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BARRA VELHA

Coleta de sangue em ônibusOs moradores de Barra Velha poderão doar sangue no ônibus do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina, o Hemosc, de Florianópolis. O ônibus será instalado amanhã, na praça Lauro Carneiro de Loyola, no Centro da cidade.

Serão oferecidas 50 senhas pela manhã e outras 50 à tarde, e um lanche para os voluntários. A ideia de instalar o posto de coleta na cidade foi do Corpo de Bombeiros Voluntários de Barra Velha e São João do Itaperiú, que firmou uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde local e intermediou a instalação do Hemosc na cidade. As pessoas que têm interesse em doar podem entrar em contato, a partir de hoje, com a Secretaria de Saúde, por meio do telefone (47) 3456-2155.

Se chover na quinta-feira, o atendimento será no ginásio de esportes Alfredo José de Borba, também no Centro.

Para ser um doador, a pessoa deve estar bem de saúde e ter hábitos de vida saudável, ter entre 18 e 65, pesar no mínimo 50 quilos e apresentar um documento de identidade com foto (RG, Carteira de Trabalho ou de motorista).


RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA
Se der certo, muda a vida dele


5ª licitação tentará contratar gente para moradia de pessoas com doenças mentaisOs sonhos de um homem de 58 anos que mora em Joinville são simples. Ele quer um quintal para fazer churrascos, liberdade para ir ao mercado e pagar as contas. Nascido em Massaranduba, ele trabalhou a vida inteira em fábricas joinvilenses, teve filhos e se casou. Mas um surto psicótico ocorrido há cerca de dez anos marcou um intervalo na vida do homem de sorriso fácil. Sucessivas internações em hospitais psiquiátricos esmigalharam o que ele tinha de vínculo familiar. Hoje, dois remédios tomados à noite são suficientes para que ele tenha uma rotina parecida com a de qualquer pessoa. Mas ele ainda vive em uma pensão paga pelo município – o quarto que tanto espera não está disponível.

A ideia é apoiada pelo governo federal, recomendada pelo Ministério Público de Santa Catarina e a casa já está em reforma no bairro Anita Garibaldi. Mas ainda não saiu em Joinville a residência terapêutica – moradia que a Prefeitura terá de manter para que oito pessoas com transtornos mentais possam levar vida perto da normalidade, fora de hospitais. Quatro licitações para contratar cuidadores, os profissionais responsáveis por auxiliar os moradores mais dependentes, não deram resultado.

A Secretaria Municipal de Saúde tem oferecido R$ 15 mil mensais para a empresa que aceitar disponibilizar seis funcionários para manter a casa. As concorrências foram abertas de novembro de 2009 a maio de 2010. Na primeira, não houve concorrente. Na segunda, candidatou-se uma empresa, que pediu valor superior ao estipulado pela Prefeitura. Nas terceira e quarta licitações, as empresas que mostraram interesse não tinham documentação atualizada. Foram desclassificadas.

A secretaria consultou o MP sobre a possibilidade de dispensar licitação na semana passada. A sugestão não foi aceita, portanto nova licitação deve sair em julho. O valor do contrato subirá para R$ 20 mil por mês.

camille.cardoso@an.com.br

 

RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA


Próxima licitação aguarda parecer do MPPara a Prefeitura, o principal problema é a falta de conhecimento sobre o que faz o profissional conhecido como “cuidador”. Apesar de o termo supor algo técnico, a proposta é que os funcionários sejam treinados pela própria secretaria para lidar com as necessidades dos moradores da casa.

Por causa da dificuldade, a Prefeitura pediu ao Ministério da Saúde – e levou – a prorrogação, por mais 60 dias a partir de 31 de maio, para a abertura da residência. A Prefeitura tem de avisar o ministério sobre o impasse porque o governo federal incentivou a iniciativa com repasse de R$ 10 mil, já entregues e usados na compra de mobília.

A Secretaria de Saúde espera parecer do MP para definir qual modalidade será usada na próxima licitação (pregão, tomada de preço, carta-convite). Segundo a secretaria, R$ 20 mil é considerado valor suficiente para o serviço.


 

GREVE NA SAÚDE

 

 

Mesmo com o número reduzido de funcionários, o Hospital Infantil Joana de Gusmão, na Capital, continua atendendo. Ontem, as filas no ambulatório (foto) só aumentavam.

 

 

 

À espera de repasse da Saúde

A Maternidade Darcy Vargas aguarda, há semanas, repasse da Secretaria de Saúde de Joinville. O dinheiro, em torno de R$ 400 mil, será usado para as reformas. Seria uma grana a que a maternidade teria direito no fundo de saúde.

 Nova auditoria
Mais de dez anos depois, o Hospital São José volta a passar por auditoria. Em 1998, a instituição foi vistoriada por consultoria contratada por empresários de Joinville. Foram descobertas falhas como descontrole de medicamentos e financiamento insuficiente.

Pedido do conselho
A auditoria atual atende a pedido de 2008 do Conselho Municipal de Saúde. Serão analisadas as contas e serviços prestados durante 2008 e primeiro semestre do ano passado. O Departamento Nacional de Auditoria do SUS fará a apuração.

No passado
Em vistorias anteriores em Joinville, auditoria do SUS apontou que os hospitais São José e Regional e a Maternidade Darcy Vargas tinham quartos reservados para os planos. Foi em 2005. A prática foi abolida. Em 2006, foi citado que o São José atendia acima da capacidade, havia má conservação do pronto-socorro, faltaram medicamentos e pessoal, entre outros problemas.

 

 

 

 

Visor

BELO EXEMPLO


Santa Catarina conquistou o melhor índice de vacinação contra a paralisia infantil do Brasil, atingindo a cobertura de 98,09% das crianças menores de cinco anos, durante a primeira etapa da campanha, realizada em junho.De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Estado registrou a imunização de 421.802 crianças. A segunda fase ocorrerá em 14 de agosto. Todos às vacinas.

BOCA BOA

A prefeitura de Florianópolis vai aumentar o rigor para a concessão de alvará sanitário para consultórios e clínicas odontológicas. Para tirar as dúvidas, o diretor de Vigilância Sanitária, Antônio Anselmo Granzotto de Campos, dará uma palestra, hoje, às 18h30min, no auditório do Conselho Regional de Odontologia, Rua Trajano, 279, Centro. Somente na Capital são 1,7 mil dentistas registrados

 

 Geral

GREVE DA SAÚDE

Infantil é o mais afetado

Movimento completou uma semana sem que servidores e governo cheguem a entendimento

 

A greve dos servidores da saúde de Santa Catarina completou uma semana ontem. Enquanto que o governo espera o cumprimento da decisão judicial que decretou o fim da paralisação, o SindSaúde afirma não ter sido notificado.

Na Grande Florianópolis, o Hospital Infantil Joana de Gusmão é o mais afetado. Cirurgias que dispensam internação e exames com sedação estão suspensos.

Em média, as equipes atendem, por dia, 400 crianças na emergência e 500 no ambulatorial. São pacientes vindos de todas as regiões do Estado. Segundo o gerente administrativo do Infantil, Carlos César Vieira, em períodos normais, o hospital trabalha no limite para dar conta da demanda.

Com a greve, a situação se agravou. Para manter as portas abertas, os servidores que não aderiram ao movimento estão trabalhando além da carga horária. É o caso da enfermeira responsável pela emergência, Ana Márcia Prando. Em dias normais, o setor conta com cinco pessoas. Com a greve, há apenas duas.

– Tem colegas fazendo 36 horas direto. O cansaço físico e psicológico é muito grande. Os pacientes chegam à internação e a gente acaba não conseguindo dar um atendimento adequado – contou a enfermeira.

O atendimento de consultas agendadas está mais lento desde o início da greve. A espera de mais de uma hora e meia causou irritação em Viviane Cunha, 30 anos, que acompanhava a filha Michele, 14 anos.

– Isso é um absurdo. Marcamos a consulta há um mês, chegamos às 7h, estamos sem tomar café e é essa demora toda. Já estou atrasada para o meu trabalho – reclamou Viviane.

Paralisação afeta o Hospital Celso Ramos

Os efeitos da greve também foram percebidos no Hospital Celso Ramos. Para a família da publicitária Josiane Cunha, 39 anos, o descaso e o desconforto dão sensação de calamidade pública. Conforme a moradora de Florianópolis, na sexta-feira foi comunicado que a ala da neurologia, onde sua tia estava internada, seria desativada por falta de funcionários e os pacientes ganhariam alta ou seriam distribuídos em outros setores.

– Minha tia precisa precisa fazer exames para saber se precisará passar por cirurgia, mas eles são cancelados ou adiados – denunciou.

MELISSA BULEGON


GREVE DA SAÚDE
Dias serão descontados do salário

Em comunicado oficial, o secretário Roberto Hess de Souza disse, ontem, que a Secretaria de Estado da Saúde vai descontar dos servidores os dias parados por causa da greve.

– A greve foi considerada ilegal e esperamos que a decisão judicial, que determina o retorno ao trabalho e autoriza a Saúde a descontar os dias parados, seja cumprida.

A liminar foi expedida na quinta-feira pelo desembargador Sérgio Roberto Baasch Luz, do Tribunal de Justiça. Além do retorno dos funcionários à atividade, o despacho determinou o restabelecimento do atendimento em sua integralidade. O desembargador decretou incidência de multa diária no valor de R$ 20 mil em caso de descumprimento.

A liminar autorizou, ainda, o desconto do vencimento dos servidores que tenham aderido ao movimento, referentes aos dias paralisados.

Segundo a diretora financeira do SindSaúde, Simone Hagemann, a entidade não foi notificada e desconhece a decisão. Ela afirmou que a mobilização vai continuar junto à Assembleia Legislativa.

– O atendimento à população está limitado e o governo não se sensibilizou e nem se manifestou a respeito. Eles estão nos enrolando – disse.

 


POLÊMICA
Animais em laboratório

Governo começa hoje campanha sobre importância do uso de bichos em experiências científicasComeça hoje campanha do Ministério da Ciência e Tecnologia sobre a importância do uso de animais em experimentos científicos. A proposta do governo federal é que a população saiba que eles são imprescindíveis para as pesquisas de medicamentos e vacinas.

A propaganda, que será veiculada na televisão, rádio e mídia impressa, garante que os bichos são tratados com ética e respeito. Entidades de proteção animal afirmam que a divulgação só mostra um lado da questão e que esses animais são submetidos a torturas e sofrimentos.

– Nós dependemos das pesquisas com animais. Se não fosse assim, a população teria que correr o risco de não ter testes para vacinas e remédios – afirmou o médico coordenador da campanha, Marcelo Marcos Morales, do Conselho Nacional de Controle da Experimentação Animal (Concea), e pesquisador da Universidade Federal do Rio. Segundo ele, 95% dos animais usados nos experimentos são roedores como ratos e camundongos.

– Existe uma lei que regulamenta o uso desses animais e eles são tratados com todos os princípios éticos. É isso que queremos esclarecer.

Não existem estatísticas de quantos bichos são usados no país para experimentação. O levantamento é feito pelo Concea. Valderez Valero Lapchick, presidente da Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório (SBCAL), explicou que métodos alternativos ao uso de animais estão se desenvolvendo.

– Os animais permanecem até o momento como única possibilidade de resposta integrada pelos sistemas que compõem os seres vivos.

Angela Caruso, integrante do Fórum de Proteção Animal, ressaltou que a campanha faz um agradecimento aos animais por eles proporcionarem a possibilidade de cura.

– Só que eles não precisam de agradecimento, e sim de respeito.

Grupos de proteção começaram mobilização contra a campanha que vai durar uma ano e custou R$ 80 mil.

 

São Paulo

 

 

 

Editorial

A importãncia da vacina

Os números faziam acreditar que Santa Catarina iria fazer feio na primeira fase da Campanha nacional de vacinação contra a paralisia infantil, realizada em junho. O prazo para a aplicação das gotinhas em crianças de zero a cinco anos teve de ser ampliado, por conta do baixo índice de cobertura, que não chegava a 80%. Ontem, veio uma ótima notícia: o Estado conquistou o melhor índice de avcinação antipólio do Brasil, atingindo 98,09% da meta.

O índice se traduz em 421.802 crianças protegidas contra a paralisia infantil, que está erradicada no país desde 1994, com certificação neste sentido da OMS ( Organização Mundial da Saúde).

Custou mas parece que o pais finalmente entederam a gravidade fo perigo a que os filhos de até cinco anos ficam sujeitos ao não tomarem a vacina e atenderam ao apelo da campanha, conforme a divulgaçãso feita ontem pela Secretaria de  Estado da saúde. Espera-se que na segunda etapa da imunização, no dia 14 de agosto as metas de vacinação sejam alcançadas com maior rapidez.

 

Funcionários mantêm greve nos hospitais

Sem negociação, servidores da saúde permanecem acampados na praça Tancredo Neves em frente à Assembléia Legislativa, na capital, a espera de um acordo com o governo do Estado. Após uma semana de paralisação, o comando de greve esteve durante o dia de ontem em contatos com deputados na tentativa de sensibilizar o governador Leonel Pavan ( PSDB), que já anunciou que não poderá atender as reivindicações. O secretário de estado da Saúde Roberto Hess, anunciou por meio de nota que pretende descontar os dias parados dos servidores. Apesar da decisão judicial ter considerado a greve ilegal, a direção do sindicato dos servidores anuncia que ainda não foi notificada oficialmente da determinação e o movimento deve continuar.