a emergência do Celso Ramos entrou em reforma, fomos para 350 atendimentos, mas depois regularizou”, disse. Coelho informou que, atualmente, a demanda é normal para a época de verão, com prioridade para casos graves, e que a implantação das UPAs na Capital diminuiu em 40% o movimento na emergência do HU.

 

Serviço

Anvisa ensina a usar medicamentos

Brasília - Escolas públicas de 70 cidades vão participar este ano do projeto Edicansiva, promovido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O projeto vai preparar professores e agentes das vigilâncias sanitárias locais para ensinar em sala de aula conceitos de saúde e vigilância sanitária.

As palestras vão enfocar os riscos do uso indiscriminado de medicamentos, a tão falada automedicação, a qualidade da alimentação e a influência da propaganda nos hábitos de consumo.

De acordo com a Gerência de Fiscalização e Monitoramento da Propaganda da Anvisa, o profissional de vigilância sanitária é capacitado para ajudar a escola. O Educanvisa também prevê visitas a farmácias, supermercados e outros estabelecimentos fiscalizados pela vigilância sanitária.

Todas as escolas podem participar. Basta aderir ao projeto na vigilãncia sanitária local. De 2006 a 2010, o Educanvisa atendeu mais de 66 mil alunos do ensino fundamental em 191 cidades.
Medicamentos dos mais variados são usados por milhares de brasileiros sem que eles tenham indicação médica para seu uso. Outro problema grave é o uso de medicamentos como entorpecentes.