icone facebookicone twittericone instagram

HOSPITAL INFANTIL
Brincar e aliviar a internação

Espaço de lazer ajuda crianças com câncer a se sentirem mais em casaUma divertida surpresa animou ontem as crianças internadas no Hospital Materno Infantil Jeser Amarante, no bairro América, região central de Joinville. O setor que reúne oncologia inaugurou a brinquedoteca, espaço que servirá como área de recreação para as crianças atendidas pelo hospital. Por mês, o ambulatório atende a cerca de 120 pacientes com até 17 anos pelo Sistema Único de Saúde.

Para construir a brinquedoteca, foram investidos mais de R$ 19 mil, arrecadados por meio da campanha McDia Feliz do ano passado e que se repete hoje nas lanchonetes McDonald’s no Brasil. Outras melhorias feitas pelo hospital foram a instalação de aparelhos de TV e de DVD em cada um dos dez leitos da oncologia.

Para os pequenos pacientes que não podem deixar os quartos, uma videoteca móvel será a opção de lazer. O aparato inclui um suporte com TV e DVD e várias opções de filmes. A inauguração contou com o time de basquete de Joinville, que fará hoje, às 18 horas, um jogo beneficente para arrecadar alimentos para as crianças do Lar Mãe Abigail. Ontem, quem comprou camiseta da campanha ganhou ingresso para a partida.

Mas quem roubou a cena foi a pequena Nicole Trevizoli, de cinco anos, que há sete meses faz quimioterapia no hospital. A garota foi quem cortou a faixa de inauguração e estreou os novos brinquedos. “Esse é o mundinho dela e é aqui onde ela se diverte. É uma forma de aliviar o tratamento pelo qual tem que passar”, diz a mãe da menina, Alessandra Trevizoli. A irreverência da garota chamou a atenção do treinador Alberto Bial, que, durante a inauguração da sala de recreação, sentou para ler uma história para ela.

“Por coincidência, tenho uma neta com quem sempre sento para ler. A Nicole me contou que é muito interessada por livros. Senti uma energia que mexeu comigo e quis retribuir de alguma forma”, revelou ele.

Para o diretor técnico do hospital, Armando Lorga, a brinquedoteca trará alegria. “É importante para as crianças desestressarem”. Com o dinheiro da campanha deste ano, o Infantil pretende construir uma casa de apoio para abrigar pais de pacientes que vêm a Joinville e ficam na cidade enquanto dura o tratamento.

HOSPITAL INFANTIL
Jogo de despedida para Espiga

Após 27 anos nas quadras de basquete, em dez clubes diferentes, o jogador Espiga decidiu que chegou a hora de parar. Hoje, ao lado de amigos que o acompanharam na carreira, o armador faz sua última partida no confronto festivo entre Amigos do Espiga e Araldite/Univille. Será às 18 horas, no Ginásio Ivan Rodrigues.

O astro da noite jogará um tempo para cada equipe. A pontuação, ele prefere não arriscar, mas já faz ideia de quem vai vencer: “Os amigos, claro. Sejam aqueles que jogaram comigo no passado ou os que fiz nesses cinco anos em Joinville”, brinca.

Quem quiser assistir à partida tem de levar à bilheteria do ginásio um quilo de alimento não-perecível e trocar por um ingresso. Os alimentos serão destinados ao Lar da Mãe Abigail. “Não sabia se faria um jogo de despedida, mas se fizesse teria que ser dessa forma, pensando na solidariedade.”


NA BALANÇA
Alerta para a obesidade em jovens

Catarinenses entre 20 e 24 anos são os mais pesados do Páis, segundo IBGEOs catarinenses na faixa dos dez anos, entre 20 e 24 anos e as idosas a partir de 75 anos são os mais pesados do Brasil. A constatação é da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) e antropometria (relação entre o peso e altura) realizada pelo IBGE nos domicílios brasileiros entre 2008 e 2009.

Outros dados do IBGE divulgados ontem, a Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar (Pense) feita com os estudantes de 13 a 15 anos do nono ano do ensino fundamental de Florianopólis, apontou que 7,2% dos alunos da Capital estão acima do peso. O percentual é o mesmo da média nacional.

A POF concluiu que a população está engordando em velocidade acelerada. Os quilos extras foram verificados em todas as faixas etárias, independentemente do sexo, da região ou classe social. O sobrepeso entre os homens pulou de 18,5% (1974-1975) para 50,1% verificados na última pesquisa. Entre as mulheres, no mesmo período, o aumento foi menor: passou de 28,7% para 48%.

A presidente da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade (Abeso), Rosana Radominski, considera preocupante o fato de que 49% dos brasileiros com 20 anos ou mais estão acima do peso. Na região Sul, a situação é mais crítica porque metade da população – 56, 8% dos homens e 51, 6% das mulheres – pesa mais do que o ideal, conforme o índice de massa corpórea (IMC), que calcula o valor de obesidade.

O estudo apontou Porto Alegre como a capital que tem maior número de estudantes obesos (10,5%). Rio de Janeiro e Campo Grande, no Mato Grosso, ficaram na segunda e terceira posições. Palmas, em Tocantins, teve o menor índice de obesos entre as capitais: 4% dos estudantes são gordinhos.

NA BALANÇA

Crianças na média nacional

 

 

Os dados da Pense mediu o peso e a altura de quase 60 mil adolescentes da nona série, em todas as capitais brasileiras. O levantamento verificou que o principal problema foi o excesso de peso, o sobrepeso e a obesidade.

No cenário nacional, os obesos correspondem a 7, 2% do total. Em Florianópolis, foi verificado o mesmo valor entre os estudantes, o que rendeu à capital catarinense a 7ª posição no ranking. No caso do sobrepeso, a Capital catarinenses ficou com a segunda posição: 15, 5% dos alunos estão acima do peso.

O professor do departamento de Nutrição da UFSC Francisco de Assis Vasconcelos esclarece que hoje se começa a engordar cada vez mais cedo. Com isso, as doenças típicas da vida adulta, como hipertensão, diabetes e gordura no sangue, são antecipadas para infância e adolescência.

 

 

 

Visor

RESPIRAR
O clima desértico dos últimos dias tem sido um calvário para quem sofre de rinite, asma, bronquite e outras doenças respiratórias. Postos de saúde, clínicas e hospitais que oferecem serviços de nebulização estão superlotados.

 

Geral


NA BALANÇA
Os mais pesados são daqui

Santa Catarina lidera ranking de duas pesquisas que concluíram que brasileiros estão engordando em velocidade aceleradaOs catarinenses na faixa dos 10 anos, entre 20 e 24 anos e as idosas a partir de 75 anos são os mais pesados do Brasil. A constatação vem da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) e antropometria (relação entre o peso e altura) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos domicílios brasileiros entre 2008 e 2009.

Outra medição do IBGE, divulgada ontem, a Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar (Pense), feita com os estudantes de 13 a 15 anos do 9º ano do ensino fundamental de Florianopólis, apontou que 7, 2% destes alunos estão acima do peso. O percentual é o mesmo da média nacional.

A POF concluiu que a população brasileira está engordando em velocidade acelerada. Os quilos extras foram verificados em todas as faixas etárias, independente de sexo, região ou estrato de renda. O sobrepeso entre os homens pulou de 18,5% (1974-1975) para 50,1% verificados na última pesquisa. Entre as mulheres, no mesmo período, o aumento foi menor: passou de 28,7% para 48%.

A presidente da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), Rosana Radominski, considera “preocupante” o fato de 49% dos brasileiros com 20 anos ou mais estão acima do peso.

Na região Sul, a situação é mais crítica porque metade da população – 56, 8% dos homens e 51, 6% das mulheres – pesa mais do que o ideal, conforme o índice de massa corpórea, que calcula o valor de obesidade.

Santa Catarina teve destaque no ranking dos obesos. O Estado ocupa as primeiras posições em três das cinco faixas etárias analisadas pelo IBGE. Os garotos catarinenses de 10 anos, os jovens de 20 a 24 anos e as idosas a partir de 75 anos são os mais pesados do Brasil (veja quadro).

A aposentada de Lages Doraci dos Santos da Silva, 75 anos, sabe que precisa rever os hábitos se quiser sair das estatísticas da obesidade. Sedentária, teve que caprichar na dieta para reduzir o peso de 88kg para 85kg. A meta é chegar aos 80kg.

A mudança do estilo de vida – aumento de ingestão de alimentos com açúcar, gordura e sódio – redução da prática da atividade física e hábitos sedentários são os fatores apontados pelo professor do departamento de Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Edio Luiz Petroski para justificar sobrepeso (quando o IMC está entre 25 e 30) e obesidade (quando o índice está superior a 30) dos catarinenses.

Alunos do 9º ano estão com peso na média

Os dados da Pense mediu o peso e a altura de quase 60 mil adolescentes do 9º ano, em todas as capitais brasileiras. O levantamento verificou que o principal problema foi o excesso de peso, o sobrepeso e a obesidade.

No cenário nacional, os obesos correspondem a 7,2% do total. Em Florianópolis, foi verificado o mesmo valor entre os estudantes, o que rendeu à capital catarinense a 7ª posição no ranking. No caso do sobrepeso, Florianópolis ficou com a segunda posição: 15,5% dos alunos.

O professor do departamento de Nutrição da UFSC Francisco de Assis Vasconcelos afirma que hoje se começa a engordar cada vez mais cedo. Com isso, as doenças típicas da vida adulta são antecipadas para infância e adolescência.

francine.cadore@diario.com.br pablo.gomes@diario.com.br

FRANCINE CADORE PABLO GOMES

 


NA BALANÇA
Menos de 10 anos e obeso


Ele tem nove anos, é filho de pais acima do peso ideal, gosta de comer e está com preocupantes 43,6kg. A irmã, de seis anos, tem 26kg e já começa a apresentar os primeiros “pneuzinhos”. Mas a família garante que isso vai mudar.

Quando o menino era bebê, os pais, um pintor de 31 anos, e a mãe, uma auxiliar de cozinha de 29, achavam o máximo o filho ser fofinho. Hoje, se preocupam com a situação.

O excesso de peso incomoda a criança de várias maneiras, especialmente pelo fato de não conseguir acompanhar os amigos no futebol e, na escola, ser alvo de muitas piadas. Mas, com a ajuda dos pais, ele garante que vai emagrecer.

Ainda que sem a orientação de profissionais como médico ou nutricionista, o menino, a irmã e os pais entraram em uma dieta caseira à base de verduras e frutas, cortando doces e refrigerantes.

O menino, que completa 10 anos em maio de 2011, quer festejar a data com 10 quilos a menos. Quer se livrar das dificuldades que já enfrenta.

 

GERAIS
Meta de vacinação é alcançada em SC

A meta de vacinação contra a paralisia infantil foi atingida em SC nesta segunda etapa da campanha.Segundo a Secretaria de Saúde, até a tarde de sexta-feira, pelo menos 412.207 crianças foram imunizadas, alcançando 95,86% da meta, que era de 95%.


HOSPITAL INFANTIL
Espaço para brincar e esquecer da dor

Oncologia inaugurou, ontem, local de lazer para crianças, em JoinvilleUma divertida surpresa animou, ontem, as crianças internadas no Hospital Materno-Infantil Jeser Amarante, no Bairro América, região central de Joinville. O setor que reúne oncologia inaugurou a brinquedoteca, espaço que servirá como área de recreação para as crianças atendidas pelo hospital. Por mês, o ambulatório atende a cerca de 120 pacientes com até 17 anos pelo Sistema Único de Saúde.

Para construir a brinquedoteca, foram investidos mais de R$ 19 mil, arrecadados por meio da campanha McDia Feliz do ano passado e que se repete hoje nas lanchonetes McDonald's no Brasil.

Outras melhorias feitas pelo hospital foram a instalação de aparelhos de TV e de DVD em cada um dos 10 leitos da oncologia.

Para os pequenos pacientes que não podem deixar os quartos, uma videoteca móvel será a opção de lazer. O aparato inclui um suporte com uma TV e um DVD e várias opções de filmes.

A inauguração contou com o time de basquete de Joinville, que fará hoje às 18 horas, um jogo beneficente para arrecadar alimentos para as crianças do Lar Mãe Abigail.

Um mundinho especial para quem enfrenta a doença

Mas quem roubou a cena foi a pequena Nicole Trevizoli, de cinco anos, que há sete meses faz quimioterapia no hospital. A garota foi quem cortou a faixa de inauguração e estreou os novos brinquedos.

– Esse é o mundinho dela e é aqui onde ela se diverte. É uma forma de aliviar o tratamento pelo qual tem que passar – diz a mãe da menina, Alessandra Trevizoli.

A irreverência da garota chamou a atenção do treinador Alberto Bial, que, durante a inauguração da sala de recreação, sentou para ler uma história para ela.

– Tenho uma neta com quem sempre sento para ler. A Nicole me contou que é interessada por livros. Senti uma energia que mexeu comigo e quis retribuir – revelou ele.

De acordo com o diretor técnico do hospital, Armando Lorga, a brinquedoteca fará a diferença ao trazer alegria. Com o dinheiro arrecadado na campanha deste ano, o Infantil pretende construir uma casa de apoio para abrigar pais de pacientes que vem a Joinville e ficam temporariamente na cidade (enquanto dura o tratamento contra o câncer).

lucas.balduino@an.com.br

LUCAS BALDUINO | Joinville

 

Colunista Cacau Menezes


SOLIDARIEDADE – A maior campanha de combate ao câncer infanto-juvenil do país, promovida pelo McDonald’s, será realizada hoje em todo o Brasil. Em Florianópolis, quem apoia o evento é o Floripa Shopping, em parceria com a Associação de Voluntários de Saúde (Avos).

 

 

SC alcança meta de vacinação contra paralisia infantil

Secretaria de Estado da Saúde
 
 
 Na segunda etapa da campanha, realizada no mês de agosto, o Estado atingiu uma cobertura de 95,86%. Até a tarde desta sexta-feira (27), haviam sido imunizadas 412.207 crianças. A meta era vacinar 95% dos menores de cinco anos, e apesar do percentual já ter sido atingido, os números ainda podem crescer, já que alguns municípios não finalizaram a compilação dos dados.

 Durante a primeira etapa da campanha, em junho, foram vacinadas 425.501 pessoas, que representa um índice de adesão de 98,95%. A campanha nacional foi criada para impedir que o vírus causador da paralisia infantil volte a circular no Brasil, mantendo o continente americano livre da doença. No Brasil, foram vacinadas mais de 13 milhões de crianças, o equivalente a 86,85% dos menores de cinco anos.

 


Gaúchos não vacinam e sarampo ataca crianças  Lages, 28 e 29/08/2010, Correio Lageano


 Doenças que pareciam estar extintas estão voltando. É o caso do sarampo, onde o vírus ainda circula por falta de vacinas tomadas no momento certo.

 De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Odila Waldrich, as vacinas são oferecidas o tempo todo nas unidades de saúde, como forma de prevenção destas e de outras doenças.

 “Os pais devem estar atentos ao calendário de vacinação dos filhos para evitar que este vírus se prolifere”, explica Odila.

 Há registros de casos no Rio Grande do Sul, onde foi constatado que crianças apresentaram sintomas, como febre alta, indisposição e feridas pelo corpo. “Estes casos são de crianças que não receberam as doses das vacinas”, relata.
Em Lages, de acordo com a Vigilância Epidemiológica, é comum ter que ir buscar pais e filhos para tomar as vacinas.


“Muitos ainda não entendem a importância da prevenção e temos que buscá-los em casa”, diz. Lages conta hoje com 22 unidades de saúde divididas em bairros e no centro, e cada uma dispõe de todas as vacinas.

Odila comenta ainda que se a doença está no Rio Grande, devemos estar atentos, pois é possível que venha para Santa Catarina.

As vacinas já salvaram as vidas de milhões de crianças em todo o mundo e têm o potencial de salvar outros milhões no futuro, à medida que são desenvolvidas novas fórmulas.
 
“A vacina do sarampo existe há pelo menos 30 anos e não deveria ser mais algo desconhecido”, comenta Odila.

De acordo com pesquisas, a imunização é um dos investimentos em saúde infantil que tem a melhor relação custo-benefício.

Em países de baixa renda, duas em cada cinco mortes de crianças com menos de cinco anos em 2009 ocorreram devido à pneumonia ou diarreia. Novas vacinas são capazes de prevenir grande parte dessas mortes.