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MÉDICOS RESIDENTES
Greve na Saúde começa hoje


130 profissionais de três hospitais paralisam serviço em JoinvilleA partir de hoje, o serviço de saúde joinvilense deixa de contar com o atendimento de pelo menos 130 médicos de três hospitais públicos da cidade. São os residentes que estarão em greve para reivindicar direitos que estão desde 2006 em pauta. A greve ocorre no Brasil inteiro, quando cerca de 22 mil residentes devem parar de prestar atendimento até que as negociações com o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação avancem.

Em Joinville, os residentes atuam no Hospital Municipal São José, Hospital Regional Hans Dieter Schmidt e na Maternidade Darcy Vargas. O maior grupo atende no Hospital São José, onde há 93 médicos.

Pelas regras da greve na saúde, os serviços de emergência e urgência não param, mas outros setores podem ficar prejudicados. “Isso não deveria acontecer, porque os residentes só deveriam auxiliar o médico-chefe, mas como o volume de trabalho é muito grande, o residente ajuda bastante no atendimento”, informa Márcio Andrei Gil Monteiro, chefe dos residentes do Hospital São José.

Segundo ele, para cada médico no hospital há quatro residentes. Eles deveriam trabalhar até 60 horas semanais, de acordo com a portaria do MEC, mas na prática eles acabam trabalhando até 100 horas por semana, sem direito a receber pelas horas extras. “Para os médicos, quanto mais horas trabalhadas, maior o salário. Para os residentes, quanto mais horas, maior o cansaço”, compara Márcio.

A greve deve continuar até uma negociação conclusiva – por enquanto, a proposta do Ministério da Educação é reajustar a bolsa-auxílio em 17%, quando a promessa em 2006 era reajustar em 23%. A promessa nunca foi cumprida e Márcio lembra que nas duas últimas greves – em 2001 e 2006 – os residentes pararam de 23 a 30 dias. “A intenção não é travar o funcionamento nos hospitais e ele não deve sofrer prejuízos, mas se alguém tem consulta ou cirurgia eletiva nos próximos dias, é melhor verificar antes para garantir que não será adiada”, avisa Márcio.

O Hospital Municipal São José já informou que os atendimentos na emergência e urgência não devem ser afetados. Postos de saúde também não têm alteração porque não fazem parte da cobertura dos residentes.

claudia.morriesen@an.com.br

 

 

O atendimento de emergência (pronto-socorro) do Hospital São José pode não ser afetado pela greve dos residentes. Mas se a adesão deles – são 93 pessoas – for significativa, o ambulatório e realização de cirurgias poderão ser prejudicados. O movimento é nacional e cobra reajuste na bolsa paga pelo governo federal (leia mais na página 9).

 

SAÚDE E EDUCAÇÃO

 
Nada de acordo com servidoresSem avanços, após encontro na manhã de ontem com o secretário de Administração da prefeitura de Florianópolis, Constâncio Alberto Salles Maciel, em assembleia realizada durante a tarde, os servidores municipais da Capital decidiram manter a paralisação. Uma nova reunião foi marcada para esta hoje às 10h, na prefeitura.

A greve dos trabalhadores da Saúde e Educação completou uma semana nesta segunda-feira. O sindicato dos Servidores Municipais da Saúde (Sintrasem) reivindica, principalmente, o pagamento de gratificações para auxiliares de sala e técnicos da área da Saúde.

A prefeitura alega que não há margem para o aumento salarial por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que limita os gastos com a folha de pagamento.

Vacinação contra a poliomielite segue

A presidente do sindicato, Alcilea Medeiros Cardoso, diz que, mesmo com a greve, a vacina contra a poliomielite será aplicada normalmente nos postos de saúde de Florianópolis.

Ela explica que, em todos os postos, há trabalhadores capacitados para o serviço, que segue até sexta-feira, dia 20. Uma ação do Ministério Público obrigou o atendimento.

 

 

Regional- Mesmo com determinação da justiça, burocracia atrasa contratação de anestesista

Sem médicos para cirurgias

São José- Enquanto as cirurgias eletivas se acumulam em uma lista de espera, as salas cirúrgicas do Hospital Regional de São José continuam disponíveis, mas fechadas por falta de equipe médica. Apesar da liminar obitida pelo Ministéerio Público de Santa Catarina, a situação permanece a mesma. O prazo estipulado de 45 dias para que a Secretaria de Estado da Sáude contrate médicos ortopedistas e anestesistas continua correndo. A dificuldade apresentada pela Secretaria de Saúde é o desinteresse de médicos anestesistas para trabalhar no setor público.

 A promotora de justiça Sonia Maria Piardi expõe que o centro cirúrgico dom Hospital Regional reduziu 44,70%-um decréscimo de mais de 3.000 atendimentos o número de procedimentos cirúrgicos realizados entre 2001 e 2010. A promotora aponta o inadequadio dimensionamento do quantitativo de médicos anestesistas, e a falta de utilização de todas as salas de cirurgias. Atualmente compõem a equipe do Regional 19 ortopedistas e 22 anestesistas.Em média, por mês são realizadas 530 cirurgias, entre eletivas e emergenciais.

Após receber a autorização do governo, a Secretaria da Saúde encaminhou, na semana passada, um pedido à Secretaria da Administração, para nomeação dos 65 médicos aprovados no concurso de 2010. Segundo a Secretaria, serão chamados 50 anestesistas para os hospitais públicos do Estado, além de 11 profissionais para vagas de enfermeiros e cargos  técnicos administrativos.

Ainda conforme a Secretaria, só apos a assinatura do governador  e a então publicação no Diário Oficial é que todos aprovados nos repectivos concursos serão chamados e a lista será divulgada no siten da Secretaria de Estado da Saúde.

Formados 74 agentes comunitários

A Scretaria de Estado da Saúde, por meio da Efos ( Escola de Formação em Saúde), PROMOVE HOJE A FORMATURA DE 74 acs ( Agentes Comunitários de Saúde). As solenidades ocorrerão às 14 horas, na Câmara de Vereadores de Monte Castelo, e às 17 horas, na Associação dos Servidores Públicos de Itaiópolis.