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OS no Regional

A Fundação São Paulo Apóstolo será a organização social (OS) contratada pelo governo do Estado para cuidar da área de humanização do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville. A organização social será paga pelo governo do Estado para tocar a área de treinamento, recepção de pacientes e familiares etc.


Estado na direção

O governo do Estado segue no comando do setor de atendimento. No futuro, pode ser que todo o hospital seja entregue a uma organização social, como ocorre hoje com o Hospital Materno-infantil de Joinville. Mas será necessária uma nova seleção entre oerganizações interessadas. A São Paulo Apóstolo é de Campos do Jordão (SP).

Exames pelo SUS

Sobre a dificuldade da Sociedade Joinvilense de Medicina em conseguir médicos para participar de mutirões de consultas (o valor do SUS, R$ 10, é considerado baixo), a Secretaria de Saúde de Joinville lembra que está conseguindo fechar acordos com laboratórios para exames. Pela tabela do SUS.

Saúde pública
Após suspeita de risco, raio X de PA é desativado

O equipamento de raio X do Pronto-atendimento Sul de Joinville, no bairro Itaum, não está sendo usado desde a sexta-feira passada. Técnicos da unidade decidiram desativar o aparelho por causa de suspeitas de que a sala de radiografias não esteja devidamente vedada. Uma ambulância transfere os pacientes para o PA Norte. A coordenação decidiu manter o equipamento desligado até que uma equipe técnica faça um teste radiométrico para verificar se pacientes e a equipe do PA estão expostos a radiações nocivas à saúde. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o teste será feito hoje.

Saúde
Prefeitura abre seleção para construção de posto

Foi assinado ontem pelo prefeito de Guaramirim, Nilson Bylaardt, e secretários o edital para o início do processo de escolha da empresa que vai construir o posto de saúde do bairro Corticeira. A cidade tem oito postos de saúde. A empresa ganhadora do processo será conhecida em agosto e as obras devem começar nas primeiras semanas de setembro.

Apoio aos Médicos Sem Fronteiras

Durante a Exposição Interativa Médicos Sem Fronteiras no Mundo, que acontece no Shopping Iguatemi, é possível enviar mensagens de apoio às equipes da ONG que atuam em diversos países. Desde a abertura da exposição, inúmeras foram deixadas no local, principalmente destinadas ao enfermeiro de Florianópolis Renato Souza, que participa de uma missão no Sudão. No Brasil, 185 mil pessoas já visitaram a exposição.

A uma semana do início
Nasce o hospital de Biguaçu
Complexo de saúde de R$ 24 milhões vai gerar 131 leitos em várias especialidades e capacidade de 500 internações por mês

O Hospital Regional de Biguaçu finalmente vai virar realidade. A obra deve começar a ser erguida na semana que vem, com prazo de conclusão para dezembro, segundo promessa da prefeitura. Já é possível ver homens e máquinas no local, realizando o trabalho de terraplanagem e fundações.

Depois de 20 anos da construção do último hospital público na região da Grande Florianópolis – o Regional de São José – a população ganhará uma nova estrutura hospitalar. O Hospital será implantado em um terreno de 20 mil metros quadrados, no bairro Vendaval, às margens da Rodovia SC-408.

Com 131 leitos, a unidade será composta de 13 blocos divididos em administração, ambulatório de urgência, unidade de terapia intensiva adulto e infantil, farmácia, centros cirúrgicos e maternidade. O centro atenderá baixa e média complexidade, ou seja 90% das especialidades, e em média 500 internações por mês. Apesar da ideia do centro ser de hospital de “portas fechadas” – com atendimentos encaminhados – a secretária da Saúde garante que em casos graves, moradores de outras cidades serão socorridos.

– No local onde existe uma lacuna de atendimento médico. Não podemos negar o atendimento em caso de emergência. Os moradores de Antônio Carlos têm separados 14 leitos e de Governador Celso Ramos, 19 – afirma a secretária da Saúde de Biguaçu, Liliane Werner dos Santos.

A grande novidade é que se trata se um hospital pré-fabricado. Toda a estrutura está em contêineres no Porto de Navegantes, esperando as liberações dos documentos, para chegar no destino final. A expectativa é que na próxima semana, funcionários americanos desembarquem em Santa Catarina para começar a montagem.

– O modelo é mais eficiente e a construção mais rápida. O paciente necessita de uma obra assim. Entre as estruturas que conheci foi a de Curitiba, que funciona há 13 anos. A manutenção também será mais fácil e mais barata– conta Liliane.

A construção do hospital é uma parceria da prefeitura com a Organização Mundial da Família no Brasil. A ONG disponibiliza a construção pré-fabricada e consegue investimentos de outros países. No caso de Biguaçu, as doações vieram da Tunísia, Argélia, Alemanha e Arábia Saudita, que arcaram com 30% do custo.

ACM aprova a construção

O presidente da Associação Catarinense de Medicina, Genoir Simoni, é um dos médicos que conhecem e aprovam a estrutura de módulos, que permite a redução dos custos na fabricação e manutenção de hospitais.

De acordo com o presidente, o mais importante do que construir, é existir condições adequados para manter o hospital aberto, sem filas e sem prejudicar o atendimento. Muitos leitos na região da Grande Florianópolis, como do Hospital Celso Ramos e do Infantil, deixaram de receber pacientes por falta de servidores. Nos últimos 20 anos, a população aumentou e os leitos das unidades diminuíram.

– Só vai desafogar o problema de saúde se toda a infraestrutura, tecnologia e recursos humanos estiverem conectadas e adequadas. Será um ganho para a sociedade.

O novo modelo de medicina integrada, como vai ocorrer em Biguaçu, também é vista com bons olhos por Genoir. Ele acredita que com o atendimento básico da saúde, junto com o aparato das especialidades, trará benefícios ao doente. Porém, ressalta a importância dos atendimentos serem coordenados por médicos.

Outro profissional que concorda com o projeto é o coordenador do curso de Medicina da UFSC, Rogério Moritz. Antigo diretor dos hospitais Celso Ramos e do Regional de São José, ele acredita que a nova unidade agregará para o paciente.

Projeto igual teve problema

O Hospital Municipal Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, foi construído por meio do mesmo convênio fechado pela prefeitura de Biguaçu. A parceria foi firmada em 2006, o hospital chegou a ser inaugurado, mas nunca entrou em operação. O motivo seria político: o governo mudou e houve impasse na definição do modelo de gestão do hospital.

O Conselho Municipal de Saúde afirma, porém, que a unidade hospitalar não está pronta. Estariam faltando, por exemplo, ligação de gás e esgoto e alguns equipamentos.

– O convênio previa a entrega do hospital pronto – afirma o presidente do conselho, Fernando Brito.

Alerta da OMS
Verduras merecem atenção

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou ontem novas recomendações para evitar a contaminação de alimentos. Segundo a entidade, o esterco animal não deve ser usado como fertilizante para vegetais vendidos pré-lavados, como as saladas ensacadas, comuns em diversos supermercados.

De acordo com o diretor de segurança alimentar da entidade, Jorgen Schlundt, usar esterco faz sentido em outras lavouras, mas não na produção de saladas frescas.

– Estes alimentos serão processados sem tratamento com calor, e isso é um problema – disse Schlundt.

O diretor associou a utilização desse adubo a surtos de contaminação nos EUA. Em abril, alface romana pré-lavada contaminada com a bactéria E. coli deixou 26 pessoas doentes em cinco estados americanos.

No Brasil, não há uma regra sobre qual fertilizante pode ser usado em plantações de folhas para saladas pré-lavadas, de acordo com o Ministério da Agricultura. O coordenador de fiscalização de fertilizantes e inoculantes do ministério, Hideraldo Coelho, afirma que o esterco passa por um processo de compostagem que elimina os contaminantes pela elevação da temperatura.

O engenheiro agrônomo diz que é raro os agricultores usarem esterco que não passe por esse processo, pois o produto não “curtido’’ pode queimar as folhas. Ele acredita que o problema mais preocupante em relação à contaminação de vegetais é a água.

– As hortaliças são muito cultivadas em cinturões verdes (perto das cidades grandes), e o risco de contaminação da água é muito maior.

A OMS também criou uma regra para evitar a contaminação dos alimentos por uma substância usada em plásticos, a melamina.

Em 2008, leite contaminado com melamina matou seis crianças chinesas e deixou 300 mil doentes. O composto pode aparecer em alimentos pelo contato com máquinas ou embalagens plásticas.

Picada de abelha
Butantã vai testar antídoto para veneno


Assim como é feito com cobras e outros animais peçonhentos, o veneno de abelhas poderá ser neutralizado por um soro, produzido pelo Instituto Butantã em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O produto teve dois lotes produzidos e aguarda autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que sejam feitos testes em vítimas de picadas.

Capaz de neutralizar os efeitos do veneno, que vão de manchas no corpo, inchaço e até choque anafilático, o soro é produzido a partir de anticorpos criados em cavalos.

– Injetamos no paciente os anticorpos já prontos – explica o diretor do serviço de imunologia do Instituto Butantã, José Roberto Marcelino.

Hospital Tereza Ramos apresenta Plano Diretor ao Legislativo

Na semana passada o diretor do Hospital Tereza Ramos, Osmar Guzatti Filho, esteve na Câmara de Vereadores para apresentar o Plano Diretor da instituição. A apresentação é o primeiro passo para justificar ao Legislativo a necessidade de doação do terreno que abrigava o antigo Vermelhão ao Hospital.

O terreno já foi verbalmente doado pelo prefeito Renato Nunes de Oliveira ao Estado para a execução da obra de ampliação. De acordo com o procurador do município, Sandro Anderson Anacleto, a doação só não foi efetivada ainda porque a direção do instituição precisa apresentar um projeto da obra, onde conste as fases de implantação e a área necessária.

“Feito isto a prefeitura avalia a importância e a utilidade pública e encaminha um Projeto de Lei para a Câmara. Somente após a aprovação do Projeto de Lei é que a doação pode ser efetivada”, explica. Sandro destaca que não foi estipulado um prazo para que o Hospital entregue o projeto. “A pressa e o maior interesse é deles, por isso não há necessidade de estipular datas”, comenta.

Segundo ele, a apresentação do Plano Diretor, um documento que indica os procedimentos para a construção ou ampliação de unidades hospitalares, foi o primeiro passo para a conscientização do legislativo acerca da importância da doação que o hospital deve receber. “O terreno pertence ao município e precisamos apresentar justificativas para a doação a qualquer instituição que seja”.

O secretário do Desenvolvimento Regional em Lages, João Cardoso, também afirma que a apresentação do Plano Diretor aos vereadores foi o primeiro passo de conscientização dessa necessidade. “Hoje a ampliação do hospital depende da aquisição do terreno. Com o Hospital ampliado, teremos como atender à demanda de pacientes”, comenta.

 Objetivo das obras é ampliar a capacidade de atendimento

Na manhã de ontem, o diretor do Tereza Ramos, Osmar Guzatti Filho, esteve reunido com o secretário do Desenvolvimento Regional em Lages, João Cardoso, para discutir a liberação de verba para a aquisição de mobiliário para a nova ala do Hospital que está em fase de conclusão.

De acordo com Guzatti, a nova ala fica onde funcionava a maternidade antes da reforma inaugurada no ano passado. A nova ala será uma enfermaria clínica com capacidade para 22 leitos. “Com a inauguração destes leitos vamos aumentar a capacidade de atendimento, reduzindo assim as filas de espera para internamentos”.

Guzatti destaca que o hospital atende hoje cerca de 80% da demanda do Sistema Único de saúde (SUS) da região. A reunião com João Cardoso foi para discutir também o orçamento para a complementação de materiais e posterior inauguração do serviço. “Ainda não temos data prevista, mas esperamos que a nova ala seja inaugurada ainda este ano”, afirma.

O Tereza Ramos passa também por obras para a ampliação do setor de oncologia, onde será implantado o serviço de radioterapia. As obras iniciaram em fevereiro e têm previsão de término para novembro. Atualmente a oncologia do hospital atende cerca de cinco mil pacientes por mês. Com a inauguração do novo setor, a radioterapia se somaria aos serviços de quimioterapia, internamento e atendimento ambulatorial já oferecidos pelo hospital.

Região
Saúde
Falta de profissionais reduz qualidade

 Após a incorporação das especialidades médicas pelo município, A Secretaria de Saúde de São José pretende fazer contratações de mais profissionais, principalmente médicos, para ampliar o quadro e implantar mais de 19 equipes de Saúde da Família, totalizando 59. Dos cerca de 200 mil habitantes de São José, mais de 50% são atendidos pelo sistema municipal de saúde. A meta é chegar aos 85% após a ampliação das equipes. Hoje, são 902 funcionários divididos entre 17 unidades básicas, uma unidade de Saúde da Família e uma policlínica.

 A secretária de Saúde, Daniela Raquel Rabelo de Oliveira, admite que os 28 médicos da atenção básica, oito ginecologistas e os oito pediatras não são suficientes para atender à demanda. “São 28 médicos para atender 40 equipes de Saúde da Família. Sabemos da dificuldade no agendamento de consultas básicas e especialidades, já que são apenas 10 especialistas”, explica Daniela. De acordo com Daniela, há pacientes que esperam até um mês para com seguir atendimento médico básico. Ela explica que o estado era responsável pelo atendimento de médicos especialistas e, agora, o município incorporou os procedimentos.

 Idosos ficam sem atendimento

A falta de médicos em pelo menos cinco postos de saúde do município de Palhoça tem sido razão de constantes reclamações dos moradores. Na Guarda do Cubatão, idosos ficam sem atendimento e precisam ser conduzidos até Santa Amaro da Imperatriz. Na Passagem do Massiambu, o clínico geral tem deixado os pacientes à espera de consulta por mais de 20 dias.