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SAÚDE BUCAL
Capacitação para 110 dentistas da rede municipal

Cerca de 110 dentistas da rede municipal de saúde de Joinville serão capacitados hoje na área de periodontia (que trata da gengiva e ligamentos, que servem de suporte aos dentes). No dia 29, haverá o 1º Seminário de Promoção da Saúde Bucal, que avaliará oficinas realizadas de agosto a outubro com técnicas e atendentes da área, que aprenderam métodos para participar de ações na comunidade.

 

SUPERBACTÉRIA
No DF, sobe número de mortos de 15 para 18

Mais três mortes pela superbactéria KPC foram confirmadas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal – o número de óbitos subiu de 15 para 18. Até 15 de outubro, foram registradas 183 pessoas portadoras da bactéria, das quais 46 tiveram infecção. Segundo a secretaria, 61 pacientes seguem internados. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, confirmou casos da KPC em São Paulo e no Paraná.


 

 

 

 

É com o hospital
O secretário da Saúde de Joinville, Tarcísio Crócomo, diz que torce muito para o acelerador linear entrar em operação, mas a responsabilidade sobre o equipamento é do São José. O hospital tem autonomia. Encerra aqui a observação de Crócomo. Será difícil o cumprimento da expectativa de o equipamento usado no tratamento do câncer entrar em operação ainda 2010

 

AN Jaraguá


SAÚDE PÚBLICA
Faltam vacinas em Jaraguá
Postos não têm doses contra tétano, raiva, meningite C e pneumonias

A falta de vacinas no Estado de Santa Catarina atingiu Jaraguá do Sul. A gerência de Vigilância em Saúde do município confirmou que os postos de saúde estão sem cinco tipos de vacina, entre elas as que combatem o tétano e a raiva.

O estoque acabou porque o Ministério da Saúde não tem repassado as vacinas para o Estado. É a Secretaria Estadual da Saúde que envia as doses para todos os municípios.

Segundo o gerente de Vigilância em Saúde de Jaraguá, Walter Clavera, nesta terça-feira, o Estado formalizou a situação que a Secretaria Municipal de Saúde está tendo de administrar desde setembro: as doses não são repassadas para as cidades desde agosto. “As vacinas precisam ser enviadas mensalmente, porque não há como o Estado ou os municípios armazenarem grandes quantidades”, afirma. Primeiro, porque ficaria muito caro e, segundo, porque as vacinas também têm data de validade.

Todos os meses, Jaraguá recebe um lote com diversas vacinas, que são calculadas para abastacer um período de 30 a 40 dias. Por isso, outros tipos podem começar a faltar logo.

“Este tempo já passou, e o Estado precisou remanejar alguns lotes. Estamos buscando algumas vacinas em outras cidades para atender a demanda daqui”, conta Walter Clavera.

O gerente pede paciência aos jaraguaenses. Ele acredita que este problema vai ser resolvido nos próximos dias.

“É um problema que envolve o Ministério da Saúde, mas quem acaba sentindo mais as consequências são os municípios”, ressalta o gerente.

  


SAÚDE PÚBLICA
Novidades foram logo suspensas

O gerente Walter Clavera ressalta que, no começo deste ano, o Ministério da Saúde divulgou que duas novas vacinas começariam a ser distribuídas para os postos de saúde. Uma delas é a pneumo-10, que combate dez tipos de pneumonia para crianças menores de dois anos. A outra é a meningo-C, contra a meninginte C.

“Em março, a pneumo-10 começou a ser distribuída pelo governo, mas só até agosto. Depois, não veio mais. A meningite-C foi prometida para setembro, mas nem chegou a vir.”

Além dessas duas vacinas, faltam doses contra tétano, raiva humana e o rotavírus.

“O rotavírus nos preocupa porque está chegando o verão, época em que o surto da doença aumenta entre crianças e adultos. Mas esperamos que até lá o problema tenha sido resolvido”, afirma o gerente.

 


SAÚDE PÚBLICA
Ministério não abastece os Estados

De acordo com a nota oficial enviada pela Secretaria de Estado da Saúde, emitida na terça-feira, o governo não recebe as vacinas do Ministério da Saúde desde agosto. Assim que os estoques forem repassados, a distribuição será feita o mais rápido possível para todas as cidades, diz a nota.

A explicação do Programa Nacional de Imunizações para a suspensão no envio das remessas é que ocorreram alguns problemas que não permitem o transporte das cargas para os Estados.

“Dificuldades no processo de licitação com desistências de várias empresas, especialmente referente a compra de insumos, mais precisamente bobinas de gelo reciclável (gelox), essencial para o acondicionamento e transporte de vacinas.”

O problema não tem data para ser resolvido, informa o Ministério da Saúde.


 

Visor

HOSPITAIS

A Celesc vai começar uma nova etapa do projeto de Eficiência Energética da empresa. Desta vez, serão 34 hospitais beneficiados com a troca de equipamentos de iluminação, condicionamento de ar, refrigeradores, força motriz e de esterilização. Serão investidos R$ 6,1 milhões. A energia economizada com a troca desses aparelhos, cerca de 7.055 MWH/ano, é suficiente para atender 3.260 residências. O trabalho deve começar pelo Hospital São Francisco de Assis, em Santo Amaro da Imperatriz

 
Geral


AMEAÇA INVISÍVEL
Alerta contra a superbactéria

Hospitais do Estado adotam medidas de prevenção para que não haja proliferação de microorganismo resistente a antibióticosOs hospitais catarinenses estão em alerta para evitar casos de infecção pela superbactéria no Estado. Conhecida como KPC, ela matou 18 pessoas no Distrito Federal e há casos confirmados no Paraná e em São Paulo. Em Santa Catarina, houve três registros nos últimos dois anos, o que não caracteriza surto.

Uma orientação foi encaminhada a toda rede hospitalar pela Coordenação Estadual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde (Ceciss). Foi pedido aos hospitais que intensifiquem medidas de higienização, isolem pacientes que chegam de outras UTIs e informem os casos confirmados à Secretaria de Saúde.

Além disso, em situações suspeitas de infecção, os profissionais da saúde devem encaminhar amostra da possível infecção para o Laboratório Central (Lacen), que fará a análise do micro-organismo. A superbactéria prolifera-se no ambiente hospitalar, principalmente em UTIs. Em Santa Catarina, são 52 hospitais com unidade de terapia intensiva.

Por isso, para evitar a propagação, é importante que as pessoas que visitem pacientes internados também tomem medidas de higienização.

– As mãos devem ser lavadas antes e depois de entrar no hospital. Também é preciso evitar contato físico no leito do paciente – ressalta a infectologista Regina Célia Santos Valim.

Antibióticos devem ser usados apenas com receita

Outro alerta dado por Regina é para a questão do uso frequente de antibióticos pela população. Isso porque as bactérias sofrem mutações e vão se tornando mais resistentes aos medicamentos. É o caso da KPC, que faz parte de um grupo de bactérias, que começa a preocupar os especialistas.

– Há uma dificuldade muito grande de produzir novos medicamentos para a bactéria, que é muito resistente – alerta a infectologista.

O número de pessoas contaminadas pela bactéria KPC no Distrito Federal (DF) aumentou 69,44% em menos de duas semanas. Segundo informações divulgadas ontem pela Secretaria de Saúde, o total passou de 108, no dia 8 de outubro, para 183, em 17 hospitais. Dos 183 portadores da KPC, 46 tiveram quadro de infecção e 61 continuam internados em hospitais públicos e privados.

julia.antunes@diario.com.br

JÚLIA ANTUNES LORENÇO

 

 

SAÚDE ABANDONADA
Posto entregue às moscas

Cacos de vidros espalhados, portas e janelas arrombadas, exames de pacientes esquecidos pelo chão. O cenário é bem diferente de quando funcionava ali o posto de saúde do Pântano do Sul, na Capital.

Há quatro meses, o prédio está abandonado. Os consultórios viraram abrigo para moradores de rua, e placas, que antes indicavam os setores da unidade, estão no chão, sem nenhuma utilidade. A situação causa uma mistura de revolta e descrença entre os moradores, que estão sendo atendidos na Armação.

Segundo o presidente da associação de moradores do bairro, Alcionei Arcênio, há material que poderia ser usado na reforma do local, porém, está abandonado.

Secretaria desconhece material deixado no local

A assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde da Capital não tinha conhecimento do material abandonado no local e garantiu que as caixas não são da prefeitura. O posto foi desativado em junho, por não atender à demanda. A partir de novembro, uma nova unidade deverá será construída no local.

Quanto ao estado de abandono do posto, uma equipe deve fazer a limpeza do local na próxima semana. A recomendação aos moradores é que haja denúncia à secretaria ou à polícia quando o prédio for invadido.

alessandra.toniazzo@horasc.com.br

ALESSANDRA TONIAZZO

 

 


União cobra R$ 5 milhões da Furb

 

BLUMENAU - A procuradoria jurídica da Furb está recorrendo da notificação emitida pelo Fundo Nacional da Saúde, que pede a devolução do dinheiro usado para a construção do Hospital Universitário cerca de R$ 5 milhões. O recurso foi recebido em 2000 com o valor, na época, de R$ 2 milhões. Uma das cláusulas determinaria que a Furb teria de utilizar o prédio. Porém, como a universidade não conseguiu convênios para o funcionamento, a União requeriu o valor do investimento.

A estrutura ficou pronta em 2006, mas a instituição alega que não tem recursos próprios para manter o atendimento. A despesa mensal seria de R$ 1 milhão. O reitor eleito, João Natel, preferiu não comentar quais medidas tomará até a posse, na quinta-feira. Ele se limitou a dizer que o HU precisa de convênio da esfera municipal e estadual.

Desde que ficou pronto, o Hospital Universitário não foi utilizado. O projeto era de que a unidade teria pronto-atendimento e o hospital-dia, disponibilizando internações de até 72 horas para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com as necessidades diagnosticadas pela gerência de Saúde do município. A universidade também tem planos de implantar uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e laboratório de imagens.

 

 

  

Uma ambulância do Serviço Móvel de Urgência (Samu), doada pelo Ministério da Saúde, que deveria estar beneficiando a comunidade, está parada no pátio do Pronto Atendimento (PA) há seis meses. O motivo é a falta de equipamentos no veículo.
 
Nesta quinta-feira (21) à tarde, vereadores que compõem a comissão de Saúde da Câmara Municipal, conversaram com o secretário de Saúde, Juliano Polese, buscando uma solução para o problema. Segundo a presidente da comissão, vereadora Aida Hoffer, caso a unidade demore entrar em operação, o Ministério Público pode tirá-la do município, doando-a outro.
 

“É inaceitável uma situação dessas, pois enquanto temos uma ambulância parada, a população fica necessitando de atendimento”, lamentou a vereadora.A parlamentar assinalou que o Samu em Lages está tendo dificuldades para cobrir toda a cidade, em razão do grande número de chamadas.

“Esse veículo que está desativado seria um reforço a mais para o órgão atender a população, que vem sofrendo com a falta de atendimento”, disse, culpando os gestores da saúde pelo impasse.
 
O secretário Juliano Polese declarou que a unidade está parada por “problemas burocráticos”. Afirmou, dentre outras questões, que um dos empecilhos é o processo de licitação para a compra dos equipamentos.“Até agora, foram feitas três licitações, mas não conseguimos comprar a quantidade necessária de equipamentos por falta de empresa interessada em participar da licitação”, afirmou. Ele explicou, que conforme norma do Samu, são necessários 40 itens para garantir o funcionamento da unidade.

No entanto, na primeira licitação, foram adquiridos apenas 20. “De imediato lançamos o segundo edital, mas também não houve empresa interessada. Então, lançamos um terceiro edital, cujo resultado sairá no próximo dia 26”, esclareceu, adiantando que desta vez se não aparecer empresa interessada, a prefeitura pode comprar o material que falta sem necessitar de licitação pública.Conforme ele, até agora foram investidos R$ 27.737,00 na compra de materiais e tem uma estimativa de mais cerca de R$ 10.8 mil para adquirir o que falta. “Quero reiterar que essa demora ocorre, principalmente, devido a questões burocráticas”, acrescentou.
Apesar de ainda não ter os equipamentos necessários, Juliano assegurou que a ambulância está em serviço. “Quando ocorrem problemas mecânicos com as unidades que estão em funcionamento, a viatura substitui a unidade estragada. Ou seja, de qualquer forma, a ambulância está atendendo à comunidade. Ela já rodou mais de seis mil quilômetros”, falou.A coordenadora do Samu na região do Serra Catarinense, Márcia Sittoni Vaz, também compareceu na reunião e declarou que a ambulância está fazendo falta ao órgão.

“Como é do conhecimento de todos, o Samu de Lages enfrenta uma série de dificuldades no atendimento por causa da falta de unidades. Todo dia tem reclamações da população e a necessidade dessa unidade que está parada é grande”, salientou.O Samu realiza em Lages cerca de 30 atendimentos por dia com duas ambulâncias. O órgão recebe, todo mês, do Governo Federal, um montante de R$ 12.5 mil do Governo Federal para custear as despesas do serviço.

Segundo Juliano Polese, os valores são insuficientes para cobrir as despesas, que alcançam cerca de R$ 20 mil por cada unidade.


 



Geral

Policlínica
Pacientes reclamam da demora no atendimento

A Secretaria de Saúde da capital deve verificar a razão da espera por atendimento por mais de três horas na UPA do Rio Tavares, Sul da Ilha, que deixou pacientes irritados ontem. O horário de pico foi ao meio-dia, segundo a comunidade, mas durante a tarde, a demora para o atendimento prosseguiu.

O pedreiro Maximiano Martins de Oliveira, 30 anos, chegou à unidade fraco. Segundo a esposa, Joice Frank, ele evacuava sangue há 20 dias. “Estamos há quatro horas esperando para ele ser chamado. É um absurdo”, desabafa. Em situação semelhante se encontrava Edna Palma, 28, que chegou com febre e dor de cabeça.

A paciente Fátima disse que não vê problemas de mau atendimento. “Eles informaram que estavam atendendo três acidentes. Por conta disso demorou”, avalia. A Secretaria da Saúde, por meio de sua assessoria de imprensa, informa que todos os pacientes que chegam à unidade passam por pré-avaliação, e os casos mais graves têm prioridade. Ainda segundo a secretaria, a UPA disponibiliza por plantão dois médicos clínico geral, um cirurgião e dois pediatras.


Especial

Células-tronco. Universidade realiza estudos para repor pele e, dentes, ossos e neurônios
UFSC avança nas pesquisas

Transformar células-tronco em pele para vítimas de queimaduras, neurônios para pessoas que sofreram AVC e ossos do crânio para quem possui doenças degenerativas são alguns dos objetivos das pesquisas do Laboratório de Células Tronco e Regeneração Tecidual da UFSC. Um estande na Semana do Ensino, Pesquisa e Extensão, realizada até amanhã, em frente à reitoria, mostra as quatro linhas de estudo do centro.

O laboratório utiliza apenas células-tronco adultas, aquelas retiradas de órgãos já desenvolvidos. A UFSC não trabalha com células embrionárias. Uma das razões é que elas ainda são muito desconhecidas.

Um dos projetos mais importantes do laboratório é a criação de pele a partir de células-tronco adultas. Com restos de cirurgias plásticas, que normalmente seriam jogados fora, os profissionais do núcleo isolam e observam as células. Em breve elas serão inoculadas em camundongos.