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SAÚDE
Transplante de fígado levou 13 horas

Depois de 13 horas de cirurgias, Francisco de Assis Nascimento Filho, 56 anos, já tem um fígado novo. Ele passou por um transplante, ontem, no Hospital São José. Foi a segunda vez na história que o hospital realizou a cirurgia. A primeira foi em 30 de junho do ano passado. O paciente sobreviveu à cirurgia, mas morreu dias depois, por complicações.

A instituição foi credenciada pelo Ministério da Saúde para realizar este tipo de procedimento há quatro anos. O transplante de fígado é uma operação rara pela dificuldade de encontrar pacientes e doadores compatíveis. A cirurgia começou às 5 horas e terminou às 18 horas.

O trabalho é considerado de alta complexidade. Os profissionais são capacitados pela SC Transplante, a central de captação e doação de órgãos de Santa Catarina, em Florianópolis.

O médico Christian Evangelista Garcia, responsável pelo departamento de cirurgias do HMSJ, coordenou a equipe, formada por três cirurgiões, dois anestesistas, um enfermeiro e três técnicos em enfermagem.

O transplante é uma operação indicada somente para casos sem alternativa de tratamento. É realizado em casos de hepatites B e C e cirrose, sempre em caráter de urgência, pelo curto tempo que o órgão pode esperar fora do corpo.


SAMU DE BLUMENAU
Sem ambulância

Com os três veículos parados na oficina, ajuda veio de Timbó e de PomerodeO Samu de Blumenau precisou pedir ajuda para as cidades vizinhas de Timbó e Pomerode. É que as três ambulâncias estão paradas para consertos. Segundo Maria Beatriz, a ambulância com UTI está com problemas elétricos desde o dia 16 e as outras duas tiveram problemas na suspensão no início desta semana. Todas estão na oficina e a previsão é de que uma volte a circular hoje. Um quarto veículo foi desativado em abril por problemas no motor. Mas, enquanto isso, o empréstimo de ambulâncias vai continuar.

Das três ambulâncias que o Samu de Blumenau tem, duas estão com quatro anos de uso e a outra, com um ano e meio. A unidade, segundo Maria Beatriz, nunca teve as ambulâncias substituídas. A promessa é de que novos veículos cheguem em julho.


PARALISAÇÃO NA SAÚDE
Justiça diz que greve é ilegal

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina concedeu liminar à Secretaria da Saúde do Estado e classificou como ilegal a greve dos servidores. O desembargador Sérgio Roberto Baasch Luz determinou ainda multa diária de R$ 20 mil para o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde Privado e Público Estadual (SindSaúde) caso os funcionários não retornem às atividades.

A liminar autoriza também o desconto no vencimento dos servidores que tenham aderido à greve, referente aos dias paralisados.

De acordo com a presidente do SindSaúde, Edileuza Fortuna, a greve continua. Ela enfatiza ainda que a paralisação não é ilegal, pois apenas 10% dos servidores interromperam as atividades, segundo informações da própria Secretaria da Saúde do Estado.

Os trabalhadores pararam as atividades às 7 horas de terça-feira. Eles também fazem manifestações em frente à Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

 FLORIANÓPOLIS

 


GREVE DA SAÚDE
Justiça quer volta


Apesar da decisão, anunciada ontem, categoria vai manter o movimentoO Tribunal de Justiça de Santa Catarina determinou o fim da greve dos servidores da saúde. A liminar foi concedida ontem pelo desembargador Sérgio Roberto Baasch Luz.

A categoria vai manter a paralisação mesmo com a decisão. O atendimento dos serviços à população continua dentro da normalidade.

A sentença foi divulgada por comunicado oficial da Secretaria Estadual de Saúde. Além do retorno dos funcionários à atividade, o despacho determina ainda o total restabelecimento do atendimento ao público.

Multa diária será de R$ 20 mil

O desembargador determinou incidência de multa diária no valor de R$ 20 mil em caso de descumprimento. A mesma liminar autoriza o desconto do vencimento dos servidores que tenham aderido ao movimento, referentes aos dias paralisados.

Na opinião da presidente do SindSaúde, Edileuza Garcia Fortuna, a decisão do Tribunal não causou surpresa. Ela disse que, enquanto o governo não negociar com eles, a paralisação não acaba.

Ela afirmou que o sindicato não tem verba para pagar a multa determinada pela liminar. Em 21 de maio, a entidade teve as contas bloqueadas por duas multas dadas na paralisação de 1996, que chegam a R$ 1 milhão.

– Eles vão ter que ficar na fila. Não podemos mais entrar com recurso

 

APREENSÃO

 

Vigilância faz operação no camelódromo

 

 

AVigilância Sanitária municipal apreendeu, ontem, óculos solares, perfumes e cosméticos no Camelódromo Municipal de Florianópolis. Cerca de 20 comerciantes foram notificados. De acordo com o gerente do órgão, Thiago Monteiro, o objetivo da operação é coibir o comércio dos produtos de interesse à saúde que não tenham a garantia de procedência.

Durante a fiscalização, houve manifestações no local e a maioria dos comerciantes fechou as portas. A Polícia Militar acompanhou o trabalho dos 14 fiscais.

Segundo Monteiro, a operação vai continuar a ser feita também em outros locais do município. Os produtos apreendidos lotaram uma Kombi e um veículo de passeio da Vigilância

 


Greve da Saúde é considerada ilegal Florianópolis, 25/06/2010, Correio Lageano


A Secretaria de Estado da Saúde informa que nesta quarta-feira o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, através do desembargador Sérgio Roberto Baasch Luz, concedeu liminar determinando a cessação da greve dos servidores da Saúde.

 O despacho determina, além do retorno dos servidores à atividade, nos respectivos cargos e funções, o restabelecimento do atendimento ao público em sua integralidade, sob pena de incidência de multa diária no valor de R$ 20 mil em caso de descumprimento. A mesma Liminar autoriza ainda o desconto do vencimento dos servidores que tenham aderido à greve, referentes aos dias paralisados.

Apesar da greve ser considerada estadual nem todos os municípios foram atingidos. Os funcionários que atuam em Lages decidiram manter os serviços normalmente sem prejudicar o atendimento ao público.

O desentendimento entre Governo do Estado e funcionários já se arrasta há meses período em que a categoria já fez paralisações.