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Avanço lento do Saúde  da Família

Tema presente na campanha eleitoral, o Estratégia de Saúde da Família (“programa” foi substituído por “estratégia”) segue avançando em ritmo lento em Joinville. Apenas 127 mil pessoas são atendidas pelas equipes, pouco mais de 25% da população.

Em 2004, a cobertura do Saúde da Família era de 110 mil pessoas em Joinville, o que mostra a expansão lenta (nos cinco anos seguintes, apenas 17 mil pessoas foram acrescentadas). Em Florianópolis, 288 mil pessoas estão na área das equipes do programa. São mais de 160 mil atendidos em Blumenau. A prevenção e os cuidados em saúde básica são os alvos do Saúde da Família. No plano de governo, Carlito Merss prometeu ampliar a programa para 50% da cidade. Tem dois anos e meio para cumprir a promessa.

Maior cobertura

O programa de agentes comunitários conta com maior capilaridade em Joinville, com 144 mil pessoas no campo de atuação dos agentes. Os dados são do Ministério da Saúde.

Opinião de A Notícia
Espera por consultas

Não bastasse a deterioração na qualidade de vida, a longa espera por uma consulta permite a doença evoluir, aumentando o sofrimento (e o custo para a cura) dos pacientes. Tais circunstâncias são de domínio público e ainda assim Joinville não consegue amenizar a praga das consultas represadas.

As limitações orçamentárias e de pessoal são entraves para a conquista de uma situação ideal, com todos os necessitados sendo atendidos imediatamente. Mas é inadmissível que consultas com determinadas especialidades levem até três anos para ser realizadas. Também não é aceitável que a fila entre na casa dos milhares, como mostra “AN” na edição de hoje.

Embora o sistema de agendamento de consultas esteja informatizado, sucessivos governos apontam deficiências no cadastro, em especial dados defasados (pacientes que se consultaram por outros meios ainda apareceriam). Está aí uma tarefa para enfrentar o problema com mais eficiência: qualificar os dados da lista de espera. A medida também pode ajudar a selecionar os casos mais urgentes.

Mutirões, desde que acompanhados por disponibilidade e consultas de retorno, são uma estratégia adequada para a redução das filas. Parcerias com iniciativa privada também podem ser uma saída, desde que temporárias. O que não dá é deixar a fila de espera aumentar – ou mesmo manter-se patamar elevado – como se o problema fosse incontornável.

Filas
Longa espera por um especialista

Relatório da Secretaria de Saúde de Joinville aponta que consulta com profissional pode levar mais de três anosTrês anos. Dependendo da especialidade médica, este é o tempo que um paciente do Sistema Único de Saúde (SUS) espera por uma consulta em Joinville. É, por exemplo, o que cerca de 2 mil crianças e adolescentes precisam aguardar, em média, para conseguir um horário na agenda de um especialista em neurologia pediátrica na cidade.

A oftalmologia é a segunda especialidade no ranking da espera por consultas em Joinville. Demora cerca de um ano e quatro meses. Considerando que pacientes com problemas de visão devem ir ao oftalmologista regularmente, pelo menos uma vez ao ano, seria aconselhável sair do consultório e já voltar para a fila, que tem mais de 10 mil pacientes.

Os números são de um relatório da Secretaria Municipal de Saúde, apresentado em março, com base no cadastro informatizado dos pacientes à espera por consultas. Um novo levantamento será divulgado em agosto. E a expectativa da secretaria de Saúde, que tem investido em medidas para evitar encaminhamentos desnecessários, é de que as estatísticas sejam mais animadoras para quem depende do SUS.

O tempo de espera não é a única dificuldade. Os desafios para conseguir a consulta começam no posto de saúde, de madrugada, e são tantos que, quem pode, prefere encontrar um jeito de pagar uma consulta particular a correr o risco de morrer à espera do diagnóstico. Para outros, a única alternativa é aguardar, pacientemente, e torcer pelo melhor desfecho: que a consulta não demore muito e a cura venha em breve.

Madrugada na fila do posto

Márcia Fagundes acordou às quatro horas de quinta-feira passada, para chegar no posto de saúde do bairro Bom Retiro a tempo de pegar uma das sete senhas para ser atendida pelo clínico-geral no mesmo dia. Foi a segunda a chegar, às 5 horas da manhã, a pé, na escuridão e no silêncio da madrugada. “Quero pedir para agilizarem minha consulta com o especialista, porque sinto que o remédio que estou tomando já não está funcionando”, disse a costureira de 48 anos, que há oito meses espera por consulta com um neurologista.

“Eles avisam sobre o agendamento por telefone, mas até agora não ligaram”, contou, enquanto aguardava pela abertura do posto, às 7 horas. “Vou colocar meu nome na lista para ser atendida, ir até a confecção, pegar autorização na empresa, e volto para o postinho às 10 horas, porque o médico atende das 10 às 12 horas, por ordem de chegada”, relatou. “À tarde, volto para a fábrica, para compensar a manhã perdida”, disse a costureira, que trabalha como autônoma e teme perder o emprego por causa das constantes idas e vindas em busca de atendimento médico.

Minutos garantem uma senha

Às 6h10, Abi Cláudio Izidoro foi o sétimo a chegar ao posto de saúde do bairro Bom Retiro na quinta-feira passada. “Tive sorte. Se chegasse minutos depois, teria de voltar outro dia para conseguir vaga.” Foi o que fez quem chegou depois dele. Abi conta que precisa consultar um urologista, e ali mesmo, na fila do posto, teve uma ideia de quanto tempo vai levar.

“Meu marido esperou seis meses por uma consulta com o urologista”, comentou Selene Momm Justino, moradora do bairro. “Quando ligaram para avisar da consulta com o oftamologista, minha mãe tinha morrido havia três meses, mas o nome continuava lá, na fila”, relatou outra moradora que aguardava por senhas.

Os comentários sobre a demora e o próprio sistema de agendamento de consultas, que exigiu que ele pulasse da cama antes de o sol nascer, eram de desencorajar qualquer um. Mas Cláudio, que está desempregado, não vê outra saída. “Não tenho como pagar por consulta particular, exames, remédios. Se tivesse condições, nem viria, porque já sei como é.”

Cláudio tem pressa, anda preocupado. Aos 51 anos, confessa que descuidou da saúde, porque nunca tinha tempo de ir ao médico por causa do trabalho. Agora, quer tratar um pouco melhor do corpo. “Vou esperar, fazer o quê? O problema é que eles nem dão uma previsão de quanto tempo vai levar, e quem paga por consulta particular continua lá, ‘prendendo’ a fila”, reclamou.

O jeito foi pagar consulta social

Roseli de Almeida, do bairro Guanabara, preferiu pagar R$ 75 por uma consulta social com o neurologista e outros R$ 200 com exames para a filha Bruna Custódio, 15 anos. “Com saúde não se brinca, não podia esperar cinco meses até a consulta”, disse a mãe. “E olha que Bruna foi encaminhada pelo médico do PA Sul, como um caso urgente”.

A jovem passou mal no dia 14 de janeiro de 2009. A consulta pelo SUS, marcada para o dia 17 de julho de 2009, com o mesmo neurologista, no Hospital São José, acabou sendo o retorno da paciente ao médico.

Já a consulta com o dermatologista, para verificar a queixa da filha por causa de uma irritação na pele, a mãe decidiu esperar. Depois de cinco meses, ela foi atendida no PAM do Boa Vista, no dia 23 de junho.

Não teve outro jeito. Desde que a filha mais velha ficou doente, a família tem feito malabarismos para equilibrar as finanças. Só para os remédios são R$ 84 mensais. “Tenho de comprar os comprimidos porque o organismo dela não aceitou o remédio distribuído gratuitamente”, conta. “Além disso, tem o remédio que ela toma por causa da intolerância à lactose.”

Três frentes para resolver o problema

Para reduzir o tempo de espera por consultas com especialistas, a Secretaria de Saúde tem investido em três frentes: contratação de mais especialistas; qualificação dos profissionais da rede de atenção básica (para evitar encaminhamentos desnecessários, que hoje representam um terço da demanda); e elaboração de protocolos clínicos. Esse documento permite aos especialistas “devolver” o usuário ao médico do posto de saúde quando o quadro estiver estabilizado, liberando mais vagas para consultas.

“Este ano, contratamos oftalmologistas, dermatologistas, cardiologistas, endocrinologistas, mas é difícil”, ressalta a gerente de Planejamento, Controle, Avaliação e Auditoria, Michele de Souza Andrade. “Se para conseguir uma consulta particular ou pelo plano de saúde com alguns os especialistas já demora, imagina no serviço público, que não remunera tão bem?”, compara.

Ela explica que a tecnologia tem sido outra aliada no processo. Desde 1997, a secretaria usa um sistema informatizado para organizar a fila dos pacientes encaminhados pelos postos para consultas com especialistas. Mesmo assim, em alguns casos, a consulta pode levar três anos.

Saúde
Um mês sem sexo para evitar a Aids

Cientistas propõem medida para combater epidemia da doença na África

Cientistas que lutam contra a grande epidemia de Aids na África defendem uma medida diferente para evitar que a doença se espalhe ainda mais. Os epidemiologista Alan Whiteside e Justin Parkhurst querem que os governos do continente lancem campanhas recomendando que seus cidadãos façam abstinência sexual durante um mês. Eles citam evidências de que uma pessoa tem maior probabilidade de transmitir o vírus HIV um mês depois de ser infectada. “Uma campanha de abstinência poderia reduzir novas infecções em até 45%”, afirmam. Isto seria um grande passo para países como África do Sul, Zimbábue e Suazilândia.

A pesquisa analisou os casos de grupos religiosos - como os muçulmanos, que não fazem sexo durante o Ramadã, e a seita zimbabuana Marange, que proíbe o sexo durante a Páscoa. De acordo com o programa UNAids, as nações muçulmanas têm uma taxa de HIV de apenas 0,2%. Whiteside, da Universidade KwaZulu-Natal, na África do Sul, diz que uma campanha que estimule o uso de camisinha durante um mês inteiro seria eficiente.

Ginecologista
Transformação com saúde

As meninas ainda estão em seus quartos cor-de-rosa, protegidas pelos pais quando começam a aparecer os primeiros sinais da puberdade. Com o arredondamento das formas e o surgimento de pelos vêm as dúvidas. Em uma família contemporânea, falar sobre estas mudanças não é mais tabu. Ou não deveria ser. Para ajudar pais e filhas, a figura do ginecologista aparece cada vez mais cedo.

Em geral, a primeira visita é feita após os 12 anos, idade em que costuma ocorrer a menarca. Biologicamente, a primeira menstruação é uma das últimas fases de transição para a fase adulta. Até aí, por curiosidade, a adolescente já buscou informações com pessoas próximas, na TV e na internet.

Em função disso, a ginecologista Fabiana Santos Troian, especialista em ginecologia da infância e adolescência, sugere que a primeira visita ao médico ocorra a partir dos nove ou dez anos, quando surgem os primeiros sinais da adolescência.

A ginecologista Clarissa Reck de Barros confirma que a visita precoce ao ginecologista deve partir de uma decisão da mãe ou de uma solicitação da menina. O ideal é que a paciente chegue ao consultório à vontade para perguntar. A presença da mãe nas primeiras consultas é importante para tirar dúvidas de ambas e fomentar o diálogo, mas, com o tempo, a menina pode ir ao médico sozinha, caso prefira.

As visitas ao ginecologista, a cada seis meses ou um ano, nesta fase, têm o objetivo de acompanhar o ganho de peso e de altura, além de alertar a menina para as mudanças da puberdade. Após a menstruação, o médico deve acompanhar o ciclo menstrual que, neste período, é irregular e, em alguns casos, precisa de tratamento. Exames como o papanicolau só são feitos após a primeira relação sexual.

Segundo a ginecologista Fabiana Troian, as meninas chegam ao consultório reclamando da menstruação e da TPM. Ingressar cedo ao mundo da ginecologia ajuda a mostrar que ser mulher também é bom.

O diálogo dá vazão para questões emocionais e filosóficas. A psicóloga Adriana Maria Slomp, que orienta grupos de pais e jovens sobre adolescência, comenta que a fase é propícia para dúvidas sobre masturbação, primeiro beijo, namoro e sexo, mas ainda há pouco diálogo.

Pais precisam ficar atentos não só às necessidades biológicas dos filhos, mas também às psicológicas. “Nós temos conhecimento da parte técnica, mas as meninas precisam da ajuda afetiva de alguém próximo”, explica Adriana.

Eles também precisam se cuidar

Por volta dos 11 e 12 anos, os meninos também passam por transformações tanto físicas quanto psicológicas relativas à puberdade. Mas por que não se fala tanto no assunto? De acordo com o urologista Alexandre Ernani da Silva, as mulheres costumam se preocupar mais com a saúde, têm o hábito de se submeter a exames de rotina e estão mais dispostas a conversar com suas filhas do que os homens. “Raramente os meninos procuram um urologista para fazer exames de rotina ou para tirar dúvidas”, alerta.

De acordo com o médico, a falta de orientação, somada à inexperiência, pode gerar dúvidas sobre assuntos como a ejaculação precoce e impotência – muitas vezes, de origem psicológica. No entanto, a maioria dos homens se preocupa em buscar um médico apenas a partir dos 40 anos, quando há maior risco de tumor na próstata. O que poucos sabem é que tumores de testículos ocorrem principalmente entre os 15 e 35 anos, por isso a importância de visitas rotineiras ao urologista.

Gravidez
De olho na barriga e na coluna

Atividade física para gestante, seja ao ar livre ou em academias, reduz o risco de dor, desde que seja bem orientada e moderadaNovos contornos, sensibilidade à flor da pele, hormônios em ebulição. Os nove meses de gravidez são repletos de transformações que podem chegar acompanhadas de uma sensação nada desejável: a dor nas costas. O conjunto de músculos, articulações e ligamentos que apoiam essa estrutura precisa ser ajustado para acomodar o bebê. Com a barriga, o eixo corporal se desloca. Nos primeiros meses, para frente; depois, para trás; e, no fim da gestação, para os dois lados. É natural que o corpo sinta desconforto com tantas mudanças. A dor, no entanto, pode ser amenizada e até evitada.

O ortopedista Denys Aragão observa que entre 50% e 80% das grávidas apresentam dores lombares em algum momento, geralmente entre o quinto e o sétimo mês.

“O crescimento do feto, com o aumento dos hormônios que o acompanha, promovem a frouxidão dos ligamentos. Quando a barriga cresce, ocorre a anteversão da pelve, ou seja, o bumbum fica empinado, aumentando a lordose fisiológica, que é a curva lombar. O centro de gravidade e o eixo de equilíbrio sofrem mudanças drásticas. A bacia precisa abrir para o feto encontrar uma posição confortável. Todas essas mudanças contribuem para o surgimento da dor”, explica.

O médico alerta, porém, que alguns fatores de risco maximizam as chances de desconforto. As mulheres que apresentam dor lombar antes da gravidez ficam mais expostas a essa desagradável sensação, assim como as que já tiveram vários filhos, aquelas que carregam peso, as que não dispensam o salto alto e as que engordam mais de 12 kg na gestação.

O ideal é que a mulher esteja bem fisicamente e prepare o corpo para suportar as transformações. No entanto, se o resultado positivo foi uma surpresa e a futura mamãe não era lá muito fã de exercícios, ainda há tempo para melhorar o condicionamento. A atividade física, seja ela ao ar livre ou em academias, reduz o risco de dor, desde que seja bem orientada e moderada. “O alongamento, a reeducação postural, a hidroterapia e a ioga podem tanto prevenir quanto tratar a dor nas costas. Uma dica importante vale para as horas de repouso. As grávidas devem dormir de lado, com o travesseiro debaixo da barriga, e jamais de barriga para cima, porque o peso do bebê pode comprimir a veia cava e provocar edemas”, alerta o ortopedista.

Exercícios para combater doenças

Especialista em atividade física na gestação e no pós-parto, a professora Daniela Rico pondera que, depois da autorização do obstetra, os exercícios devem ser elaborados de acordo com o trimestre gestacional. A rotina é adaptada e direcionada às necessidades de cada mulher. “Se não há restrições devido a problemas crônicos, trabalhamos o controle do peso e fortalecemos a musculatura”, explica.

O crescimento da barriga acaba contribuindo para o encurtamento de músculos ligados à região lombar e, em alguns casos, para a compressão do nervo ciático. Daniela acrescenta que é fundamental fortalecer o assoalho pélvico, além do trapézio e da região toráxica, que ficam sobrecarregados.

A atividade física ainda ameniza e evita doenças como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, tromboses e hemorroidas. Também traz benefícios quando feita depois do nascimento do bebê. “Após os 40 dias do resguardo, é hora de retomar a rotina de exercícios e prepará-la para a sobrecarga das atividades de cuidado do bebê”, diz.

RPG é aliado das grávidas

Muitas gestantes também encontram alento por meio da reeducação postural global (RPG). A fisioterapeuta Priscila Jacarandá observa que a RPG trabalha a postura, o períneo e o abdômen. “Os músculos do períneo sustentam órgãos e por isso é importante deixá-los fortes. Trabalhamos com exercícios feitos na posição horizontal. Eles atuam na respiração e na musculatura. Depois, fazemos um trabalho de reparação, já que ocorre a distensão desses músculos”, aponta.

A fisioterapia também dispõe de técnicas para ativar os músculos profundos que estabilizam e sustentam o esqueleto. “As dores na gestação são naturais, mas é possível fortalecer o corpo com procedimentos manipulativos de estabilização que evitam o desgaste das articulações invertebrais. O pilates também é extremamente benéfico para o fortalecimento da musculatura profunda, a conscientização corporal e o equilíbrio”, complementa Ângela Lepesqueur, fisioterapeuta coordenadora do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral em Brasília.

Dicas

Tente manter uma postura mais ereta.

Controle o peso.

Faça exercícios para fortalecer a musculatura das costas.

Evite salto alto.

Não levante peso.

Não fique em pé ou sentada por períodos prolongados.

Apoie os pés quando estiver sentada.

Faça caminhadas para fortalecer a musculatura lombar.

Durante a amamentação, evite ficar muito tempo com a cabeça para baixo.

Coloque um apoio no braço para sustentar o bebê.

Recanto

A vigilância sanitária deu um prazo de 30 dias para que o Lar Recanto do Carinho faça algumas adaptações e reformas na estrutura para se adequar às exigências legais. Só que o dinheiro, para variar, anda curto na ONG. Como foram vários e-mails e telefonemas para comentar sobre a atual situação do local, conforme o Visor publicou na edição de ontem do DC e no www.diario.com.br/visor , então vale o reforço: para ajudar, basta entrar em contato pelo telefone (48) 3228-0024.

Epidemia africana
Abstinência sexual para conter Aids

Cientistas que lutam contra a grande epidemia de Aids na África defendem uma medida diferente para evitar que a doença se espalhe ainda mais. Os epidemiologistas Alan Whiteside e Justin Parkhurst querem que os governos de países do continente lancem campanhas recomendando que seus cidadãos façam abstinência sexual durante um mês.

Eles citam evidências de que uma pessoa tem maior probabilidade de transmitir o vírus HIV um mês depois de ser infectada. Uma campanha de abstinência poderia reduzir novas infecções em até 45%, afirmam – um grande passo para nações como África do Sul, Zimbábue e Suazilândia.

A pesquisa analisou os casos de grupos religiosos – como os muçulmanos, que não fazem sexo do nascer até o pôr-do-sol durante o Ramadã. Segundo o programa UNAids, das Nações Unidas, países predominantemente islâmicas têm uma taxa de prevalência de HIV de apenas 0,2%.

Alerta aos consumidores

A exemplo do que já se fez com o cigarro, vai aumentar a pressão sobre empresas que fabricam alimentos com quantidade elevada de açúcar, gordura saturada, gordura trans e sódio, além de bebidas de baixo teor nutricional. Ou, sendo mais direto, alimentos e bebidas que fazem mal à saúde quando consumidos em excesso.

Vírus HIV

O mundo tem cerca de 33,4 milhões de pessoas infectadas pelo vírus do HIV, segundo o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids. Desse total, aproximadamente 5,7 milhões moram na África do Sul – país que abriga o maior número de portadores do vírus causador da aids no planeta. Sexo foi o que menos o brasileiro fez nesta Copa. Na África do Sul, bem entendido.