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Maternidade mais tarde

Uma mudança no comportamento das mulheres de Joinville: estão preferindo ter filhos quando mais velhas. Entre os bebês nascidos em 1998 e 1999, 53% tinham mãe com mais de 25 anos. Hoje, o índice passa de 60%. E quanto maior a escolaridade da mãe, mais tarde é a maternidade. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde.

 


Eleitores mandam recado
O drama na saúde

A Secretaria da Saúde de Joinville admite a falta de médicos, mas ressalta que o problema está restrito a algumas especialidades. É grande a demanda por pediatras. No início do ano, foram contratados 45 médicos, todos aprovados no concurso de 2009. Outra dificuldade é a falta de leitos.

São 1.127 leitos em Joinville (841 são públicos e 286 são particulares). O índice é de uma vaga para cada 1,7 mil habitantes. O ideal, segundo a Organização Mundial de Saúde seria ter entre 2,5 a 3 leitos por cada mil pessoas.

O governo municipal tem parcerias com os governos estadual e federal para receber remédios. São R$ 350 mil em medicamentos todos os meses repassados pela União. O Estado envia R$ 1,3 milhão por mês em remédios para Joinville. E, segundo a Secretaria da Saúde de Joinville, não faltam medicamentos. Às vezes, há atrasos pontuais na distribuição, o que interfere no recebimento na entrega ao usuário.

Gripe A
Profissionais da saúde participam de palestra

Médicos e enfermeiros que trabalham em postos e hospitais da região Nordeste do Estado (Joinville e Jaraguá do Sul) participam às 17 horas de quarta-feira, na Secretaria de Desenvolvimento Regional de Joinville (rua 9 de Março, 817, Centro), de uma palestra sobre a gripe A com a médica intensivista Silvana Mitie Nuhinura. A profissional atua no Hospital Regional e no Samu.

Blumenau
Médicos vão discutir proposta com sindicato

Médicos da rede municipal de saúde de Blumenau vão se reunir na terça-feira, no Grande Hotel, para discutir propostas com o Sindicato dos Médicos de SC sobre o cumprimento da jornada obrigatória de quatro horas diárias. O encontro foi proposto pelos servidores para orientar sobre decisão judicial que proíbe a comprovação da jornada por meio do atendimento de 12 consultas diárias.

 

 

Cartas
Consultório

É uma tremenda falta de respeito o que faz a maioria dos médicos de qualquer especialidade ao deixar os pacientes com hora marcada esperando para serem atendidos. Se o paciente chega atrasado, pode perder a vez e, às vezes, ainda tem que pagar pela consulta "perdida". Se chegar na hora, precisa aguardar, muitas vezes, mais de meia hora para ser atendido, pois quase sempre o "doutor se atrasou hoje". Assim como o governo fez com os bancos, que não podem deixar o cliente esperando na fila do caixa por mais de 20 minutos, o mesmo deveria se fazer com os médicos que não cumprem o horário agendado.
(Gustavo de Brum Nunes - Administrador- Florianópolis)

Dia a dia
Congresso

O Centro de Informações Toxicológicas da Secretaria de Estado da Saúde promove o 3º Congresso Brasileiro de Toxicologia Clínica. O evento será de 10 a 12 de novembro, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, em Florianópolis. Com foco no debate sobre a toxicologia clínica na rede de atenção à saúde, o congresso terá oficinas, conferências, painel interativo, mesas-redondas e discussões de casos mediados por conferencistas nacionais e internacionais. Mais informações no www.toxicologiaclinica2010.ufsc.br/index.php.

Silhueta

Em busca de curvas mais sedutoras, as mulheres lapidam tudo o que podem no corpo. O implante de silicone, que já turbinou muitos seios, agora deixa "avantajada" outra área feminina, o bumbum.

Pesquisa encomendada ao Ibope, pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, revela que as chamadas gluteoplastias quase duplicaram em 2009, quando comparadas ao ano anterior. Vamos aguardar o verão para conferir a boa forma física das corajosas.

 

 

Saúde
Anvisa quer ampliar uso de álcool gel em hospitais

Apenas 40% dos profissionais de saúde brasileiros têm o hábito de higienizar as mãos com produtos à base de álcool, seja na forma líquida, gel ou espuma. Atualmente, a prática não é obrigatória em hospitais e clínicas, mas uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer transformar a recomendação em regra.

Com base em parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Anvisa quer tornar obrigatório o uso das chamadas preparações alcoólicas nos pontos de assistência e tratamento, salas de triagem, de pronto-atendimento e de emergência, além de ambulatórios, consultórios de postos de saúde e até nos serviços de atendimento móvel.

De acordo com a chefe da Unidade de Investigação e Prevenção de Infecções e Eventos Adversos da Anvisa, Janaína Sallas, a higiene das mãos com produtos com álcool reduz significativamente o risco de contaminação de um paciente para outro. "Estudos internacionais mostram que a higienização com álcool reduz a carga microbiana [nas mãos] em 80%. Isso reduz em até 70% as possibilidades de infecção cruzada", explica.

A ideia não é substituir uso de água e sabão, segundo Janaína, mas garantir que os profissionais de saúde higienizem as mãos mesmo quando elas não apresentem sinais visíveis de sujeira.

A proposta da Anvisa vai ficar sob consulta pública por 60 dias. Após recebimento e análise das contribuições, o texto deve ser transformado em regra e os estabelecimentos de saúde terão um prazo para se adequar.