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Greve à vista

Hoje à tarde acontece a assembléia geral da saúde no Palácio Barriga Verde em Florianópolis. A razão é o descumprimento do acordo feito pela Secretaria de Estado da Saúde que pôs fim à greve dos servidores. Houve o comprometimento de abrir a negociação e atender a reivindicação da categoria - a incorporação do abono de 16,76% na forma de reestruturação de carreira. Nenhuma proposta concreta foi apresentada até o momento, afirma a Comissão de Negociação e Sindsaúde. Não está descartada a volta da greve.

 

 

Saúde pública
Sempre alerta contra a dengue
População deve evitar que mosquito encontre ambiente para se reproduzir

Em sete meses, Joinville já registrou 66 focos positivos da larva – um susto para o Programa Municipal de Controle contra a Dengue, que em 2009 encontrou apenas 43. O mosquito transmissor da dengue encontra um ambiente ideal para formar criadouros e se proliferar onde há água limpa.

“Muitos moradores sabem que Joinville não tem casos de dengue, por isso relaxaram nos cuidados, acreditando que a cidade está protegida. A verdade é que somos a porta de entrada da dengue: se deixarmos acontecer aqui, seremos responsáveis pela epidemia no Estado”, afirma a agente de controle da dengue Vera Godinho.

Segundo a Gerência Regional de Saúde, se uma epidemia de dengue acontecesse em Joinville, seriam registrados até três mil doentes por dia. Santa Catarina está na lista de Estados com controle considerado satisfatório pelo Ministério da Saúde e, em Joinville, todos os casos diagnosticados este ano são importados: nenhum foi causado por picadas do Aedes aegypti na cidade. Os pacientes chegaram com a doença.

Esta época do ano influencia na proliferação do mosquito ao favorecer as condições de reprodução. A temporada de chuvas seguida de dias secos ajuda na aceleração da reprodução do mosquito: os ovos podem sobreviver até 450 dias em local seco, mas ao receber água ele volta a ficar ativo, tornando-se larva.

Três meses sem remédio
Secretaria da Saúde está sem medicamento para osteoporose grave

Há pelo menos três meses, Vivalda Carlos, de 81 anos, e outros 60 pacientes com osteoporose em estágio avançado estão sem receber o tratatamento adequado em Joinville. Isso porque o remédio receitado para eles, o TRI Paratida (mais conhecido como Forteo) está em falta na Farmácia Escola, que fornece o medicamento pelo SUS a pacientes que recorreram à justiça para tratamento gratuito.

“Desde maio, quando o médico receitou o remédio, já perdi a conta de quantas vezes liguei e fui até lá, mas sempre dizem que o medicamento ainda não chegou e que a orientação é esperar”, diz a filha de Vivalda, Marise Carlos. Ela explica não ter condições de comprar o remédio, que custa cerca de R$ 2 mil o frasco e dura um mês.

O remédio só é indicado para quem está com a osteoporose em grau avançado, no qual as drogas mais comum já não fazem efeito.

“Minha mãe não levanta mais sozinha, está de cama, tudo porque, sem remédio, a doença está se agravando”, relata. “Ela precisa desse medicamento para repor o cálcio no organismo. Sem tratamento, a cada dia ela está perdendo massa óssea e a qualidade de vida dela só piora”, diz a filha, que é técnica em enfermagem.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a compra do Forteo foi feita e o fornecedor já foi, inclusive, notificado pela demora na entrega. A secretaria informou que a expectativa é de que até a próxima semana o fornecimento deste medicamento esteja normalizado.

O Forteo, segundo a secretaria, é um remédio fornecido apenas mediante ação judicial. O paciente deve fazer a solicitação por meio do Ministério Público de Santa Catarina. O Judiciário avalia o pedido e determina se o município deve ou não arcar com os custos do tratamento.

São Francisco do Sul
Posto de saúde do Saí volta a atender

Foi reaberta ontem à tarde a Unidade Básica de Saúde do Distrito do Saí, em São Francisco do Sul. A unidade vai fazer agendamentos das consultas nas terças-feiras à tarde, das 14 horas às 17 horas. O atendimento será às quartas-feiras das 8 horas às 12h30. A reabertura do posto no Saí ocorreu por causa das dificuldades de os moradores do local irem até a Vila da Glória para ter atendimento médico.

Saúde pública
Mais vacinas para conter hepatite B
Governo pretende barrar doença ao estender benefício a novas faixas etárias

O governo vai estender a vacinação contra hepatite B para faixa etária entre 20 e 24 anos a partir do próximo ano. A medida integra um pacote anunciado ontem para tentar conter o avanço da doença. “Números mostram a necessidade da prevenção”, afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Outra medida é que postos de saúde passem a distribuir preservativos a portadores de hepatites virais, para conter a expansão da doença. Em 2011, gestantes que buscarem tratamento na rede pública também receberão cobertura vacinal contra hepatite B.

Em 2009, foram 14.601 casos de hepatite B. Em 2004, eram 10.641. O governo quer garantir que ao menos 95% das pessoas de 15 a 19 anos e de grupos de risco – trabalhadores de saúde, indígenas e presos –, sejam imunizados.

A meta é abranger até 2012 as pessoas entre 25 e 29 anos. O programa pretende aumentar o número de exames. “Pessoas entre 15 a 49 anos nunca testadas ou não vacinadas deveriam fazer o teste”, avisou Gerson Mendes Pereira, da Vigilância Epidemiológica do departamento de DST-Aids e hepatites do ministério.

 

  

Camisinha para alunos
Máquina de SC será usada em todo o país
Aparelho criado por alunos do Instituto Federal de Educação será produzido e distribuído em escolas

O Ministério da Saúde escolheu a máquina de preservativos criada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IF-SC) para distribuir pelo país. Um projeto de João Pessoa (PA) também será aproveitado. A intenção do Ministério é instalar o equipamento em 40 escolas do país para combater a Aids. Florianópolis será uma delas. Os nomes das outras cidades e a data da instalação não foram definidos. Neste mês, a equipe do IF-SC terminou a montagem do aparelho. O próximo passo é encaminhá-lo para Brasília, onde será produzido.

De acordo com Ellen Vita, assistente técnica da Unidade de Prevenção do Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde, antes de lançar o desafio entre 36 institutos federais de educação, o governo tentou importar uma máquina de Miami, nos Estados Unidos. Mas o equipamento não atendeu às necessidades: capacidade para 500 preservativos, programação para o aluno usar a máquina digitando matrícula e senha, limite de 20 camisinhas por mês para cada estudante e uso de material resistente.

– A máquina proposta por Florianópolis respeita todas as diretrizes que pedimos. Agora será produzida em escala comercial, com o preço definido pela empresa que ganhar a licitação – disse Ellen. Ela não falou sobre valores. Disse apenas que, para ajudar na montagem do aparelho criado pelo IF-SC e pelo instituto da Paraíba, o governo federal investiu R$ 180 mil – R$ 90 mil para cada unidade.

Para desenvolver o aparelho, três alunos de Mecatrônica contaram com a ajuda de dois professores do mesmo curso e um aluno de Design de Produto. Eles usaram material que não quebra para montar o protótipo do aparelho, que pesa 20 quilos. O coordenador do curso de Mecatrônica, Valdir Noll, informou que a equipe tentou projetar uma máquina fácil para estudantes usarem e os responsáveis de cada escola – eles terão uma chave para abrir e fechar a máquina – controlarem.

Secretaria defende debates

A Secretaria de Estado da Educação avalia que é preciso um debate com os pais dos alunos antes da instalação das máquinas de camisinhas. Rosemari Koch Martins, coordenadora do setor de Prevenção nas Escolas da secretaria, diz que, em vez dos colégios, os aparelhos poderiam ser instalados em centros de saúde. Seria uma possibilidade para evitar polêmica com os pais, que há dois anos, quando o projeto foi lançado, rejeitaram a ideia.

No Instituto Estadual de Educação (IEE), em Florianópolis, a maior escola pública da América Latina, a hipótese de instalação da máquina não causa estranheza. O diretor de ensino, Vandelin Santo Borguevon, admite que o tema ainda é polêmico entre pais, educadores e alunos. Mas avalia que o uso teria princípio educativo e de saúde. Borguevon entende que, tão importante quanto se proteger de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada, é esclarecer ao jovem as dúvidas sobre o ato sexual.

– Pretendemos falar sobre o tema dentro dos programas de sexualidade da escola. Vamos trabalhar bastante para deixar claro que o sexo não pode ser liberado. Tudo acontece no momento certo e com o acompanhamento da família – ressalta.

Com 4,7 mil alunos, o IEE tem um conselho deliberativo formado por professores, funcionários, alunos e pais. O presidente do conselho, Sérvio Tulio de Lacerda, acredita que a maioria dos pais e mães apoiaria a iniciativa, caso um dos equipamentos fosse destinado ao colégio:

– Tudo o que pode ajudar os jovens a evitar doenças e gravidez é favorável. Acho que no começo um ou outro vai ser contra, mas depois vão perceber que é para ajudar. Precisamos pensar no coletivo.

Para Georgia Benetti, especialista em ciências humanas da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), seria interessante a escola aproveitar a chegada dos preservativos para trabalhar a sexualidade com os estudantes. Ela acredita que, se o objetivo da ação é prevenção, a direção precisa pensar em um local discreto.

Hepatite
Tipo C é a doença mais fatal do país
SUS anuncia a ampliação da faixa etária para a vacinação do tipo B

O Ministério da Saúde anunciou, ontem, que a hepatite C é a que causa o maior número de mortes entre todos os tipos de doença no Brasil. O tipo mais comum é C, que em 70% dos casos se torna crônica. O grupo mais atingido é de pessoas entre 50 e 59 anos e o modo de transmissão mais comum são as transfusões de sangue. O problema ganha atenção especial hoje, dia Mundial de combate às hepatites virais. Em 2009, foram confirmados 9.794 casos de hepatite C e, em 2008, 9.954 doentes. Outro tipo de hepatite que também tem preocupado é a hepatite B, na qual cerca de 90% a 95% dos casos se tornam agudos.

A doença atinge principalmente adultos com idades entre 20 e 59 anos. No ano passado, foram confirmados 14.601 casos da doença no Brasil. Entre 1999 e 2009, ocorreram 5.079 mortes. Por este motivo, o Sistema Único de Saúde (SUS) anunciou que ampliará a faixa etária das pessoas que podem se vacinar contra a hepatite B, que hoje vai de zero e 19 anos. A partir de 2011, a idade limite sobe para 24 anos e, em 2012, para 29 anos. A vacina é uma das principais medidas de prevenção e, segundo o Ministério da Saúde, após tomar as três doses, mais de 90% dos adultos jovens e 95% das crianças e adolescentes ficam imunizados contra a hepatite do tipo B.

O vírus é transmitido pelo sangue, esperma e secreções vaginais. A transmissão geralmente acontece durante relações sexuais sem uso de preservativo, compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas e uso de instrumentos de manicure infectados.

Acordo em cheque
Servidores da saúde fazem assembleia hoje

Os servidores da Saúde do Estado fazem assembleia geral hoje, às 14h, na Assembleia Legislativa em Florianópolis. O principal ponto da pauta é o descumprimento do acordo selado com a Secretaria de Estado da Saúde, e que pôs fim à greve dos servidores estaduais. O compromisso de negociar a incorporação do abono de 16,76% não estaria sendo cumprido.

No Brasil
Gripe A tem menos ocorrência

O número de casos graves e de mortes causadas pela gripe A caiu entre março e julho em todas as regiões do país. Entre 28 de fevereiro e 6 de março, o Ministério da Saúde registrou 79 hospitalizações em decorrência da doença, período com o maior número de casos neste ano. Entre 11 e 17 de julho, não houve registro de internados com a gripe A.

Os dados são reunidos semanalmente. Até este mês, o número de casos graves e mortes está menor do que no ano passado. De 1º de janeiro a 17 de julho deste ano, foram notificados 727 casos de pessoas que precisaram de internação e 91 mortes.

O Ministério diz que não é possível comparar o número de casos e mortes entre 2009 e 2010 porque o impacto da doença só foi percebido na última semana de julho e nas duas primeiras de agosto de 2009.

O número de mortes também diminuiu: foram 11 entre 21 e 27 de fevereiro e nenhuma entre 4 e 17 de julho. Para o governo, a redução é resultado direto da vacinação de 88 milhões de pessoas contra a gripe pandêmica, entre 8 de março e 2 de junho. Mesmo assim, o Ministério diz que vai continuar o monitoramento do vírus H1N1.

 


Unidades de Saúde realizam exames de hepatite gratuitamente

Com o objetivo de sensibilizar a população sobre a existência da hepatite, equipes da Vigilância Epidemiológica e da Secretaria de Saúde do município trabalham em prol de campanhas para a diminuição dos casos, realizando coletas de exames e vacinas nas empresas e no Presídio Regional de Lages.

 De acordo com o gastroendocrinologista que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS), Osmar Guzatti, esta campanha foi criada para conscientizar os portadores da doença de que existem recursos para tratamento e possível cura, basta saber qual o tipo da doença está presente nos pacientes.

 “Depois do vírus adquirido, leva em média duas semanas para se manifestar, já as Hepatites B e C, consideradas mais frequentes, levam em média dois a seis meses para os primeiros sintomas”, explica. A campanha teve início na quarta-feira (28), e todos os interessados devem comparecer aos órgãos responsáveis para coleta de exames gratuitamente.

 Para conhecimento, a hepatite é uma doença que causa infecção grave no fígado e, se não for tratada, pode levar a pessoa a óbito. São várias razões para o fígado estar inflamado, e nem sempre a causa é viral, algumas drogas ou medicações tóxicas, doenças imunológicas podem causar hepatite.

 A causa mais comum de inflamação do fígado é a hepatite viral, e quando o processo inflamatório está presente por mais de seis meses é chamado de hepatite crônica.

 O médico explica que existe hepatite aguda e crônica. “A aguda, normalmente inicia com um quadro de aparecimento do olho amarelo, podendo ter náuseas, vômitos, desconforto abdominal, intolerância alimentar, febre e por fim, urina escura, acontece mais com crianças”, fala.

 A chance de contaminação de crianças na fase escolar apenas por estarem na mesma sala de aula é remota, se a imunização for imediata, os riscos de se desenvolver a doença diminuem consideravelmente. A hepatite crônica C é adquirida através do contato com sangue e outros fluídos corporais contaminados pelo vírus.

 Segundo Guzatti, deve-se ter cuidados nas relações sexuais, usar preservativos ou métodos de barreiras, diminuição do número de parceiros, evitar drogas injetáveis e o compartilhamento de seringas, cuidados nas relações homossexuais e bissexuais. O hábito de separar os talheres de pessoas infectadas deve ser preservado. Já a imunização só é necessária para as pessoas que moram junto com a pessoa doente, colegas de trabalho ou escola estão dispensados.

 Dependendo do nível da hepatite é necessário que ocorra a transfusão sanguínea, porém, para muitos ainda é um tabu devido ao alto risco de contaminação. “A transfusão de sangue hoje é algo extremamente seguro, depois de 1992, quando foi detectado o vírus, é feito o exame para ter segurança na hora da transfusão”, orienta Guzatti.

 A Secretaria Municipal de Saúde é instruída a dar assistência às pessoas notificadas com a doença. Para tratamento da hepatite A, nos postos de saúde é feito o tratamento, já para pacientes ambulatoriais B e C crônicos o tratamento ocorre apenas nas unidades, por ser considerado um tratamento longo e caro, podendo demorar de um a dois anos.

“Os medicamentos nestes casos graves necessitam de uma temperatura adequada, portanto, de uma a três vezes por semana eles vêm à unidade para tomar os medicamentos”, orienta o médico, ressaltando que é direito de todo paciente receber o tratamento médico. “Caso necessite de tratamento psicológico a nossa unidade também auxilia, temos uma equipe preparada para atender a todas as carências”, revela.
 
Guzatti diz que hoje podemos dizer que a hepatite tem cura. “A hepatite A tem praticamente 99% de chances de cura. Na B, as chances são de 70% e na C, dependendo do vírus, pode até ter 90% de chance”, orienta.

 Vale ressaltar que Santa Catarina e Lages contam com uma Central de Aplicações de medicamentos. “Com esta equipe, pacientes não levam mais medicamentos para casa, por ser necessário o armazenamento correto”, lembra o médico.

 Prevenção da Hepatitie A

- Lavar as mãos com frequência

- Lavar utensílios domésticos

- Lavar os alimentos

 Prevenção Hepatites B e C

- Uso de preservativos ou métodos de barreira

- Não compartilhar seringas, evitar uso de drogas injetáveis

- Diminuição do número de parceiros

- Cuidados nas relações homossexuais e bissexuais, com o uso de preservativos

 Dados Registrados pela Vigilância Epidemiológica

1381 Pacientes que passam pelo ambulatório para exames

149 Números de notificados

12 pacientes em tratamento

 

 

 

Hospital começa a chamar médicos

Nesta quarta-feira, a Secretaria do Estado da Saúde começou a comunicar aos 30 médicos anestesistas e dois ortopedistas classificados no último concurso de que eles serão habilitados para trabalhar no Hospital Regional, em São José. A medida é resultado da liminar expedida pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), ajuizada em fevereiro de 2008, que estabelece 45 dias para que todas as salas de cirurgia da unidade hospitalar sejam ativadas.

De acordo com o gerente administrativo do Hospital Regional, Fernando Luz, a reativação de todas as salas depende da contratação dos médicos. Com a decisão, o problema deve ser resolvido e as cirurgias eletivas que se acumulam na fila de espera devem ser realizadas com mais agilidade. De acordo com a Secretaria da Saúde, o Hospital Regional tem 13 salas de cirurgia – todas equipadas, das quais duas estão fechadas. Mas segundo MPSC, são nove salas, das quais cinco estão fechadas.

Além dos médicos especialistas devem ser chamados também três enfermeiros e seis técnicos de enfermagem que devem compor a equipe do Hospital Regional. “Os profissionais têm 30 dias para se apresentar, ou não, à Secretaria da Saúde”, observa o superintendente de Hospitais Públicos do Estado, Libório Soncine. No último concurso, foram abertas 55 vagas para anestesistas, dos quais 50 se classificaram. “Já sabemos que dos classificados, 12 não concluíram o período de residência e não poderão exercer a função”, lembra Soncine. A Secretaria da Saúde informa ainda que caso o número de anestesistas necessários para completar o quadro no Regional não fique completo, um novo processo seletivo poderá ser aberto para suprir a necessidade.

Gripe H1N1
Menos mortes após vacinação

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que o número de casos graves e de mortes causadas pela gripe H1N1 no Brasil caiu entre março e julho em todo o país. Segundo o órgão, os números refletem o impacto da campanha de vacinação, que imunizou 88 milhões de pessoas contra a gripe pandêmica entre 8 de março e 2 de junho.

Cresce número de casos de hepatite B na última década

O número de casos de hepatite B confirmados no Brasil só cresceu durante a última década. Em 1999, foram registrados 473 casos, contra 14.601 em 2009. O número do ano passado é 8% maior do que o de 2008 (13.389 casos).
Para Gerson Fernando Mendes Pereira, do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, a redução do uso de preservativo explica o aumento, já que o vírus é transmitido por via sexual oi sanguínea.
Também pode ter contribuído a ampliação do diagnóstico. O número de testes para detectar a doença passou de 1,97 milhões em 2004 para 7,22 milhões em 2009. Já o número de casos de hepatite A cresceu de 1999 a 2005, e a partir daí caiu 53%.