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Crack em debate

A quarta edição do Projeto Debates “AN” será sobre o drama do crack. Jornalistas de “AN” vão mediar troca de ideias entre o secretário de Saúde, Tarcísio Crócomo, o juiz Sérgio Junkes, o tenente-coronel Edivar Bedin, a coordenadora do Caps, Lisete Borba, e a coordenadora da ONG Associação Essência da Vida, Roseli Nabozny.

Aberto ao público

O debate sobre o crack sob os pontos de vista social, de saúde, de segurança pública e da Justiça será realizado no auditório do jornal “A Notícia”. E será aberto ao público, que poderá participar com perguntas e propostas às autoridades e aos especialistas. Para participar, envie e-mail para
debatesan@an.com.br com nome, idade, telefone e profissão. As inscrições são gratuitas e limitadas ao espaço do auditório.

Em Biguaçu

Apenas como parâmetro. A Prefeitura de Biguaçu começou a construção de um hospital com 131 leitos. O município, relata o “DC”, entra com 40% da grana. O resto será dividido entre governo do Estado e, novidade, com uma ONG internacional. A obra vai sair por R$ 24 milhões.

Promessa na zona Sul

Em Joinville, há a promessa de construção de hospital na zona Sul, a princípio com 360 leitos. Há apenas uma emenda ao PPA da União de R$ 24 milhões, que talvez, quem sabe, numa dessas, seja incluída no Orçamento da União. E mesmo que seja incluída, não é garantia de liberação do dinheiro.

 

 

Cuidado com a conjuntivite

Para evitar doença, dica é manter os mesmos cuidados de prevenção da gripe AVárias cidades brasileiras têm registrado aumento no número de casos de conjuntivite em relação ao mesmo período do ano passado. Na época, preocupada com a incidência da gripe A, a população estava mais atenta aos cuidados com a higiene das mãos. Em Joinville, a situaçãonão é diferente.

Com a vacinação e a redução dos casos da gripe H1N1, o hábito de higienizar as mãos com frequência diminuiu. Os oftalmologistas acreditam que isto possa estar favorecendo a disseminação da conjuntivite, doença contagiosa que provoca irritação nos olhos e pode comprometer a visão.

“A maioria dos casos que chegam a rede pública de saúde são solucionados pelo clínico geral nos postos de saúde. Mas, persistindo os sintomas, é preciso procurar o oftalmologista”, orienta o oftalmologista Rodrigo Marzagão, do Hospital São José. “A conjuntivite pode se agravar e levar a perda da visão”, diz. “Além disso, alguns casos, com sintomas parecidos, são diagnosticados como conjuntivites, e o uso de colírios pode causar glaucoma”, alerta. “Este é também o risco da automedicação. Colírio, só com receita médica! , destaca o médico.

Ele explica que surtos de conjuntivite são comuns no verão. “O último surto registrado em Joinville foi no início do ano passado. O número atual de casos não chega a configurar uma epidemia”, afirma Marzagão.

Segundo ele, no inverno, os ambientes fechados, também são propícios para a propagação da doença. O ciclo do vírus dura de 10 a 15 dias, por isso recomenda-se que o paciente fique afastado das atividades por duas semanas. “Basta encostar em um objeto que tenha sido contaminado e levar a mão aos olhos para pegar conjuntivite. É preferível manter um funcionário afastado do que ver todo um setor contaminado”, diz Marzagão. As bactérias também são causadoras da doença.

Parto inusitado
Operação para atender gestante
Mulher de 20 anos precisou de resgate aquático para seguir até o Hospita
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Por volta das 9 horas de ontem, o Corpo de Bombeiros Voluntários de São Francisco do Sul e o médico Rafael Mira fizeram um parto na ambulância no momento em que seguiam para o hospital da cidade. De acordo com o bombeiro Mário Henrique da Silva, a jovem Thalícia Oliveira Santos, 20, entrou em trabalho de parto já na Vila da Glória, distrito de São Francisco do Sul.

Os bombeiros foram chamados, e uma equipe de resgate aquático foi buscá-la de barco. Já em São Chico, dentro da ambulância, Thalícia deu à luz uma menina. Mário Henrique, bombeiro há cerca de 15 anos, disse que o procedimento foi bem tranquilo. “Esse foi o quarto parto que realizei. É emocionante”, diz. Além dele, o bombeiro Carlos Eduardo da Maia também ajudou.

Mãe e filha foram levadas para a maternidade Ruth Hoepcke, do Hospital de Cararidade de São Francisco do Sul. A criança chegou ao mundo com quatro quilos e 50 centímetros. Segundo informações do hospital, Thalícia já está no quarto com o bebê. Elas devem receber alta ainda hoje.

No início do mês passado, outros dois bombeiros também realizaram um parto a caminho do hospital. Josiane Aparecida Corrêa, de 32 anos, teve um menino. Os socorristas são preparados para fazer o atendimento.

Guaramirim
Fumar em ambientes fechados é proibido

Os vereadores de Guaramirim votam hoje projeto de lei que proíbe o consumo de cigarros e produtos de fumo em ambientes de trabalho, locais de uso coletivo, como áreas de lazer, bares, repartições públicas e outros locais fechados. Os proprietários dos locais que não cumprirem com a medida poderão ser penalizados de acordo com a lei federal de direito do consumidor, com riscos de ser multado.

Guaramirim
Lei antifumo será votada hoje à noite
Projeto proíbe o consumo de cigarro em ambientes fechados da cidade

A Câmara de Vereadores de Guaramirim deve confirmar hoje a aprovação da nova lei municipal que proíbe o consumo de cigarros e produtos de fumo em ambientes de trabalho, locais de uso coletivo, como áreas de lazer, bares, repartições públicas e outros locais fechados. A proposta é baseada em lei federal.

O projeto, de autoria do vereador Diogo Junckes (PR), teve a primeira votação aprovada na segunda-feira. Hoje à noite, a proposta volta para a votação final, em segundo turno, que vai confirmar o mesmo resultado.

Junckes destacou que, assim que for assinada pelo prefeito Nilson Bylaardt, a nova regra vai servir de argumento para que as pessoas responsáveis pelos ambientes alvos de fumantes tenham uma justificativa legal para proibir o consumo de cigarro no local. “Muitos comerciantes ficam constrangidos em pedir para os fumantes deixem a área ou parem de fumar, mesmo tendo avisos de proibição.

Com a lei municipal, agora, eles estarão mais amparados para argumentar e evitar que haja essa situação”, ressaltou o vereador. Os locais deverão ter um quadro fixo informando a proibição do fumo de acordo com a nova regra. Os ambientes que não cumprirem a medida poderão ser penalizados com muitas e, em casos de reincidência, fechados.

Conforme o vereador, a população será a fiscalizadora da lei. A Prefeitura deverá produzir cartazes, informando sobre a lei e, neles, serão impressos os telefones para que a população possa denunciar o descumprimento da lei. Junckes disse que embora tenham uma proposta proibitiva, a ideia do projeto é fazer com que a sociedade reflita mais sobre os prejuízos causados pelo cigarro.

Texto permite criar áreas sem punição

A proposta do vereador Diogo Junckes permite que os donos de bares ou boates, por exemplo, que vendem cigarros comuniquem que o local aceita essa prática, sem ser penalizado por isso. “Não queremos ser tão rígidos. Até porque uma boate pode perder cliente se não permitir que as pessoas fumem. Mas tudo vai da conscientização do comerciante. A ideia é orientar contra o consumo do fumo”, disse o autor. Na primeira votação, o único vereador que foi contrário à nova lei foi Osni Fortunato (DEM), que é ex-fumante.

Proibição já existe em alguns locais

A proposta da nova lei foi bem recebida pela dona de uma panificadora no Centro de Guaramirim, Joziane Miranda, 29. No local, há quatro placas que proíbem o fumo no ambiente. Joziane disse que como é um local que serve alimentos, o cigarro se torna um inconveniente. Ela já teve de pedir para clientes fumantes apagarem o cigarro para respeitar as orientações internas. Teve casos em que foi bem atendida, em outros, recebeu posições contrárias. “Com a lei, vai ficar bem melhor para evitar que as pessoas fumem aqui”, disse.

Saúde pública

Ambulância na garagem há um mêsHá um mês, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Guaramirim está parada por falta de recursos para consertar um problema mecânico e para manter o atendimento para as ocorrências clínicas que ocorrem no município e em Schroeder.

O motivo dessa situação, conforme a Secretaria de Saúde de Guaramirim, seria a falta de repasse de uma verba encaminhada pela Prefeitura de Corupá, no pagamento do convênio firmado entre quatro cidades da região – Corupá, Jaraguá do Sul, Schroeder e Guaramirim – para manter o atendimento do Samu. “Só sei que não está tendo repasse de dinheiro de Corupá. Já falei com os secretário Alceu (Moretti), de Corupá, e o de Jaraguá (Francisco Garcia) para resolvermos a situação”, disse a secretária Aline Mainardi.

O secretário de Saúde de Corupá, Alceu Gilmar Moretti, confirmou o atraso. Ele disse que essa semana será resolvida a questão, com o pagamento das parcelas em atraso. Moretti disse que desde fevereiro não está sendo pago o repasse do convênio por um problema ocorrido no setor financeiro da Prefeitura. “Sempre foi pago tudo certo. Ainda essa semana vamos pagar tudo o que devemos. É um valor pequeno que dá para ser pago tranquilamente. Vamos corrigir tudo o quanto antes”, afirmou Moretti.

Divisão
Quanto é repassado pelos municípios

Corupá R$ 1.403,60
Schroeder R$ 1.251,58
Guaramirim R$ 3.268,87
Jaraguá do Sul R$ 14.657,07
Total municípios R$ 20.581,12
Governo Federal R$ 25 mil
O valor é dividido entre Jaraguá do Sul e Guaramirim.
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Jaragauá do Sul

A estrutura do SAMU na região
 
 A estrutura do Samu de Guaramirim conta com uma ambulância Unidade de Suporte Avançado (USA) e quatro equipes de socorristas, que envolvem oito pessoas. Essa unidade é responsável também pelo atendimento em Schroeder e, em casos de urgência, também em Massaranduba. 

A estrutura do Samu em Jaraguá do Sul tem uma ambulância Unidade de Suporte Avançado (USA) e uma de atendimento básico (casos menos graves). A equipe é formada por oito pessoas.

 


Mortes em Joaçaba
Laudo aponta excesso de lidocaína

A ingestão em excesso de lidocaína, substância com efeito anestésico, provocou a morte de três pacientes submetidas a uma endoscopia em uma clínica de Joaçaba, em maio.

Ontem, o Instituto Geral de Perícias (IGP) divulgou o resultado das análises das vísceras e sangue das duas mulheres que morreram minutos depois de fazerem o exame e da adolescente de 15 anos que ficou internada por três semanas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O laudo deve ser encaminhado à polícia, para a conclusão do inquérito, que deve ocorrer até agosto.

A análise confirmou a suspeita do delegado Maurício Pretto. Desde o início das investigações, em 14 de maio, a polícia trabalha com a ideia de o problema estar na anestesia utilizada pelo gastroenterologista Denis Conci Braga. O laudo do confirma a superdosagem da lidocaína no sangue e estômago das vítimas.

O caso mais grave foi constatado no exame da dona de casa Maria Rosa Santos, que tinha 54 anos. A concentração verificada no sangue é mais do que o dobro da quantidade considerada letal. O IGP apurou que a paciente tinha 32 microgramas de lidocaína por mililitro de sangue. A dose é tida como mortal quando ultrapassa 14 microgramas.

No sangue da agricultora de Iomerê, Santa Pagliarini Sipp, 60 anos, a dosagem de lidocaína também foi considerada tóxica e provocou as complicações que a levaram à morte. O sangue de Iara Penteado não chegou a ser analisado porque ela ficou internada por diversos dias.

As análises, além de comprovarem que Braga utilizou lidocaína em excesso, são um indício de que o médico fez com que as pacientes tomassem o medicamento. Ele contrariou a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que proíbe o uso da substância na forma líquida. Braga foi preso em flagrante por homicídio culposo (sem intenção de matar).

Denúncia de abuso sexual

Este pode não ser o único processo a que Braga responderá na Justiça. Na delegacia de Joaçaba, o médico também é investigado por denúncia de abuso sexual de uma paciente durante uma endoscopia. Já foi instaurado inquérito. O advogado do médico, Germano Bess, não foi localizado.

Seminário

O Núcleo de Ecologia Humana e Saúde, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove, entre os dias 14 e 16 de setembro, o 1º Seminário de Sociologia da Saúde e Ecologia Humana. As incrições estão abertas. Mais informações pelo site www.1ecoss.com.br.

 

Hemosc
Unidade móvel de doação chega a Itajaí
Ônibus irá atender 100 doadores de manhã e à tarde Itajaí

Um ônibus do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) chega, estaciona em frente ao Hospital Marieta Konder Bornhausen e começa a atender doadores voluntários de Itajaí e região. A cena ocorre hoje, a partir das 8h, e vai se repetir outras quatro vezes, nas próximas duas semanas.

Mas a visita da Unidade Móvel do Hemosc a Itajaí está com os dias contados: um banco de coleta de sangue deve ser instalado até o final de 2010. A informação foi confirmada pelo município e pela Gerência Regional de Saúde.

– Ainda não podemos precisar data e local, mas é positiva a vinda de uma unidade de coleta fixa do Hemosc para Itajaí. Isso foi confirmado pela Secretaria de Estado da Saúde – afirma a gerente regional de Saúde, Cláudia Gonçalves.

A vice-prefeita Dalva Rhenius explica que falta definir o imóvel onde a unidade será instalada. Um prédio no Centro está sendo reformado e deve ser o escolhido.

– Estamos finalizando as conversas ainda esta semana para definir condições e prazos de contrato. Temos muitos doadores em Itajaí que precisam se deslocar ou aguardar a vinda do ônibus do Hemosc. Queremos dar um espaço adequado e agradável para essas pessoas que fazem esse ato de bondade – explica Dalva.

Diná Pinheiro, assistente social do Hemosc, explica que a solicitação de uma unidade de coleta fixa em Itajaí vem sendo feita há anos:

– Itajaí tem um povo solidário e participativo. A instalação dessa unidade chega para suprir as demandas da região – afirma.

 


Saúde. Falta de cumprimento de escala de horários por médicos prejudica atendimento à população
Filas chegam até o PA 24 horas

O não cumprimento de escala por parte dos médicos, o hábito de recorrer a atendimento emergencial no lugar do ambulatorial, até mesmo alguns casos de emergência têm dificultado o atendimento no PA 24 horas em Biguaçu. Na última segunda-feira, por exemplo, a ausência de um clínico geral no período da tarde prejudicou o andamento das consultas emergenciais e formou filas de pacientes no corredores da recepção. A única médica que estava de plantão, Luiza Borges, precisou se ausentar durante uma hora para encaminhar uma paciente em trabalho de parto ao Hospital Regional de São José.

“A paciente estava grávida de 38 semanas e com a bolsa estourada. Veio aqui, pois tinha muito trânsito e achou que seria mais fácil chegar de ambulância. Não costumamos acompanhar o paciente, geralmente vai um enfermeiro, mas achei que podia não dar tempo de chegarmos e os gêmeos nascerem na ambulância”, disse a médica que saiu de Biguaçu por volta das 17 horas e retornou os atendimentos no PA uma hora depois.

Quadro está fechado, diz Liliane

A secretária de Saúde, Liliane Werner, informou que o plantão do PA é composto sempre por três médicos: dois clínicos gerais e um pediatra. “O descumprimento da escala, a chegada tardia e a ausência desses profissionais é que ocasiona problemas no atendimento e filas. O quadro de médicos está fechado, o problema é que eles não cumprem o horário”, observou a secretária.

Segundo a coordenadora do PA, Edilene Casas, 90% dos pacientes que procuram atendimento no posto 24 horas se tratam de casos ambulatoriais e não de emergência. “Chegando aqui, o paciente passa por uma classificação de risco. Ele é triado, classificado e atendido de acordo com a prioridade”, explica. Segundo ela, gestantes, idosos, pessoas com problema de pressão alta ou sintomas de problemas cardíacos tem preferência no atendimento.

Ambiente. Falta controle e orientação sobre resíduos infectantes, como seringas, produzidos nas casas
Lixo que não pode ir para o lixo

Portadora de diabetes desde os nove anos, a psicóloga Ludmila Rabelo, 33, precisa fazer injeções de insulina com freqüência. Por causa da medicação, ela acaba acumulando agulhas e tiras para medição do nível de glisose no sange. Esses materiais, considerados infectantes, não podem ser descartados no lixo doméstico ou no reciclável, conforme resolução da Anvisa. A prefeitura também não faz coleta. Quem acumula esse tipo de lixo precisa leva-lo a um posto de saúde, onde é recolhido pela Comcap Mas não há controle e muita coisa vai para o lixo comum.

Depois de muitos anos de tratamento e de orientações recebidas por médicos e enfermeiros, Ludmila conseguiu uma maneira de descartar as agulhas sem risco de contaminação. Mesmo assim, ainda tem dúvidas. “Recebemos muitas informações, algumas entendemos, outras não. É complicado e acredito que falta uma maior orientação do poder público!, diz.

Ludmila armazena as agulhas e as tiras em uma garrafa pet, depois leva o posto de saúde mais perto de casa. Mas às vezes, como a medida dá muito trabalho, foge às regras. “Dependendo da época, é muito material, as ida e vindas ao posto cansam e eu acabo enrolando bem as tiras para descartar no lixo comum”, admite.

Hospitais clínicas e farmácias contratam coleta

As regras para descarte do material infectante são determinadas pela Anvisa e o Conama. Todo e qualquer material considerado lixo hospitalar, como agulhas, filtros de ar, ampolas de vidro, medicamentos, exames de Raios-X, a até mesmo lâminas de barbear não podem ser descartados junto ao lixo doméstico. Em Florianópolis, para clínicas particulares, unidades públicas de saúde, hospitais e farmácias cabem fiscalização e multa.

Na capital, cabe à Comcap somente a coleta do lixo hospitalar das unidades de saúde do município. Por ano, a média é de mais de 50 toneladas. Nas casas a companhia não faz a coleta. Já os hospitais públicos e privados e clínicas médicas precisam contratar uma empresa para fazer o serviço. Quem não contrata ou não descarta os resíduos conforma as resoluções do Conama e da Anvisa não recebe alvará de funcionamento.

Percentual. SC já ocupa a terceira posição na taxa de incidência da doença no país
Registrados novos casos de AIDS

Santa Catarina já ocupa a terceira posição nacional em números de casos novos de pessoas doentes pelo vírus da AIDS. A informação é com base nos dados do Sinan, que aponta a taxa de incidência de 21,1 pessoas para cada 100 mil habitantes. Apesar de o percentual ser considerado alto, os números permanecem estáveis nos últimos quatro anos. Entre os desafios para o combate ao vírus, especialistas apontam o fortalecimento das ações de prevenção.

De acordo com os dados divulgados, a cidade de Camboriú lidera em números de incidência da doença, com percentual de 51,9 pessoas a cada 100 mil habitantes. Na lista segue Itajaí com 40,1 e depois Florianópolis, que ocupa a quinta posição, com índice de 38,2. Para a coordenadora do programa de DST/AIDS no estado, Iraci Batista, é necessário todo um fortalecimento na prevenção e na qualificação, tendo como alvo sos programas de Atenção Básica, que devem ofertar os métodos preventivos apara a população. "As equipes de PSF devem trabalhar com a população o uso do preservativo!, destaca.

A coordenadora observa que em municípios menores as pessoas ainda têm que se identificar para pegar um preservativo, o que inibe a pessoa. Na capital, a presidente do GAPA, Helena Pires, observa que está se agravando o número de pessoas com o vírus HIV e também infectados com outras doenças. "As pessoas ficam doentes e favorecem o aparecimento de outras doenças", diz. Para ela, o acesso às drogas we a venda do sexo são fatores que contribuem para o aumento da doença. (Reportagem publicada na edição do dia 07.07.2010)