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Câncer

A Unimed está em tratativas para criar uma unidade específica no seu hospital em Joinville para atendimento de pacientes com câncer. Seria uma ala só de oncologia, com possibilidade de ser referência no Estado. Já houve contatos com médicos.

Até o final do ano

Leitor pergunta quando será reinaugurada a Regional de Saúde do Aventureiro. O novo prédio está pronto. A Saúde diz que entrega até o final do ano, após a compra dos móveis. Enquanto o novo prédio estava sendo construído, parte dos serviços oferecidos foi levada para o PA do Aventureiro. O restante foi deslocado para o bairro Saguaçu. Quando o novo prédio for entregue no Aventureiro, os serviços serão reagrupados.

Salário de R$ 15 mil

Em manifesto divulgado ontem, entidades médicas nacionais cobraram piso de R$ 15 mil para a categoria. O pedido será encaminhado aos candidatos a presidente da República. Ainda no ano passado, o piso exigido pelos médicos não chegava a R$ 10 mil. As entidades não acham que serão atendidas no piso de R$ 15 mil, mas querem o debate para aumentar os salários. Os profissionais também querem ganhar mais dos planos.

 

 

Leite materno
Dieta de muito carinho
Semana na Maternidade Darcy Vargas incentiva a amamentação

Para Luigi Ayres, a hora de se alimentar é um momento especial. É quando ele e a mãe, a educadora Clara Ayres, 42 anos, podem aproveitar cada minuto para ficarem juntos e se conhecerem melhor. Luigi tem apenas 23 dias. “Ele nasceu e veio direto para o colo mamar. Foi muito natural e não houve nenhuma dificuldade além das dores comuns nos primeiros dias”, conta Clara.

O assunto é novidade para a mamãe de primeira viagem e volta a ser um dos temas mais discutidos pelo menos nos próximos dias em Joinville. Até sexta-feira, ocorre a Semana Mundial da Amamentação, com o tema “Hospital Amigo da Criança: 10 passos que valem uma vida!”. A Maternidade Darcy Vargas está com uma programação especial para incentivar a amamentação.

As atividades da semana oferecem palestras e um café da manhã para mães de recém-nascidos internados na unidade neonatal, além de doadoras ao banco de leite. O objetivo é incentivar ainda mais esse ato de solidariedade.

Uma equipe de agentes municipais de saúde de Joinville passou por um treinamento sobre o tema para divulgar as atividades da semana. Um dos objetivos da semana é esclarecer os benefícios do aleitamento não apenas para o bebê, mas também para a mãe.

No caso de Clara, amamentar tem feito bem à ela e ao filho. Enquanto Luigi cresce e engorda – foram quase 300 gramas e dois centímetros e meio em uma semana – a educadora consegue uma recuperação mais rápida e equilibra o peso que ganhou durante a gravidez. E ela garante: o leite será o único alimento do bebê até os seis meses e continuará fazendo parte da dieta enquanto ele quiser. “Acho que pelo menos até um ano e meio eu continuarei amamentando”, afirma.

A pediatra Maria Beatriz Reinert do Nascimento, que atua no Darcy Vargas, ressalta que muitas mulheres deixaram de amamentar depois da Revolução Industrial e a Segunda Guerra Mundial. A valorização da mamas como símbolo sexual, falta de entusiasmo da equipe da saúde em orientar as mães sobre o assunto e o desconhecimento sobre a importância desse tipo de alimento também contribuíram para essa queda.

 

 

Medicamentos

Bastou uma rápida operação da Polícia Federal, há uma semana, para que cinco farmácias fossem autuadas em flagrante na Grande Florianópolis pela venda de medicamentos falsificados ou fracionados irregularmente. Apesar das constatações, nenhum controle mais rigoroso da Anvisa ou Vigilância Sanitária foi anunciado.

 

 

Leite materno garante saúde do bebê

Reforçar a importância do leite materno, essencial para a saúde dos bebês, e conscientizar as mães sobre a necessidade de amamentar o maior tempo possível, é o foco da Semana Mundial do Aleitamento Materno. Em Lages, a Secretaria Municipal de Saúde realiza entre 600 e 700 atendimentos pré-natais, por mês.

 A coordenadora da Saúde da Criança e do Adolescentes, Karine Cruz Veiga, diz que o assunto será o tema de reuniões mensais que acontecem nas Unidades de Saúdes de Lages. “Elas recebem orientações sobre os principais cuidados com os recém nascidos, e no mês de agosto, o aleitamento materno será o assunto”. diz.

Na maternidade do Hospital Tereza Ramos, nascem, em média, nove bebês diariamente. Assim que chegam ao alojamento conjunto, onde ficam junto com as mães, iniciam os trabalhos de incentivo a amamentação. A enfermeira responsável pelo Banco de Leite, Edi Corso, revela que algumas mulheres têm dificuldades para iniciar a amamentação, mas mesmo assim o interesse é alto.

Há 25 anos na função, Edi conta que houve uma mudança muito grande em relação ao aleitamento materno e o aumento da conscientização das mulheres quanto a sua importância. Além disso, o custo do leite artificial também é alto, o que dificulta o acesso. A enfermeira salienta que somente as mães portadoras de HIV não são orientadas a amamentar, já que o vírus pode ser transmitido ao bebê através do leite.

Reativação do Banco de Leite dará suporte a quem não pode amamentar

O Banco de Leite da Maternidadade Tereza Ramos funciona hoje mais como uma central de orientação e assistência à amamentação do bebê, internado no local. Já que, por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), devido a transmissão de doenças via oral, as mães não podem doar seu leite para outros bebês.

“Isso só voltará a acontecer quando tivermos uma estrutura adequada de processamento e análise do leite dentro do hospital, necessária para voltarmos a ser um Banco de Leite com captação externa, inclusive”, explica a gerente de enfermagem da maternidade, Jane de Fátima Walter. Para a reativação do serviço, faltam adequação da área física e alguns equipamentos. De acordo com a responsável, um projeto para a adequação do espaço está sendo feito, e deve ficar pronto até novembro de 2010, para neste mesmo mês ser protocolado na Secretaria de Estado da Saúde, e entrar no orçamento de 2011.

Atendendo os pré-requisitos da Anvisa, o leite materno poderá ser captado nos domicílios, e processado no hospital. “Tendo um armazenamento adequado, poderemos fornecer o alimento não só para os bebês internados, mas para outros que tenham algum problema de aleitamento ou nutrição”, destaca Jane.

“Sempre há mães com leite sobrando e sempre existem mães com leite faltando para o seu bebê e, num banco de leite, assim como em um de sangue, você armazena e fornece a quem precisa”, fala a enfermeira.

 As profissionais do Banco de Leite, intensificam as orientações na primeira pega (as primeiras sugadas) que devem ser exclusiva com leite materno. Para os bebês que estão na UTI Neonatal é feita a coleta do leite das mães, que fica armazenado no banco para alimentar seus filhos.

 “Bebês que recebem leite materno têm mais imunidade em relação aos que não recebem, evitando contágio de diversas doenças”, destaca Karine. Já as mães que amamentam perdem peso mais rápido depois que ganham neném. “Quanto mais a criança suga o leite, mais o útero diminui de tamanho, além de evitar doenças como diabetes, câncer de mama e câncer de ovário”, explica a enfermeira.

Bebês nascidos em hospitais Amigos da Criança mamam por mais tempo, aponta pesquisa
 
Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde revela que os bebês nascidos em hospitais credenciados como Amigos da Criança mamam por um período maior do que as crianças nascidas em outras maternidades. Atualmente, 335 instituições brasileiras têm o título, conferido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

 Os resultados da pesquisa foram divulgados em meio à Semana Mundial da Amamentação, que segue até o próximo sábado (7). De acordo com o levantamento, o índice de bebês que mamaram na primeira hora de vida foi de 71,9% nos hospitais Amigos da Criança, enquanto nas demais maternidades a taxa foi de 65,6%.

 A diferença de seis pontos percentuais, segundo a pasta, parece pouco, mas representa cerca de 190 mil crianças beneficiadas a cada ano com a prática da amamentação a longo prazo. Além de promover a interação entre mãe e filho, a amamentação diminui a mortalidade no período neonatal.

 Dados mostram ainda que 50% dos bebês com até seis meses nascidos em hospitais Amigos da Criança foram alimentados somente com leite materno. Nas outras maternidades, o índice foi de 46%.

 De acordo com o Ministério da Saúde, o leite materno é considerado um alimento completo, que age como uma espécie de vacina natural, ao proteger o bebê de diferentes doenças. A amamentação também melhora a saúde da mãe, ao reduzir o risco de diabetes e de câncer de mama e ovário.

 Os especialistas recomendam que a alimentação nos primeiros seis meses de vida seja constituída exclusivamente de leite materno. Depois desse período, devem ser incluídos na dieta alimentos complementares como frutas, legumes, cereais e carnes. Ainda assim, a amamentação deve ser mantida até os 2 anos de idade ou mais.

 A pesquisa ouviu pais ou responsáveis de mais de 120 mil crianças menores de 1 ano de 254 municípios brasileiros, incluindo todas as capitais e o Distrito Federal. As instituições credenciadas com o título Hospital Amigo da Criança precisam cumprir os chamados Dez Passos Para o Sucesso da Amamentação. São eles:

 1. Ter uma política de aleitamento materno escrita e que seja rotineiramente transmitida a toda a equipe de cuidados de saúde.

 2. Capacitar toda a equipe de cuidados da saúde nas práticas necessárias para implementar a política de aleitamento materno.

 3. Informar todas as gestantes sobre os benefícios e o manejo do aleitamento materno.

 4. Ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento do bebê.

 5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo no caso de serem separadas dos filhos.

 6. Não oferecer a recém-nascidos bebida ou alimento que não seja o leite materno – a não ser que haja indicação médica.

 7. Praticar o alojamento conjunto, permitindo que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas.

 8. Incentivar o aleitamento materno sob livre demanda.

 9. Não oferecer bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.

 10. Promover grupos de apoio à amamentação e encaminhar as mães a esses grupos após a alta da maternidade.

 

 

Saúde forma mais de 1 mil Agentes Comunitários em agosto

 No mês de agosto, a Secretaria de Estado da Saúde, através da Escola de Formação em Saúde (EFOS), realiza diversas solenidades de formatura de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) em várias regiões catarinenses. Somente neste mês, serão formados mais de 1 mil profissionais que atuarão na prestação de serviços básicos de saúde.

 As formaturas ocorrerão em Xanxerê (9), Ponte Serrada (9), São Domingos (10), Faxinal dos Guedes (11), Papanduva (11), São João Batista (12), Campo Belo do Sul (13), São Joaquim (14), Monte Castelo (17), Itaiópolis (17), Caçador (20), São José do Cerrito (21), Criciúma (24), Canelinha (26), Rio Negrinho (27), Imbituba (27), Paulo Lopes (28), Garopaba (28), Seara (31), Irani (31), Turvo (31), Orleans (31), Lauro Muller (31), Nova Veneza (31), Siderópolis (31) e Forquilhinhas (31).

 Os ACS percorrem as residências de inúmeras localidades para fornecer orientações de prevenção a doenças e, quando necessário, encaminhar as pessoas que apresentam algum problema de saúde para o atendimento médico.

 Através dessas visitas, os ACS também podem avaliar as condições de higiene das casas, detectar problemas relacionados à violência doméstica, entre outros. Eles trabalham em conjunto com outros profissionais da estratégia Saúde da Família (ESF).

 Organizada pela EFOS, em parceria com as gerências de saúde das SDRs,apoio dos municípios e financiamento do Ministério da Saúde, o curso de formação de ACS teve uma carga horária de 400 horas/aula, sendo 120 de concentração (teórica) e 280 de dispersão (ensino em serviço), onde a orientação é feita por profissionais da saúde e educação.

 "Isso é educação permanente, pois parte do pressuposto da aprendizagem significativa. Além de promover e produzir sentido, sugere a transformação das práticas profissionais baseada na reflexão crítica sobre as práticas
 reais, em ação na rede de serviços", observa Leni Coelho Granzotto, gerente da EFOS.

A formação dos Agentes Comunitários de Saúde repercute diretamente na qualidade do atendimento prestado pelo Sistema Único de Saúde, pois quanto melhores os profissionais, mais qualificado e eficaz o trabalho prestado nas comunidades. Numa avaliação feita após a conclusão do curso, os ACS relataram que estão mais motivados por terem compreendido melhor quais são suas atribuições e como são importantes para a construção do Sistema Único de Saúde (SUS).

 A Escola de Formação em Saúde, que é vinculada à Diretoria de Educação Permanente em Saúde e à Superintendência de Planejamento e Gestão da SES, foi criada há 15 anos em Santa Catarina para fortalecer a formação do pessoal de nível médio que atua na área da Saúde. Mais de 15 mil trabalhadores já freqüentaram cursos gratuitos promovidos pela EFOS, que tem sede em São José.

Audiência define critérios para fornecimento de medicamento aos portadores de hepatite C
Definições orientarão a execução de sentença dada em ação do MPF
 
No último dia 20, uma audiência realizada na 2ª Vara Federal de Florianópolis definiu alguns critérios para a execução da sentença que havia determinado à União, ao Estado de Santa Catarina e ao Município de Florianópolis o fornecimento gratuito dos medicamentos interferon peguilado e ribavirina para os portadores de hepatite C.

A partir das conclusões a que chegaram os participantes da audiência, e que foram consentidas pelo juiz federal, ficou definido que o tratamento dos pacientes com hepatite C crônica, independente do genótipo, deverá ser feito com o princípio ativo interferon peguilado sem vinculação a qualquer nome comercial, apresentação, posologia ou fabricante.

O interferon não poderá ser entregue diretamente aos pacientes para guarda, conservação e aplicação. Essa responsabilidade caberá à rede do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de polos de aplicação, postos de saúde ou policlínicas. Ficou definido também que o ingresso dos requerimentos para tratamento dos genótipos 2 e 3 (o SUS vinha atendendo apenas os casos de genótipo 1) será feito pela mesma forma prevista para o tipo 1, inclusive em relação às exigências de exames acerca da doença e das condições clínicas do paciente. O tempo de tratamento para os genótipos 2 e 3 foi estabelecido em 24 semanas.

Os participantes da audiência definiram ainda que deve haver um controle rigoroso das notificações sobre os casos de hepatite para fins epidemiológicos e que são necessárias providências para a realização desse controle, visto que são muitos os casos que não chegam ao conhecimento do poder público.

Estiveram presentes, entre outros, o procurador da República Maurício Pessutto, a advogada da União Dalvani Propodoski, a procuradora do estado Queila Vahl, a assistente da gerência da Diretoria de Assistência Farmacêutica do estado Shirley Kobori, a gerente de imunizações da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do estado Edi Sperandio, representantes do Grupo Hércules (ONG que oferece apoio aos portadores de hepatite C) e do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids (Gapa).

Ação do MPF

A sentença dada pela Justiça Federal tem origem em ação civil pública (ACP) ajuizada em setembro de 2004 pelo procurador da República Carlos Augusto de Amorim Dutra. A ação contava com liminar favorável ao MPF desde outubro daquele ano.

A ACP tinha como objetivo o fornecimento gratuito dos medicamentos interferon e ribavirina para os portadores de hepatite C. A decisão judicial vale para todos os pacientes atendidos pelo SUS que residam no estado e que comprovem, por meio de receituário expedido por médico conveniado ao sistema, a necessidade dos medicamentos.

Conforme representante do Grupo Hércules, entre 70% e 80% dos transplantes de fígado em Santa Catarina são realizados em função de hepatites virais. Além disso, existem mais de seis milhões de portadores de hepatite B e C no Brasil. Os medicamentos para o tratamento da hepatite C são de altíssimo custo.

 

 

Comunitários
Mais de 1000 agentes de saúde serão formados

No mês de agosto, a Secretaria de Estado da Saúde, através da Escola de Formação em Saúde (EFOS), realiza diversas solenidades de formatura de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) em várias regiões catarinenses. Somente neste mês, serão formados mais de 1 mil profissionais que atuarão na prestação de serviços básicos de saúde.

Somente neste mês serão formados mais de 100o profissionais que atuarão na prestação de serviços básicos de saúde. Os agentes percorrem as residências de inúmeras localidades para fornecer orientações de prevenção de doenças e, quando necessário, encaminhar as pessoas que apresentam algum problema de saúde para o atendimento médico.

Por meio de visitas, os agentes comunitários também podem avaliar as condições de higiene das casas, detectar problemas relacionados à violência doméstica, entre outros. Eles trabalham em conjunto com outros profissionais da estratégida Saúde da Família. O curso é organizado pela EFOS, em parceria com as agências de saúde, apoio dos municípios e financiamento do Ministério da Saúde.