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GREVE DOS MÉDICOS RESIDENTES
Primeiro reflexo nas cirurgias
Hospital Regional suspende operações e São José já revê procedimentos

No primeiro dia da greve nacional dos médicos residentes, os reflexos já começaram a ser sentidos. Em Joinville, onde os 130 médicos residentes que atuam na cidade aderiram à paralisação, apenas 20 permaneceram em seus postos de trabalhos nos hospitais São José, Regional, Materno Infantil e na Maternidade Darcy Vargas, atendendo a emergências.Cirurgias eletivas (não urgentes) e consultas com especialistas tiveram de ser remarcadas.

O Hospital Regional Hans Dieter Schimidt anunciou ontem que cirurgias eletivas estão suspensas enquanto durar a greve. “Precisamos remanejar médicos e priorizar o atendimento dos casos mais graves”, justifica o gerente técnico do Hospital Regional, Hercílio Fronza. “Os pacientes serão informados por telefone sobre as remarcações, mas se a greve perdurar, vamos ter de comunicar massivamente”, afirma.

Só o Regional faz por dia, em média, dez cirurgias eletivas. Se a greve for longa, a tendência é de que o acúmulo gerado pelos adiamentos possa aumentar ainda mais o tempo de espera por cirurgias. “A espera por uma cirurgia de hérnia ou uma cirurgia plástica, por exemplo, pode chegar a um ano, porque são áreas onde a capacidade de atendimento já é pequena e a demanda é grande”, exemplifica Fronza. “Uma cirurgia cardíaca de menor complexidade, que hoje demora, em média, 30 dias, também deve demorar mais, até porque, nesta área, já trabalhamos com um quadro de médicos 50% abaixo do ideal”, complementa.

“Os 32 médicos residentes são parte importante da capacidade de atendimento do hospital e o impacto da greve já começa a ser sentido também no ambulatório, na enfermaria e no pronto-socorro”, diz o diretor do Regional. Pacientes que chegam ao pronto-socorro e são classificados pelo Protocolo de Manchester como casos não-urgentes e menos urgentes são os mais prejudicados. “Não temos previsão de quanto tempo eles podem ter de esperar. Estamos pedindo para que procurem outras unidades”, diz Fronza.


GREVE DOS MÉDICOS RESIDENTES
São José enfrenta problemas

A direção do hospital São José, onde trabalham 94 dos 130 médicos residentes de Joinville, informou ontem que os serviços de urgência e emergência funcionaram normalmente durante o dia.

Mas as cirurgias eletivas poderão ser adiadas e o atendimento no ambulatório também foi prejudicado. Só ontem, duas cirurgias de menor complexidade foram canceladas e serão agendadas para uma nova data. Os pacientes serão informados por telefone sobre a remarcação. Para hoje, estão previstos 48 procedimentos e, até o final da tarde de ontem não havia confirmação se todos seriam realizados.

“Se greve continuar, provavelmente, será necessário suspender as cirurgias eletivas, que serão remarcadas conforme a sequência dos pacientes na fila de cada especialidade e a urgência do caso”, disse o diretor técnico do hospital, Tomio Tomita. “Aqueles pacientes que precisam passar por cirurgia porque correm risco, vão ser operados”, garantiu.

Segundo o coordenador da residência médica do São José, Carlos Antônio Daudt, profissionais estão sendo remanejados para garantir os atendimentos de urgência e emergência.

As consultas com especialistas podem ser afetadas. “O atendimento no ambulatório tende a ficar mais lento, principalmente na área de ortopedia, que concentra maior número de residentes, até porque o hospital é referência em trauma”, diz Daudt.

Ontem, pela manhã, alguns pacientes que seriam atendidos por um ortopedista foram informados de que só serão atendidos somente terça-feira.

Foi o caso de Aline Maria de Jesus Santiago. “Simplesmente disseram que o médico não veio e que é para voltar dia 24. Agora vou ver se, num posto de saúde, pelo menos, eles trocam as ataduras, que estão caindo”, conta Aline, que sofreu uma torção na perna. “Seria a minha primeira consulta com o ortopedista depois de ter sido atendida no pronto-socorro. Nem sei se devo continuar com a tala”, dizia, preocupada.

Segundo a direção do hospital, o reflexo da greve sobre o atendimento deve ficar mais evidente nos próximos dias.

 

 GREVE DOS MÉDICOS RESIDENTES
Quase tudo normal na Darcy Vargas

Na Maternidade Darcy Vargas, que conta com 12 médicos residentes, o impacto do primeiro dia de paralisação foi pequeno. “Como 30% dos residentes continuaram trabalhando, apenas os ambulatórios foram um pouco afetados e duas cirurgias ginecológicas, que seriam realizadas no Hospital Regional, foram canceladas”, diz o chefe da residência médica da Darcy Vargas, Manoel Pereira Pinto Filho.

“A longo prazo, deveremos realizar um remanejamento de profissionais para suprir a falta dos residentes, até porque já temos um déficit de médicos na instituição que não foi suprido pela realização do último concurso”, diz.

O atendimento no hospital Materno Infantil, onde atuam dez médicos residentes, não foi alterado com a greve, segundo a direção. Os residentes, que normalmente atuam nas alas de internação e no pronto-socorro, trabalharam apenas no PS, para não prejudicar o serviço de urgência e emergência.

 

 
GREVE DOS MÉDICOS RESIDENTES
Adesão no País é de 17 mil médicos


No total, 17 mil residentes cruzaram os braços em todo o País e aguardam uma nova proposta do governo federal. Eles reivindicam um reajuste de 38,7% na bolsa-auxílio, que desde 2007 é de R$ 1.916,45. Além de outras exigências que estão na pauta de negociação com os ministérios da Saúde e da Educação desde 2006.

“Na semana passada, o governo ofereceu 17%, menos do que o reajuste de 23,7%, prometido em 2006, que não foi cumprido. Então, essa proposta sequer foi votada em assembleia, e desta vez só vamos voltar ao trabalho quando tivermos as reivindicações atendidas”, diz o chefe dos residentes do São José, Márcio Andrei Gil Monteiro. “Temos apoio do Conselho de Medicina, do Sindicato dos Médicos e da Associação Catarinense de Medicina, que legitimaram o movimento durante a assembleia dos residentes ontem pela manhã, em Florianópolis”, enfatiza.

SAIBA MAIS

A residência médica é considerada curso de pós-graduação, em nível de especialização. Durante esse período, os médicos aprendem trabalhando como auxiliares, sobre a supervisão de especialistas, e a verba para efetuar o pagamento dos residentes é repassada pelo governo federal. Os reajustes ficam a cargo do Ministério da Saúde.

 

ANVISA
Substância usada em agrotóxico será banidaA Anvisa determinou o banimento do mercado brasileiro, em três anos, da substância Endossulfan, usada na fabricação de pesticidas para o controle de pragas nas lavouras de algodão, café, cana-de-açúcar e soja. Segundo a Anvisa, estudos ligam o agrotóxico a problemas reprodutivos e hormonais em trabalhadores rurais e na população.

 

CIÊNCIA
Células-tronco de dentes de leite regeneram córneasPesquisadores do Instituto Butantã desenvolveram técnica que usa células-tronco da polpa do dente de leite para recuperar a visão de pessoas com lesão na córnea. Testes em seres humanos devem começar em setembro. O tecido da córnea sofre desgastes constantes, como as da pele. Se a região que mantém as células é afetada por trauma ou doença, a córnea se torna opaca, comprometendo a visão.


 

 

 

No Centrinho
Os idosos serão mais afetados pelo corte de verba no Centrinho Luiz Gomes. O repasse mensal para tratamento de deficiência auditiva vai cair de R$ 109 mil para R$ 77 mil (entidade de Itajaí foi credenciada). O atendimento às crianças seguirá normal, afinal, há risco de comprometimento da fala. Idosos serão de esperar mais tempo. Hoje, em torno de 500 adultos, a maioria idosos, estão na fila. Só neste ano, foram atendidas 395 pessoas no setor de audição do Centrinho, que trata também casos de fissuras labiopalatais.


Reversão
A unidade da Secretaria de Saúde de Joinville faz as consultas e dá o aparelho capaz de recuperar parte da perda. O equipamento custa entre R$ 525 e R$ 1,1 mil. A Secretaria de Saúde de Joinville vai tentar reverter o corte no repasse. Integrante da base aliada, a vereadora Tânia Eberhardt (PMDB) chiou. “Ninguém tira nada por tirar. Motivo teve, e o município tinha de ter tomado providências”, diz a peemedebista. Manoel Bento (PT) aprovou moção pedindo a volta do valor de R$ 109 mil.

 

 


Desgoverno
Os servidores estaduais da saúde criaram comitê contra a tríplice aliança, que realiza hoje sua primeira atividade eleitoral, com panfletagem no Centro da Capital. Insatisfeitos com o tratamento dispensado pelo governo nos últimos anos sete anos, os funcionários têm como alvo os candidatos ligados aos PSDB, PMDB e DEM. Tudo começou com o não-cumprimento do acordo que pôs fim à greve da categoria. No dia 2 de julho, o governo comprometeu-se a atender à reivindicação, e estudar a reestruturação de carreira.

 


DISTROFIA MUSCULAR
Para subir ou descer a escadaria é preciso força

Por causa da doença, Fabiana não consegue mais sair sozinha de casa, que fica no alto de morro no Centro de Florianópolis–Temos tudo e não temos nada. Dos altos da Rua Monsenhor Topp, no Maciço do Morro da Cruz, Centro de Florianópolis, Fabiana Costa, 33 anos, conclui o que os especialistas ainda não determinaram. Manifestada há sete anos, a distrofia muscular ainda está com o diagnóstico médico em aberto. Mas seus pés, pernas, mãos e braços perderam a força. Não consegue mais andar, tomar banho sozinha ou segurar uma criança no colo.

Fabiana tem aparência frágil. Tem menos de 1m60cm e pesa 51 quilos. Fabiana começou a sentir os sintomas a partir do nascimento do terceiro filho. Um primeiro diagnóstico foi de distrofia muscular progressiva.

– No começo era simples, como cansaço nos pés e pernas. Com o tempo foi se agravando e fiz fisioterapia para aliviar os efeitos – conta Fabiana, casada e mãe de quatro filhos.

Por causa da doença, a vida está limitada. Largou o trabalho de telemar- keting e sai de casa apenas em casos de muita necessidade. Ela passa as horas no sofá ou na frente do computador, onde aproveita para comunicar-se com os membros da Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos (Aflodef).

A entidade ajuda portadores de doenças degenerativas musculares e deficientes físicos com fisioterapia, atividades educacionais, consultas médicas e doação de alimentos.

São dois os meios de se chegar em casa: pela íngreme Servidão Berreta ou pela Mosenhor Topp. A primeira, uns 400 metros da Avenida Mauro Ramos. A segunda, pela escadaria da Monsenhor Topp. Um trajeto desafiador. Seja do ponto de vista físico para os desacostumados ou por segurança a motoristas desatentos.

– Nem ambulância sobe aqui por causa da dificuldade de manobrar. Os paramédicos usam macas – explica.

O marido de Fabiana é o meio para tirá-la de casa quando precisa:

– Hora de fazer o cavalinho: coloco ela sobre minhas costas e descemos ou subimos – conta Vinícius Barbosa, que trabalha como vigilante em uma empresa de segurança.

Fabiana tem bengalas e andador. Mas sente-se mais segura quando é auxiliada por alguém. Talvez por isso tente consertar o começo da conversa: “Temos tudo e não temos nada”.

– A gente vai se ajudando. Enquanto isso, os cientistas testam remédios em ratos e cachorros – afirma.

Doença será tema de debate na Câmara

Para ajudar a entender a doença, que está em um grupo de cerca de 40 diferentes distrofias, um encontro está previsto com um médico e uma fisioterapeuta para hoje na Câmara de Vereadores. Eles vão conversar sobre a situação dos portadores de distrofia e o tratamento.

angela.bastos@diario.com.br

ÂNGELA BASTOSServiço
- O que: Simpósio sobre distrofias musculares
- Onde: Câmara de Vereadores de Florianópolis
- Quando: hoje, às 19h30min
- Distrofias musculares são um grupo de doenças de causa genética caracterizadas por uma degeneração progressiva dos músculos esqueléticos.
- Atualmente, são conhecidos mais de 40 tipos de distrofias musculares, que se diferenciam entre si: na idade em que se manifestam os primeiros sintomas (desde o nascimento, na infância, na adolescência ou na idade adulta); na gravidade destes sintomas, na velocidade de progressão da doença, nos músculos que são preferencialmente afetados e no mecanismo de herança genética.

 

 GREVE DOS RESIDENTES
Cirurgias serão canceladas


Atendimento em hospitais e maternidades pode ser prejudicado em SC, e operações, reagendadasMédicos residentes que atuam em hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina aderiram, na manhã de ontem, à paralisação nacional da categoria. Com isso, há possibilidade de cancelamento de cirurgias.

Conforme a Associação Catarinense de Médicos Residentes, 599 profissionais prestam serviço no Estado. Graziela Dal Molin, presidente da associação, afirma que a paralisação ocorre por tempo indeterminado.

A dirigente calcula que os atendimentos sejam mais prejudicados em Joinville e na Grande Florianópolis, onde existem mais centros de saúde com médicos residentes, mas a mobilização também deve atingir as demais regiões e reclama:

– Na maioria dos hospitais, há um médico residente atendendo durante todo o período. Viramos mão de obra barata. Trabalhamos até cem horas por semana, bem mais do que médicos do corpo clínico da própria instituição, e ganhamos menos.

Segundo ela, cirurgias eletivas (que são agendadas) também devem ser canceladas e o atendimento ambulatorial diretamente afetado, com demora acima do normal no tempo de espera pelos pacientes.

Graziela ressalta que o médico residente, diferentemente do que é difundido entre a população, já pode ser considerado um profissional formado e possui qualificação para o atendimento ao qual é destacado:

– Atuamos como residentes em nível de especialização e merecemos reconhecimento por isso.

Na quinta-feira passada, diante do anúncio do início da greve, o governo federal apresentou proposta de reajuste de 20% no valor pago aos estudantes. A categoria reclama do valor pago aos bolsistas, de R$ 1,9 mil, e reivindica outros benefícios.

No Brasil, 22 mil residentes cruzaram os braços e aguardam uma nova proposta do governo federal.

Em Joinville, procedimentos já estão sendo remarcados

Em Joinville, cirurgias eletivas e consultas com especialistas tiveram que ser remarcadas, aumentando a agonia de quem está na fila de espera por atendimento nos principais hospitais da cidade. No Hospital São José, os serviços de urgência e emergência funcionaram normalmente.

O Hospital Regional Hans Dieter Schimidt anunciou ontem que cirurgias eletivas (não urgentes) estão suspensas enquanto durar a greve.

– Os pacientes serão informados por telefone sobre as remarcações, mas se a greve perdurar, vamos ter que comunicar massivamente – justifica o gerente técnico do Hospital Regional, Hercílio Fronza.

Só o Regional realiza por dia, em média, 10 cirurgias eletivas.

 

O que eles querem
REIVINDICAÇÕES

- Reajuste de 38,7% (com base no IGP) na bolsa-auxílio, que desde 2007 é de R$ 1.916,45
- Sobre este valor, são descontados R$ 210,80, referente à contribuição ao INSS e R$ 33 a de Imposto de Renda. Sendo assim, renda líquida é de R$ 1.672,65 para uma carga horária de 60 horas por semana, o que significa R$ 6,95 por hora trabalhada
- Respeito ao reajuste anual
- Direito ao adicional de insalubridade
- Instituição da 13ª bolsa-auxílio
- Aumento da licença-maternidade de quatro para seis meses
- Continuação do auxílio-moradia e auxílio-alimentação para residentes que moram no hospital
NA PRÁTICA
- A residência médica é considerada curso de pós-graduação, nível de especialização. Durante esse período, os médicos aprendem, trabalhando como auxiliares, sob a supervisão de especialistas, e a verba para efetuar o pagamento dos residentes é repassada pelo governo federal. Os reajustes ficam a cargo do Ministério da Saúde.

 

 


Paralisação atinge cerca de 17 mil médicos-residentes em todo o país Brasília, 17/08/2010, Agência Brasil

Cerca de 17 mil médicos-residentes em todo país entraram em greve nesta terça-feira (17) para reivindicar reajuste de 38,7% no valor da bolsa-auxílio.

Eles também querem o pagamento da décima terceira bolsa, além de auxílio-moradia, auxílio-alimentação, e o aumento da licença-maternidade de quatro para seis meses.

De acordo com o presidente da Associação Brasiliense de Médicos Residentes, Cassio Rodrigues, no dia 13 de julho, eles entregaram um documento com as reivindicações aos ministérios da Educação e da Saúde, mas não não houve negociação.

“A nossa proposta é de 38% e não vamos aceitar o contrário. Isso já vem sendo debatido há algum tempo e agora não dá mais”, disse. Atualmente, os residentes recebem bolsa-auxílio no valor de R$ 1.916,45.

De acordo com o Ministério da Saúde, a proposta de reajuste de 20% no valor da bolsa a partir de 2011 só foi possível por meio do remanejamento de recursos de outros projetos dos órgãos financiadores.

De acordo com Ministério da Saúde, algumas reivindicações dos médicos-residentes, como o auxílio-moradia e o auxílio-alimentação, são de categorias trabalhistas e não devem ser consideradas já que eles ainda são estudantes em processo de formação profissional.

A médica-residente Renata Figueira, de 28 anos, destaca que as reivindicações não são somente por reajuste, mas também por condições melhores de trabalho.

Segundo ela é comum os futuros médicos fazerem vários plantões, o que é desgastante. “Estamos aqui por uma causa justa. A causa da valorização e do reconhecimento da saúde pública”, completou.

 

 

Editoriais

Greve nos Hospitais

Existe uma máxima popular que diz: " Está ruim? Pode piorar". Na saúde pública, essa corruptela da Lei de Murphy costuma sempre funcionar. Em dias considerados normais, os hospitais públicos já costumam ser criticados e pacientes em corredores são uma constante. Pois o cenário conseguiu ficar ainda pior, com a adesão dos médicos-residentes de Santa Catarina à greve nacional da categoria.

No Estado, atuam cerca de 600 residentes, e por este número tem-se uma noção da importância da categoria no dia-a-dia dos hospitais. Desde ontem, principalmente em Joinville e na Capital, são poucos os que continuam trabalhando-só o necessário para não parar setores essenciais, como os prontos-socorros.

Em Joinville, todos os hospitais públicos estão sofrendo os reflexos da paralisação: São José, Regional, Infantil e a Maternidade Darcy Vargas.

Em Florianópolis, a greve afetou os hospiatis Governador Celso Ramos, Infantil Joana de Gusmaõ, Nereu ramos,Regional de São josé e Universitário, os institutos de cardiologia e de Psiquiatria e a Maternidade Carmela Dutra.Entre outros pedidos os grevistas querem reajuste de 38,7% na bolsa de R$ 1.900,00 sem alteração desde 2006, data da última greve da categoria.