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PERFIL DAS VÍTIMAS DA AIDS

Os solteiros podem estar deixando de ser as principais vítimas da Aids em Joinville. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde, o HIV matou 555 pessoas na cidade desde o ano 2000. O maior número de vítimas em um só ano foi em 2009, com 62 mortos. No ranking das mortes, os solteiros sempre apareceram em número maior de mortos em relação aos casados, separados e viúvos. No biênio 2007-08 morreram 66 pessoas solteiras devido à síndrome, contra 37 dos demais grupos somados. A partir do ano passado, a tendência passou a mudar. De janeiro de 2009 até julho, foram 37 solteiros mortos, contra 38 casados, separados ou viúvos. Como o tempo é curto para apontar uma tendência, afinal, o intervalo é de pouco mais de um ano e meio, não dá ainda para afirmar que solteiros deixarão de ser as principais vítimas. Dá para para atestar que a diferença entre os grupos por estado civil é cada vez mais tênue. E que a Aids segue matando em Joinville com a mesma regularidade do início da década, com mais de uma morte por semana, em média.


 


 

Matéria  referenta ao dia 03 de Setembro de 2010 - 14:53

A alta longevidade da população catarinense exige cuidados redobrados com a saúde do idoso‏


Santa Catarina é o estado brasileiro com melhor índice de longevidade. Quem mora aqui no Estado vive, em média, 75,5 anos. E não é preciso ir longe para se deparar com os reflexos de um dado positivo como este. Mais de 10% da população catarinense têm, hoje, mais de 60 anos de idade, o que representa 605 mil pessoas. A expectativa é que, em 2025, o percentual de idosos se eleve para 14% da população, o que exige cada vez mais iniciativas voltadas a este público. A Secretaria de Estado da Saúde, por exemplo, está divulgando os cuidados a serem tomados pelas pessoas com mais idade, para evitarem quedas e tombos.

 A partir dos 60 anos, a saúde física e a saúde mental tornam-se mais suscetíveis aos danos de um, aparentemente, simples tombo. Em 2009, 120 idosos morreram em Santa Catarina em decorrência de quedas e fraturas. Também no ano passado, a fratura do fêmur (osso da coxa) provocou a morte de 75 pessoas nessa faixa etária. Em relação a 2005, o aumento no número de acidentes do gênero foi de 60%.

 Para Gertrudes Papenborg, que perdeu a mãe de 74 anos, vítima de uma fratura no fêmur que gerou sérias complicações, as famílias não têm noção do quanto seria necessário adequar os espaços domésticos às limitações de uma pessoa com mais idade. "Hoje não hesito em aconselhar as famílias a adequarem as escadas e os banheiros, com a instalação de barras de apoio, pois isso facilita a movimentação dos idosos pelos ambientes da casa e permite que se sustentem em caso de escorregões", alerta. Na ocasião, sua mãe, Maria Frederika Krabben, foi submetida a sete cirurgias no Hospital Celso Ramos, e ainda assim não resistiu.

 Além de escadas e pisos escorregadios, vários outros fatores contribuem com a alta incidência de acidentes domésticos envolvendo idosos, como deficiências visuais, problemas de audição, tonturas, uso de medicamentos que causam sono e a falta de atenção.

A Secretaria de Saúde,por meio do programa de Atenção Básica "Saúde do Idoso", orienta aos maiores de 60 anos para que:
- evitem deixar tapetes ou carpetes soltos em superfícies lisas;
- usem calçados baixos e com pisos antiderrapantes;
- iluminem o ambiente de casa e organizem os móveis, lembrando sempre de recolher objetos deixados no chão;
- reforcem o cuidado no acesso às calçadas e ao embarcar em ônibus

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Saúde forma hoje mais 32 agentes

A Secretaria de estado da Saúde, por meio da Efos ( Escola de Formação em Saúde), realiza hoje, a formação de 32 ACS ( Agentes Comunitários de Saúde) de Nova Trento. A solenidade ocorrerá às 16 h de hoje, na casa da Cidadania, na rua Cristovão Gesseli.