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MENINGITE
Sem casos, mas sem vacinas

contra a doença já deveria estar disponível nos postos de saúdeA vacina contra a meningite C, um dos tipos de meningite bacteriana mais agressivos da doença, que pode levar à morte, deveria estar disponível nos postos de vacinação em Joinville desde agosto. Mas os lotes das vacinas ainda não chegaram.

A previsão, conforme o Ministério da Saúde, que não informou o motivo do atraso, é de que as doses comecem a ser distribuídas ainda este mês às cidades. E a imunização chega em boa hora.

Dados mostram que o número de casos de meningite, em especial a meningocócica, à qual é atribuída o maior número de mortes, não é alarmante na cidade, mas também aponta que a incidência já não está concentrada nos meses de inverno, quando ambientes fechados, tradicionalmente, facilitam o contágio. “Independentemente da estação do ano, os pais devem estar atentos aos sintomas, que são basicamente febre alta, vômito e rigidez na nuca”, alerta o pediatra do Hospital Infantil, Vasco Alcântara.

Houve, inclusive, uma redução significativa do número de casos da doença nos últimos anos. O que, segundo o médico, pode ser atribuído às vacinas já oferecidas em clínicas particulares e pela rede pública, para outras variações da doença. “Em 2002, quando tivemos o maior número de casos já registrados em Joinville, eram 26,8 casos a cada cem mil habitantes. Em 2009, este índice foi de 3,4. Este ano subiu um pouco, está em 5,6”, lembra a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Tadiana Maria Moreira.

Só este ano, foram notificados 98 casos de meningite, 28 deles do tipo bacteriana. Entre eles, três pacientes contraíram a meningite meningocócica, e houve outros seis casos de meningites bacterianas.

 

 

ASILO INTERDITADO
Confirmado surto de sarna

A Vigilância Epidemiológica confirmou que o asilo interditado ontem pela Vigilância Sanitária, no bairro Anita Garibaldi, em Joinville, tem um surto de sarna. Um laudo da entidade atestou que dos 29 idosos que viviam na casa, 26 estavam com a doença.

O local foi autuado por funcionar sem alvará, em condições precárias de higiene e organização, e por não contar com o número adequado de funcionários. A instituição tinha até ontem para comunicar os responsáveis para levarem os idosos para casa, ou para outra instituição, até que todas as adequações exigidas pela Vigilância Sanitária sejam providenciadas. Hoje, o órgão municipal deve fazer uma nova visita para verificar se a determinação foi cumprida.

A denúncia contra o asilo partiu de um dos idosos, que contraiu sarna, ao Ministério Público.Ele afirmou que tomava banho apenas duas vezes por semana e não estava sendo medicado.

A responsável pelo local, Maria Moraes, alegou que o idoso que fez a denúncia estava sem pagar a mensalidade da instituição há cinco meses.

 

ANTIFUMO
Só falta a assinatura do prefeito

O projeto de lei que prevê a proibição do uso de cigarro e outro produtos que produzam fumaça em ambientes de uso coletivo de Joinville deve chegar hoje à mesa do prefeito Carlito Merss.

Ele já foi enviado pela Câmara de Vereadores na quarta-feira, dia seguinte à votação que definiu a aprovação do projeto pelo Legislativo, mas assim que chegou à Prefeitura foi enviado para a Vigilância Sanitária. Lá, o projeto passará por uma análise técnica do órgão, que será responsável pela fiscalização dos estabelecimentos.

Segundo o criador do projeto, o vereador Osmari Fritz, alguns detalhes devem ser analisados por técnicos e especialistas para definir o rigor da lei, como o conceito de lugar aberto e fechado. Carlito já anunciou que assinará a lei, porque é favorável à causa. Depois disso, a proibição passa a valer imediatamente.

 


GRIPE A
Confirmados dois casos na Capital
Pacientes não tomaram vacina por não estarem no grupo de risco

Mesmo com o fim do inverno, a gripe A (H1N1) ainda contagia pessoas em Santa Catarina. Dois casos foram confirmados em Florianópolis. Guinter Hofmann, 51 anos, está em coma induzido na Casa de Saúde São Sebastião, e Iara Schmidt Oliveira, 59 anos, também está na unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital.

Luis Antônio da Silva, da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), disse que nenhum dos pacientes tomaram a vacina contra o vírus porque não faziam parte do grupo de risco. Os dois deram entrada no hospital dia 22. O homem respira com ajuda de aparelhos e a mulher está consciente. “Estamos investigando quando eles começaram a sentir os sintomas e se há relação de proximidade entre eles. Sabemos que não são da mesma família” afirma Silva.

A irmã do homem internado, Gertrudes Hofmann, lamenta que o diagnóstico foi demorado. Ela levou Guinter para uma clínica particular no dia 15, onde foi internado. À noite, ele foi para o hospital de Caridade e os médicos disseram que era infecção urinária. Nos dias 19 e 22, ele passou por duas clínicas até ser transferido para o São Sebastião.

“Os médicos não esperavam que fosse gripe A. Fico preocupada porque o vírus está circulando e as pessoas não se cuidam mais”, diz Gertrudes. Ela afirmou que o irmão não viajou no período.

Iara foi internada na mesma clínica que Guinter e seguiu para o São Sebastião. “Não sei onde a minha mãe pode ter se contagiado”, diz a filha Cintia Oliveira.


GRIPE A
Nenhum registro em Joinville

A gripe A passou em branco este ano em Joinville até agora. Segundo a Secretaria de Saúde, os 23 casos suspeitos foram descartados. Um dos motivos para o bom desempenho foi a campanha de vacinação. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde era imunizar pouco mais de 237,4 mil na cidade. Porém, os números comprovam que o objetivo foi ultrapassado: alcançou cerca de 289,3 mil pessoas.

No ano passado, foram registrados 464 casos suspeitos, dos quais 225 foram confirmados. Quatro pessoas morreram entre os meses de junho e agosto.

 

PLANOS DE SAÚDE
Idade não deve impedir renovação

O alto risco do contrato em função da idade avançada não pode ser razão para rescisão do vínculo com os planos de saúde, decidiu de forma unânime a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A posição da corte foi tomada ao julgar o caso de um grupo de idosos ligados à Associação Paulista de Medicina (APM) e a SulAmérica Seguro de Saúde.

Os segurados contestavam a iniciativa da seguradora de não renovar mais as apólices coletivas por causa da “alta sinistralidade” dos associados, em sua maior parte de faixas etárias mais avançadas. A SulAmérica teria informado ainda que os idosos precisariam aderir a nova apólice com aumento de 100% do plano de saúde.

Apesar do posicionamento do STJ, no primeiro e segundo grau a Justiça decidiu favoravelmente à empresa. Em seu voto, a relatora do processo, ministra Nancy Andrighi, ressaltou que o consumidor com idade superior a 60 anos é amparado contra a abusividade de reajustes nas mensalidades dos planos com a alegação apenas de alto risco devido à idade avançada dos beneficiários. A decisão vai orientar juízes em outras ações.

A SulAmérica informou “que tem por norma não comentar decisões judiciais”. Na semana passada, a juíza Iêda Garcez de Castro Dória, de Brasília, cancelou reajuste por avanço de faixa etária, questionado em ação civil pública pelo Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo. Ainda cabe recurso para a decisão, que vale para clientes da Amil do Distrito Federal.

 

 


ARTIGOS
Dia da Terceira Idade, por Roberto Hess de Souza*

O dia 1º de outubro é o Dia Internacional das Pessoas da Terceira Idade. Em Santa Catarina, temos o maior orgulho em comemorar esta data. Somos, hoje, o Estado brasileiro com melhor índice de longevidade. Quem mora aqui no Estado vive, em média, 75,5 anos. Claro que o contexto ambiental, sanitário e econômico influencia na nossa condição física, mas a forma com que a saúde é tratada, ao longo de toda a vida, sem dúvida é o fator decisivo em um processo de amadurecimento sadio. Dados da Organização Mundial de Saúde acusam uma prevalência de doenças crônicas de 75% na terceira idade em todo o mundo. No âmbito da Secretaria de Estado da Saúde, não podemos perder de vista este cenário. E, como gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, trabalhamos, desde o pré-natal, para que todos os catarinenses nasçam, vivam e envelheçam com plena saúde.

Neste sentido, no ano passado, passamos a ser o único Estado brasileiro em que todos os municípios são cobertos pelo Estratégia Saúde da Família, que leva assistência aos bairros, no ambiente em que a população está inserida. O número de mamografias oferecidas em Santa Catarina, pelo SUS, era, em julho deste ano, praticamente o mesmo número de exames oferecidos ao longo de todo o ano de 2008. Estamos, portanto, duplicando a oferta. Nosso índice de mortalidade infantil é de 11 óbitos por cada mil nascidos vivos. É uma referência para todo o país.

O trabalho é contínuo e os investimentos, permanentes, pela convicção de que, oferecendo vigilância epidemiológica e sanitária de qualidade, agilizando a assistência e inovando em termos de gestão e tecnologia, vamos garantir mais saúde aos catarinenses e, por consequência, uma velhice mais digna a todos os que vivem aqui.

* Secretário Estadual da Saúde

SAÚDE PÚBLICA
Dois casos de gripe A confirmados na Capital


Pacientes, de 51 e 59 anos, estão internados e nenhum deles tomou a vacina contra o vírus por não estarem no grupo de riscoDois casos de gripe A (H1N1) foram confirmados em Florianópolis. Guinter Hofmann, de 51 anos, está em coma induzido na Casa de Saúde São Sebastião, no Centro. O outro paciente é Iara Schmidt Oliveira, 59 anos, que também está na unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital.

O diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica Estadual (Dive), Luis Antônio da Silva, observou que nenhum dos pacientes tomou a vacina contra o vírus, até porque não faziam parte do grupo de risco. Ambos moram na parte continental da cidade. As duas pessoas deram entrada no hospital no último dia 22. O homem está respirando com o auxílio de aparelhos e a mulher está consciente.

– Estamos investigando desde quando os dois começaram a apresentar os sintomas e se há relação de proximidade entre eles. Eles não são da mesma família – diz Silva.

A irmã de Guinter, Gertrudes lamenta que o diagnóstico foi demorado. Ela levou o irmão para a pronto-atendimento de clínica particular no dia 15, onde foi internado. À noite, o paciente foi levado ao Hospital de Caridade, mas os médicos deram o diagnóstico de infecção urinária. Nos dias 19 e 22, ele foi a duas clínicas diferentes até ser transferido para o hospital São Sebastião com suspeitas de Influenza A.

– Demoraram muito para diagnosticar. Os médicos não esperavam que fosse a gripe A. Fico preocupada porque o vírus está circulando e as pessoas não se cuidam mais. A maioria pensa que não há mais riscos – diz Gertrudes, que contou, ainda, que o irmão não viajou no período.

Iara também foi internada na mesma clínica que Guinter e seguiu para o hospital São Sebastião. A filha Cintia Iara Oliveira confessou que chegou a pensar que a mãe não iria resistir.

– Ela estava com dificuldades de respirar e tem diabetes. Agora ela está melhor e consegue conversar. Não sei onde a minha mãe pode ter se contagiado, pois é dona de casa e sai pouco – conta Cintia.

No ano, foram registrados 22 casos de gripe A no Estado. Apenas quatro pessoas precisaram ser internadas. Em junho, um jovem de 21 anos morreu no Hospital Santa Inês, em Balneário Camboriú.

O primeiro homem que precisou ser hospitalizado este ano tinha 34 anos. O caso ocorreu no mês de abril em Papapanduvas, no Planalto Norte. Nenhum deles tomou a dose contra o vírus.

Em 2009, foram confirmados 3.183 casos e 158 mortes em Santa Catarina. De acordo com o diretor da Dive, como houve queda significativa no número de casos em todo o Brasil, a campanha de vacinação deve ser reduzida. Entre as possibilidades apontadas por Silva está a de oferecer a vacina contra o vírus H1N1 para idosos, crianças e grávidas na mesma dose contra gripe comum.

LUIS ANTÔNIO DA SILVA

Diretor da Dive

Estamos investigando desde quando os dois começaram a sentir os sintomas e se há relação de proximidade entre eles. Eles não são da mesma família

 

Colunista Cacau Menezes


Hospital
Mediante a nota Saúde, publicada nesta coluna do último dia 29, o Imperial Hospital de Caridade de Florianópolis informa que disponibiliza plantão do serviço de endoscopia 24 horas, sete dias da semana, para pacientes internados e clientes externos. Atualmente, o serviço atende 21 convênios, SUS e particular.

 

PELO MUNDO
Cólera atinge níveis alarmantes na África

Um número alarmante de novos casos de cólera tem sido registrado nos países do oeste africano como Camarões, Chade, Níger e Nigéria, informou o grupo Repórteres Sem Fronteiras, ontem.

Embora o cólera seja endêmico na região, um número muito maior de casos do que o normal tem surgido, segundo o escritório britânico da organização. A Nigéria teve seu pior surto de cólera em 19 anos no início deste mês, quando 13 mil pessoas foram infectadas e quase 800 morreram nos últimos dois meses.

 

 

Saúde é a prioridade

Florianópolis- Encarada como proridade entre os três princicpais candidatos ao governo, a saúde é um dos setores mais fragéis do Estado. A falta de leitos, méduicos e de exames são alguns dos principais problemas enfrentados pela população, que sofre por  horas nas filas de emergência e espera até anos por um exame. A cahamada " ambulanciaoterapia" é outra polêmica prática da rede estadual. Santa Catarina tem hoje, a pior remuneração pelo Sistema únIco de Saúde. Os hospitais recebem R$ 144,00 ,contra R# 154,44 para o Paraná e R$ 188,97 no Rio Garnde do Sul. Outro problema é a falta de interesse dos profissionais em trabalhar na rede públcia. Segundo especialsita, os médicos não têm interesse em contratos com o SUS pelo fato da baixa remuneração. Alem disso, é grave a falta de leitos de UTI.  Um leitro de UTI custa R$ 843,36 a diária. O SUS paga apenas R$ 410,92.

 

Gripe A leva duas pessoas à UTI na ilha

Florinópolis- A Secretaria de Estado da Saúde confirmou ontem, dois casos graves de gripe A ( H1N1) na capital. Um homem de 51 anos está em coma no hospital São Sebastião, no centro, e uma mulher de 59 abnos também está na UTI (Unidade de Teraqpia Intensiva) do hospital. O diretor de Vigilância Epidenmiológica da Secretaria de Estado da Saúde , Luiz Antônio da Silva, informou que estão sendo investigados os contatos que os pacientes tiveram com outras pessoas.