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POLIOMIELITE

Vacinação é prorrogada até quinta-feira em JoinvilleA campanha de vacinação contra a poliomielite em Joinville foi prorrogada até quinta-feira. Segundo a Secretaria de Saúde, as crianças com até quatro anos, 11 meses e 29 dias podem ser imunizadas em uma das 56 unidades de saúde. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 33.892 crianças na cidade. Até sexta-feira, a secretaria havia atingido 94% da meta

 


SAÚDE PÚBLICA

Servidores devem entrar em greve a partir de hojeCerca de 200 profissionais que trabalham na Maternidade Darcy Vargas, no Hospital Regional, no Hemosc e na 23ª Regional de Saúde de Joinville devem parar hoje, segundo o coordenador regional do Sindicato de Saúde, Valério Rodrigues. Ele explica que os atendimentos de emergência não terão alterações, mas os de urgência certamente serão prejudicados. Os funcionários reivindicam a incorporação do abono de 16,76% do salário.

O álcool e a fritura de todo dia

Brasileiros fumam menos, mas não largam a bebida e estão mais obesosAs campanhas de alerta e o rigor do governo federal sobre as indústrias responsáveis por produtos que incitam os maus hábitos nos brasileiros renderam uma vitória: o percentual de fumantes caiu de 16,2% para 15,5% em quatro anos (o dado mais recente é de 2009). Em 1989, o índice era de 33%. O Ministério da Saúde avalia que medidas restritivas, como a proibição da publicidade de tabaco e inclusão de advertências sobre os malefícios do fumo nos maços de cigarro determinaram a queda. Mas ainda há duas tendências difíceis de combater.

Quase metade dos brasileiros têm excesso de peso, de acordo com levantamento divulgado ontem pelo ministério. Ou seja, têm o índice de massa corpórea (IMC, em que o peso é dividido pela altura ao quadrado) superior a 25. A proporção de pessoas com excesso de peso foi de 42,7% a 46,6% entre 2006 e 2009. O mais alarmante é o aumento do percentual de obesos – com IMC acima de 30, considerados doentes crônicos, pelo risco que o peso representa ao abrir portas a doenças mais graves. Cresceu de 11,4% para 13,9%. A coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do ministério, Deborah Malta, analisa que o aumento dessa proporção, em um curto período, é tendência mundial. “O Brasil não está isolado. É mais um reflexo da queda no consumo de alimentos saudáveis e a substituição deles por produtos industrializados e refeições pré-prontas”.

A tendência de brasileiros exagerarem na bebida cresceu e não dá mostras de que vai se reverter. Quase 19% da população admitiu ter bebido de forma descontrolada. Em 2006, o percentual era de 16,2%. O ministério define consumo excessivo a ingestão de cinco ou mais doses na mesma ocasião em um mês, no caso dos homens, e quatro ou mais, para mulheres. “É um aumento expressivo, preocupante”, avalia Deborah.

Considerando apenas a população masculina, o índice do Brasil (28,8%) é superior ao do Chile (17%), EUA (15,7%) e Argentina (14%). Homens jovens são os que mais bebem: 28,8%, três vezes mais do que as mulheres (10,4%).

 

 

 

GREVE NA SAÚDE
Não há plano B para atendimento


Nem grevistas nem Estado prepararam um sistema capaz de minimizar os efeitos da paralisação, que começaria às 7h de hojeA greve dos servidores da saúde, que começaria às 7h de hoje, foi anunciada há pelo menos um mês. Mas tanto tempo de antecipação não foi suficiente para o sindicato ou o governo estadual planejarem uma maneira de garantir o atendimento para a população.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde informou que não foi montado um esquema de emergência. O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde considera que a tarefa é responsabilidade da secretaria e diretores de hospitais.

A diretora financeira do sindicato, Simone Hagemann, diz que não foi programado um sistema de rodízio ou escala mínima. Declara, também, que servidores que decidirem trabalhar não serão impedidos de bater o ponto. Ela acredita que a adesão da categoria será de cerca de 70%.

Para a Secretaria da Saúde, os grevistas têm que se mobilizar para garantir um serviço essencial. Mas, ontem, a paralisação não era encarada como um movimento consolidado, e sim um indicativo, informou a assessoria de imprensa.

A Secretaria da Saúde vai agir de acordo com a necessidade e não considera válido montar um planejamento de atendimento à população sem saber o tamanho do problema. Em nota, o secretário Roberto Hess avisou que pode recorrer à Justiça se houver prejuízos aos pacientes.

Ministério Público promete acompanhar o movimento

O Ministério Público (MP) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) vão monitorar o atendimento. A assessoria de imprensa do MPT informa que um procurador vai acompanhar a situação percorrendo os hospitais ou verificando denúncias. Em casos de greve de serviços essenciais, é comum que a própria secretaria de Estado procure a instituição.

Os servidores querem a incorporação ao salário de um abono de 16,76% e anistia de duas multas aplicadas na paralisação de 1996, que somadas chegam a R$ 1,1 milhão em valores não atualizados. A diretora financeira afirma que o último reajuste recebido pela categoria ocorreu em 2006, ano em que foi implantado o plano de carreiras. Ela argumenta que, desde então, o salário dos trabalhadores está defasado em 23%.

Em nota, a Secretaria da Saúde informou que o governo estadual não pôde atender a reivindicação de reposição salarial porque a medida poderia ser interpretada como improbidade administrativa por causa do ano eleitoral. O texto garante que o abono é um benefício assegurado que está sendo pago regularmente.

felipe.pereira@diario.com.br

FELIPE PEREIRA

 

Greve na Saúde Florianópolis, 22/06/2010, Correio Lageano


Sem resposta e avanço, saúde paralisa suas atividades a partir de hoje, às 7 horas, na rede de hospitais públicos do Estado.

 
Os servidores que aderirem ao movimento ficarão concentrados na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, ainda em busca de negociação com o Governo do Estado, enquanto o prazo para envio do PL que concede incorporação do abono de 16,76% não esgota.

 

 

Vacinação está liberada para dois novos grupos

A vacinação contra a Gripe A e, Florianópolis continua disponível para os grupos estabelecidos pelo Ministério da Saúde até sábado. nesta semana, a Secretaria Municipal de Sáude também apmliaou a aplicação da vacina para pessoas que participam de grupos nas unidades de sapude e para todos os servidores públicos,

A vacina não está liberada a todos" como abrimos para os servidores públicos e quem participa de grupos bnos postos, a população pode pensar que a vacina está totalmente liberada, mas ela não está.

 

 Cidade

Saúde. Hospitais estaduais devem ter atendimento reduzido a partir de hoje por conta do movimento
Servidores entram em greve

Sem bater o ponto, servidores da Saúde de todo estado devem se reunir hoje, em frente À Assembléia Legislativa, a partir das 7 h. O ato marca o início da greve da categoria. De acordo com a presidente do Sindisaúde, Edileuza Garcia Fortuna, a intenção é separar os servidores que estão aderindo ao movimento, daqueles que estão trabalhando dentro das unidades para evitar tumultos.

Esperando por uma resposta da Secretaria de Estado da Saúde, a presidente do Sindsaúde defende que o ato é a última alternativa dos servidores em busca da negociação. “Estamos há mais de três meses esperando por uma proposta do governo”, afirmou. Com base nas reuniões realizadas nas unidades, o comando da mobilização acredita que 70% dos servidores devem aderir à greve.

Entre as principais exigências da categoria estão a incorporação do abono do mês de novembro de 16.76%. Outras reivindicações são a revisão do auxílio alimentação, aposentadorias com diferencial especial devido a trabalhos em locais insalubres e anistia aos processos relativos ao período de greve de 1996.
 

Para Edileuza, o que está faltando para o andamento das negociações é vontade política. “Os secretários da fazenda e da Administração apresentaram uma repercussão financeira, comprovando que é possível atender a categoria, o que falta é vontade política”, ressalta.

Recursos

Segundo a direção do sindicato, em abril o governo apresentou  duas medidas provisórias que beneficiariam 2 mil servidores com um gasto de R$ 39 milhões e com R$ 41 milhões beneficiaria 14.798 servidores. “Assim, o estado mostrou que há possibilidade de incorporar o abono salarial”, pondera. A categoria ainda aguarda uma
proposta do governo que será discutida em assembléia.

Ano eleitoral barra aumento

A Secretaria de Estado da Saúde informou ontem que o governo não pôde viabilizar a incorporação do abono de 16,7% reivindicado pelos servidores por causa do ano eleitoral. Por lei, a medida poderia ser considerada improbibidade administrativa, segundo a secretaria.

“O abono de 16,7% é um benefício assegurado e está sendo pago normalmente. O estado fez uma séria de estudos para avaliar se seria possível a incorporação do abono ao salário, ou mesmo outro benefício, mas a orientação jurídica foi de que, em ano de eleições, os servidores públicos não devem ter aumento salarial”, explica o secretário Roberto Hess de Souza.

A Secretaria da Saúde informou ainda que o estado vai recorrer à Justiça contra o Sindsaúde para tentar impedir que os servidores façam uma greve em serviço público essencial à população.       

Posto de Saúde. Município já fez compra e problema deve ser resolvido até o final de semana
Faltam seringas para insulina

A falta de seringas para aplicação de insulina em portadores de diabetes nos postos de saúde da capital deve ser resolvida nesta semana. Pelo menos é o que prevê a Secretaria Municipal de Saúde. Além deste item, pacientes relatam a falta de material para curativos e medicamentos como os para controle da hipertensão arterial. Em alguma regiões de Florianópolis, como o Norte da Ilha, o atendimento também está prejudicado em razão do estado de greve decretado pelo Sintrasem.

Compra já foi providenciada

Quanto à falta de seringas, a responsável técnica de enfermagem da secretaria, Cilene Soares, informou que a compra de 59 itens para os postos já foi providenciada e a distribuição deve ocorrer até o final desta semana. “Tivemos alguns itens, em especial as seringas de insulina, revogados pelo pregão, pois os produtos não atendiam as nossas necessidades. Assim, conseguimos a dispensa de licitação para compra de 160 mil seringas válidas para quatro meses e mais um pregão no qual constam uma quantidade itens necessários por seis meses. Até o final do ano não deve faltar material”, afirma.

E mais...
Hospital
Caridade terá R$1,9 milhão

O governador Leonel Pavan assina na manhã de hoje, convênio destinando R$ 1,987 milhão para aquisição de equipamentos e materiais permanentes com a Hospital de Caridade. O convênio será firmado por meio das secretarias de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis e da Saúde.