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BANCO DE LEITE DA DARCY VARGAS
Doação apenas durante o dia


A partir de quinta, serviço de coleta na maternidade será suspenso à noiteO Banco de Leite da Maternidade Darcy Vargas, em Joinville, vai fechar durante a noite. A partir desta quinta-feira, o setor, que há um ano funcionava em período integral (24 horas), vai voltar a atender das 7 às 19 horas. A redução no horário de funcionamento foi motivada por falta de pessoal.

“Alguns servidores estão de atestado, outros de licença-prêmio ou férias, e não temos como remanejar funcionários de outros setores, porque quem atua no banco de leite e na UTI Neonatal (demandas mais urgentes) são enfermeiras capacitadas para isso”, justifica o diretor-geral, Armando Pereira Dias Júnior.

A enfermeira responsável pelo Banco de Leite, Verlane Ostaska, explica que dos 16 funcionários do setor, três estão de atestado, dois de licença-prêmio e um se aposentou. “Para não prejudicar o atendimento diurno, quando o movimento é maior, a alternativa encontrada foi eliminar o turno da noite”, explica. “Para voltar a atender à noite, não adianta só as funcionárias afastadas voltarem ao trabalho. O ideal seria termos pelo menos mais três enfermeiros, o que já solicitamos à secretaria estadual de Saúde, em Florianópolis”, diz.

De acordo com a Superintendência de Hospitais Públicos da Secretaria de Estado da Saúde, uma funcionária da maternidade Catarina Kuss, em Mafra, será deslocada para assumir o turno da noite do banco de leite em Joinville. A transferência está sendo negociada entre as maternidades, mas ainda não se sabe quando a funcionária vai assumir as funções na Darcy Vargas.

mariana.pereira@an.com.br

MARIANA PEREIRA

 


BANCO DE LEITE DA DARCY VARGAS


Impacto no estoque deve ser baixo

Como o atendimento 24 horas é recente e não chegou a aumentar significativamente a coleta de leite materno, a responsável pelo banco, Verlane Ostaska, acredita que a mudança não vai impactar no número de doações.

Mas como julho costuma ser de queda no estoque, ela faz um apelo às mães que produzem bastante leite. “Doar faz bem para quem precisa e também para quem doa. O acúmulo de leite nas mamas pode causar inflamação”, alerta.

Para doar, é fácil. As mães nem precisam ir até a maternidade. Equipes vão até a casa da doadora buscar o leite. Mas é preciso seguir algumas orientações. Até quem não está amamentando pode ajudar, doando recipientes de vidro, com tampa de plástico usados para armazenar leite.

Como doar

- Procurar o banco de leite: por telefone, é possível receber orientações e solicitar a coleta do leite doado. O telefone é: (47) 3461-5704. A maternidade fica na rua Miguel Couto, 44, no bairro Anita Garibaldi.

- Coletar o leite materno: usar recipiente de vidro, com tampa plástica, esterilizado (retirar rótulos, lavar e ferver por 15 minutos). Lavar bem as mãos e a mama. Para evitar contaminação, usar máscara e touca de cabelo no momento da coleta.

Desprezar” o primeiro jato de leite.

- Armazenar no congelador: o leite materno dura 12 horas na geladeira e 15 dias no congelador. Por isso, é importante anotar na tampa o dia da coleta. Usar outro recipiente esterilizado para fazer novas coletas e acrescentar todo o leite coletado no vidro que está no congelador, até que a equipe da maternidade recolha a doação.

Quem pode doar?

Mães que não tenham HIV ou hepatite que produzem mais leite do que o filho precisa e que não estejam tomando medicação que impeça a doação.

Como o leite é selecionado e estocado?

Na maternidade, o leite passa por análises para eliminar o risco de contaminação e para ser classificado, de acordo com a acidez e o índice de gordura no leite. Ele é pasteurizado para durar mais tempo, até seis meses no freezer.

Qual é a importância do banco de leite?

Os bebês prematuros internados na maternidade recebem o alimento administrado pelo banco de leite, preferencialmente, o leite produzido pela própria mãe. Mas sem o estímulo gerado pelo ato da amamentação, quando o bebê suga o leite, muitas mães não produzem leite suficiente, e os recém-nascidos passam a depender das doações.

Qual a importância do aleitamento?

O aleitamento materno protege o bebê de doenças como diarreias, distúrbios respiratórios, otites e infecções urinárias. Além disso, um estudo da Organização Mundial da Saúde mostra o leite materno como único alimento ao longo dos primeiros seis meses de vida pode reduzir em até 20% os índices de mortalidade infantil em países em desenvolvimento.

 

 

SÃO JOSÉ
Homem que recebeu fígado passa bem

A equipe médica do Hospital Municipal São José, em Joinville, está otimista quanto à recuperação do segundo paciente a ter um fígado transplantado na unidade em um ano. O homem, de 56 anos, está na unidade de terapia intensiva (UTI) há três dias.

Segundo o médico responsável pelo departamento de cirurgias do hospital, Christian Evangelista Garcia, se tudo continuar bem, o paciente pode ser transferido para a enfermaria ainda nesta semana. Ele deve ficar no setor pelo menos 15 dias até receber alta. “A cirurgia foi perfeita”, afirmou.

O homem, cujo nome não foi identificado, estava na lista de espera desde outubro de 2009. Conforme Garcia, em Joinville cerca de dez pessoas estão na fila por um fígado. No Estado, são 120.

Assim que o São José teve informação de um fígado compatível com o do paciente (verificado pelo tipo sanguíneo e tamanho do órgão), o fígado foi captado. O homem passou a noite no hospital e logo cedo iniciou a preparação. O processo de anestesia levou três horas; a cirurgia, oito.

Para determinar quem deve ter prioridade para o transplante, é usada a escala Meld (modelo para doença hepática terminal), que avalia, por meio de pontuação, a gravidade da doença.

 


SERVIÇO

Exames gratuitos

De hoje até quinta-feira, médicos endocrinologistas, nutricionistas e psicólogos farão exames gratuitos de glicemia, colesterol e ultrassonografia de calcâneo (para diagnóstico de osteoporose) no Joinville Garten Shopping.

 

SAÚDE
Parasita da tainha entra em lista de ministério

O parasita Ascocotyle (Phagicola), transmissor da heterofiíase, entrou na lista de risco do Ministério da Saúde. Foi classificado de risco 2 – nível do vírus da rubéola. O contágio é pelo consumo de tainha crua ou mal cozida e causa diarreia e dor de barriga. Desinformação, alerta o ministério, tem dificultado o diagnóstico.

 

 

 

ALERTA DO MINISTÉRIO
Parasita da tainha causa mal-estar

A tainha foi incluída na Lista de Classificação de Risco dos Agentes Biológicos por transmitir a heterofiíase humana, que provoca dores abdominais e diarreia. Neste ano, o Ministério da Saúde revisou a lista e colocou o parasita que causa a doença na classe 2 – moderado risco individual e limitado risco para a comunidade.

O peixe transmite o parasita Ascocotyle e oferece perigo quando consumido cru ou mal cozido. A bióloga da Fundação Oswaldo Cruz Cláudia Portes Santos diz que as pessoas ficam infectadas e nem se dão conta. Os consumidores sentem os sintomas e se recuperam em seguida. A especialista explica que o causador da doença vive em um molusco de água salobra.

A tainha é um animal marinho, mas que entra em lagoas e estuários, braços do mar que desembocam num rio. Nestas ocasiões, ela tem contato com o molusco.Cláudia ressalta que o estudo não pretende levantar bandeira contra sushis, sashimis ou consumo da tainha e que é apenas um alerta.

 

 

Grevistas tentam atrair mais colegas em Lages

Servidores da saúde mantêm as paralisações e se concentram desta vez na praça Tancredo Neves, ao lado da Assembléia Legislativa. Até sexta-feira eles estavam mobilizados no legislativo estadual, mas foram convidados a se retirar por causa das convenções dos partidos realizadaas durante o fim de semana no local. De acordo com o comando de greve, o movimento tem adesão em torno de 60% da categoria. Liderança do SindSaúde( Sindicato dos Trabalhadores em estabelecimento de Serviços de Saúde Privado e Publico estadual) se dirigiram para as unidades de Lages para tentar mobilizar os funcionários de outraas regiões.

Enquantro servidores insistem no movimento, o governador Leonel Pavan ( PSDB) declara que não pode atender as reivindicações da categoria. " A greve é irregular. Gostaria de poder atender, mas  não posso fazer nada" disse Pavan.