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Sobre consultas

O valor oferecido pelas consultas está empacando a tentativa de Sociedade Joinvilense de Medicina para ajudar na redução de consultas reprimidas. Está sendo oferecido R$ 10 e, quem aceitar, tem de fazer pelo menos 500 consultas. O valor afugenta os médicos contatados pela SJM. A parceria com a Secretaria de Saúde foi imaginada pela entidade dos médicos ainda no ano passado.

Sem polêmica

Tem plano de saúde pagando em torno de R$ 45 (a comparação é da coluna, não da SJM). A SJM segue interessada em contribuir em mutirões, em especial nas áreas de oftalmologia e cardiologia. Lista de materiais a serem comprados já foi encaminhada à Secretaria de Saúde. O presidente da SJM, Ricardo Polli, alega não querer polêmica com a secretaria e acredita em entendimento.

Recém-chegado às prateleiras

Genérico do Viagra é menos procurado que o original, mas chega a custar 50% menosEle é azul como a marca que ficou conhecida pelos brasileiros e promete o mesmo efeito contra a impotência sexual masculina, mas com um custo muito menor. O citrato de sildenafila, medicamento genérico do Viagra, está sendo vendido nas principais redes de farmácia de Joinville. Os preços variam de R$ 6,43 a R$ 11,11 para a dose de 50 miligramas, com um comprimido único. O laboratório EMS, primeiro a fabricar o composto, começou a distribuí-lo no fim de junho.

O citrato de sildenafila é comercializado em caixas com um, dois, quatro, oito e 12 comprimidos, em concentrações de 25, 50 e 100 miligramas. A embalagem mantém a identidade visual da Divisão EMS Genéricos, caracterizada pela cor azul.

Os preços estão, em média, 35% abaixo do Viagra, fabricado pelo Laboratório Pfizer. Em uma das farmácias consultadas por “A Notícia”, o genérico custa R$ 6,43, o equivalente ao preço de duas cartelas de aspirina com dez comprimidos cada.

Na loja Panvel da rua Blumenau, no Centro, a procura pelo composto ainda é pequena. Isso porque, de acordo com a farmacêutica Sandra Mello, uma parcela da população ainda não sabe que existe o genérico e acaba pedindo o Viagra, que é muito mais conhecido. Lá, o similar Suvvia também é uma opção. A caixa com dois comprimidos custa R$ 21,40. “Todos vendem bem. O genérico é mais recente, por isso ainda é menos conhecido”.

Na rede de farmácias Sesi, o medicamento é quase tão vendido quanto o equivalente. Em 15 dias, foram comercializadas 224 unidades de 50 miligramas, a R$ 8,80 cada. Do Viagra, foram 263 caixas. A embalagem com comprimido único custa R$ 16,46, quase o dobro do genérico.

O Laboratório EMS começou a produzir o genérico e o similar de marca do Viagra em 21 de junho, um dia após a quebra da patente da Pfizer. Para chegar ao genérico, foram três anos de pesquisa e investimentos de R$ 20 milhões. A expectativa é conquistar 50% do mercado até a metade de 2011.

Prescrição é exigida antes da venda

Mesmo com a popularização do medicamento, estimulada pela baixa do preço, a farmacêutica Sandra Mello faz uma ressalva: o Viagra e o citrato de sildenafila apenas funcionam para quem tem disfunção erétil.

Para os demais, a pílula não causa nenhum efeito extra, como melhora no desempenho sexual, por exemplo. Além disso, ela destaca que a compra do medicamento – de tarja vermelha – só é liberada com receita. “A receita não é controlada, mas precisamos da prescrição”, alerta.

A Sociedade Brasileira de Urologia não recomenda que o Viagra seja usado mais de uma vez ao dia. E aconselha que o usuário faça avaliação psicológica para chegar às causas da impotência. Esse tipo de remédio também pode ser perigoso para pessoas que usam medicamentos para problemas cardíacos. Nesse caso, é preciso avisar o médico.

O Viagra é um dos medicamentos mais vendidos no País e movimentou cerca de R$ 170 milhões no ano passado. Em âmbito global, a quantia chegou a US$ 1,9 bilhão. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) derrubou, em abril, a patente do medicamento, que antes só poderia ser feito e comercializado pelo Laboratório Pfizer.

Polêmica
Lei que permite o aborto entra em vigor na Espanha

Entrou em vigor ontem na Espanha uma lei que autoriza o aborto sem restrições até a 14ª semana de gestação. A medida tem criado forte oposição, principalmente nos setores ligados à Igreja Católica.  Entre os pontos mais polêmicos, está a permissão para que jovens a partir de 16 anos interrompam a gravidez sem informar aos pais. As adolescentes não precisarão contar à família caso aleguem que podem ser coagidas ou sofrer violência. Conhecida essa situação, será o médico de uma clínica privada que decidirá atuar sem informar aos pais, apoiado – se quiser – por um psicólogo ou um assistente social.

Consulta médica
Ambulatório de saúde mental já tem psiquiatra
Serviço de Jaraguá ainda precisa contratar mais um profissional

Um psiquiatra já foi contratado pela Prefeitura de Jaraguá do Sul para trabalhar no Ambulatório de Saúde Mental, no bairro Nova Brasília. Os pacientes ficaram sem o atendimento do especialista por mais de um mês.O médico foi contratado um dia depois do lançamento do edital, dia 30 de junho, para a compra de 600 consultas por mês. Agora, o secretário de Saúde, Francisco Garcia, espera que outro profissional se apresente para completar o quadro.

“Já temos mais um especialista à vista. Agora, vai depender da documentação. O primeiro profissional contratado tinha a documentação em mãos, por isso, a contratação foi rápida”, conta. Com o especialista, o serviço está sendo retomado aos poucos e as pessoas já voltaram a fazer consultas. “As consultas já estão sendo remarcadas. Esse profissional já supre metade da demanda por mês”, ressalta o secretário.

A falta de médicos começou em maio quando um dos médicos tirou licença médica e o outro avisou que iria deixar o serviço. A partir disso, a secretaria lançou edital para compra de consultas ao preço de R$ 30 e teve apenas uma pessoa inscrita, o que inviabilizou o processo. Um novo edital, com consultas no valor de R$ 50 foi lançado no fim do mês passado para atrair mais profissionais. Para a secretaria, o preço estava muito baixo porque o psiquiatra, além de atender ao paciente no consultório, participa de reuniões de grupo e aconselhamento familiar.

Gripe A
Reforço no combate à doença

A proposta de colocar frascos com álcool em gel à disposição dos passageiros nos ônibus que circulam na área urbana de Jaraguá do Sul será discutida amanhã pelo vereador José Ozorio de Avila (DEM), o Zé da Farmácia, e o secretário municipal de Saúde, Francisco Garcia. O parlamentar quer que a indicação seja transformada em projeto de lei.

Na semana passada, a Câmara de Vereadores aprovou a sugestão do vereador que inclui outras ações de prevenção à gripe A no transporte coletivo. Além o álcool em gel perto das catracas, o documento sugere que os motoristas passem o produto nos corrimãos e bancos ao fim de cada viagem.

A proposta destaca que o produto será colocado nos ônibus durante o inverno, quando os riscos de contrair a doença são maiores. O documento também sugere que sejam colocados cartazes no terminal urbano informando sobre os principais cuidados com a higiene.

Dono de uma farmácia na cidade, o vereador negou que essa medida tenha interesse de beneficiar as vendas de álcoo em gel. “Nem trabalho com a venda desse produto. A empresa vai comprar diretamente da indústria”, ressalta o parlamentar.

Segundo o parlamentar, os custos não devem provocar o aumento da passagem. “Essa medida é para o bem da população. É para prevenir o risco de doenças”, defende Zé da Farmácia. Se a proposta virar lei, a fiscalização será de responsabilidade da Vigilância, afirma o vereador.

O secretário Francisco Garcia ressalta que a proposta terá de ser bem analisada antes de ser levada para a Canarinho, responsável pelo transporte urbano.

O produto é oferecido em alguns locais, como restaurantes. “Acho importante essa ideia. Costumo usar álcool nos lugares que têm”, afirma a auxiliar de produção Luciana Ribeiro, 24 anos. Câmara aprova documento que a sugere uso de álcool em gel em ônibus

A indicação é um documento que não tem força de lei. É apenas uma sugestão. Um dos vereadores apresenta a proposta aos colegas no plenário e o texto pode ou não ser aprovado. Neste caso, o autor da proposta quer que a Prefeitura analise o documento e veja a viabilidade de transformar a sugestão em projeto de lei.

Empresa prevê filas e demora

O gerente operacional da Auto Viação Canarinho, Rubens Missfeldt, afirma que não tem conhecimento oficial da indicação aprovada pela Câmara. Mas adianta que a empresa tem 81 ônibus nos quais circulam diariamente 25 mil pessoas. Por isso, avalia como complicado a colocação de álcool em gel em todos os veículos.

“Não é só uma questão de custos. É pelo atendimento. Vai formar uma fila se cada um parar para limpar as mãos. Ninguém vai querer esperar para isso. É uma proposta de quem nunca andou de ônibus”, opina. Se a ideia virar lei municipal, Missfeldt afirma que a postura da empresa será a de cumprir com medida. “Tudo vai depender da Prefeitura. Não temos como avaliar ainda a proposta”, ressalta.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas Transportadoras de Passageiros de Jaraguá do Sul (Sinturpe), Paulo Tenchetin, afirma que não concorda com a exigência de que os motoristas limpem os corrimões e bancos. “Isso não cabe a eles (motoristas). A empresa contrata equipes terceirizadas para fazer isso”, sugere Tenchetin.

Doença causou quatro mortes

A realidade deste ano é bem diferente da registrada no ano passado, quando a gripe A atingiu 176 pessoas e provocou a morte de quatro na região. Duas vítimas eram gestantes e outra era uma criança com paralisia cerebral. Um homem com problemas cardíacos também contraiu a doença e morreu em 2009.

Para o gerente do setor de Vigilância Epidemiológica de Jaraguá do Sul, Walter Clavera, a campanha nacional de vacinação dos grupos de risco foi fundamental para que não fossem registrados mais casos na cidade. Foram vacinadas 68 mil pessoas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e mais 17 mil por meio convênios de saúde em empresas.

Mesmo assim, os técnicos do setor de epidemiologia discutiram ontem em reunião uma campanha de prevenção à doença na cidade. Conforme Clavera, serão distribuídos cartazes em pontos de circulação pública com alertas sobre os principais cuidados para evitar a gripe A. A Secretaria de Saúde também planeja uma série ações de orientação em áreas centrais para divulgar as informações.

Fraturas

Pesquisa realizada em Chapecó revela que 48,9% das mulheres com mais de 60 anos apresentaram algum tipo de fratura de coluna na radiografia. A pele muito clara, a menopausa e a dieta pobre em cálcio foram os fatores que mais contribuíram para esse resultado, explica a médica ginecologista e obstetra Patrícia Pereira de Oliveira, autora do estudo para sua tese de doutorado.

Ela analisou 234 pacientes entre 2007 e 2010 no Oeste Catarinense. O problema, diz Patrícia, é que apenas um terço dessas fraturas de coluna são diagnosticadas via exame clínico. Segundo ela, as lesões frequentemente são associadas à dor e às dificuldades de levantar e subir escadas ou movimentar a parte superior do tronco.

Doação

A unidade móvel do Hemosc promove nesta próxima quinta-feira uma campanha de doação de sangue em Itajaí. O ônibus estará estacionado em frente ao Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, na Avenida Marcos Konder, Centro, a partir das 8h. Serão distribuídas 50 senhas para os interessados. Às 13h30min serão entregues mais 50 senhas.

Decisão polêmica
Espanha legaliza abortos
Toda gravidez até a 14a semana pode ser interrompida, segundo lei que entrou em vigor ontem

Interromper a gravidez voluntariamente deixou de ser um crime para se tornar um direito na Espanha. Entrou em vigor, ontem, uma lei que autoriza o aborto sem restrições até a 14ª semana de gestação. A nova medida tem criado oposição, principalmente nos setores ligados à Igreja Católica.

Entre os pontos mais polêmicos está a permissão para que jovens a partir de 16 anos interrompam a gravidez sem informar aos pais. As adolescentes não precisarão contar à família sobre a intervenção caso aleguem que seriam coagidas ou sofreriam violência.

Conhecida essa situação, será o médico de uma clínica privada – só 3% dos abortos na Espanha são feitos nos hospitais públicos – que decidirá atuar sem informar aos pais, apoiado por um psicólogo ou assistente social. Se as menores considerarem possível contar, terão que ir acompanhadas ao centro por um dos pais.

Não há limite se feto tiver anomalias graves

Em caso de risco de saúde para a mãe ou de má formação fetal, o aborto será permitido até a 22ª semana. Também será possível interromper a gravidez depois desse período se forem reveladas anomalias fetais extremamente graves e incuráveis.

A norma foi aprovada há cinco meses pelo governo e substitui outra lei que, há 25 anos, em 5 de julho de 1985, passou a permitir que mulheres abortassem em determinados casos. O conservador Partido Popular (PP, principal força da oposição) e o governo da região de Navarra (norte espanhol) pediram que o Tribunal Constitucional (TC) suspenda oito de seus artigos por entender que o “aborto livre” é contrário ao direito à vida, garantido pelo artigo 15 da Constituição espanhola.

A ministra da Igualdade, Bibiana Aído, afirmou que o governo está convencido sobre a constitucionalidade da nova norma. Associações de médicos também apresentaram, ontem, um recurso ao TC, com o argumento de que a nova lei estabelece uma diferença “juridicamente insustentável” sobre o que é um feto saudável e outro doente.

A Conferência Episcopal espanhola publicou uma nota declarando que a medida é incompatível com “a justa consciência moral”, pois, do ponto de vista ético, piora a legislação vigente. Segundo a nota da conferência, a nova lei deixa a vida humana sem defesa alguma, justamente no período em que é feita a maior parte dos abortos, dando à gestante o direito sobre a vida do feto.


Espanha
Lei autoriza aborto no início de gestação

Interromper a gravidez voluntariamente deixou de ser um crime para se tornar um direito na Espanha. Entrou em vigor ontem no país uma lei que autoriza o aborto sem restrições até a 14ª semana de gestação. A nova medida tem enfrentado forte oposição, principalmente da Igreja Católica. Entre os pontos mais polêmicos, está a permissão para que jovens a partir de 16 anos interrompam a gravidez sem informar aos pais, caso aleguem que podem ser coagidas ou sofrer violência.

A norma foi aprovada há cinco meses pelo governo. O Partido Popular (principal força da oposição) e o governo da região de Navarra (norte espanhol), pediram que o Tribunal Constitucional suspenda oito artigos por entender que o “aborto livre” é contrário ao direito à vida. Já a ministra da Igualdade, Bibiana Aído, afirmou que o governo está convencido sobre a constitucionalidade da nova norma.


Moradores cobram ampliação urgente do Posto de Saúde

A ampliação do Posto de Saúde que atende aos bairros Bela Vista e Pró-Morar foi motivo de reunião ontem à tarde, organizada pelo presidente da Associação de Moradores, Idelson da Costa. Ele reclama que há dois meses não consegue falar com o secretário de Saúde, Juliano Polese, e decidiu mobilizar a comunidade para ter uma resposta sobre os recursos que foram destinados para as melhorias da Unidade de Saúde.

“Pelo que temos de informações, o Fundo Nacional de Saúde disponibilizou R$ 600 mil para ampliação de três postos de saúde, inclusive o do Bela Vista, mas falta uma negativa da prefeitura para que o dinheiro seja liberado. Queremos saber se isso é real e como pode ser superado o problema para que a comunidade seja atendida”, explica Idelson da Costa. Ele salienta ainda, que o projeto para ampliação do posto é datado de 2005.

Além da ampliação, os moradores pleiteiam mais um médico e a ampliação do horário de atendimento. Juntos, os bairros Bela Vista e Pró-Morar possuem quase cinco mil moradores e uma única unidade de saúde que não comporta mais a demanda. O Pró-Morar receberá em breve uma ampliação com mais de 300 novas moradias e a preocupação dos moradores é que a situação piore.

“Me acidentei às 13h20min com minha bicicleta quando ia para o trabalho e estou com luxação no braço. Até agora não fui atendido. Não tem médico no posto”, se queixava José de Lima, 52 anos, operário da metalúrgica da SKP.

A aposentada Maria de Oliveira, também reclama da falta de médico, medicamentos e da demora para agendar uma consulta.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde informou que o secretário estava numa reunião nesta segunda-feira e deve se manifestar nesta quarta sobre o assunto.



Apoio
Campanha contra o fumo

“Já pensou em parar de fumar? Aqui você pode conseguir”. Este é o tema da reunião de hoje do Grupo de Fumantes de Antônio Carlos, a partir das 13h30, no auditório da Secretaria da Saúde. Criado no Dia Mundial de Combate ao Tabagismo, em 31 de maio, os encontros mensais do grupo têm como objetivo apoiar as pessoas que pretendam abandonar o vício. Os médicos Jackson André Siqueira, Lydiane Takimoto e José Victor Davallos estarão nos encontros para orientar e acompanhar o tratamento dos participantes.