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 Geral

Todos protegidos novamente
Secretaria da Saúde recebe 25 mil doses que estavam em falta em todo o Estado


A pequena Júlia Buettscher Leiróz, de dois meses, foi a primeira criança a receber uma das vacinas que estavam em falta em Joinville desde o início do mês. Cerca de 25 mil doses chegaram ontem de manhã à Vigilância Epidemiológica e começaram a ser distribuídas à tarde, após um atraso de quase 20 dias. Segundo a coordenadora de imunização, Maria Goreti Cardoso, todos os postos de saúde devem estar com os estoques de vacina em dia até amanhã.

Em Joinville, houve falta de quatro das 13 vacinas enviadas mensalmente pelo Ministério da Saúde (contra pneumonia, rotavirose, raiva e tétano). As outras tiveram redução nos estoques, mas não chegaram a faltar porque havia reservas do mês anterior, segundo Maria Goreti. Em outros casos, também foi feito o remanejamento de doses entre postos para que algumas unidades não ficassem sem medicamentos.

No caso da pequena Júlia, a vacina contra pneumonia é que estava em falta. Outras três que ela também tomou ontem (contra rotavirose, pólio e a tetravalente) estavam no estoque ou tinham sido remanejadas para a Policlínica do Floresta – primeiro local a receber novas doses –, segundo a técnica de enfermagem Rosemeri de Bona.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica, o principal transtorno ocorreu nas últimas semanas em função da rematrícula de alunos de escolas públicas. Como é preciso estar com a carteirinha de vacinação em dia, muitos pais tiveram de correr com os filhos às unidades de saúde.

O atraso no envio das vacinas ocorreu por demora do Ministério da Saúde na licitação para a distribuição das vacinas em todo o País, de acordo com a Vigilância. Segundo Goreti, Joinville normalmente recebe as doses entre o dia 5 e 10 de cada mês.

SAIBA MAIS

As vacinas que chegaram a Joinville são: DPT, Hepatite B, Febre amarela, tuberculose, Tríplice viral, DT (difteria, tétano), Pólio, Raiva, Tetravalente, Rotavírus, Pneumo-10-valente, Soros (todos os tipos), Imunoglobulinas (todos os tipos) e Meningite tipo C.

 

HOSPITAL SÃO JOSÉ
Abertas inscrições para programa de residência

Estão abertas as inscrições para os programas de residências médica e odontológica no Hospital Municipal São José. No total, são 51 vagas para médicos residentes e uma dentista. A inscrição deve ser feita pela internet (hmsj.fepese.ufsc.br) até o dia 12 de novembro. O valor é R$ 230. A prova objetiva será aplicada no dia 23 de novembro.

 

O mais mortal
Alvo de campanha de prevenção, o câncer de mama é o tumor que mais mata mulheres em Joinville. Foram 298 mortes desde o ano 2000. No ano passado, 42 mulheres perderam a vida por causa da doença. Pelo número de óbitos registrados até julho, é possível que em 2010 a quantidade de vítimas seja ainda maior. Mais de um terço das vítimas do câncer de mama em Joinville não tinha completado 50 anos de vida quando morreu. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde.

 

 


SUPERBACTÉRIA
Antibiótico com venda controlada

Receita especial visa a evitar a automedicação e a resistência corporal

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve publicar, até amanhã, resolução no Diário Oficial da União que obriga as farmácias e drogarias brasileiras a exigir a receita médica – branca, de duas vias – para aquisição de antibióticos. Os estabelecimentos terão 30 dias para se adaptar à nova norma. O objetivo é contribuir para a redução da resistência bacteriana na população.

A norma atual prevê que os estabelecimentos devem exigir prescrição que mostre que o remédio foi indicado por um profissional da área da saúde, sem retenção. Porém, nem sempre isso acontece, o que aumenta a cultura da automedicação.

Especialistas de saúde defendem que essa medida é fundamental para a prevenção porque existe uma banalização do uso dos antibióticos no país. Muitas pessoas acham, inclusive, que vão se “esterilizar das doenças”. Mas os antibióticos provocam vários efeitos colaterais, podendo atacar o fígado, causar alergias e, principalmente, agir (e fortalecendo) nas bactérias do corpo como um todo.

Não é de hoje que se discute o poder de superbactérias como a KPC (klebsiella pneumoniae carbapenemase), que mata pelo menos metade das pessoas contaminadas. Não é sempre que uma bactéria vai se tornar resistente devido ao mau uso desse tipo de remédio. No caso da KPC, ela só vai se manifestar em hospitais, em pessoas com imunidade muito baixa, por isso não há motivo para pânico, garantem os profissionais da área.

Os pesquisadores alertam, porém, que só teremos uma nova geração de antibióticos (capazes de vencer a KPC, por exemplo) daqui a no mínimo cinco anos. Para o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, o uso indiscriminado de antibióticos é um problema de saúde pública em todo o mundo.

A Anvisa também publicou, ontem, resolução que torna obrigatório nos serviços de saúde a disponibilidade de álcool gel para as mãos. Os estabelecimentos terão 60 dias para cumprir a regra. Em outra resolução, a Anvisa determinou que as vacinas para influenza a serem utilizadas em 2011 só poderão ser produzidas se tiverem três tipos de cepas de vírus específicas.

 

VACINAÇÃO

Ainda faltam doses em alguns postos

Os pais que procuraram, ontem, a policlínica municipal, na Avenida Rio Branco, no Centro de Florianópolis – uma das mais movimentadas da cidade –, não conseguiram vacinar os filhos com todos os tipos de doses previstos na carteirinha.

O local não havia recebido, até a manhã de ontem, as vacinas de rotina, como a rotavírus e a pneumo-10-valente. O estoque semanal de 1,3 mil doses está com 70% de sua capacidade. Algumas não estão disponíveis, como a meningo C e a varicela. Por isso, antes de levar as crianças para os postos de vacinação, os pais devem buscar informações.

De acordo com a coordenadora de Imunização da Secretaria de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Josiane Vieira, os lotes de vacinas chegaram apenas ontem à Gerência Regional de Saúde e a distribuição para as prefeituras da região deve começar hoje.

Em Joinville, a situação começou a se normalizar ainda ontem. Júlia Buettscher Leiróz, de dois meses, foi uma das primeiras crianças a receber uma das vacinas que estavam em falta desde o início do mês. Cerca de 25 mil doses chegaram ontem de manhã à Vigilância Epidemiológica e começaram a ser distribuídas à tarde, após um atraso de quase 20 dias.

Todos os postos de saúde de Joinville devem estar com os estoques de vacina normalizados até quinta-feira. Houve falta de quatro das 13 vacinas enviadas mensalmente pelo Ministério da Saúde (contra pneumonia, rotavírus, raiva e tétano).

As outras tiveram diminuição de estoque, mas não chegaram a faltar porque havia reservas do mês anterior. Em alguns casos, também foi feito o remanejamento de doses entre postos para que algumas unidades não ficassem sem medicamentos.

Segundo a Vigilância Epidemiológica, o principal transtorno ocorreu nas últimas semanas em função da rematrícula de alunos de escolas públicas da cidade. Como é preciso estar com a carteirinha de vacinação em dia, muitos pais tiveram de correr com os filhos às unidades de saúde em cima da hora

 

AN Jaraguá

VACINAS
Chegam 20 mil doses à região
Previsão é de que o lote recebido ontem dure cerca de dois meses


A distribuição das vacinas que faltavam nas cidades da região começa hoje. Segundo a técnica de imunização da 24ª gerência de saúde, Adriana Malinovski, responsável pelas vacinas, 28 unidades de saúde de Jaraguá do Sul, Guaramirim, Massaranduba, Schroeder e Corupá serão abastecidas.

As doses foram entregues ontem no início da tarde. Foram 20 mil vacinas, suficientes para abastecer a região por cerca de dois meses. A gerência de saúde da sdr de Jaraguá não recebia remessa dos medicamentos desde o mês de agosto, pois o Ministério da Saúde enfrentava problemas licitatórios com a empresa que forneceria o gelo para transporte das vacinas.

Segundo Adriana, em Jaraguá, não havia doses contra tétano, raiva humana e rotavírus. “Recebemos essas vacinas e também doses da meningo C e pneumo 10, que começaram a fazer parte do calendário de vacinação este ano.” Para contornar a falta, a gerência fez remanejamento entre as cidades. “Essa semana, acabaria tudo.”

Adriana revela ainda que apesar do calendário de vacinas estar atrasado, não será feita nenhuma campanha. “Temos controle de quem perdeu as vacinas, mas todos receberão as doses, de acordo com a programação específica.” A orientação para quem precisa receber uma dose ou reforço das vacinas que estavam em falta é procurar uma unidade de saúde mais próxima.

A Vigilância Epidemiológica do Estado (dive) informa que, na próxima semana, a gerência de saúde deve receber o estoque de vacinas do mês de outubro.

 

Serviço

 Saúde

Para evitar contaminações

 

O Diário oficial da União publicou ontem a resolução da ANVISA que torna obrigatório o uso de álcool (líquido ou gel) para higienização das mãos nas unidades de saúde de todo o país. A medida é considerada pelo órgão a mais importante, e de menor custo, para prevenção e controle das infecções em ambientes hospitalares, principalmente pela superbactéria KPC. 

O produto também deverá ser colocado em salas onde haja atendimento de pacientes. O uso do álcool gel será obrigatório nos estabelecimentos públicos e particulares, que terão 60 dias, a partir da publicação da resolução, para o cumprimento. A norma tem o intuito de prevenir e controlar infecções em pacientes e profissionais que atuam em hospitais. 

A higienização com álcool será obrigatória também nas salas de triagem, de pronto atendimento, nas unidades de urgência e emergência, em ambulatórios, nas unidades de internação, de terapia intensiva, em clínicas e consultórios. Valerá também para os serviços de atendimento móvel e nos locais onde forem realizados quaisquer procedimentos invasivos.