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OPINIÃO DE A NOTÍCIA
Prevenção da vacina

As campanhas nacionais de vacinação são um exemplo de sucesso em saúde pública no País. Doenças como sarampo e poliomelite, para ficar em dois exemplos, foram erradicadas. Um grande feito em um país-continente e ainda com complicadas deficiências em infraestrututa, especialmente nos anos 70 e 80. Ainda assim, as campanhas foram um sucesso. Só que o êxito não pode permitir a acomodação.

Hoje é o Dia D da vacinação da campanha contra a poliomelite. Em Joinville, em torno de 500 pessoas vão participar da mobilização, distribuídos em 105 pontos de vacinação, como aponta reportagem de “AN” de hoje. De nada adiantará esse esforço se as famílias não colaborarem e deixarem de levar os bebês e crianças para receber as gotinhas. Joinville já tem uma boa performance na campanha deste ano, com 96% das crianças recebendo a primeira dose.

Clichê, mas apropriada, a defesa da prevenção em saúde é uma obviedade que as campanhas de vacinação demonstram: quantos casos foram evitados no País devido à imunização? Deixando de lado considerações epidemiológicas, cabe lembrar da manutenção da qualidade de vida de muita gente graças aos casos evitados.

O SUS ainda precisa avançar muito em Joinville, Santa Catarina e no Brasil. As demandas crescem e a saúde pública não consegue atendê-las de forma satisfatória. Se a prevenção for reforçada, a tarefa ficará bem mais fácil.

VACINAÇÃO
Dia de correr para a gotinha

Crianças de dois meses a cinco anos de idade devem ser vacinadas hoje contra a paralisia infantil. Em Joinville, haverá mais de cem postos fixos e móveis abertos das 8 às 17 horasHoje, dia D contra a poliomielite, é o último dia para levar as crianças de dois meses até cinco anos a um dos postos de vacinação para tomar a segunda dose da gotinha contra a paralisia infantil.

Das 8 às 17 horas, 56 unidades de saúde, 44 postos volantes em shoppings, escolas e estabelecimentos comerciais e outras cinco barreiras, montadas nos acessos à cidade, estarão distribuindo as gotinhas. A vacina protege as crianças de uma doença viral que pode comprometer os movimentos e, em casos mais graves, levar à morte. “Mesmo quem não tomou a primeira dose, em junho, deve ser vacinado”, ressalta a coordenadora do Serviço de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Maria Goretti Cardoso.

Desde 1989, nenhum caso é registrado no Brasil. Mas este ano há uma preocupação maior de que a doença possa voltar a fazer vítimas. “Estamos preocupados porque, com a Copa do Mundo, muitas pessoas viajaram para a África, onde a doença persiste. Um adulto pode ser o transmissor da doença, mesmo sem apresentar sintomas”, diz a coordenadora. “Além disso, houve um surto da doença na Rússia esse ano, o que também deixou a comunidade internacional preocupada.”

Segundo Maria Goretti, a meta é vacinar todas as crianças até cinco anos de idade, índice determinado pelo Ministério da Saúde.

“Na primeira etapa, 96% das crianças de Joinville receberam a primeira dose, e agora queremos atingir 100%, ou seja, todas as 35.767 crianças do município nessa faixa etária”, afirma. “Quanto maior o número de crianças, menor a chance da doença voltar a fazer vítimas”, justifica.

Durante a semana, muitos pais já procuraram os postos de saúde para imunizar os filhos e aproveitaram para colocar em dia a carteirinha de vacinação. Foi o caso de Faisal Jomaa, que levou a filha Laana Jomaa, que nasceu há 80 dias, para ser imunizada contra a poliomielite e os tipos mais graves de pneumonia.

Para as gotinhas, Laana nem fez careta, mas com a injeção da vacina contra a pneumonia, ela chorou um pouquinho. Para o pai, o importante é que a filha está segura. “É fundamental a criança tomar todas as vacinas. Assim, estará protegida contra todas as doenças da infância e livre de sequelas irreversíveis”, diz Faisal. “Como diz a campanha, quem ama vacina”, reforça.

 VACINAÇÃO

Pelo menos 500 pessoas no mutirãoA abertura oficial da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite em Joinville acontecerá às 10 horas, no Posto Programa Saúde da Família (PSF) da Ilha, no bairro Espinheiros. No evento aberto à comunidade, haverá a presença do Zé Gotinha, a apresentação de dança dos alunos da Escola Municipal Aluizius Sehnem e piscina de bolinha para as crianças com até cinco anos brincarem.

Pelo menos 500 pessoas, entre funcionários da Secretaria da Saúde e voluntários, vão trabalhar neste sábado nos 105 postos de vacinação, que ficarão abertos das 8 às 17 horas, com exceção dos pontos montados nos shoppings, que abrem duas horas mais tarde e permanecerão abertos também até as 17 horas.

 Aproveite

O dia D contra a paralisia infantil é também uma oportunidade para colocar a carteirinha de vacinação das crianças em dia. Veja quais são as vacinas que estarão disponíveis gratuitamente nas 56 unidades de saúde que estarão abertas neste sábado (os postos volantes oferecem só a vacina contra a poliomielite).
VOP
Protege contra a poliomielite
Quem deve tomar?
Todas as crianças menores de cinco anos, a partir de dois meses de idade.
Quando é preciso tomar?
Aos dois, quatro e seis meses de idade, com reforço aos 15 meses.
BCG
Protege contra a tuberculose
Quem deve tomar?
Todas as crianças.
Quando é preciso tomar?
Logo após o nascimento, na maternidade, em apenas uma dose, aplicada de preferência no braço direito.
Tetravalente
Protege contra a difteria, tétano, coqueluche, pneumonia, osteomielite, meningite, otite, artrite, epiglotite e septicemia
Quem deve tomar?
Todas as crianças menores de um ano, por injeção intramuscular, em três doses.
Quando é preciso tomar?
Aos dois, quatro e seis meses.
DPT
Protege contra difteria, tétano e coqueluche
Quem deve tomar?
Todas as crianças devem ser vacinadas.
Quando é preciso tomar?
É um reforço da tetravalente, que deve ser aplicada em duas doses, uma aos 15 meses de idade e outra dos quatro aos seis anos.
Tríplice viral
Protege contra sarampo,
caxumba e rubéola
Quem deve tomar?
Todas as crianças.
Quando é preciso tomar?
Ao completar um ano de vida. Entre os quatro e seis anos é necessária uma dose de reforço.
Contra a hepatite B
Quem deve tomar?
Todas as crianças.
Quando é preciso tomar?
A primeira dose é aplicada, por injeção, ainda na maternidade. A segunda, com um mês de idade, e a terceira dose deve ser aplicada aos seis meses.
Rotavírus
Protege contra doenças diarréicas
Quem deve tomar?
Todas as crianças

Quando é preciso tomar?
A partir de três meses. O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de quatro semanas.

 CIÊNCIA
Seminário discute a bioéticaA relação entre ciência e ética será discutida por especialistas hoje no 11º Simpósio Catarinense de Bioética, que ocorre a partir das 9h15 no Hotel Bourbon, em Joinville. O padre e professor investigador da Universidade Católica da Argentina, Rubén Revello, abre as discussões com o tema “As fronteiras do futuro da humanidade”.

Ele defende a reflexão sobre um futuro sustentável e acredita que é possível haver equilíbrio entre a necessidade de desenvolvimento e os limites da natureza.

Na opinião do sacerdote, as discussões são fundamentais para evitar o conflito entre ética e ciência. “A bioética pode se tornar acessível às pessoas por meio da sensibilização e da educação, sem apelar ao sentimento e à emoção”, afirma.

Na primeira mesa-redonda do dia, o pediatra Nelson Grisard discutirá os conflitos motivados pelas desigualdades ocorridas em aglomerados urbanos formados sem planejamento social.O especialista em medicina legal Jomar Silveira Giostri explicará as consequências que a violência gerou na região de Foz do Iguaçu, no Paraná, com a constante migração para a cidade.

BLUMENAU

Hospital- lança campanha de ambiente livre de fumoO Hospital Santa Isabel, de Blumenau, lança na segunda-feira uma campanha para inibir que as pessoas fumem dentro ou próximo da unidade. A orientação segue uma recomendação do Ministério de Saúde para que implantem programas de ambientes livres de poluição tabagística.

DENGUE
Novo tipo de vírus exige alerta

Estados e municípios precisam priorizar combate a mosquito, anunciou ministérioScretarias estaduais e municipais foram alertadas ontem pelo Ministério da Saúde para que enfatizem o combate ao mosquito Aedes aegypti, a fim de tentar evitar a circulação do vírus 4 da dengue, identificado em três pessoas em Roraima. O ministro José Gomes Temporão evitou ontem o termo “epidemia”, mas admitiu o risco de o sorotipo, não identificado no País havia 28 anos, espalhar-se.

Ele ressaltou que o ministério está preparado para “enfrentar uma hipotética ampliação da circulação do vírus 4 no próximo verão”. Conforme Temporão, o grupo que reúne pastas como Casa Civil, Defesa, Integração Nacional e Cidades, foi convocado para discutir medidas adicionais que podem ser tomadas para “qualificar o trabalho de controle” do mosquito.

“Temos de nos preparar para que no próximo verão tenhamos redução drástica da presença do vetor. A probabilidade de que o vírus possa circular não é 100% segura. O vírus pode ter comportamento inesperado e não se expandir com a velocidade com que se poderia supor. Mas pode, sim, circular pelo território nacional. E nenhum cidadão brasileiro tem imunidade contra esse vírus”.

A preocupação é com regiões em que foi detectada alta prevalência do mosquito – Temporão citou Acre, Rondônia, Rio de Janeiro, o Centro-oeste e municípios mineiros e paulistas. Ele pediu para que as famílias se empenhem em deixar as casas livres de água parada, onde se prolifera a larva do Aedes. Nas ações que Roraima anunciou para reduzir focos, 56% deles estavam no lixo doméstico.

O Estado tem recebido pulverização de inseticida, em especial no limite com a Venezuela – o sorotipo é da mesma cepa do vírus detectado no país vizinho.

 

Visor

 VOLUNTÁRIOS
A Capital será sede do IV Encontro de Voluntários de Saúde de SC, dia 2 de setembro, no Teatro Pedro Ivo Campos. A promoção é da Associação de Voluntários do Hospital Infantil de Gusmão (Avos), que está completando 35 anos. Um dos temas será Empreendedorismo Social.As inscrições já estão abertas. Mais informações:
assessoria.avos@yahoo.com.br.

  Geral

VACINAÇÃO
Dia D correr aos postos de saúde

Crianças de dois meses a cinco anos devem ser vacinadas hoje contra a poliomieliteHoje, dia D contra a Poliomielite, é o último dia para levar as crianças de dois meses até cinco anos de idade a um dos postos de vacinação para tomar a segunda dose da vacina contra a paralisia infantil. Das 8h às 17h, os postos de saúde do Estado estarão distribuindo as gotinhas que protegem as crianças de uma doença viral que pode comprometer os movimentos e, em casos mais graves, levar à morte.

Desde 1989, nenhum caso é registrado no Brasil. Mas este ano, há uma preocupação maior de que a doença possa voltar a fazer vítimas.

– Estamos preocupados porque, com a Copa do Mundo, muitas pessoas viajaram para a África, país onde a doença ainda está presente, e um adulto pode ser o transmissor da doença, mesmo sem apresentar os sintomas – alerta Maria Goretti, coordenadora do Serviço de Imunização de Joinville.

Por isso, Maria Goretti diz que a meta da cidade é vacinar não apenas 95% das crianças até os cinco anos de idade, índice preconizado pelo Ministério da Saúde.

– Na primeira etapa, 96% das crianças de Joinville receberam a primeira dose, e agora queremos atingir 100% – afirma.

Em todo o país, 115 mil postos de saúde estarão abertos. A meta, de acordo com o Ministério da Saúde, é vacinar 14,6 milhões de crianças. Para isso, foram distribuídas 24 milhões de doses. Em SC, a meta é atingir, no mínimo, 408.514 crianças.

Liminar garante vacinação nos postos de Florianópolis

Uma liminar determinou, na tarde de ontem, que o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) restabeleça os serviços de saúde na cidade. Segundo a decisão, deve ser garantido um percentual mínimo de 50% dos servidores em atividade em todas as unidades de saúde da Capital e de 100% nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s). Os grevistas deverão participar da campanha de vacinação contra a paralisia infantil.

O juiz fixou multa de R$ 100 mil em caso de descumprimento dos percentuais determinados nas unidades de saúde, para cada estabelecimento em que o serviço não for restabelecido conforme determinado. O não funcionamento regular dos postos de vacinação neste sábado implicará em multa fixada em R$ 200 mil.

A líder sindical Alcilea Medeiros Cardoso afirmou que, até o início da noite de ontem, não havia sido informada da liminar. Em assembleia geral na quinta-feira, os trabalhadores decidiram não participar da vacinação.

 


VACINAÇÃO
Sábado é o Dia D contra a paralisia infantil
As 62 unidades públicas de saúde de Blumenau aplicarão a segunda dose

BLUMENAU - Apesar de estar erradicada no Brasil desde 1989, a poliomielite - também conhecida como paralisia infantil - tem neste sábado um dia importante em todo o país. Crianças de até cinco anos precisam tomar a segunda dose da vacina. A primeira deveria ter sido aplicada em junho, conforme determinação do Ministério da Saúde. Em Blumenau, 62 postos e ambulatórios de saúde vão abrir as portas para receber a população das 8h às 17h.

Este ano, não haverá unidades volantes em supermercados, shoppings e semáforos, como foi feito nos últimos anos. A meta da Gerência de Vigilância Epidemiológica da cidade é vacinar, até o dia 20, quando termina a campanha, 19,8 mil crianças.

– Os pais devem estar conscientes que, apesar de a doença não estar em circulação no país há 21 anos, o vírus continua agindo na Ásia e na África e pode atingir novamente o Brasil. Se estivermos prevenidos, a poliomielite não terá impacto – ressaltou a gerente de Vigilância Epidemiológica de Blumenau, Raquel Cristina Martelli.

Para a criança se vacinar, os pais devem ter em mãos a carteirinha do filho.

 


Este sábado (14) é Dia D da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite

Neste sábado (14) é o Dia Nacional da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite em todo o país. Em Lages, a vacinação começou segunda-feira (9) simultaneamente na cidade e interior.
 
A Secretaria de Saúde de Lages alerta os pais e responsáveis para o Dia Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil que iniciou nesta semana e cujo Dia D será neste sábado, dia 14, em todo o País.
 
Crianças com menos de 5 anos devem ser levadas ao posto de saúde mais próximo para tomar a dose (gotinha) contra a poliomielite.

“É rápido, não dói, pois são duas gotinhas, e você estará salvando o seu filho da paralisia infantil”, orienta o secretário de Saúde, Juliano Polese.

A coordenadora da campanha, Odila Waldrich, ressalta que no interior a campanha foi desenvolvida até sexta-feira (13) em 21 localidades.

As comunidades da zona rural que receberam os agentes de saúde e participaram da campanha de Vacinação contra a Paralisia Infantil foram: Malke; Cabo de Lança; Salto Caveiras; Santa Terezinha do Salto; Manfrói; Floresta; Cedro Alto; Passo dos Fernandes; Morrinhos e Cajuru (Coxilha Rica); Rancho de Tábuas; Macacos; Lambedor; Entrada do Campo; Bodegão (Coxilha Rica); Pedras Brancas; Caetano Verza; Santa Catarina; Mirante; Cadeados e Gramados.
 
Na cidade a campanha também iniciou na última segunda-feira (09). O Dia D da Campanha no interior será também neste sábado (14) na Unidade de Saúde de Índios, das 8h às 17h, ininterruptamente.

Na cidade a vacinação foi efetivada nas 21 salas de vacina dos postos de saúde nos bairros; no Hospital Tereza Ramos e na Central de Vacinas da Secretaria de Saúde de Lages.

Sábado (14), Dia D da Campanha, todos os postos de saúde estarão abertos das 8 às 17 horas (sem fechar para o almoço), sendo que mais cinco postos estarão integrados na Campanha contra a Poliomielite: Universitário, Caça e Tiro, Vila Nova, São José e a Unidade de Saúde de Índios.

Não esqueça: participando da campanha, você estará colaborando para manter a paralisia infantil longe de seu filho.

 


Sábado é dia D da campanha de vacinação contra poliomielite

  O próximo sábado (14) é o Dia D da campanha de vacinação contra a paralisia infantil. As crianças menores de 5 anos que tomaram ou não as gotinhas contra a poliomielite, no mês de junho, devem voltar aos postos de saúde para participar da segunda etapa da campanha e garantir a imunização contra a doença. A meta da Secretaria de Estado da Saúde é imunizar, no mínimo, 408.514 crianças, o que representa 95% da população catarinense nesta faixa etária. No Brasil, a meta é imunizar quase 15 milhões de crianças.

“Para impedir a reintrodução do poliovírus no Estado é necessário que esta meta seja cumprida em pelo menos 80% dos municípios”, explica Luis Antônio Silva, diretor estadual de Vigilância Epidemiológica. “Desde 1989 não há registro de paralisia infantil em Santa Catarina, e a prevenção é fundamental para estabilizar este quadro”, completa. As campanhas de vacinação contra a pólio foram lançadas em 1980 e sempre contam com duas etapas. A cada dose, é importante apresentar a caderneta de vacinação da criança, para que seja atualizada.

A paralisia infantil é uma doença viral aguda, transmitida principalmente através do contato oral direto com a pessoa infectada. A falta de saneamento e de cuidados com a higiene pessoal facilita a transmissão da doença, que se manifesta de formas muito distintas. A poliomielite pode levar à morte em caso de paralisia severa. Em contrapartida, seu diagnóstico pode ser difícil já que, na maioria dos casos, os sintomas da infecção não são aparentes.

Mesmo sem registro da doença aqui no estado há mais de 20 anos, ainda há risco de reintrodução dos poliovírus selvagens no Brasil, pela possibilidade de importação de casos provenientes de países endêmicos ou pela ocorrência de surtos devido à circulação do poliovírus derivado vacinal (PVDV) em áreas de baixas coberturas vacinais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 26 países no mundo ainda registram casos de poliomielite.

Em 2009, em termos mundiais, foram registrados 1.606 casos, sendo 1.256 (78%) nos países endêmicos e 350 (22%) nos países não-endêmicos. Felizmente, dados de abril de 2010 mostram uma mudança positiva no cenário epidemiológico global, com 71 casos de poliomielite registrados, comparados aos 328 casos registrados, no mesmo período, no ano passado. Como o Brasil tem comércio regular com países que ainda registram casos da doença, o fluxo migratório entre essas nações torna a população brasileira vulnerável à paralisia infantil. “Portanto, ainda que a doença esteja erradicada no Brasil, nenhum pai pode agir com descaso, e todos devem se manter vigilantes em relação ao calendário de vacinação”, reforça Luis Antonio.

Sobre a Vacina

Oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina contra a poliomelite está disponível durante todo o ano nos postos de saúde e nas campanhas de vacinação de rotina. Os bebês devem receber a vacina aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, as crianças recebem o primeiro reforço. Mesmo assim, é importante que até os cinco anos de idade elas tomem anualmente as duas doses distribuídas na Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite.

Esses reforços são indicados porque a poliomielite é transmitida por três tipos de vírus. Se a criança não desenvolveu a imunidade com relação a um deles, com as várias doses ela tem mais oportunidade de se proteger. O Ministério recomenda que crianças que estejam com febre ou alguma infecção procurem um médico antes de receberem as gotinhas. Sob orientação profissional, a vacinação desse paciente pode ser adiada para quando ele estiver melhor.

 SDR Itajaí se prepara para vacinar 38 mil crianças contra a poliomielite

Neste sábado (14), acontecerá em todo o Brasil, o dia D da 2ª etapa da Campanha de Vacinação contra a poliomielite. Nas cidades de abrangência da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Itajaí, a meta da Gerência Regional de Saúde é imunizar 38.484 crianças menores de cinco anos. No sábado, todos os postos de saúde de 11 municípios estarão abertos, das 8 às 17 horas. A campanha termina oficialmente no dia 27 de agosto.

 Além da poliomielite, as unidades de saúde também disponibilizarão outras vacinas para a criança que está com a carteira de vacinação desatualizada."Estarão disponíveis vacinas como a Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e hemófilo B), Tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e contra hepatite", lembrou a enfermeira responsável pela vacinação da Gerência Regional de Saúde de Itajaí, Salete Galvan.

 Na 1ª etapa de vacinação, realizada no dia 12 de junho, a Gerência Regional de Saúde de Itajaí superou a meta recomendada pelo Ministério da Saúde e imunizou 38.696 crianças,