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VACINAS
Faltam 800 mil doses em SC

Meningocócica, pneumo 10 e rotavírus são as que estão mais em faltaEstão faltando vacinas em Santa Catarina. As 800 mil doses que deveriam ser repassadas pelo Programa Nacional de Imunização em setembro ainda não chegaram ao Estado. Pneumo-10, rotavírus e meningocócica são as vacinas que estão mais em falta na Grande Florianópolis, Joinville, Blumenau e Itajaí. A reposição está prevista para daqui a 10 dias. Enquanto isso, a saída é recorrer à rede particular.

Em Joinville, pelo menos cinco tipos diferentes de vacina estão com o estoque zerado na rede pública. Desde setembro, o setor de imunização vem enfrentando problemas com o fornecimento do Ministério da Saúde, que repassa as doses para o Estado, responsável pela distribuição aos municípios.

“A última informação que tivemos é de que novos lotes devem chegar na semana que vem. Não recebemos justificativa para o problema”, explica a gerente de imunização, Maria Goreti Cardoso.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, o problema na distribuição ocorreu por causa de um atraso no fornecimento de gelo seco, item indispensável para o transporte das vacinas para os Estados. A previsão é de que a situação esteja normalizada em um prazo de dez dias.

As crianças são o principal público afetado. Estão em falta a pneumo 10, a rotavírus, a tríplice bacteriana, a antitetánica e a antirrábica. Além dessas, uma sexta sequer começou a ser distribuída. O Ministério da Saúde anunciou a imunização gratuita da meningite tipo C para bebês de até dois anos, mas as doses não chegaram.

Maria Goreti diz que o problema de desabastecimento é geral. Segundo ela, somadas as cinco vacinas em falta na rede (veja no quadro), entre três a cinco mil doses são ministradas por mês. Essa é a média de atendimentos mensais nos postos de saúde e na sede da vigilância em saúde. “Em setembro, operamos com um estoque de 30% e começamos a enfrentar os primeiros problemas”, afirma.

Quem procura pelas vacinas está sendo orientado a aguardar a renovação do estoque.

  

VACINAS
Alternativa são as pagas


Em Joinville, três clínicas particulares perceberam o impacto da falta de vacinas na rede municipal. A Curumin, a Clinigem e a Salutare viram a demanda aumentar no último mês, principalmente pela pneumo 10, aplicada em três doses e distribuída gratuitamente nos postos para crianças de dois, quatro e seis meses.

“Antes, eram em média cinco vacinas por mês. Agora, são cinco por semana”, afirma a responsável pelo setor na Clinigem, Vanessa de Souza.

Na Salutare, a preocupação da enfermeira Andrea Villasboas Malburg é de que as mães procurem completar as três doses no mesmo lugar.

Dá para esperar, diz médicaPara médica imunologista Fátima Cristina da Silva, a falta de vacinas na rede pública não deve levar as mães ao pânico. De acordo com ela, o importante é concluir o esquema, independente do prazo. “O ideal é tomar dentro do prazo, mas se está em falta e não pode levar a clínica particular, dá para esperar. Só que a criança corre o risco de ficar mais tempo sem a imunidade”, explica.

A médica reforça que os pais não podem deixar de monitorar a chegada das vacinas. “Se não concluírem todas as doses (especialmente a pneumo 10) a imunidade não está garantida.”

Em Palhoça, na Grande Florianópolis, não há mais estoque de Pneumo-10 desde a última semana. A gerente da Vigilância Epidemiológica disse que serão remanejados as doses necessárias de uma unidade de saúde para a outra. Na Capital, além da Pneumo-10, está em falta a vacina contra a Varicela.

 

VACINAS
Jaraguá não tem 5 vacinas

A gerência de Vigilância em Saúde de Jaraguá do Sul confirmou que os postos de saúde estão sem cinco tipos de vacina.

O gerente de Vigilância em Saúde de Jaraguá, Walter Clavera, disse que todos os meses, Jaraguá recebe um lote com diversas vacinas para abastacer um período de 30 a 40 dias. “Este tempo já passou, e o Estado precisou remanejar alguns lotes. Estamos buscando certas vacinas em outras cidades para atender a demanda daqui.”

Ele relata que a pneumo 10, que combate dez tipos de pneumonia para crianças menores de dois anos, começou a ser distribuída em março, mas terminou em agosto. “A vacina para a meningite C foi prometida para setembro, mas nem chegou a vir”, disse.

Segundo ele, a maior preocupação é com a rotavírus. “Com a chegada do verão, casos da doença aumentam entre crianças e adultos”, destaca Walter.

 

SÃO PAULO

Mulheres com câncer poderão preservar óvulos

 

 

Um hospital estadual de São Paulo passará a oferecer o serviço de congelamento de óvulos de mulheres com até 35 anos em tratamento contra o câncer de mama. Gratuito, o serviço tem o objetivo de preservar a possibilidade de ser mãe das pacientes que estão fazendo quimioterapia para enfrentar a doença, que não pode estar em estado avançado. Mais da metade das mulheres que passam por químio tem os ovários afetados. 


SUPERBACTÉRIA
Álcool em gel obrigatório em hospitais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a exigência de que clínicas e hospitais tenham dispensadores com álcool em gel em todos os cômodos – principalmente quartos, ambulatórios e prontos-socorros. A medida é uma forma de evitar a disseminação da superbactéria KPC, um tipo de micro-organismo resistente a antibióticos que já é responsável por 18 mortes no Distrito Federal.

A intenção da Anvisa é estimular a higienização de profissionais de saúde, uma das medidas mais eficazes para impedir a disseminação das superbactérias e conter as infecções hospitalares, como informou o diretor da agência, Dirceu Barbano. “Esse é um elemento [álcool em gel] que facilita o hábito de higienização, porque é mais fácil de acessar. Mas as pessoas podem continuar a lavar as mãos com água e sabão”, afirmou Barbano. A nova regra deve ser publicada oficialmente na próxima semana. De acordo com o diretor, os hospitais terão um prazo de 60 dias para adaptação.

Técnicos da Anvisa reuniram-se ontem com especialistas em infectologia e microbiologia para discutir medidas de contenção e o cenário da KPC no Brasil. A KPC é um tipo de enzima que provoca resistência de algumas bactérias aos antibióticos de uso habitual. A bactéria atinge, principalmente, pessoas com baixa imunidade que estejam hospitalizadas, como pacientes de unidade de terapia intensiva (UTI). Ela pode ser transmitida por meio do contato direto, como o toque, ou pelo uso de um objeto comum.

O Distrito Federal tem um surto da superbactéria (183 casos confirmados e 18 mortes). Já houve casos confirmados em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Paraíba, Espírito Santo e em Santa Catarina no período entre julho de 2009 e julho de 2010.

 

Visor


HOMENAGEM
A Assembleia Legislativa promove, às 19h desta segunda-feira, sessão especial em homenagem ao Dia do Cirurgião-Dentista. Santa Catarina conta com um dos melhores índices do país em número de profissionais: um dentista para 756 pessoas. Atuam, no Estado, cerca de 8, 9 mil dentistas, segundo o Conselho Regional de Odontologia.


ÚTERO
O programa Útero é Vida, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), permitiu que 128 mulheres agricultoras realizassem o exame preventivo do câncer do colo do útero, gratuitamente, em Arroio do Silva, no Sul do Estado. O projeto será levado a todas as regiões catarinenses.

 

Geral

 

FALTAM VACINAS
Estoques zerados na rede pública de saúde

Ministério deixou de repassar em setembro ao Estado 800 mil doses, entre elas a meningocócicaEstão faltando vacinas em Santa Catarina. As 800 mil doses que deveriam ser repassadas pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde em setembro ainda não chegaram ao Estado. Pneumo-10, rotavírus e meningocócica são algumas das que estão mais em falta em cidades como Joinville, Blumenau, Jaraguá do Sul, Itajaí e da Grande Florianópolis.

A reposição está prevista para daqui há 10 dias. Enquanto isso, a saída é recorrer à rede particular.

O diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive), Luiz Antônio Silva, diz que o problema poderia ser maior se a instituição não mandasse uma quantidade de reserva de 40 mil doses, que foram entregues aos postos de saúde dos municípios catarinense em outubro:

– Todas as cidades estão sofrendo com a falta de vacinas. Tínhamos um estoque de segurança, que amenizou um pouco a situação em SC.

Na cidade mais populosa do Estado pelo menos cinco tipos diferentes de vacina estão com o estoque zerado.

– A última informação que tivemos é de que novos lotes devem chegar na semana que vem. Não recebemos nenhuma justificativa para o problema – conta a gerente de imunização de Joinville, Maria Goreti Cardoso.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, o problema na distribuição ocorreu por causa de um atraso no fornecimento de gelo seco (gelox), item indispensável para o transporte das vacinas para os estados. A previsão é de que a situação esteja normalizada em um prazo de dez dias.

As crianças são as mais afetadas. Estão em falta em Joinville a pneumo-10-valente, a rotavírus, a tríplice bacteriana, a antitetânica e a anti-rábica.

O Ministério da Saúde anunciou a imunização gratuita da meningite tipo C para bebês de até dois anos, mas as doses não chegaram. Segundo Maria Goreti, o problema de desabastecimento é geral.

– Estamos respondendo à população à medida que recebemos as informações.

De acordo com ela, somadas as cinco vacinas em falta somente na rede de Joinville, entre 3 a 5 mil doses deixam de ser ministradas por mês. Essa é a média de atendimentos mensais nos postos e na sede da vigilância da cidade.

– Em setembro, operamos com um estoque de 30% e começamos a enfrentar os primeiros problemas.

Goreti explica, ainda, que a procura pela imunização continua intensa, especialmente por parte das mães interessadas na pneumo-10-valente.

 

Imunização
O QUE ELAS PREVINEM


- Meningo C - meningite tipo C, considerada uma das mais graves, que pode levar o doente a morte
- Pneumo-10-valente - doenças causadas pela bactéria pneumococo, que pode provocar desde otite até doenças mais graves
- Rotavírus - diarreias causadas pelo rotavírus
- Antitetânica - tétano
- Anti-rábica - raiva
- Tríplice bacteriana - difteria, coqueluche e meningite
PREÇO
- O valor das vacinas na rede particular de saúde variam entre R$ 90 a R$ 250
VACINAS QUE NÃO VIERAM / DOSES
- DPT - (tétano, difteria, coqueluche) - 28,6 mil
- Hepatite B - 55 mil
- Febre amarela - 20,5 mil
- BCG - (tuberculose) - 52,5 mil
- Vacina tríplice viral - (sarampo, rubéola, caxumba) - 99 mil
- DT - (difteria, tétano) - 72.800
- Pólio - (paralisia infantil) - 116,9 mil
- Raiva - 2,8 mil
- Tetra valente - (tétano, difteria, coqueluche, haemophilus influenze) - 45,6 mil
- Rotavírus - 22,9 mil
- Pneumo-10-valente - 308,9 mil
- Soros (todos os tipos) - 7 mil
- Imunoglobulinas (todos os tipos) - 1,5 mil
Fonte: Dive

 

 

FALTAM VACINAS
Pais devem monitorar a entrega

Segundo a imunologista Fátima Cristina da Silva, a falta de vacinas na rede pública não deve levar às mães ao pânico. Conforme explicou, o importante é concluir o esquema, independente do prazo.

– O ideal é tomar dentro do prazo, mas se está em falta e não pode levar a uma clínica particular, é possível esperar. Só que a criança corre o risco de ficar mais tempo sem a imunidade – explica.

A médica reforça que os pais não podem deixar de monitorar a chegada das vacinas.

– Se não concluírem todas as doses (especialmente a pneumo-10-valente) a imunidade não está garantida.

Em Palhoça não há mais estoque de pneumo-10 desde a última semana. A gerente da Vigilância Epidemiológica, Maria Aparecida Lemos, acredita que as outras vacinas tendem a assegurar a demanda dos próximos dez dias.

– Vamos remanejando as doses necessárias de uma unidade de saúde para a outra conforme a necessidade – relata.

Na Capital, além da pneumo-10, está em falta a vacina contra a varicela.

Pais de crianças que precisam tomar as vacinas pneumo-10 e meningocócica estão sendo obrigados a recorrer à rede particular de saúde em Blumenau. Eles chegam a pagar até R$ 230 para protegerem seus filhos.

Segundo a gerente de Saúde da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), Edite Aparecida Adriano, a situação preocupa.

– A situação é difícil e não se restringe a Blumenau. Como atendemos 14 municípios da região, temos até uma fila de espera. Assim que as doses chegarem, começará a distribuição.

 

Serviço 


 Saúde - O Instituto de Endocrinologia de Joinville realiza uma campanha de triagem da osteoporose. O objetivo é detectar a doença de forma precoce. A iniciativa acontecerá entre 25 e 29 de outubro. Cerca de 70 ultrassons de calcâneo serão realizados por dia. Como as vagas são limitadas, é necessário agendar pelo telefone (47) 3028-3894.

 

 

MOACIR PEREIRA

Serra e a saúde
Pela primeira vez neste segundo turno da campanha presidencial, no lugar de debates vazios e repetitivos, uma entrevista produtiva. Não se tratou de aborto, de bolinha papel ou de escândalos. José Serra respondeu perguntas dos jornalistas do Grupo RBS sobre vários temas. Não tergiversou. A única indagação que ficou sem resposta objetiva foi a da delicada questão cambial.

O candidato tucano chegou rigorosamente no horário. Políticos costumam chegar tarde. Candidatos têm por norma chegar mais atrasados ainda. Para o fim de tarde, numa cidade com trânsito congestionado como Porto Alegre, o horário britânico do tucano surpreendeu.

Serra estava tranquilo. Elogiou o formato e logo entrou no espírito da entrevista. Começou descontraído, brincou com os entrevistadores e mostrou, mais uma vez, que fala com conhecimento, tem clara noção dos problemas brasileiros. A proposta era tratar das questões mais graves vividas pela maioria da população e a busca de soluções concretas.

Rendeu mais do que se esperava. O ex-governador começou falando da crise do SUS e o risco de colapso que a defasada remuneração dos serviços pagos pode provocar na rede hospitalar comunitária ou filantrópica. Justamente a que predomina no sistema de assistência à saúde de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. De cara, garantiu que, se eleito, vai resolver o endividamento dos hospitais filantrópicos, criando uma espécie de Proer. Prometeu incentivos para as unidades que garantem atendimento à população mais simples. Lançou ideias sobre uma forte política de contenção de custos. E falou sempre na importância das parcerias.

 


ARTIGO
A crise da Apae Blumenau

A preocupação com a situação da Apae de Blumenau, demonstrada em matéria publicada na edição de sexta-feira do Santa é procedente e merece atenção e responsabilidade das autoridades. De acordo com a reportagem com o título “Crise ameaça sorrisos”, a Apae da nossa cidade, que possui 437 alunos, teria sofrido corte de verba do SUS, motivando a suspensão de 84 consultas diárias. As verbas mensais repassadas à entidade, conforme aponta o jornal, teriam encolhido de R$ 88 mil para R$ 18 mil.

Diante da gravidade desse quadro, manifesto-me, mais uma vez, a respeito do que tem sido levantado meramente como “corte de verbas”. É importante resgatar que, em julho deste ano, através da Comissão de Saúde da Assembleia, tive a oportunidade de propor e presidir uma audiência pública, em Florianópolis, com representantes das Apaes catarinenses. Além das entidades e do Poder Legislativo, também estiveram presentes integrantes dos governos estadual e federal, este com representantes do Ministério da Saúde.

O objetivo era esclarecer os motivos da redução das verbas às Apaes, entre as quais a de Blumenau, e buscar uma alternativa, pois a comunidade não pode abrir mão desse atendimento. Na ocasião, ficou claro que o governo federal cumpriu com a sua parte, repassando vultosos recursos para Santa Catarina. Porém, a Secretaria de Estado da Saúde, reunida com os municípios, inclusive Blumenau, resolveu redistribuir a verba recebida, comprometendo sensivelmente a qualidade do trabalho.

Agora, há duas atitudes a serem tomadas: uma é a Secretaria de Estado da Saúde ser responsável com a população, sem meias-verdades, sobre um assunto tão sério. Precisa assumir que foram realizadas mudanças na distribuição das verbas, ocasionando as distorções. Também precisa apresentar, imediatamente, projetos junto ao SUS para ampliar o atendimento. Assim, toda a sociedade sairá ganhando.

 

ANA PAULA LIMA|Deputada estadual

 

Geral


SAÚDE
Faltam vacinas na rede pública

Em Blumenau, não há doses de Pneumo-10 nem Meningocócica BLUMENAU - Pais de crianças que precisam tomar as vacinas Pneumo-10 e Meningocócica estão sendo obrigados a recorrer à rede particular de saúde. Em setembro, o município não recebeu as quantidades adequadas das vacinas. A justificativa do Estado é que o Ministério da Saúde está com dificuldades para comprar as doses. A previsão é de que a situação esteja normalizada em 10 dias. Enquanto isso, pais precisam desembolsar até R$ 230 para proteger os filhos.

Segundo a gerente de Saúde da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), Edite Aparecida Adriano, a Meningocócica – que imuniza contra meningite e é destinada a crianças de três meses a três anos – entraria para o calendário básico de vacinação este mês. Até então, ela estava disponível só na rede privada.

A Pneumo-10, que protege crianças de dois meses a dois anos contra pneumonia e é aplicada em três doses, também entrou para o calendário de vacinação este ano. Em julho e agosto, a quantidade recebida foi insuficiente. Em setembro, não veio nada. Edite não soube dizer quantas doses deveriam ter vindo de cada vacina. Ela disse que varia de acordo com os nascimentos mensais.

– A situação é preocupante e não se restringe a Blumenau. Como atendemos 14 municípios da região, temos até uma fila de espera. Assim que as doses chegarem, começará a distribuição.

Segundo nota divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde, a falta de vacinas ocorre também em Itajaí, Florianópolis, Joinville, Palhoça, São José e Jaraguá do Sul devido ao não envio regular pelo Ministério da Saúde, responsável direto pela aquisição e distribuição do material para todo o país. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) estaria com problemas em processos licitatórios, com desistência de várias empresas, especialmente referente a compra de insumos para o acondicionamento e transporte de vacinas.

 

 

SITE UFSC- Universidade Fedral de Santa Catarina

- Congresso traz a Florianópolis autoridades nacionais e do exterior em Toxicologia Clínica

O Centro de Informações Toxicológicas da Secretaria de Estado da Saúde(CIT-SC), em parceria com a Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica e Toxicologistas Clínicos (Abracit), e com a cooperação técnica da Universidade Federal de Santa Catarina, promove no Centro de Eventos da UFSC o III Congresso Brasileiro de Toxicologia Clínica. As inscrições estão abertas para o evento que vai trazer a Florianópolis, de 10 a 12 de novembro, autoridades internacionais em temas como as intoxicações e os envenenamentos.

“Em Santa Catarina, 80% das ligações são de médicos que buscam maior
segurança no diagnóstico e tratamento de pacientes em risco de ntoxicação ou envenenamento, gerados por picadas de animais peçonhentos, medicamentos, plantas tóxicas, cosméticos, produtos químicos industriais ou agrotóxicos”, informa a presidente da Abracit e supervisora do CIT-SC, Marlene Zannin. Todos os municípios do Estado já realizaram chamadas ao CIT. “A última, que completou o nosso mapa de atendimentos, partiu de Frei Rogério”, destaca.

No Brasil existem 35 CITs. De acordo com as estatísticas dos Centros, os principais motivos de intoxicação são os medicamentos para ansiedade e indução de sono; analgésicos e antiinflamatórios; e os antidepressivos, nesta ordem.

Pessoas que tentam suicídio representam a maior parcela, nos casos de
intoxicação por medicamento. No ano passado, o CIT-SC atendeu mais de 10 mil ligações, todas gratuitas. Na maioria dos casos, o primeiro passo para a solução do problema foi dado em casa mesmo. “Se houver intoxicação, por exemplo, não se deve provocar o vômito. O mais indicado é a ingestão de água quando a pessoa está acordada”, orienta a responsável clínica do CIT-SC, a médica Adriana Barotto.

Nas estações mais quentes, aumenta a incidência de picadas de animais
peçonhentos e lagartas, e também o contato com plantas tóxicas. “O correto é lavar o local do contato ou picada com água e sabão e, se não houver um profissional da área médica por perto, procurar ajuda por telefone”, orienta Adriana. A planta campeã de intoxicação é a comigo-ninguém-pode, pois costuma ser usada na decoração, atraindo, inclusive, a curiosidade das crianças.

Toxicologia na rede de atenção à Saúde:
O III Congresso Brasileiro de Toxicologia Clínica vai debater a toxicologia no âmbito das redes integradas e regionalizadas de atenção integral à saúde. A partir deste tema central, serão aprofundadas questões envolvendo a exposição aos agentes químicos e biológicos e seus efeitos à saúde humana e animal. O Congresso também será um importante espaço de divulgação da produção científica na área de Toxicologia Clínica, especialmente os trabalhos desenvolvidos pelos CIATs, para a comunidade, gestores da área da Saúde e instituições acadêmicas e assistenciais.

O programa científico conta com a participação de conferencistas nacionais e internacionais, como Alvin Bronstein, diretor-médico do Centro de Intoxicações das Montanhas Rochosas dos Estados Unidos; e Michael Eddleston, Consultor honorário de toxicologia clínica e farmacologia do Serviço de Informação Toxicológica da Escócia. O congresso inclui cursos pré-congresso, oficinas, conferências, painel interativo, mesas-redondas e discussão de casos.

Mais informações sobre no site www.toxicologiaclinica2010.ufsc.br e sobre o CIT-SC no www.cit.sc.gov.br. O atendimento do CIT é gratuito e 24h pelo fone: 0800-6435252.

Fonte: Ana Lavratti / Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde / (48) 9149-2271