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MÉDICOS E RESIDENTES

Hospitais ainda sem atendimentoDurante uma assembleia ontem, os 130 médicos residentes que trabalham nos hospitais São José, Regional, Infantil e Maternidade Darcy Vargas, em Joinville, decidiram manter a greve, que dura 24 dias.

“A direção do hospital São José tem pedido para que voltemos ao trabalho, para não prejudicar a população”, diz o representante dos residentes do hospital, Márcio Gil Monteiro. Ele afirma que está sendo mantido um quadro de 30% dos residentes no atendimento no pronto-socorro e na UTI. “Atendemos ao pedido de manter um grupo trabalhando também no atendimento aos pacientes já internados”, diz.

“A greve tem prejudicado o atendimento e também a formação dos médicos, que estão sem trabalhar todo esse tempo”, admite Monteiro. “O que esperamos é que o governo atente para a situação dos médicos, que estão desde 2007 sem reajuste.”

A principal reivindicação da categoria é o reajuste de 38,7% da bolsa-auxílio como não houve avanço nas negociações com o governo federal, eles decidiram manter a adesão ao movimento nacional de paralisação.

A última proposta apresentada pelo governo (reajuste de 20%), há duas semanas, não foi aceita. Nova rodada de negociações só na semana que vem.

Serviço


Coluna vertebral

O Hospital Infantil de Joinville será sede hoje e no sábado do 7º Encontro do Comitê Catarinense de Coluna Vertebral. O destaque do encontro será a participação do médico Behrooz Akbarnia, um dos principais nomes no mundo quando o assunto é deformidade na coluna. Mais informações pelo telefone (47) 3433-8524.

Ficou na porta
Maurício Peixer (PSDB) queixou-se ontem de ter sido barrado no Hospital São José. Desde o episódio dos deputados que ficaram trancados no elevador, o São José só autoriza as visitas de políticos se alguém puder acompanhá-los. Como não tinha ninguém para isso, Peixer foi barrado.


Sem fiscalizar
Um dos motivos alegados pelo São José para só autorizar visitas acompanhadas é a necessidade de resguardar os pacientes. Houve quem reclamasse da exposição causada pelas visitas dos políticos. É. Mas sem o elemento surpresa, fica complicado para os vereadores fiscalizarem alguma coisa. Ainda mais se estiverem acompanhados de gerentes.

 

TECNOLOGIA MÉDICA

Brasil atrás da ChinaO Brasil já é o segundo maior produtor de equipamentos de tecnologia médica entre os países emergentes. A constatação é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que, ontem, publicou seu primeiro levantamento sobre o setor.

As empresas brasileiras venderam, em 2009, US$ 2,6 bilhões. O volume só foi superado pela China. Europa e Estados Unidos vendem quatro a cada cinco aparelhos comercializados no mundo, num mercado anual de US$ 210 bilhões.

Pelo levantamento, a maior empresa do mundo no setor é a Johnson & Johnson, com vendas de US$ 23,2 bilhões, seguida pela também americana GE, com US$ 17 bilhões. A alemã Siemens vem na terceira colocação, com US$ 15 bilhões.

 Genebra


REGISTRO DE BEBÊS
Sem ida ao cartório


A partir de outubro, a criança que nascer em qualquer maternidade ou hospital, público ou privado, sairá com certidão de nascimento.

A emissão será gratuita e online, conforme definido pelo Conselho Nacional de Justiça. Unidades interligadas vão garantir comunicação imediata e segura entre os cartórios e as maternidades. Assim que a criança nascer, o responsável credenciado pelos registradores oficiais para atuar no centro médico solicitará os documentos da mãe e do pai, digitalizará os dados e transmitirá ao cartório.As informações serão conferidas e registrados, possibilitando que voltem à maternidade para o documento ser impresso e entregue na alta.

 

Brasília

 


NOTA
Samu recebe ambulância

INDAIAL - O Samu do Médio Vale do Itajaí recebeu ontem uma ambulância zero quilômetro. A UTI móvel atenderá toda a região, substituindo o antigo veículo. A ambulância custou ao Ministério da Saúde R$ 135 mil. O Samu do Vale do Itajaí atende atualmente 39 municípios com duas ambulâncias avançadas, uma em Rio do Sul e outra em Blumenau, e com outros 13 veículos básicos. A Central Regional de Emergência está instalada na sede do 10º Batalhão de Polícia Militar de Blumenau.

 

 


OMS elogia saúde pública no Brasil, mas destaca que SUS precisa de financiamento Brasília, 08/09/2010, Agência Brasil

 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório com elogios ao sistema público de saúde no Brasil, mas alertou para a necessidade urgente de financiamento na área.

Até 1988, metade dos brasileiros não contava com nenhum tipo de cobertura. Duas décadas após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), mais de 75% da população depende exclusivamente dele.

O Programa Saúde da Família, que cobre 97 milhões de brasileiros, é considerado pela OMS como “a peça-chave” do SUS, uma vez que conta com mais de 30 mil equipes que realizam “esforços concentrados” para alcançar as comunidades mais pobres e mais isoladas do país.

Outro destaque positivo é a rede de serviços oferecidos que inclui cirurgias cardíacas, diagnóstico laboratorial e exames médicos de alta tecnologia.

A OMS cita ainda o programa de vacinação brasileiro, as campanhas de prevenção a doenças e o programa de saúde bucal.

O relatório aponta a descentralização do SUS como “fundamental” na reforma da saúde brasileira, destacando que, em 1996, a legislação transferiu parte da responsabilidade gestora e financeira da rede para os estados e municípios, que deveriam repassar para o setor 12% e 15% do orçamento, respectivamente.

De acordo com a OMS, o sistema de repasse de verba tem funcionado bem no nível municipal – com 98% dos municípios atingindo a meta de 15%.

Mas o compromisso não vem sendo cumprido pelos governos estaduais, já que mais da metade dos 26 estados não realiza o repasse de 12%.

No nível federal, o problema, segundo a OMS, é a falta de financiamento. O gasto per capita do governo brasileiro com a saúde em 2007 foi de US$ 252, ficando atrás de países como a Argentina e o Uruguai.

O relatória cita a extinção da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) em 2007 e destaca que o financiamento inadequado está ligado a problemas como a má estruturação de hospitais e ao quadro deficiente de profissionais de saúde no país.
“Muitos pacientes, no lugar de acessar serviços de saúde primários, somente procuram o sistema de saúde pública no último minuto, muitas vezes, por meio das emergências de hospitais”, afirma a OMS.

 

 

Capital é referência em Saúde

Florianópolis- Nos últimos anos, a Capital tem sido destaque nacional nos serviços de saúde. A referência é da diretoria de Arenção Básica do Ministério da Saúde, que tem indicado o municipio como modelo a ser seguido na estruturação dos programas de saúde. Com a prioridade voltada às ações primarias, foram reduzidas em 26% as internações hospitalares. Atualmente, o municipio disponibiliza cem equipes de Saúde da Família-única cidade com mais de 400 mil habitantes com esta abragência. Em menos de dois anos o SUS ( Sistema Único de Saúde) aumentou em 46% os atendimentos, atingindo uma cobertura de 83% da população. O prefeito Dário Berger( PMDB) atribui os números a mudanças de conceitos. " São 20% do orçamento do munícípio investidos na saúde. Com as UPAS ( Unidades de Pronto Atendimentos) e as policlinícas reduzimos as internações hospitalares", destaca. O Secretário da Saúde, João José Cândido da Silva, falou sobre os avanços obitidos pela rede municipal.