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Atrás de alvarás

Postos de saúde de Joinville receberam no início da semana a visita da Vigilância Sanitária. Os fiscais estavam atrás dos alvarás sanitários, inexistentes em alguns postos. Como na sexta foi inaugurada a policlínica do bairro Boa Vista, com o alvará ainda sendo providenciado, a Vigilância deve ter aproveitado para dizer que está alerta. Mas não há, legalmente, como interditar os estabelecimentos só por causa do documento.

Em regularização

O Hospital São José, por exemplo, ficou um tempo sem receber o pagamento pelos transplantes porque não tinha o alvará. No ano passado, foram realizadas melhorias, ainda não suficientes para a liberação do document, mas o bastante para a volta do pagamento dos transplantes. Unidades como o PA Leste tiveram o alvará providenciado e outras estão em andamento. Mas como falta de alvará não interdita, não há muita pressa.

 Policlínica

A policlínica do bairro Boa Vista será referência também em oftalmologia (tem outras especialidades), uma das maiores demandas em Joinville na área de consultas especializadas. Pelas contas da Saúde, será possível fazer 1,5 mil atendimentos mensais.

 


Plantas medicinais

Lei dos fitoterápicos será assinada na segunda-feiraSegunda-feira será assinada a lei que aprova a Política de Plantas Medicinais e Fitoterápicos de Joinville e institui a comissão de implantação para elaborar, no prazo de seis meses, o detalhamento das ações do programa. Enquanto isso, vai entrar em funcionamento, até o final do ano, um horto didático para orientar a comunidade sobre o plantio de plantas medicinais e o seu uso racional.

Rio do Sul
Hospital condenado a pagar R$ 30 mil em indenização


A Associação Hospitalar Angelina Meneghelli, de Rio do Sul, terá de indenizar em R$ 30 mil uma família por ter aplicado uma injeção que deixou sequelas numa menina. A decisão do Tribunal de Justiça também deu direito à vítima de receber um salário mínimo de pensão vitalícia assim que completar 14 anos. A jovem ficou com as pernas de tamanho diferente após receber medicamento em 1998, quando era um bebê.

 


Pacientes continuam em estado grave

As duas pessoas diagnosticadas com gripe A na Capital continuam em estado grave na Casa de Saúde São Sebastião. No ano, houve 22 casos de gripe A e uma morte no Estado. Com a queda, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica informou que em 2011 a vacinação deve ser aplicada apenas em idosos, crianças e grávidas.

Sequelas
Família será indenizada
Justiça determina que família receba R$ 30 mil depois que menina teve problemas com injeção

A Associação Hospitalar Angelina Meneghelli, de Rio do Sul, terá de pagar indenização de R$ 30 mil a uma família por ter aplicado uma injeção que deixou sequelas em uma menina. A decisão do Tribunal de Justiça (TJ) também deu direito da vítima receber um salário mínimo de pensão vitalícia assim que completar 14 anos.

A jovem ficou com a perna esquerda mais curta do que a direita. O problema seria consequência da injeção tomada em 1998, quando ela era um bebê de oito meses. A menina vai receber R$ 20 mil e cada um dos pais, R$ 5 mil. O casal entrou na Justiça em 2004, quando constatou problemas na perna esquerda da menina, que dificultaram o desenvolvimento. Os pais argumentaram que ela recebeu um medicamento, foi liberada da associação em 48 horas e teve de ser levada a outra instituição.

Ela estava com um edema na coxa esquerda e precisou ser transferida para o Hospital Regional de Rio do Sul. Os médicos confirmaram uma infecção que evoluiu para artrite séptica no quadril esquerdo. O TJ pediu uma perícia, que comprovou o problema de saúde, mas não concluiu que havia ligação com o atendimento prestado pela associação. O relator da apelação, desembargador Sérgio Izidoro Heil, reconheceu os argumentos apresentados pela família por entender que o laudo tinha subsídios quanto às possíveis origens da infecção.

O escritório de Inácio Pavanello, advogado da Associação Hospitalar Angelina Meneghelli, informou que ele tinha outros compromisso e não podia se manifestar.

Aprovado

Florianópolis será a próxima cidade do Estado a ter Hospital Unimed. Em assembleia geral, 83,5% dos médicos cooperados da Grande Florianópolis votaram a favor da construção ou compra de um hospital. Próximo passo é uma nova avaliação da compra do SOS Cárdio, que será votada em nova assembleia realizada daqui 45 dias.

 



Iindenização
Hospital terá de pagar R$ 30 mil

Rio do Sul - A Associação Hospitalar Angelina Meneghelli terá de pagar indenização de R$ 30 mil a uma família por ter aplicado uma injeção que deixou sequelas numa menina. A decisão do Tribunal de Justiça (TJ) também deu direito da vítima receber um salário mínimo de pensão vitalícia assim que tiver 14 anos. O hospital pode recorrer.

A jovem ficou com a perna esquerda mais curta que a direita. O problema seria consequência de uma injeção tomada em 1998, quando ela era um bebê de oito meses. A menina vai receber R$ 20 mil e cada um dos pais R$ 5 mil.

O casal entrou na Justiça em 2004, quando constatou problemas na perna esquerda da menina que dificultaram o desenvolvimento da jovem. Os pais argumentaram que a menina recebeu um medicamento através de injeção, foi liberada da associação hospitalar em 48 horas e teve de ser levada a outra instituição no dia seguinte.

Ela estava com um edema na coxa esquerda e precisou ser transferida para o Hospital Regional de Rio do Sul. Os médicos confirmaram uma infecção que evoluiu para artrite séptica no quadril esquerdo. O TJ pediu uma perícia que comprovou o problema de saúde, mas não concluiu que havia ligação com o atendimento prestado pela associação.

O relator da apelação, desembargador Sérgio Izidoro Heil, reconheceu os argumentos apresentados pela família. Ele entendeu que, mesmo inconclusivo, o laudo tinha subsídios importantes quanto às origens da infecção. Afirmou que apesar de a injeção não ser a causa mais comum da artrite séptica em recém-nascidos, foi o motivo mais razoável apontado pelo perito. O magistrado destacou ainda que o hospital não apresentou dados que excluíssem a sua responsabilidade.

 Contraponto
 
O que diz a Associação Hospitalar Angelina Meneghelli: O escritório de Inácio Pavanello, advogado do hospital, informou que ele não poderia se manifestar sexta-feira.

Campanha busca doadores

Balneário Camboriú - Uma campanha de doação de sangue começará terça-feira na Praça Almirante Tamandaré, na Avenida Atlântica, a partir das 8h. A mobilização é feita pela Secretaria da Saúde em parceria com o Hemosc, e seguirá nos dias 7 e 11. Quem quiser participar da doação deve comparecer ao local com o documento de identidade. Pessoas entre 18 e 65 anos podem ser doadoras.

 

 

ARTIGOS
Dia da Terceira Idade, por Roberto Hess de Souza*

O dia 1º de outubro é o Dia Internacional das Pessoas da Terceira Idade. Em Santa Catarina, temos o maior orgulho em comemorar esta data. Somos, hoje, o Estado brasileiro com melhor índice de longevidade. Quem mora aqui no Estado vive, em média, 75,5 anos. Claro que o contexto ambiental, sanitário e econômico influencia na nossa condição física, mas a forma com que a saúde é tratada, ao longo de toda a vida, sem dúvida é o fator decisivo em um processo de amadurecimento sadio. Dados da Organização Mundial de Saúde acusam uma prevalência de doenças crônicas de 75% na terceira idade em todo o mundo. No âmbito da Secretaria de Estado da Saúde, não podemos perder de vista este cenário. E, como gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, trabalhamos, desde o pré-natal, para que todos os catarinenses nasçam, vivam e envelheçam com plena saúde.

Neste sentido, no ano passado, passamos a ser o único Estado brasileiro em que todos os municípios são cobertos pelo Estratégia Saúde da Família, que leva assistência aos bairros, no ambiente em que a população está inserida. O número de mamografias oferecidas em Santa Catarina, pelo SUS, era, em julho deste ano, praticamente o mesmo número de exames oferecidos ao longo de todo o ano de 2008. Estamos, portanto, duplicando a oferta. Nosso índice de mortalidade infantil é de 11 óbitos por cada mil nascidos vivos. É uma referência para todo o país.

O trabalho é contínuo e os investimentos, permanentes, pela convicção de que, oferecendo vigilância epidemiológica e sanitária de qualidade, agilizando a assistência e inovando em termos de gestão e tecnologia, vamos garantir mais saúde aos catarinenses e, por consequência, uma velhice mais digna a todos os que vivem aqui.

* Secretário Estadual da Saúde