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AN SERVIÇO

Coluna vertebralO Hospital Infantil de Joinville será sede na sexta-feira e no sábado do 7º Encontro do Comitê Catarinense de Coluna Vertebral. O destaque do encontro será a participação do médico Behrooz Akbarnia, um dos principais nomes no mundo quando o assunto é deforminade na coluna. Mais informações pelo telefone (47) 3433-8524.

ARTIGO 3

Saúde em Joinville: esperança de dias melhoresNão é de hoje que vivenciamos e temos conhecimento dos problemas que rondam a saúde pública do País. Em Joinville não é diferente, pois sabe-se que muitos destes problemas são crônicos e “anacrônicos”. No entanto, a cada campanha, cada eleição, as promessas de melhorias neste setor não são poucas. Ao contrário, cada futuro governante sabe a medida exata das mudanças que terá que operar para que tenhamos uma prestação de serviços públicos neste segmento com maior qualidade e efetividade para a nossa comunidade.

Não dá para fechar os olhos e deixar as coisas correrem desta forma. A saúde do maior e mais rico município catarinense está estagnada. Por que será que não se contratam mais médicos? Quem sabe porque os salários dos médicos da rede básica do município e dos especialistas estejam aviltantes. Quem sabe não seria também pelas condições precárias de trabalho, pelo excesso de pessoas e número de famílias sob nossa responsabilidade. A pressão pelo atendimento de todos, sem acesso a exames complementares, importantes para o diagnóstico; sem poder pedir uma segunda opinião do colega especialista naquela área, cuja fila de espera ultrapassa dois a três anos. Mas todos têm de ser atendidos, não importando se o problema vai ou não ser resolvido.

Mesmo que o paciente volte a cada semana com as mesmas queixas, ele tem de ser atendido. Ou seja, não alcança-se a eficiência e a qualidade com o atual sistema. E em função disto, podemos afirmar que é impossível ficar indiferente a este quadro de dificuldades de toda sorte. Exemplo maior disto foi o movimento grevista que os joinvilenses assistiram há duas semanas. Na verdade, podemos dizer que não se viu nada igual nas últimas décadas em nosso município.

O movimento de greve dos servidores públicos municipais ganhou proporções inesperadas para o Executivo, numa demonstração de mobilização e de força. Uma resposta imediata frente à postura de descaso da Prefeitura com as reivindicações dos servidores.

Os médicos do Programa Saúde da Família (PSF) não ficaram indiferentes aderindo em massa ao movimento. O mesmo ocorreu nos PAs e no Hospital São José, onde no pronto-socorro apenas pulseiras vermelhas e laranjas recebiam atendimento. Foi assim nas diferentes secretarias com adesões crescentes, até que encerramos a greve, não satisfeitos com os resultados alcançados, mas esperançosos com a possibilidade do diálogo e da reavaliação das perdas anteriores.

Precisamos avançar nas propostas de melhorias para conseguirmos oferecer uma saúde completa para a comunidade. Vale lembrar que as pessoas votaram no prefeito Carlito pela promessa de mudança. Uma mudança que trará dias melhores!


MARTHA ARTILHEIRO, MÉDICA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE – ESF JARDIM PARAÍSO II

GERAIS

Farmácia Popular é fechada até segundaA Farmácia Popular que fica anexa à Furb, na Rua Antônio da Veiga, em Blumenau, só reabrirá a partir de segunda-feira, das 8h até as 18h.

A Secretaria de Saúde está finalizando, nesta semana, o balanço de estoque de medicamentos que começou a ser feito na semana passada. Quem precisar de medicamentos neste período dever ir à Farmácia Popular 2, na Beira-rio, que realizará o atendimento normalmente.

 

PARALISAÇÃO
Maioria das cirurgias foi feitaOs representantes do corpo clínico do Hospital São José, de Criciúma, fizeram, ontem, um balanço sobre o primeiro mês desde que suspenderam a realização de cirurgias eletivas na instituição.

Das cerca de 800 cirurgias que estavam agendadas até dezembro, 120 deixaram de ser realizadas. Todos os cerca de 200 médicos aderiram à paralisação.

Hoje os médicos são prestadores de serviços e recebem pagamento por emissão de nota fiscal. São obrigados a atender sempre que solicitados para um procedimento. Mas na maioria dos casos, não recebem por todos os procedimentos feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a direção do hospital, o SUS repassa todos os meses R$ 1,5 milhão, mas o valor não cobre todas as despesas da instituição.

Conforme a diretora do corpo clínico, Mary Sandra Petry, os médicos do hospital devem se reunir novamente no dia 15 para discutir novamente a situação da categoria.

 

Manifestação

Referente ao comentário que fiz na coluna e no RIC Notícias revelando minha indignação que em 11 anos ainda não foi concluído o centro cirúrgico do Cepon, referência em câncer no Estado, o secretário de Saúde de Florianópolis, João Cândido da Silva fez o seguinte relato: "Parabéns pelo teu comentário. O Estado tem que concluir o CEPON, que parece ser uma obra interminável, e descentralizar os tratamentos que podem ser feitos perto de "casa". Menos mal que não estou sozinho...


Saúde

No debate promovido pelo SindSaúde participaram os candidatos Ângela Amin, Ideli Salvatti, Gilmar Salgado e Valmir Martins. Foi entregue um documento com as seguintes reivindicações da categoria: a defesa permanente do sistema único de saúde, a valorização dos servidores estaduais, a valorização salarial dos servidores e respeito a luta dos trabalhadores. O Sindicato pediu que os candidatos se manifestassem até o dia 22 de setembro sobre estes pontos. Está aguardando.

 

 

OMS elogia saúde pública no Brasil


A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório com elogios ao sistema público de saúde no Brasil, mas alertou para a necessidade urgente de financiamento na área. Até 1988, metade dos brasileiros não contava com nenhum tipo de cobertura. Duas décadas após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), mais de 75% da população depende exclusivamente dele.

O Programa Saúde da Família, que cobre 97 milhões de brasileiros, é considerado pela OMS como “a peça-chave” do SUS, uma vez que conta com mais de 30 mil equipes que realizam “esforços concentrados” para alcançar as comunidades mais pobres e mais isoladas do país.

Outro destaque positivo é a rede de serviços oferecidos que inclui cirurgias cardíacas, diagnóstico laboratorial e exames médicos de alta tecnologia. A OMS cita ainda o programa de vacinação brasileiro, as campanhas de prevenção a doenças e o programa de saúde bucal.

O relatório aponta a descentralização do SUS como “fundamental” na reforma da saúde brasileira, destacando que, em 1996, a legislação transferiu parte da responsabilidade gestora e financeira da rede para os estados e municípios, que deveriam repassar para o setor 12% e 15% do orçamento, respectivamente.

De acordo com a OMS, o sistema de repasse de verba tem funcionado bem no nível municipal – com 98% dos municípios atingindo a meta de 15%. Mas o compromisso não vem sendo cumprido pelos governos estaduais, já que mais da metade dos 26 estados não realiza o repasse de 12%.

No nível federal, o problema, segundo a OMS, é a falta de financiamento. O gasto per capita do governo brasileiro com a saúde em 2007 foi de US$ 252, ficando atrás de países como a Argentina e o Uruguai.

O relatória cita a extinção da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) em 2007 e destaca que o financiamento inadequado está ligado a problemas como a má estruturação de hospitais e ao quadro deficiente de profissionais de saúde no país.

“Muitos pacientes, no lugar de acessar serviços de saúde primários, somente procuram o sistema de saúde pública no último minuto, muitas vezes, por meio das emergências de hospitais”, afirma a OMS.

 

 

 

Comunuidade quer reativar hospital

 

A reabertura do Hospital Florianópolis, no estreito, fechado em Janeiro para reformas e com as obras atrasadas, foi tema de audiência pública ontem, na Câmara de Vereadores, promovida pela Comissão de Saúde. Representantes dos funcionários do hospital, da comunidade, e associações profissionais como o Conselho Regional de Medicina e Associação Catarinense de Medicina também participaram.

O hospital, construido pelo governo do federal e transferido ao Estado é o único do continente. Os funcionários foram realocados para outros hospitais como HU ( Hospital Universátario) e o Celso Ramos no centro. A reabertura estava prevista para setembro, mas pelo andamento das obras, nãqo há data certa para terminar o segundo e terceiro andares.  O diretor do hospital, Élcio Madruga, também falou das precariedades e afirmou que pacientes estão sendo operados no Hospital São Francisco de Assis, filantrópico, em Santo Amaro da Imperatriz. Na audiência, o depoimento mais contudente foi do vice-presidente da Ahflo( Amigos do hospital Florianópolis), Anésio Botelho. Ele afirmou que as obras estão sendo feitas com recursos levantados pela associação." O dinheiro é da comunidade. Merecemos respeito", disse Botelho. O vereador Ricardo Vieira (PC do B) acha que o caso deva ser levado ao Ministério Púbilco porque há suspeita de mau uso do dinheiro. A reabertura do hospital será tema de nova audiência publica.

 

Tailândia vai conhecer experiência catarinense

 

Florianópolis (09/09/2010) - O Secretário de Estado da Saúde, dr. Roberto Hess de Souza, vai apresentar entre quinta-feira e sábado (9 a 11 de setembro), em Bangcoc, na Tailândia, experiências bem sucedidas da SES SC no emprego de tecnologias médicas. A SES utiliza a Telemedicina desde 2005, tendo sido o primeiro estado do país a adotar este recurso no âmbito da saúde pública. Além da Telemedicina, o secretário também apresentará, no 1º Fórum Global de Estratégias Médicas, o projeto TeleSaúde e os resultados obtidos nos hospitais estaduais a partir de programas desenvolvidos pelo Instituto de Engenharia Biomédica da UFSC, (IEB).

Realizado pela primeira vez, o Fórum de Estratégias Médicas vai reunir as maiores autoridades mundiais em engenharia médica, gerenciamento de tecnologias médicas, regulação do atendimento e o uso de estratégias médicas para o acesso universal aos serviços de saúde. O Secretário de Estado da Saúde viaja a convite da Organização Mundial de Saúde (OMS), em um reconhecimento público a suas contribuições para o setor. Em Santa Catarina, a Telemedicina passou a ser utilizada justamente por intermédio do dr. Hess de Souza, no período em que respondia pela Superintendência de Serviços Especializados e Regulação.

Até o fim do ano, a Telemedicina estará disponível em todos os municípios catarinenses. Atualmente, 200 cidades já são beneficiadas pela rede de laudos à distância, que permite que os exames sejam realizados nas próprias cidades onde o paciente reside e enviados, via internet, para a Central do Projeto, em Florianópolis. No mesmo dia em que o exame é realizado um especialista prepara o laudo e em seguida ele é encaminhado à cidade de origem, evitando que o paciente precise se deslocar até a Capital ou outro centro de referência em Alta Complexidade.

Antes de embarcar para a Tailândia, o secretário Hess de Souza participou de outro evento internacional, realizado durante o feriadão em Florianópolis: o Tec Saúde 2010: Tecnologia para Integração e Convergência Tecnológica para a Saúde do Futuro, A Tecnologia para a Eqüidade da Saúde. Organizado pelo IEB-UFSC, o Tec Saúde se difere por proporcionar a interação entre profissionais da área e acadêmicos, a fim de ampliar o uso de TICs nas instituições de saúde. Realizado no Hotel Maria do Mar, o evento prossegue até esta quarta-feira, 8 de setembro.