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SAÚDE PÚBLICA
Registrado primeiro foco de dengue em Joinville
 
Foi encontrado ontem, em uma transportadora no bairro Costa e Silva, o primeiro foco da dengue do ano em Joinville. As larvas do mosquito estavam em uma lona no pátio da empresa. Segundo a Vigilância em Saúde, o caso ocorreu perto do local onde foi encontrado um foco no verão passado. O prefeito Carlito Merss convocou uma coletiva para hoje para falar sobre a assunto.
 


 

 

Rosina na Saúde

Rosina Moritz é a número dois da Secretaria Estadual da Saúde. A indicação recebeu o aval do governador Raimundo Colombo ontem. A nova diretora adjunta ocupou o mesmo cargo na Secretaria da Saúde de Joinville, comandada por Tânia Eberhardt no governo Marco Tebaldi.
 

Nomeação

Fabricio Machado assume o cargo de diretor executivo do Hospital São José. O petista, que estava no patrimônio, é considerado homem de confiança do prefeito Carlito Merss e do ex-diretor Renato Monteiro, que na segunda-feira assumiu o comando da Amae.
 


 

 

 


REPRODUÇÃO ASSISTIDA
Chances de formar uma família, agora, são maiores
Medida do Conselho Federal de Medicina amplia alternativas para a concepção de filhos no Brasil
 
Ter filhos ficará mais fácil a partir de agora. O Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu novas normas para a reprodução assistida no país. Entre as novidades, estão a utilização de embriões de pessoas que já morreram e a fertilização ou inseminação para casais homossexuais. A medida foi publicada, ontem, no Diário Oficial da União.
 
As novas regras aprovadas pelo CFM seguem uma tendência: aliar a tecnologia às mudanças do comportamento social. As medidas para a realização do desejo de formar uma família estão mais claras e flexíveis. Além da permissão de casais homossexuais de terem um filho e o uso de embriões de pessoas já falecidas, o número máximo de embriões a serem transferidos na reprodução também foi determinado pelo conselho.
 
Segundo o ginecologista e especialista em infertilidade, Jean Louis Maillard, as mudanças no procedimento vão trazer mais procura de casais homossexuais. Para ele, antes de de qualquer coisa, as clínicas e médicos deverão solicitar avaliação psicológica e emocional do casal, para que possam refletir sobre a repercussão de um filho vindo da reprodução assistida, pois a criança fará parte de um contexto diferente da sociedade. Ele explica ainda que a mudança não é um estímulo, mas sim uma adequação à necessidade da sociedade.
 
Maillard também destaca que o conceito de família está mudando:
 
– Hoje, as crianças têm duas casas. Antigamente, falávamos: nossa, eles se divorciaram! Agora dizemos: nossa, eles ainda estão juntos.
 
Para a Medicina, o especialista diz que a reprodução assistida, independente do paciente, é um avanço.
 
Maior procura é de casais heterossexuais
 
A maior procura nos consultórios que tratam a infertilidade é de casais heterossexuais, segundo Maillard. Ele conta que um dos motivos mais pontuais para a infertilidade é a gravidez tardia. Depois dos casais hetero, a procura se estende para casais homossexuais femininos, em seguida para mulheres solteiras, depois para os casais homossexuais masculinos e, por último, para pessoas que desejam utilizar um embrião de alguém que já morreu. CAMPOSOnde é realizada
* Clínicas particulares
* Sistema Único de Saúde (SUS), normalmente hospitais universitários e hospitais conveniados ao SUS:
- Centro de Reprodução Assistida do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS), antigo HMIB, em Brasília, vinculado à secretaria de saúde do DF;
- Centro de Referência em Saúde da Mulher, antigo Hospital Pérola Byinton, em São Paulo, vinculado à secretaria de saúde do Estado de São Paulo
- Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIPE), em Recife, uma instituição filantrópica de caráter público
- Hospital Universitário de Ribeirão Preto/USP/SP
- Hospital Universitário da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
- Em Santa Catarina, não há reprodução assistida no Hospital Universitário, porém pacientes que precisam de orientação são atendidos no Ambulatório de Reprodução Humana. Já existe um projeto para implantação do serviço.
 

 


REPRODUÇÃO ASSISTIDA
Sem discriminação

ara a ginecologista e especialista em reprodução humana, Kazue Harada Ribeiro, da Clinifert, em Florianópolis, as novas regras refletem a preocupação do Conselho Federal de Medicina quanto aos avanços tecnológicos e as mudanças na sociedade, independente do estado civil.

– Não pode haver preconceito. Todo mundo tem direito a ter um filho. Essa mudança representa uma luta principalmente dos casais homoafetivos – afirma a especialista.
 
A psicóloga e especialista em infertilidade conjugal, Fátima Regina Mibach Nascimento, também enfatiza a importância na mudança dos valores da sociedade.
 
– Estamos vivendo uma mudança nos moldes tradicionais da procriação. É uma evolução, pois a reprodução assistida responde às modificações na sociedade, que terá de rever seus conceitos. Mudaram os valores, a cultura, as pessoas – disse.
 
Amor e valores devem ser levados em conta na decisão
 

Fátima explica que não há como prever uma consequência da reprodução, por exemplo, em casais homossexuais, porque as relações se tranformaram.
 
– É preciso questionarmos nossos valores, já que ampliamos nossas escolhas de reprodução. O mais importante sobre o assunto é que o casal esteja muito seguro em relação ao desejo genuíno de ter um filho, dê amor, carinho e garanta os valores básicos da vida, pois essas mudanças refletem na esfera religiosa, fisiológica e biológica da sociedade no futuro.
 


 ARTIGOS
Prevenção e saúde bucal, por Ana Paula Caldeira de Andrada Beltrame

*Assim como qualquer outra doença, a cárie pode ser prevenida. Para isso, a promoção da saúde bucal deve ser incentivada, preceder e prevalecer sobre tratamentos restauradores. Somente a conscientização da população sobre os benefícios da prevenção provocará uma mudança de abordagem dos tratamentos em consultórios públicos e particulares, bem como a diminuição do custo odontológico. Pesquisas epidemiológicas mostram a ineficiência da prática da restauração como maneira de abordar a doença cárie.

De acordo com a literatura odontológica, mais de dois terços de todo o trabalho restaurador é destinado à substituição de restaurações que fracassaram. Restauração não cura cárie. Ela apenas substitui a porção do dente perdida pela doença. Um círculo vicioso se estabelece tão logo a primeira restauração é colocada, levando ao enfraquecimento e à perda do elemento dental. Quando trabalhamos com a etiologia da doença, podemos evitá-la, controlá-la e, assim, garantir que o indivíduo viva com saúde bucal. Um projeto de prevenção que visa a benefícios a longo prazo começa com o atendimento de bebês, com orientações aos pais, e continua por toda a vida.

No campo da prevenção, é a capacidade de manter o paciente com bons níveis de saúde bucal que credencia o bom profissional. Por isso, para trabalhar nessa área, o cirurgião-dentista precisa se esforçar, pois lhe será necessária habilidade para transmitir orientações, e criatividade para motivar os pacientes nas mudanças de hábitos.

 
* Cirurgiã-dentista, mestre em Odontopediatria

 

 

 

INFORME POLÍTICO | UPIARA BOSCHI - INTERINO

 

Driblar a desconfiança

Empossado no cargo ele já está, mas ainda vai levar um tempo para que o secretário da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira (PMDB), se livre das desconfianças que sofre por ser originário da iniciativa privada. Ele é ex-presidente estadual da Unimed, empresa que praticamente patrocinou a campanha do médico a deputado federal, em sua primeira tentativa de entrar na vida pública.

Essa desconfiança vai ser lembrada a cada lapso cometido. Na posse, a ausência de representantes das prefeituras na mesa fez com que surgissem críticas de que Dalmo Claro ignora que o Sistema Único de Saúde é uma construção coletiva entre os governos federal, estadual e municipais. Não vem da oposição as afirmações de que falta ao novo secretário compromisso com o SUS. Coisas piores devem ser ditas quando a iniciativa de repassar a gestão de hospitais a entidades filantrópicas começar a sair do papel, promessa de Colombo na campanha eleitoral.

Talvez por essa desconfiança, Dalmo Claro tenha procurado alguém com perfil oposto para ser adjunto. Ex-secretária municipal, a vereadora Tânia Eberhardt (PMDB), de Joinville, esteve próxima de ser anunciada.

Por ter que renunciar ao mandato para assumir, Tânia recusou. Dalmo apostou na continuidade e anunciou ontem que a atual diretora-geral da pasta, Rosina Moritz dos Santos, fica no cargo. A solução não gerou entusiasmo pela falta de protagonismo da diretora, considerada uma espécie de interina no cargo.

 
 

 


Secretário de Estado da Saúde anuncia nova diretora geral Florianópolis.

O secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, anunciou o nome da diretora geral da Secretaria de Estado da Saúde. Rosina Moritz dos Santos vai dar continuidade às ações e projetos desenvolvidos pela pasta, uma vez que ocupa o cargo desde abril do ano passado. Rosina é pedagoga e especialista em Administração Hospitalar pela PUC-RS.

 

  

 

 


Telefones mudos no Hospital Regional em São José desde final de dezembro
Ligar para os telefones do Hospital Regional, em São José, tem sido em vão desde a virada do ano quando a central telefônica queimou

Saraga Schiestl
São José

 

Regional está com central telefônica defeituosa/Marcelo Bittencourt

 O ano novo chegou com telefones mudos no Hospital Regional de São José. Desde o dia primeiro de janeiro parentes de pacientes, médicos e até bombeiros e socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) não conseguem contato com as dependências do hospital.

 O que motivou o corte das linhas do hospital foi um estrago na placa da central telefônica. “Milhares de pessoas estão prejudicadas, muitos parentes de pacientes moram longe e não tem como saber informações sobre o estado de saúde de seus familiares. Os próprios socorristas precisam improvisar e ligar para os celulares de médicos para avisar sobre casos mais graves que estão chegando ao hospital”, revela a diretora do SindSaúde (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde), Maricléia Raimundo. Tarefas simples como a ligação entre os próprios ramais do Regional para o agendamento de exames não podem ser feitos.

 A empresa responsável pela manutenção da telefonia do hospital é a Data Fox, e de acordo com o SindSaúde, o contrato de prestação de serviços venceu no dia 31 de dezembro de 2009. “Entramos em contato com a empresa e eles confirmaram que mesmo sem o contrato, vão buscar a solução”, observa Maricléia.

 A assessoria de imprensa da secretaria estadual de saúde esclarece que a central telefônica tem 10 anos e nunca apresentou problemas. Uma nova placa foi comprada de uma empresa paulista e na tarde desta quinta foi iniciado o conserto que não tem prazo para ser finalizado.

  

Mulher internada desde domingo no Hospital Regional de São José é reconhecida pela família
Vítima de atropelamento em Governador Celso Ramos, mulher tem 44 anos e mora em Biguaçu. Apesar da internação, quadro clínico é estável

 A mulher de Biguaçu que está sendo atendida desde domingo no Hospital Regional de São José foi reconhecida por familiares na manhã de ontem e teve a sua internação regularizada. A pedido dos parentes, a paciente, que tem 44 anos, não teve o seu nome divulgado pelos funcionários da entidade.

 A mulher foi atropelada no último domingo em Governador Celso Ramos e foi socorrida pelo SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Como não portava documentos, as assistentes sociais do Regional estavam à procura da família da vítima. O quadro clínico é estável, segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde. O fato curioso da história é que nem em Governador Celso Ramos, onde foi atropelada, nem em Biguaçu, onde a mulher reside, houve queixas de desaparecimento nas delegacias.

 
SAMU 192 completa cinco anos operando em Biguaçu
Unidade municipal é a única no estado a contar com equipe médica de suporte básico. São três profissionais para atender casos de urgência

 SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Biguaçu completa cinco anos desenvolvendo um trabalho inédito em Santa Catarina. De acordo com o diretor do SAMU no município, Orlando Rafael de Andrade, Biguaçu é o único no Estado que conta com equipes de suporte básico com equipe médica, com três profissionais, o que “é exigido pelo protocolo mundial de atendimentos a vítimas em casos de urgência”. Em Biguaçu, o SAMU 192 tem um efetivo de 20 servidores técnicos e socorristas e tem uma unidade com dois desfibriladores.

 O sistema foi implantado no Brasil em setembro de 2003 pelo Ministério da Saúde. No Estado, o serviço é gerido pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com as secretarias municipais de Santa Catarina e o Ministério. Para o prefeito em exercício de Biguaçu, Ramon Wollinger (PSDB), o SAMU 192 tem grande importância para a saúde no município.

 “A saúde é uma das principais reivindicações da comunidade, além de ser um direito previsto em lei. E o município deve trabalhar com os serviços de forma integrada e ágil. O SAMU é um elemento essencial para a melhoria da saúde do povo”, considera Wollinger.

 


Saúde mantém a atual diretora-geral
 
  
O secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, anunciou, na tarde desta quinta-feira (6), o nome da diretora geral da Secretaria de Estado da Saúde. Rosina Moritz dos Santos vai dar continuidade às ações e projetos desenvolvidos pela pasta, uma vez que ocupa o cargo desde abril do ano passado.

 Rosina é pedagoga e especialista em Administração Hospitalar pela PUC RS. Foi Assessora da Fundação Hospitalar de Santa Catarina, Interventora do Hospital Hélio Anjos Ortiz, em Curitibanos, Diretora da Irmandade do Senhor Jesus dos Passos e Hospital de Caridade de Florianópolis, e Superintendente do Hospital Santa Isabel, em Blumenau. Participou da fundação do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde da Região dos Vales e da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Estado de Santa Catarina (FEHOESC), tendo sido a primeira presidente do sindicato e diretora-tesoureira da federação. Na SES SC, antes de assumir a direção-geral, foi Superintendente de Planejamento e Gestão e Superintendente de Hospitais Públicos.


 

 

Cotado 07-01-2011

Ao deixar a secretaria de Administração, que comandou durante a gestão Leonel Pavan, Paulo Eli passou a ser assediado pelo Secretário de Assuntos Estratégicos, Paulo César da Costa, e pelo Secretário de Saúde, Dalmo de Oliveira, que o quer na superintendência Financeira. Está na base do quem dá mais...